Sócrates quer as autarquias mais responsáveis na área social
O primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu hoje (ontem) que devem ser definidas novas áreas, nomeadamente sociais, em que as autarquias podem assumir responsabilidades actualmente da responsabilidade do Governo.
Ao intervir hoje em Resende, onde inaugurou o museu, as piscinas e o auditório municipal, José Sócrates afirmou que há áreas que as câmaras respondem melhor e de forma mais eficiente às necessidades do país.
«Há políticas sociais que, de tão excessivamente centralizadas, são ineficientes, e beneficiam pelo facto de serem executadas por quem está mais próximo», considerou.
José Sócrates lembrou um «exemplo de grande sucesso» na área da Educação, relativamente ao ensino de inglês no primeiro ciclo de ensino básico, do qual «praticamente todas as crianças» do país já beneficiam.
«O Governo dá a orientação e os recursos financeiros e as câmaras executam. Porque não estendermos este bom exemplo a outras áreas?», questionou, acrescentando que o mesmo poderá acontecer no desporto e na música.
Numa altura em que se comemoram os 30 anos do poder local, o primeiro-ministro considera que Governo e autarquias devem «sentar-se à mesa e definir novas áreas onde as câmaras podem fazer melhor que o Governo».
«Não apenas na educação, mas nas áreas sociais, como por exemplo o apoio ao idoso, que ganha se for feito por quem está mais próximo, por quem conhece as pessoas uma a uma», acrescentou.
Na opinião do chefe de Governo, nestes casos não deve haver uma solução ao nível nacional, «igual para todos, como se não houvesse diferenças entre o concelho da Amadora e o concelho de Resende».
A passagem de determinadas áreas para a responsabilidade das câmaras acontece, segundo José Sócrates, «em benefício das pessoas», mas também para dar «um outro impulso e ambição ao poder local».
O primeiro-ministro disse que a sua visita de hoje a Resende, um concelho da região do Douro Sul, no Norte do distrito de Viseu, serviu para mostrar um exemplo do esforço das autarquias na melhoria da qualidade de vida das suas populações.
(...)
- Diário Digital / Lusa
Ao intervir hoje em Resende, onde inaugurou o museu, as piscinas e o auditório municipal, José Sócrates afirmou que há áreas que as câmaras respondem melhor e de forma mais eficiente às necessidades do país.
«Há políticas sociais que, de tão excessivamente centralizadas, são ineficientes, e beneficiam pelo facto de serem executadas por quem está mais próximo», considerou.
José Sócrates lembrou um «exemplo de grande sucesso» na área da Educação, relativamente ao ensino de inglês no primeiro ciclo de ensino básico, do qual «praticamente todas as crianças» do país já beneficiam.
«O Governo dá a orientação e os recursos financeiros e as câmaras executam. Porque não estendermos este bom exemplo a outras áreas?», questionou, acrescentando que o mesmo poderá acontecer no desporto e na música.
Numa altura em que se comemoram os 30 anos do poder local, o primeiro-ministro considera que Governo e autarquias devem «sentar-se à mesa e definir novas áreas onde as câmaras podem fazer melhor que o Governo».
«Não apenas na educação, mas nas áreas sociais, como por exemplo o apoio ao idoso, que ganha se for feito por quem está mais próximo, por quem conhece as pessoas uma a uma», acrescentou.
Na opinião do chefe de Governo, nestes casos não deve haver uma solução ao nível nacional, «igual para todos, como se não houvesse diferenças entre o concelho da Amