sexta-feira, junho 30, 2006

E agora ...


... algo fútil, mas bonito.

Nuno Severiano Teixeira volta à pasta

Nuno Severiano Teixeira vai voltar a ocupar a pasta de Ministro da Defesa.

A memória, por alturas da ocupação guterreana, não deixa grande espaço à imaginação, dicotomia: teoria-prática ...


Addenda:

Já sei que o nominado não foi Ministro guterreano da Defesa, mas sim da Administração Interna. Também sei dar a mão à palmatória, e reconhecer os erros. Ficam repostos os factos.
Sucede que, ao nominado, conheço das questões da Defesa, daí o erro.

Freitas do Amaral deixa MNE, Luís Amado irá substituí-lo

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, abandonou hoje o cargo, segundo acaba de informar a SIC Notícias. Luís Amado, ministro da Defesa, irá substituí-lo no cargo e Nuno Severiano Teixeira irá ocupar, por sua vez, a pasta da Defesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, abandonou hoje o cargo, segundo acaba de informar a SIC Notícias. Luís Amado, ministro da Defesa, irá substituí-lo no cargo e Nuno Severiano Teixeira irá ocupar, por sua vez, a pasta da Defesa.

- DD

Terá sido vencido pelo cansaço ...(?) ...

Sarabulho

O PAR, Jaime Gama, levou com um cartão encarnado do PS e do PCP por alturas de um Despacho em que sugeria aos mais de 75.000 subscritores da Petição Popular de Referendo à LPMA que a modificassem para que pudesse ser admitida no Parlamento.

Vide:

aqui, aqui, aqui e aqui.

Primeiro, e antes mesmo de referência à CRP, é obra obter mais de 75.000 assinaturas para uma questão. Daí que, seja de facto uma questão importante à sociedade portuguesa, para obter tal mobilização.

A CRP, prevê a possibilidade de Iniciativa Popular de Referendo nos termos já anteriormente referidos no tocante à OTA e TGV.

Considerando que não existe uma interpretação concludente por parte das Comissões Parlamentares chamadas a pronunciar-se sobre tal Iniciativa, há a ter em conta que:

A Iniciativa deveria ter suspendido o processo legislativo em curso, uma vez que tal Iniciativa revestia-se de conexão face ao mesmo.

O PS teve leitura totalmente oposta e totalmente anti-democrática e totalitária: a interpretação efectuada da CRP é absolutamente restritiva e enviesada; se o poder reside no Povo, e o Povo se mobiliza para obter o número, absurdo, de 75.000 assinaturas (nem as candidaturas à presidência da república necessitam de tantos subscritores...)para levar a Referendo uma questão importante, o mínimo que poderia ter tido lugar, por parte dos partidos políticos, e principalmente do partido político que sustenta o (des)Governo, era suspender o processo legislativo até conclusão do processo de Iniciativa Popular.

Uma vez mais, o PS e o (des)Governo impedem o livre exercício da liberdade consagrado na CRP.
Para o PS, a CRP é apenas um amontoado de normas que servem os propósitos socialistas a cada momento: ou é constantemente cantada, ou pura e simplesmente esquecida.
A Golden Sharen socialista da CRP, já enjoa; é bafienta e muito pouco salutar.

Cartão encarnadíssimo ao PS e aos srs (abisme-se ou talvez não, devem ser as saudades dos idos sovietes...) do PCP.
Fássistas.

Par(-)idade

Paridade: PS impõe cortes na subvenção em função dos votos

O PS quer sancionar as listas que não cumpram a Lei da Paridade cortando parte da subvenção estatal distribuída proporcionalmente em função dos votos, assegurando a atribuição do restante financiamento público às campanhas eleitorais.

(...)

- DD


Pessoalmente, não dúvido de que a designada Lei da Paridade acabará por passar.

Como mulher, e política, não reconheço este diploma díspar!

É inconstitucional, considerando que viola o princípio da igualdade entre sexos, aquilo que este diploma revela é a discriminação dos homens face às mulheres.

Assim como também é, paternalista. Revela um necessidade de expiação e sobresaliência artificial das mulheres face aos homens na política.

Numa sociedade avançada que se preze, a designação para o exercício de funções políticas deve ter por fundamento basilar o mérito, e não o género; depreende-se, por tal, e mais uma vez, que Portugal não é uma sociedade avançada.

Em relação ao PS e ao PR, apenas uma questão:

- quem é que faz o frete a quem?

terça-feira, junho 27, 2006

Parabéns!

Ao Carlos Furtado e ao Nortadas, pelos 3 anos na Blogosfera; é obra!


No cimo do mastro
tremula a bandeira...

Sob o vento Norte,
tremendo de frio,
ao trémulo sol,
sem calor nem brilho...

Sob o vento Sul,
suspirando, morna,
p'la cor tropical
volúpia e nudez...

Sob o vento Leste,
abrindo-se em asas
batidas p'lo fogo
do dia que nasce...

Sob o vento Oeste,
memória no ocaso,
de quanto não pôde
recusa e renúncia...

Um pano curtido,
batendo ao relento
as horas do tempo
de sol e de chuva,
desmaiada a cor,
esgaçado o fio...

O símbolo vivo
da terra que é minha
e que se esfarela
na palma da mão...

Símbolo de um tempo
num tempo de símbolos,
o significante
sem significado...

Uma hóstia profana,
que simbolizando
pão da minha fome,
na mesa escasseia...

Simbolicamente,
a terra é a mãe,
a hóstia é o pão
da fome da carne...

Simbolicamente,
é tudo o que resta
duma hibernação
sem despertador...

Simbolicamente,
o tempo que foi,
o tempo que passa,
o tempo futuro...

E a vida concreta,
que espera na rua,
que vive e palpita
quando sobe ao mastro,
desfraldada ao vento,

e é uma bandeira
a cantar a vida...


- José Augusto de Carvalho, A Bandeira

segunda-feira, junho 26, 2006

Bushido

Os homens devem moldar o seu caminho.
Apartir do momento em que vimos o caminho em tudo o que fizermos, tornamo-nos o caminho.


- Miyamoto Musashi



Bushido, significa: O Caminho do Guerreiro.

Um código de honra não-escrito, e um modo de vida para os samurais; fornece parâmetros para que o guerreiro viva e morra com honra.

"Seguir o bushido, é dar ênfase à lealdade, fidelidade, auto-sacrifício, justiça, maneiras refinadas, humildade, espírito marcial, e acima de tudo honra, por forma a puder morrer com dignidade".

"Tende confiança não no mestre, mas no ensinamento.
Tende confiança não no ensinamento, mas no espírito das palavras.
Tende confiança não na teoria, mas na experiência.
Não creiais em algo simplesmente porque ouvistes.
Não creiais nas tradições simplesmente porque elas têm sido mantidas de geração para geração.
Não creiais em algo simplesmente porque foi falado e comentado por muitos.
Não creiais em algo simplesmente porque está escrito em livros sagrados; não creiais no que imaginais, pensando que um Deus vos inspirou.
Não creiais em algo meramente baseado na autoridade de mestres e anciãos.
Mas após contemplação e reflexão, quando percebereis que algo é conforme ao que é razoável, e leva ao que é bom e benéfico tanto para vós quanto para os outros, então aceitai e fazei disso a base da vossa vida."


- Buddha

domingo, junho 25, 2006

Timor-Leste

Retirem imediatamente os portugueses de Timor-Leste.



Os vícios do regime

sábado, junho 24, 2006

Ao som de ...

Enigma & Enya: Celtic Trance
--------------------Flowers Become Screens

Enigma: Shadows in Silence
-----------Age of Loneliness

Enya: Tea House Moon
------- Storms in Africa

Doces tentações

Morangos acompanhados por champagne

Beira-Mar

Cascais



Roteiro

quinta-feira, junho 22, 2006

Solstício



Lá, nas celestes regiões distantes,
No fundo melancólico da Esfera,
Nos caminhos da eterna Primavera
Do amor, eis as estrelas palpitantes.

Quantos mistérios andarão errantes,
Quantas almas em busca da Quimera,
Lá, das estrelas nessa paz austera
Soluçarão, nos altos céus radiantes.

Finas flores de pérolas e prata,
Das estrelas serenas se desata
Toda a caudal das ilusões insanas.

Quem sabe, pelos tempos esquecidos,
Se as estrelas não são os ais perdidos
Das primitivas legiões humanas?!


- Cruz e Sousa, As estrelas

quarta-feira, junho 21, 2006

Andale!!

Mais logo, numa televisão perto de si!!

O Rei da Peixeirada

Jardim cala oposição e "acaba com peixeirada"

Há polémica nas comemorações dos 30 anos de autonomia regional. Por decisão do PSD/Madeira, a sessão solene do dia 1 de Julho (dia da região autónoma) sai do hemiciclo para o Fórum do Machico, onde o PS, PCP e BE celebraram o 25 de Abril. Mas esta não é a única mudança. Em comparação com anos anteriores, desta vez o PSD cala a oposição ao dispensar as intervenções dos partidos na cerimónia oficial.

O figurino, que será discutido hoje na reunião de líderes, só permite a subida à tribuna para discursar do presidente da Assembleia Legislativa, Miguel Mendonça (PSD), e do presidente da Câmara Municipal de Machico, Emanuel Gomes (PSD), como representante da autarquia anfitriã da cerimónia. O DN apurou que o PSD está ainda a analisar a hipótese de colocar, entre estes dois oradores, uma terceira figura da sociedade civil a fim de enquadrar o momento histórico.

Alberto João Jardim assume e justifica a opção tomada pela maioria: Assim "acabam-se as peixeiradas e mentiras institucionais. Eu também não falo. Aliás, se quiser falar não me faltam oportunidades nesse dia, tenho um comício do PSD", disse o presidente do Governo Regional.

Noutros anos, esse comício dos sociais-democratas servia precisamente para Alberto João Jardim responder às intervenções da oposição feitas, durante a manhã na Assembleia Legislativa regional.

Perante as novas regras impostas pelos sociais-democratas, os deputados do PS, PCP, BE e CDS/PP ameaçam agora faltar às comemorações oficiais. Um boicote que deixa Jardim satisfeito. "Se eles comparecerem é que me preocupa, é um momento mal passado", disse aos jornalistas.

- DN


Alberto stronzo Jardim dixit!
(Um comediante nato.)

segunda-feira, junho 19, 2006

Com pedigree é outra coisa

O pseudo pedigree dá outro status. O problema é a realidade!!



Não há nada como um bom rafeiro! Dá sempre outra confiança - pelo menos, é genuíno!!

domingo, junho 18, 2006

Casa de Linhares



Instalado nas fundações da Casa dos Condes de Linhares, o que resta de um edíficio renascentista que ruíu no terramoto de 1755, a sala apresenta toda a estrutura da época de construção: abóbadas em barrete de clérigo, com um pé-direito de sete metros, construídas em tijolo burro e suportadas por colunas de pedra, onde sobressai uma lareira de grandes dimensões.

(Em Alfama)

Roteiro

sexta-feira, junho 16, 2006

Investigators submit Darfur atrocities file



The chief prosecutor at the international criminal court says it has documented the massacre and rape of thousands of civilians in Darfur.

Investigators found evidence of ethnic cleansing and crimes against humanity in the war-torn Sudanese province, Luis Moreno Ocampo said in a report submitted on Wednesday to the UN security council.

(...)

- Guardian

UE deverá aprovar hoje reinício da ajuda financeira à ANP

Os líderes da União Europeia (UE) deverão aprovar hoje o reinício do auxílio financeiro à Autoridade Palestiniana, canalizado para a saúde, serviços sociais e sanitários, mas mantendo o governo do Hamas fora do mecanismo.
Segundo o projecto de conclusões da cimeira, que hoje termina em Bruxelas, a UE «está pronta a contribuir com uma quantia substancial para o mecanismo internacional», que encaminharia o auxílio aos palestinianos, mas que não passaria pelo Hamas.


Responsáveis da UE não comentaram de imediato uma notícia hoje publicada no diário israelita Yediot Ahronot, segundo a qual a UE atribuiria 150 milhões de dólares norte-americanos (cerca de 118 milhões de euros) a título de ajuda inicial.

A União Europeia quer ter o mecanismo de fundos de auxílio em funcionamento no final de Junho.

O projecto de conclusões da cimeira refere que o plano foi redigido com consultas aos Estados Unidos, Rússia e Nações Unidas, que concordaram com a UE, em Maio, sobre a necessidade de encontrar um mecanismo para ajudar a economia palestiniana, depois de a maior parte do auxílio internacional ter sido cortado na sequência da vitória do movimento radical Hamas nas eleições de Janeiro.

«Claro que fizemos isto em conjunto com os nossos parceiros», afirmou a comissária europeia para a política externa, Benita Ferrero-Waldner.

«Tentámos encontrar uma solução com a qual todos pudessem concordar», disse.

O documento não refere o pagamento de salários dos funcionários do Governo palestiniano - ao qual Israel se opõe -, mas menciona «concessões sociais» que, segundo responsáveis da UE, levarão ao pagamento a alguns funcionários públicos.

Segundo o Yediot Ahronot, o fundo pagará a familiares de funcionários públicos palestinianos 200 dólares norte-americanos (157 mil euros) por mês.

De acordo com o diário, Ferrero-Waldner deslocar-se-á a Israel segunda-feira para apresentar a proposta.

- Diário Digital / Lusa


Sobre esta questão de financiamentos, tanto aos Palestinianos, quanto aos Israelitas, ver artigos de 2003:

Este, este e este.

Só mudaram as moscas...

Parabéns!

O Bekx faz 2 anos no seu E-Jetamos!
Muitos parabéns, conte muitos mais

O Sol nasceu, como está lindo o céu
Cá vou eu, vem tu daí também!
Aprender como se vai, até à Rua Sésamo...

Vem brincar, traz um amigo teu
E ao chegar tu vais poder também...
Ensinar como se vai, até à Rua Sésamo!!!!

quinta-feira, junho 15, 2006

A world of arms pushers and fixers

If a country gets addicted to small arms and light weapons, there are plenty of pushers ready and willing to make sure the users get their fix. The fixers travel the globe and make connections to arrange supplies, transport and money to circumvent existing national legislation.

(...)

Intensified competition through globalisation has been increasing arms manufacturers' dependency on freight transport and brokering. The collapse of the Soviet Union in 1991 and the subsequent economic problems of east and central European countries led to large, loosely controlled stockpiles of conventional weapons being offered for sale on the international market. Smaller but determined arms traders and brokers with access to cheap transport challenged the export markets of west European and North American manufacturers by exploiting these massive stockpiles and aggressively targeting the most promising markets, which were often in developing regions.

(...)

- Le Monde Diplomatique

Um excelente artigo.

quarta-feira, junho 14, 2006

Ó que caça tam real...



Ó que caça tam real
que se caça em Portugal!

Rica caça, mui real,
que nunca deve morrer,
pera folguar de lhe correr
toda jente natural.

Linda caça, mui sobida,
se descobre em nossa vida,
a qual nunqua foi sabida,
nem seu preço quanto val.

O da gram mata Lixboa,
onde toda caça voa!
Arabia, Persia e Goa,
tudo cabe em seu curral.

Calequd e Cananor
Melláqua, Tauriz menor,
Adem, Jafo jnterior,
todos veem per huú portal.

Talhamar da grã riqueza,
Damasquo com fortaleza,
Troia, Cairo, cõ sa grãdeza,
nom domarom nunqua tal.

Ho mui sabio Salamom,
que fez o grande montom,
teve [sa] parte e quinhom,
mas nom todo ho cabedal.

Ouro, aljofar, pedraria,
gomas e especearia,
toda outra drogaria
se recolhe em Portugal.

Onças, liões, alifantes,
monstros e aves falantes,
porçelanas, diamantes,
he ja tudo mui jeral.

Jentes escondidas,
que nunqua foram sabidas
sam a nos tam conhecidas
como qual quer natural.

Jacobitas, Abassinos,
Cataios, Ultramarinos,
buscam Godos e Latinos
esta porta prinçipal.


..

- Garcia de Resende

Tudo isto é triste, tudo isto existe, tudo isto são fados.

Fado:

do Lat. fatu
s. m.,

destino;
vaticínio;
oráculo;
profecia;
sorte, agouro;
aquilo que tem de acontecer, que é fatal;
canção característica de Lisboa e Coimbra;
música da mesma canção;
(no pl. ) as forças ocultas que regem o destino dos homens;
a Providência;
a fatalidade.

Integração europeia avança sem Constituição

Os chefes de Estado e de Governo dos 25 irão, amanhã e depois de amanhã, em Bruxelas, adiar a resolução do impasse sobre o Tratado Constitucional e tentar convencer os europeus que a integração comunitária pode avançar mesmo sem esse texto.

(...)

- JN

Os meios de comunicação social, mais importantes, sobre isto dizem: nada.
E vivam os futebóis, que vão ajudando a passar o tempo.
Sou contra a pseudo constituição europeia, e sobretudo, contra a integração.
Sou pela cooperação voluntária entre Estados Soberanos e Independentes, apenas e somente.


Ó trevas, que enlutais a Natureza,
Longos ciprestes desta selva anosa,
Mochos de voz sinistra e lamentosa,
Que dissolveis dos fados a incerteza;

Manes, surgidos da morada acesa
Onde de horror sem fim Plutão se goza,
Não aterreis esta alma dolorosa,
Que é mais triste que voz minha tristeza.

Perdi o galardão da fé mais pura,
Esperanças frustrei do amor mais terno,
A posse de celeste formosura.

Volvei, pois, sombras vãs, ao fogo eterno;
E, lamentando a minha desventura,
Movereis à piedade o mesmo Inferno
.

- Bocage, Ó trevas, que enlutais a Natureza

terça-feira, junho 13, 2006

GM - Opel - AutoEuropa

A General Motors, é uma multinacional; um grupo privado de negócios, com interesses espalhados pelo mundo.

Na sua vertente de construção automóvel, marca Opel, tem interesses em Portugal - uma fábrica na Azambuja.

Nos últimos dias têem-se intensificado os sinais de deslocalização desta fábrica para outras paragens, ainda não especificadas.

Trata-se de uma questão que já tem uns anos, e cujo desfecho tem sido sucessivamente adiado através da intervenção directa dos Governos.

Como qualquer empresa, privada ou pública, a GM tem que respeitar a legislação nacional. Dito isto, há a referir que se trata de uma entidade que tem por objectivo o lucro. E, foi da análise de resultados (já anteriormente tinham existido fortes indícios de vir a acontecer) a GM decidiu encerrar as suas estruturas produtivas no nosso país.

- Trata-se de um empresa privada.
- Cujo intuito é o lucro.
- Não compete à GM considerandos de ordem social.
- Não compete ao Estado português subsidiar empresas privadas, seja nacionais, sejam estrangeiras.
- Não compete ao Estado português pagar a empresas para manterem-se a produzir.

Os empregados da GM fizeram hoje 2 horas de greve, alguns elementos não foram devidamente veiculados: Trabalhadores entregam proposta de redução de custos.
Acresce que, não é com greves, ainda que seja um direito constitucional inalienável, não conseguiram reverter o encerramento já anunciado, e que, parece ser desta, será concretizado em Outubro.

Tudo isto acaba por reenviar-nos para a tecla do costume:

o encerramento e falência das empresas, e todos os seus correspondentes efeitos a nível social, económico e pessoal, só serão ultrapassados e ultrapassáveis se existir a coragem de efectuar uma concertação planeada e alargada de substancial baixa de impostos e de maior flexibilidade ao nível da Legislação Laboral e de Planos de Segurança, que não o da Segurança Social.

Como a GM - Opel - AutoEuropa, muitas outras existiram. Em paralelo àquelas que desaparecem, muitas outras não poderão vir a surgir e a implementarem-se em Portugal por falta de condições.

Addenda:

(14-06-06) Já é conhecido o local para onde será deslocalizada a GM - Opel - Auto Europa:
A Rússia!

O Presidente Putin agradece à GM a escolha.
Geopolítica e Geoestratégia, a quanto obrigas.

segunda-feira, junho 12, 2006

Estados dependentes

As Nações Unidas abriram mais uma colecta, desta feita para Timor-Leste.

As Nações Unidas vão lançar um apelo de ajuda de emergência para reunir cerca de 15 milhões de euros para cobrir três meses de operações humanitárias em Timor-Leste, anunciou hoje um responsável da organização em Díli.

(...)

- DD

Mais um Estado soberano, criado recentemente sob os auspícios da ONU, votado à dependência das contribuições internacionais. Dependente dos dinheiros para subsidiar sabe-se lá o quê; por certo que não é para os refugiados. Além do que, não têm que existir refugiados, não há razões para existirem refugiados em Timor-Leste.
Trata-se de mais um esquema para obter uns $$$$$$ à custa dos mais vulneráveis.

Ao invés de gritarem por ajuda externa, resolvam as questões como pessoas adultas: convoquem eleições legislativas. Timor-Leste é ou não é um Estado Independente e Soberano?

Deixem-se de palhaçadas.

Estou farta.



Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.

Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.

Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.

Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.

Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.

Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.

Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...

Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro aos milhões.

E diz o inteligente
que acabaram as canções.


- José Carlos Ary dos Santos, Tourada

domingo, junho 11, 2006

Eu tenho dois amores ...


....A minha Terra ......................... A minha Pátria

Uma entrevista muito reveladora

Vieira da Silva admite que criação trabalho não é satisfatória

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, considera que a criação de postos de trabalho em Portugal «está longe de ser satisfatória», numa entrevista publicada hoje pelo Jornal de Notícias.


Na entrevista, Vieira da Silva aborda também questões mais políticas, defendendo a não acumulação da liderança do Governo com a liderança do Governo, no plano operacional.

De acordo com Vieira da Silva, os dados do emprego e desemprego do primeiro trimestre deste ano mostram que a «economia está a criar postos de trabalho a um nível inferior» ao necessário.

(...)

-Diário Digital/ Lusa


Muito interessante e reveladora a entrevista do Ministro Vieira da Silva.
Não apenas pelo que refere, mas também, por tudo o que está subjacente - nas entrelinhas.

Volto à tecla do costume:

a economia portuguesa só pode recuperar se existir um plano concertado no sentido de baixar os impostos, por forma a permitir aos privados investirem.
Privados nacionais bem como privados internacionais.

Nenhum investidor, nacional ou internacional, investirá neste momento em Portugal.
Os impostos são muito elevados, assim como todos os encargos, em oposição aos resultados apresentados na gestão da res publica.
O nível de desemprego aumenta; a criação de riqueza e a qualidade de vida baixa abruptamente; insatisfação social e pessoal; o animus pessoal e colectivo definha - excepção no que toca ao escape de futebóis, onde o colectivo enterra a cabeça como a avestruz.

O marasmo e a estagnação geral instala-se, e a chico-espertice impera.

A fuga de quadros e activos para o estrangeiro (a falsa imagem da recuperação do nível de desemprego...); a contratação e importação ilegal de mão-de-obra, que cria, por tal, falta de integração digna e eficaz desses mesmos, assim como gera um fenómeno social gritante de crescente insatisfação e, muitas das vezes, fenómenos de criminalidade violenta, anteriormente não verificados.

Voltando à tecla do costume:

- baixem os impostos, e permitam aos particulares poderem usufruir dos seus rendimentos, e possibilitarem o investimento nacional e estrangeiro.
- flexibilizem os encargos e a forma de contratação (Legislação Laboral) - a Segurança Social é um monstro irracional e inadequado - permitam garantias autónomas, e a criar, que seja um fundo nacional de auxílio, in extremis.

Where next on Iran?

A revista Prospect, deste mês, faz uma análise profunda, a várias vozes e perspectivas, sobre a questão nuclear Iraniana.
É pela diversidade de opiniões divergentes num mesmo forum, que a revista Prospect é excelente - jornalismo e comunicação isenta.

Despite the US's recent conditional offer to join European-led negotiations with Iran over its nuclear programme, the road ahead remains unclear. Iran continues to uphold what it claims to be its sovereign right to enrich uranium, while the US consistently refuses to rule out military action.

In a symposium for Prospect's website, six commentators offer their perspective on the Iranian nuclear crisis.


Mark Fitzpatrick examina o progresso nuclear iraniano.

Não concordo com Philip Gordon quando explains why the US is unlikely to bomb Iran. Mais cedo ou mais tarde os EUA irão intervir no Irão.

Michael Rubin afirma que a diplomacia não é suficiente;

Alastair Crooke says that the west are trampling over Iran's rights;

Nazenin Ansari suggests that the Iranian state may be susceptible to sanctions;

Esther Herman on her encounters with everyday Iranians.

sábado, junho 10, 2006

Kangaroos crossing - Part II



Kangaroos crossing - Part I

A Austrália entende que o Estado timorense falhou e que as autoridades de Díli não estão em condições de recuperar o controlo do país, defendendo, num documento confidencial a que o DN teve acesso, que deveria ser a ONU a liderar o processo de reconciliação.

Austrália quer que ONU tome controlo de situação em Timor

Intitulado East Timor: A Future UN Mission, o documento australiando refere que a ONU ajudaria a credibilizar as principais funções do Estado, de forma a poderem ser convocadas eleições para Maio do próximo ano.

O que pressupõe, entre outros aspectos, que a polícia timorense pudesse ser comandada por um oficial estrangeiro, à semelhança do que sucederia com o aparelho judiciário do país. Mesmo que fosse necessário recorrer à nomeação de juízes, procuradores, defensores públicos e até oficiais de justiça internacionais.

Já quanto à estabilização, Camberra entende que as forças envolvidas nesse esforço deveriam manter-se sob comando e controlo do contingente internacional, recusando o chapéu da ONU.

O documento deverá servir como guia para Camberra no âmbito da definição de uma nova missão da ONU para Timor-Leste.

Esse debate deverá começar na próxima terça-feira, quando o Conselho de Segurança se reunir, em Nova Iorque, para apreciar as recomendações que o secretário-geral da ONU se prepara para fazer. Sendo certo que Kofi Annan irá basear as suas opiniões no relatório que Ian Martin - o seu enviado especial a Timor-Leste - lhe fará chegar.

Isto, independentemente das consultas que vier a fazer a países como Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia (que responderam ao apelo de Díli, enviando contingentes militares e policiais), além dos membros permanentes do Conselho de Segurança. Sobretudo os EUA, sobre os quais recairá grande parte dos custos de uma eventual nova missão, refere o DN.

É neste quadro que surge o documento australiano, que terá sido entregue às autoridades timorenses no decurso da visita que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alexander Downer, fez recentemente a Díli.

As autoridades de Díli terão sempre uma palavra a dizer sobre o grau de intervenção da ONU, salvo numa situação extrema em que os principais responsáveis do país (Presidente da República, Governo e Parlamento) não se entendessem entre si.

No documento a que o DN teve acesso, a Austrália resume o essencial das suas posições a três prioridades, que, no entender de Camberra, deveriam nortear a nova missão da ONU: reconciliação política e comunitária, sistema de justiça e estrutura governativa.

No que respeita à reconciliação política, Camberra defende, por exemplo, que a nova missão deveria prever um esforço especial no domínio das relações intertimorenses, insistindo na necessidade de serem investigados os distúrbios que ocorreram em Díli, no final de Abril, e as queixas que provocaram «deserções em massa» nas forças armadas.

Estas são duas das principais reivindicações dos majores Alfredo Reinado, Marcos Tilman e Alves Tara e dos «peticionários» liderados pelo tenente Salsinha, que passaram a insistir também na demissão do primeiro-ministro, Mari Alkatiri.

Quanto às Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), comandadas por Taur Matan Ruak, só há uma referência: a que prevê a hipótese de a nova polícia poder ser formada com aquilo que resta das forças armadas e de uma estrutura policial que, segundo os australianos, entrou e em colapso.

- Diário Digital


A isto, chamo ingerência nos assuntos internos de um Estado Independente e Soberano.

Kangaroos crossing and Aussies howling.

Dia de Portugal



Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instincto teu.

Nação porque reincarnaste,
Povo porque ressuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste-
Assim se Portugal formou.

Teu ser é como aquella fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.


- Fernando Pessoa, Viriato

sexta-feira, junho 09, 2006

Uma palavrinha sobre aquele indivíduo que morreu lá para as bandas do Iraque?

Sim.

Morreu; ou parece que morreu.
Aliás, como morrem todas as pessoas: um dia - mais cedo, ou mais tarde.

Vai mudar alguma coisa?

You whish... mas na realidade: rien, nada, népias, etc, etc, muito pelo contrário - agora o tipo é um herói.
Trataram de, pela propaganda (até parecia que tinham caçado o outro, aquele, o principal, sabem a quem me refiro...) até parecia que tinha sido o outro... elevaram este a mártir.

Não era suficiente desbaratarem as hostes, eliminando o líder; não, tinham que fazer espalhafato para todo o mundo saber, com fotografias e tudo. Um herói pois...

Agora aturem-nos.
Eu cá por mim, se a coisa começar a ficar preta, também arranjo uma daquelas igual à daquele preso político do outro dia.

Imbecis.
Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.

- Nietzsche

Comissão detecta documento da Assembleia da República falsificado

Eina, eina...!!

A Comissão de Ética descobriu esta semana um documento falsificado da Assembleia da República (AR). Um caso que já foi enviado para o presidente da AR e que deverá agora seguir para o Ministério Público. Em causa está uma "carta", alegadamente da Comissão de Ética, emque é dito que os deputados estão impedidos de apresentar garantias bancárias, pelo que devem ser dispensados desta formalidade em transacções comerciais. Uma argumentação que é, também ela, falsa.

(...)

- DN

quinta-feira, junho 08, 2006

Para que fique, bem, claro

CDS: Telmo Correia ameaça Ribeiro e Casto com sublevação

Telmo Correia exigiu, na quarta-feira, que o líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, trave as «tentativas de controlo do aparelho partidário por parte da direcção», ameaçando com uma mobilização geral das estruturas locais e nacionais para debaterem «de uma forma séria» a aplicação de retroactividade à limitação dos mandatos dos dirigentes de cargos executivos.


Em declarações reproduzidas na edição desta quinta-feira do jornal Público, Telmo Correia afirmar esperar que «o presidente do partido ponha cobro a esta situação, se não o partido vai ter de reunir os seus órgãos - comissões políticas concelhias, distritais e conselho nacional - para tomar uma posição»

Reagindo ao parecer do Conselho Nacional de Jurisdição (CNJ) que determina a impossibilidade de os líderes distritais e de concelhias, com três ou mais mandatos sucessivos, se recandidatarem, o também presidente da mesa da assembleia concelhia de Lisboa classifica a decisão da direcção de «juridicamente ilegal e politicamente inaceitável», argumentando que a mesma tem um único intuito: «É uma medida completamente direccionada para afastar potenciais adversários internos.»

Para o ex-adversário de Ribeiro e Castro na corrida à liderança do partido, a deliberação «quebra qualquer clima de concórdia interna e opõe-se à lógica de paz interna e de pluralidade que saiu do último congresso».

Também ontem, Nuno Melo, um dos líderes que ficaria impedido de se recandidatar à presidência da distrital de Braga, por já ter entrado no seu quarto mandato, acusou a direcção do partido de se ter lançado em «ataques cirúrgicos a militantes, que foram os primeiros responsáveis pela apresentação de candidaturas vitoriosas nas eleições autárquicas».

«A direcção do partido desperdiça tempo e energia em combates internos, em vez de canalizar essas energias para fazer oposição ao Governo do PS», criticou.

Com as críticas ao rubro, o presidente do CNJ, Manuel Machado, anunciou ontem que a deliberação está suspensa para que o processo volte a ser apreciado, uma decisão que decorre de uma reclamação apresentada pelo presidente da distrital portuense, Álvaro Castello-Branco.

- Diário Digital

Secretaria-Geral estúpida e Despotismo obtuso. Politicagem saloia.

Parabéns

Grande Prémio de Romance e Novela da APE para Francisco Viegas

O Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE) 2005 foi esta quarta-feira atribuído ao livro «Longe De Manaus», de Francisco José Viegas.

Trata-se de um mais importantes prémios literários portugueses, no valor de 15 mil euros, e foi atribuído por maioria por um júri constituído por José Correia Tavares, que presidiu, Liberto Cruz, Luis Mourão, Luiz Fagundes Duarte, Serafina Martins e Teresa Martins Marques, informou a Associação Portuguesa de Escritores.

Segundo a APE, o número de livros admitidos ao concurso - noventa - foi o maior desde a primeira edição do prémio, há 24 anos.

- Diário Digital / Lusa



FJV, uma pessoa com pessoa dentro.

Parabéns pelo Prémio, muito merecido, e por continuar igual a si mesmo: sem peneiras, sem golpes de asa.

Uma pessoa com ganas de conhecer, e coragem de percorrer o caminho.

Fará da Casa Pessoa, aquilo que Pessoa gostaria que sucede-se: " A minha língua tem a dimensão Universal de Pátria."

Continue sempre igual e que os Prémios, merecidos, continuem a suceder-se como as Idades, sem boliço ou embaraço.

Parabéns

quarta-feira, junho 07, 2006

Com tanta sapiência, não sei que diga...!!

Voos secretos: Conselho da Europa afirma que Portugal colaborou com a CIA

Relatório vai ser apresentado hoje

Portugal figura na lista dos 14 países europeus referenciados num relatório do Conselho da Europa como tendo sido usado para escala de voos secretos da CIA durante o transporte de prisioneiros acusados de terrorismo. O autor do relatório apresentado hoje em Paris, o parlamentar suíço Dick Martin, estabeleceu diferentes graus de envolvimento, estando Portugal descrito como tendo tido um grau de conivência menor.

De acordo com o documento, o aeroporto de Santa Maria, nos Açores, foi utilizado para reabastecimento de aviões de transporte de suspeitos de terrorismo, geralmente em voos a caminho dos Estados Unidos.

"Torna-se claro - mesmo estando ainda longe de apurar toda a verdade - que as autoridades de diversos países europeus participaram activamente, com a CIA, em actividades ilegais, e que outros [países] fecharam os olhos ou não quiseram saber [das actividades da CIA]", indicou Dick Martin no seu relatório apresentado hoje em Paris e do qual a AFP obteve uma cópia.

O relatório acusa a Suécia, a Bósnia-Herzegovina, o Reino Unido, a Itália, a antiga república jugoslava da Macedónia, a Alemanha e a Turquia de "violações do direito das pessoas" durante transferências ilegais para centros de detenção norte-americanos.

"Outros Estados são responsáveis de conivência - activa ou passiva - em matéria de detenções secretas e de transferências ilegais: Polónia, Roménia, Espanha, Chipre, Irlanda, Portugal e Grécia".

O relatório acusa também a Polónia e a Roménia de possuírem prisões secretas da CIA.

- AFP - LUSA


um quê de imbecilidade, lirismo, inconsequência e PROFUNDA hipocrisia em tudo isto.

The show will go on... com os artistas do costume.

Relatório do Conselho da Europa

terça-feira, junho 06, 2006

Do Blogger e da Blogosfera

O Blogger, mais uma vez, esteve embaixo!

O que significa, não ser possível efectuar publicações.
É verdade que é um serviço grátis que, como todos os serviços grátis, implicam não ser possível reclamar.

Suscita, também, reflexão sobre todo o que implica o Blogger e a Blogosfera.

O Blogger veio permitir uma nova forma de comunicação escrita e de interactividade - a Blogosfera.
Permite a publicação de opinião, reflexão e investigação.
Abriu as portas a uma nova forma de comunicação que coloca em causa, por exemplo, muito do jornalismo que existe, e que
Lança o debate, inicia movimentos de opinião e de cidadania; movimentos cívicos de cariz político, e lança farpas ao jornalismo instalado.
Questão inusitada, mas oportuna e reveladora do alcance:

Tribunal californiano diz que bloggers têm os mesmos direitos que jornalistas

Existe contudo, uma outra realidade do Blogger: o Blogger está acessível, porque grátis, quando e como os proprietários e outros interesses o permitem.

Imagine-se, a título académico, que não interessavam serem publicados determinados factos ou questões; subitamente, o Blogger vai abaixo, e toda a designada Blogosfera fica às escuras.
Deixa de existir.

Não é assim tão ficcional quanto isso.

segunda-feira, junho 05, 2006

Raul Indipwo

Raul Indipwo

Uma referência para qualquer angolano.

Até sempre.

Quando eu voltar,
que se alongue sobre o mar,
o meu canto ao Creador!
Porque me deu, vida e amor,
para voltar...

Voltar...
Ver de novo baloiçar
a fronde magestosa das palmeiras
que as derradeiras horas do dia,
circundam de magia...
Regressar...
Poder de novo respirar,
(oh!...minha terra!...)
aquele odor escaldante
que o humus vivificante
do teu solo encerra!
Embriagar
uma vez mais o olhar,
numa alegria selvagem,
com o tom da tua paisagem,
que o sol,
a dardejar calor,
transforma num inferno de cor...

Não mais o pregão das varinas,
nem o ar monotono, igual,
do casario plano...
Hei-de ver outra vez as casuarinas
a debruar o oceano...
Não mais o agitar fremente
de uma cidade em convulsão...
não mais esta visão,
nem o crepitar mordente
destes ruidos...
os meus sentidos
anseiam pela paz das noites tropicais
em que o ar parece mudo,
e o silêncio envolve tudo
Sede...Tenho sede dos crepusculos africanos,
todos os dias iguais, e sempre belos,
de tons quasi irreais...
Saudade...Tenho saudade
do horizonte sem barreiras...,
das calemas traiçõeiras,
das cheias alucinadas...
Saudade das batucadas
que eu nunca via
mas pressentia
em cada hora,
soando pelos longes, noites fora!...

Sim! Eu hei-de voltar,
tenho de voltar,
não há nada que mo impeça.
Com que prazer
hei-de esquecer
toda esta luta insana...
que em frente está a terra angolana,
a prometer o mundo
a quem regressa...

Ah! quando eu voltar...
Hão-de as acacias rubras,
a sangrar
numa verbena sem fim,
florir só para mim!...
E o sol esplendoroso e quente,
o sol ardente,
há-de gritar na apoteose do poente,
o meu prazer sem lei...
A minha alegria enorme de poder
enfim dizer:

Voltei!...


- Alda Lara, Regresso

domingo, junho 04, 2006

Esperemos que corra tudo bem

Timor-Leste: População grita vivas a Portugal e à GNR

Os timorenses receberam hoje com gritos efusivos, bandeiras e cachecóis de Portugal os 120 militares da GNR que chegavam ao bairro Kuluhun, na entrada em Díli, uma recepção que revela a confiança da população nos agentes portugueses.
Na ponte de Becora, jovens e velhos, os primeiros com bandeiras e gritos de Viva a Portugal, os outros em palmas e animação, acolheram a coluna que partiu ao início da tarde de hoje de Baucau, 120 quilómetros a leste de Díli.

À semelhança do que já tinha ocorrido na passagem por Manatuto e Metinaro, no caminho para a capital, também em Díli a população ladeava as ruas, saudando os militares.

Espantados, sem perceber o que se passava, seis soldados australianos, em patrulha na zona, param para ver a coluna passar e um deles, em dúvida, perguntou ao timorense mais próximo: «o que é isto?».

«São os soldados de Portugal», disse o jovem, em inglês.

Maria da Piedade, bebé ao colo, furou a multidão, e conseguiu aproximar-se o suficiente de um dos carros da coluna para entregar a um militar português um ramo de «bungha», uma flor rosa tradicional de Timor-Leste.

E emocionada disse: «estou muito alegre porque os soldados de Portugal estão agora em Díli. Agora vai haver paz».

De trás, mais flores caíam sobre as carrinhas da coluna, formada por viaturas da cooperação portuguesa, camiões de caixa aberta carregados com o equipamento da GNR e carros e motas de timorenses que se juntaram na entrada em Díli.

Vítor, de seis anos, uma das dezenas de crianças que se juntaram à festa, traduzia outro sentimento que ecoa em Kuluhun: «estou contente porque gosto muito de Portugal».

Manuel de Sousa, funcionário do Ministério da Saúde quis falar aos jornalistas, dizer que está «muito contente» e que «até hoje a segurança em Díli não estava garantida».

«Com a chegada da GNR tenho a certeza que todos vão voltar para casa», afirma.

E, com a certeza que os seus mais de 50 anos lhe conferem, pediu que os militares portugueses não sejam como os australianos, «serenos e meigos», mas tenham antes «uma atitude mais dura e severa».

«Duríssima mesmo. Estas lutas pelas cadeiras do poder deixam o povo em cheque», acrescentou um outro timorense, dentes vermelhos do betel.

Eduardo, por seu lado, explicou a esperança que a população de Díli deposita na chegada dos efectivos portugueses, não tanto pela eventual dureza da sua acção, mas antes porque «conhecem muito bem o país e, por mais grave que seja o problema, vão ajudar a resolve-lo».

O acolhimento em Díli traduz o entusiasmo que domina todas as conversas na cidade.

Residentes, governantes e expatriados juntam-se na expectativa de que a chegada do contingente português possa fazer regressar a Díli, sem policiamento há quase duas semanas, a segurança suficiente para que as dezenas de milhares de desalojados possam voltar às suas casas.

Uma situação que, na opinião do major Paulo Soares, da GNR no terreno, «eleva os patamares de responsabilidade» da equipa de militares portugueses agora no terreno.

«Sentimos de facto essa ansiedade e uma enorme expectativa quanto à nossa chegada», disse à agência Lusa.

«Mas este é um contingente com muita experiência, quer ao nível de missões aqui em Timor-Leste, quer no Iraque. São militares habituados a lidar com este tipo de situações e que actuarão sempre dentro da sua capacidade técnica e operacional, e independentemente das ansiedades e das expectativas», frisou.

Ainda que grande parte do equipamento dos militares portugueses não esteja ainda no terreno, Paulo Soares garantiu que a partir do momento em que chegar a Díli, e ainda que esteja em fase de instalação, o contingente terá «capacidade de actuação».

«Não lhe posso dizer se será numa actuação com os 120 ou com um grupo mais reduzido, mas está preparado para actuar de imediato», frisou.

Esta é a segunda vez que a equipa de operações especiais da GNR actua em Timor-Leste, depois de uma missão de dimensão idêntica ter estado no terreno entre Fevereiro de 2000 e Junho de 2002.

Os militares portugueses estão em Timor-Leste na sequência de um pedido formalizado pelas autoridades timorenses a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para o envio de forças militares e policiais para apoiar na restauração da lei e ordem em Díli.

Nos últimos meses, Timor-Leste tem vivido os seus piores momentos de tensão, instabilidade e violência desde que se tornou independente, há quatro anos, na sequencia da eclosão de uma crise político-militar que tem sido marcada por divisões no seio das Forças Armadas e da Polícia Nacional, e elevada tensão política.

- Diário Digital / Lusa

Sócrates quer as autarquias mais responsáveis na área social

O primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu hoje (ontem) que devem ser definidas novas áreas, nomeadamente sociais, em que as autarquias podem assumir responsabilidades actualmente da responsabilidade do Governo.

Ao intervir hoje em Resende, onde inaugurou o museu, as piscinas e o auditório municipal, José Sócrates afirmou que há áreas que as câmaras respondem melhor e de forma mais eficiente às necessidades do país.

«Há políticas sociais que, de tão excessivamente centralizadas, são ineficientes, e beneficiam pelo facto de serem executadas por quem está mais próximo», considerou.

José Sócrates lembrou um «exemplo de grande sucesso» na área da Educação, relativamente ao ensino de inglês no primeiro ciclo de ensino básico, do qual «praticamente todas as crianças» do país já beneficiam.

«O Governo dá a orientação e os recursos financeiros e as câmaras executam. Porque não estendermos este bom exemplo a outras áreas?», questionou, acrescentando que o mesmo poderá acontecer no desporto e na música.

Numa altura em que se comemoram os 30 anos do poder local, o primeiro-ministro considera que Governo e autarquias devem «sentar-se à mesa e definir novas áreas onde as câmaras podem fazer melhor que o Governo».

«Não apenas na educação, mas nas áreas sociais, como por exemplo o apoio ao idoso, que ganha se for feito por quem está mais próximo, por quem conhece as pessoas uma a uma», acrescentou.

Na opinião do chefe de Governo, nestes casos não deve haver uma solução ao nível nacional, «igual para todos, como se não houvesse diferenças entre o concelho da Amadora e o concelho de Resende».

A passagem de determinadas áreas para a responsabilidade das câmaras acontece, segundo José Sócrates, «em benefício das pessoas», mas também para dar «um outro impulso e ambição ao poder local».

O primeiro-ministro disse que a sua visita de hoje a Resende, um concelho da região do Douro Sul, no Norte do distrito de Viseu, serviu para mostrar um exemplo do esforço das autarquias na melhoria da qualidade de vida das suas populações.

(...)

- Diário Digital / Lusa

Chamas de três metros em Lisboa

Dezenas de lisboetas foram atraídos pelo «espectáculo» em plena Avenida da Liberdade. Fuga de gás provocou incêndio no estaleiro das obras do Metro. Mais de 50 bombeiros combateram o fogo

(Este entróito de notícia está errado!! O incêndio não foi na Av. da Liberdade, mas sim na Av. da República. (!!) Que jornalistas tem o Portugal Diário...)

Chamas com cerca de três metros ergueram-se, sábado à noite, durante cerca de duas horas, numa das principais avenidas da capital portuguesa, num espectáculo surpreendente que atraiu dezenas de lisboetas, divididos entre o medo e a curiosidade.

«Ainda bem que ardeu!», explicou o comandante dos Sapadores Bombeiros de Lisboa, Baptista Antunes, referindo-se às chamas originadas por uma fuga de gás, de causas desconhecidas, no estaleiro de obras para a construção de uma nova estação do Metropolitano.

Se tal não tivesse acontecido, então sim os lisboetas estariam em perigo, explicou o comandante Baptista Antunes, porque o gás libertado poderia dar origem a pequenas explosões.

Foi cerca das 21:54 que as chamas irromperam no cruzamento da Avenida da República com a Avenida Duque de Ávila.

Ao local, acorreram 50 bombeiros com 12 viaturas, agentes da PSP e dos Serviços municipais da Protecção Civil, técnicos da eléctrica EDP, da EPAL (água) e da Lisboa Gás.

Os bombeiros retiraram, por precaução, um casal e os dois filhos do último andar de um prédio de quatro pisos próximo das chamas, enquanto um bombeiro no topo de uma auto-escada molhava a fachada do edifício para evitar que o fogo se propagasse ao imóvel.

A PSP cortou o trânsito nos dois edifícios e afastou os transeuntes.

Oito técnicos da Lisboa Gás levaram cerca de duas horas a fechar o gás, um processo complexo que implicava o encerramento de seis válvulas, explicou o porta-voz da Galp Energia, Miguel Tomé.

O maior problema foi precisamente o fecho da sexta válvula, situada no local em que ocorria a fuga, explicou a mesma fonte.

Os moradores da zona ficam sem gás durante algumas horas, até que a tubagem seja reposta, adiantou a mesma fonte.

O casal evacuado ficou durante algum tempo numa carrinha do Serviço Municipal de Protecção Civil, tendo depois regressado a casa.

O Metropolitano continuou a funcionar, apesar das chamas.

- Portugal Diário

A Night in Town

A começar por um jantar romântico à luz de velas!




Seguido de Cabaret Maxime – Um Moulin Rouge à portuguesa


Ouvindo:

Leonard Cohen - Dance Me to the end of Love

Sugest



Espargos com Cogumelos

- 100 g de cogumelos;
- 250 g de espargos;
- 3 colheres de sopa de maionese;
- sal q.b.;
- caril q.b.;
- 3 colheres de sopa de margarina;
- 1 colher de sopa de iogurte;
- folhas de alface para decoração.

Colocar os cogumelos em água quente e passá-los depois por várias águas, cortando-os em fatias finas.
Aquecer a margarina num tachinho e juntar os cogumelos durante 5 minutos.
Colocar numa taça e deixar arrefecer.
Arranjar os espargos e cozê-los numa grande quantidade de água a ferver.
Escorrer e cortá-los em pequenos pedaços.
Juntar os cogumelos.
Enfeitar 2 pratos com folhas de alface lavadas e colocar cuidadosamente por cima da mistura de espargos e cogumelos.
Confeccionar o molho com a maionese, o iogurte, o sal, o caril e deitar sobre a salada.
Deixar a salada com o molho no frigorífico durante 15 minutos e servir.




Filetes de Linguado com Molho Branco

- 700 g de filetes de linguado;
- sal q.b.;
- sumo de 2 limões;
- 2 colheres de sopa de manteiga.

Para o molho branco:

- 4 dl de leite completo;
- 2 colheres de sopa de alcaparras;
- 2 colheres de sopa rasas de farinha;
- 1 pacote de natas.

Tempere os filetes com o sumo de limão e um pouco de sal.
Deixe tomar gosto por 30 minutos.
Com uma colher de manteiga barre muito bem um pirex e, coloque o peixe, com a outra colher de manteiga faça nozinhas e distríbua sobre os filetes, leve ao forno por +- 30 minutos, regando o peixe com o próprio molho.
Entretanto leve ao lume num tachinho a manteiga a derreter, junte a farinha mexa bem sem deixar queimar.
Adicione o leite misturado com as natas e mexa até engrossar.
Retire o peixe do forno.
Misture as alcaparras ao molho branco e verta sobre o peixe.
Polvilhe com um pouco de queijo ralado (fac.) e leve ao forno a gratinar.
Sirva com legumes miniatura ao vapor.




Parfait de Cognac e Chocolate

- 1 chávena de chá de açúcar
- 1/2 chávena de chá de água
- 1/2 chávena de café de conhaque
- 8 gemas
- 1 chávena de chá de Natas
- 1/2 chávena de chá de chocolate em pó

Numa caçarola, misture o açúcar com a água e leve ao lume sem mexer por cerca de 5 minutos, formando uma calda.
Enquanto a calda ferve, bata as gemas na batedeira até duplicarem de volume; vá juntando aos poucos a calda quente sem parar de bater até que a misture fique fria.
Junte o conhaque e as natas ligeiramente batidas.
Por último, junte o chocolate, bata mais um pouco.
Ponha a mistura numa forma de tarte amovível, untada com manteiga e forrada com papel de alumínio.
Ponha a forma no congelador de um dia para o outro.
Desenforme, retire o papel de alumínio e sirva com juliana de cascas de laranja em calda.


Para finalizar:


Davidoff Classic Cognac

sábado, junho 03, 2006

Previsão para Sábado

sexta-feira, junho 02, 2006

Canção do Silêncio

Ouvindo o silêncio das coisas remotas,
Distingo legendas que os outros não
lêem...
Vislumbro paisagens confusas, remotas,
- Silhuetas de imagens que muitos não
vêem!...

Desvendo os mistérios da selva distante,
Aonde costuma rugir o leão...
- Arroios cantando, num som murmurante,
Anharas perdidas p'ra além do sertão...

Capim verdejante nas humidas chanas,
Lençol de esmeralda que o sol vai
corando...
Matizes da selva, luar das savanas,
Mabecos fugindo, pacacas pastando...

Silêncio das noites sombrias, caladas,
Segredos da selva, murmúrios da aragem...
-Holongos ligeiros, fugindo, em manadas,
Regatos correndo por entre a folhagem...

Latidos de hienas em torno dos quimbos,
Já dentro da noite, se a fome as aperta;
Quimbundas alegres, sachando os arimbos
Depois que o som cavo do goma as desperta

Chingufos ao longe - rufar permanente -
Chamando ao batuque de intensa folganca...

E os pretos, gingando pra trás e pra
frente,
Agitam as ancas na febre da dança!...

E a lua, do alto - qual "hostia boiante" -

Envolve o cenário num manto sidério...
- Canção do silêncio da selva distante,
Bem poucos entendem teu som de mistério!
...


- M. Correia da Silva

Carlos Santana

Carlos Santana ainda hoje ecoa na minha infância.
No som, nas cores, nos cheiros - míriade de sensações.
Os acordes soavam nas brilhantes mãos do conjunto de Henrique de Carvalho (como tocavam bem ...!!) Ainda hoje soam.
Era bonita a minha terra, pá! Era, pois, era.

Black Magic Woman

Got a black magic woman
Got a black magic woman
I've got a black magic woman
Got me so blind I can't see
that she's a black magic woman
She's trying to make a devil out of me

Don't turn your back on me baby
Don't turn your back on me baby
Yes don't turn your back on me baby
Stop messing 'round with your tricks
Don't turn your back on me baby
You just might pick up my magic sticks

Got your spell on me baby
Got your spell on me baby
Yes you got your spell on me baby
Turning my heart into stone
I need you so bad, magic woman
I can't leave you alone


- Carlos Santana

Apoiado!



Timor: Sidney enviou missão a Lisboa, Portugal não cede comando

A Austrália enviou esta sexta-feira uma missão a Lisboa para discutir o comando das forças em Timor-Leste, mas Portugal reiterou que não aceita subordinar a GNR ao comando de militares estrangeiros, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros português.

«Portugal não aceitou, não aceita nem aceitará nunca que a GNR fique subordinada ao comando operacional de um militar estrangeiro. (...) Tal é a nossa posição e, como posição de princípio, ela é inegociável», disse Freitas do Amaral numa conferência de imprensa em Lisboa.

«Contudo, posso acrescentar-vos que em reunião realizada hoje de manhã neste Ministério, com uma missão australiana enviada para o efeito, ficou bem esclarecida a nossa posição, que não é de modo nenhum contra a Austrália, pois seria a mesmo com qualquer outro país», disse Freitas do Amaral.

A razão, explicou, é uma questão de soberania: «Portugal tem mais de oito séculos e meio de independência nacional e não aceita que forças militares suas sejam comandadas por militares estrangeiros», a menos que se trate da «situação única» de uma força formada e assumida como força da ONU.

(...)

«Enquanto esperávamos (pela assinatura da adenda) ponderámos todas as hipóteses», explicou, referindo nomeadamente a possibilidade de «demorar o envio da GNR», «enviar a força portuguesa para uma localidade próxima e aguardar» ou «mantê-la acantonada até à resolução» do problema.

Todavia, segundo o ministro, chegou-se à conclusão, ainda antes da assinatura da adenda, que «politicamente não era adequado, nem perante a opinião pública portuguesa, nem sobretudo, perante o povo timorense, que aguarda ansiosamente a chegada da GNR (...), adiar ou suspender o envio da GNR e a chegada da GNR a território timorense».

- Diário Digital / Lusa

Cunning lads, these kangaroos!
Watch out for the kangaroo crossing...!!

quinta-feira, junho 01, 2006

Zangam-se as comadres ...

Pinho atribui «queixas» de Monteiro de Barros a recusa de 1.200 M€

Sr. Ministro, não se zangue...

Faculte, para maior transparência e rigor, o Documento assinado entre o Governo português e o empresário Patrick Monteiro de Barros.
Dessa forma poderemos ajuizar o que realmente está em causa.

Afinal...

... a rapaziada não é só pontezinhas e futebóis!

AR: aprovado prolongamento trabalhos até 20 Julho

A Assembleia da República aprovou esta quinta-feira por unanimidade o projecto de deliberação que prolonga o funcionamento do Parlamento até ao dia 20 de Julho.

Governo vende caças F-16 e fragatas para encaixar 290 M€

O Governo vai colocar à venda nos próximos anos equipamento das Forças Armadas, entre o qual 12 dos actuais 40 caças F-16 e duas fragatas da Marinha, esperando arrecadar 290 milhões de euros com a alienação.

A lista de equipamentos a alienar, inscrita na proposta de revisão da Lei de Programação Militar (LPM) que hoje será aprovada em Conselho de Ministros, inclui ainda 10 helicópteros Puma e 18 Alouette III, disse o ministro da Defesa, Luís Amado.

A receita estimada da venda de património nos primeiros seis anos de vigência da próxima LPM é de 240 milhões de euros, acrescentou.

Já no próximo ano, o Ministério da Defesa prevê arrecadar para os cofres do Estado 30 milhões de euros com a venda de material militar.

Para os anos seguintes prevê-se uma receita de 90 milhões de euros (2008), 80 milhões de euros (2009) e 45 milhões de euros por ano nos últimos dois deste período.

Para já, a Roménia manifestou interesse em adquirir os 10 helicópteros Puma desactivados, cuja conversão para combate a incêndios e outras missões de protecção civil chegou a ser estudada pelo Governo.

O Uruguai manifestou, por seu turno, interesse na compra das fragatas João Belo, tendo havido já contactos entre as autoridades de Lisboa e Montevideu.

«É o exemplo de um cliente que nos pode interessar», afirmou Luís Amado.

Para o ministro da Defesa, a venda de equipamento militar deve- se ao facto de alguns equipamentos já terem sido substituídos (caso dos helicópteros Puma da Força Aérea, «rendidos» pelos EH-101) ou ao «emagrecimento» de outras unidades, caso das duas esquadras de F-16.

Dos 40 caças F-16 que actualmente equipam a Força Aérea (duas esquadras de 20 aviões cada), a proposta de LPM a ser hoje aprovada em Conselho de Ministros prevê a manutenção de apenas 28 (duas esquadras de 14).

Trata-se de um «ajustamento no sistema de forças», como caracterizou Luís Amado.

Mas a alienação tem também por objectivo evitar que os equipamentos militares atinjam o teu termo de vida útil e percam valor de mercado.

«A alienação de património deve ser encarada como uma operação de rotina no processo de reequipamento das Forças Armadas», afirmou, defendendo a necessidade de superar a «falta de experiência» das Forças Armadas nacionais «do lado da venda».

«É bom que se ganhe massa crítica de conhecimento do mercado para não cairmos nos erros do passado», acrescentou.

Na opinião do titular da pasta da Defesa, o facto de as Forças Armadas nacionais estarem desde há uns anos «numa situação difícil em matéria de reequipamento» deve-se, não apenas à coincidência no tempo dos mais dispendiosos programas de reequipamento, mas também à circunstância de se ter deixado esgotar o tempo de vida útil de alguns equipamentos.

A actual criação da capacidade europeia de Defesa, associada ao enraizamento de um mercado de equipamento militar de fabrico europeu, é outra das razões apontadas por Luís Amado para evitar a obsolescência do equipamento militar.

- Diário Digital / Lusa


A ser assim (conforme vem no folheto), parece tratar-se de uma decisão importante e eficaz. Há contudo que ter em conta a necessidade de actualizar o material operacional por forma a não cair, de novo, na "obsolescência" (palavrinha abrasileira...) ou seja, o material obsoleto não é eficiente ou eficaz em estado de necessidade.

No que toca aos caças, esses, são necessários para patrulhar o espaço aéreo, e as fragatas, ou seu equivalente, são necessárias para patrulhar as águas territoriais portuguesas.

Apenas uma nota, ainda bem que existem países interessados na aquisição desse material, designado como obsoleto ou em vias de se transformar...! Esperemos que seja o ganho dos contribuintes portugueses.

Mint-Julep

Nada melhor que um Mint-Julep para o final de uma tarde de Verão!


Fresquinho como convém. E, num local calmo e verdinho (é a natureza no seu melhor!), lá ao fundo só faltam uns cavalos a pastar.

Receita:

2 chávenas de açucar granulado
2 chávenas de água (água de nascente)
Hortelã fresca
Gelo esmagado
Kentucky Bourbon (2 porções por copo)(ok, pode ser Whisky... não se fala mais nisso!!)

Faz-se um xarope simples de hortelã* fervendo a água e adicionando o açúcar durante 5 minutos; deixar arrefecer. Guardar num recipiente fechado no qual se colocaram previamente 6 a 8 folhas de hortelã esmagadas. Colocar no frigorífico de um dia para o outro.

Faz-se um julep enchendo-se um copo próprio* para o efeito, outro qualquer alto também serve, com gelo esmagado; junta-se 1 colher de sopa do xarope de hortelã, e 2 porções de bourbon, sim o Whisky também serve!.
Mexer vigorosamente com uma colher previamente colocada no frigorífico!

Decorar com hortelã.

Bom proveito! (Atenção ao bourbon...!)

Parabéns (atrasados)

À Zazie e ao Mussaranho Côxo!



Fizeram 1 Ano de publicações!

Contem muitos!


Numa quente tarde de Verão, estava Alice a dormir deitada na relva, ao lado da irmã que lia encostada a uma árvore, quando de repente viu um coelho a correr, com um grande relógio de ouro na mão e a gritar: «Já vou atrasado!» Cheia de curiosidade, Alice seguiu‑o.

O Coelho enfiou-se numa toca. Alice, que ia atrás, teve a impressão de cair até ao fundo de um poço. Mas viu-se numa grande sala com muitas portas fechadas e uma mesa de vidro. Uma pequenina porta que dera passagem ao coelho acabava de fechar-se. Alice espreitou pela fechadura e viu um magnífico jardim,

«Quem me dera estar naquele jardim!», pensou ela. Mas a portinha estava fechada à chave e Alice era muito grande para passar por ela. Viu então na mesa um cofre de vidro com uma chavinha dentro e uma garrafa que dizia: «BEBE-ME». E Alice bebeu um golo.


- Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas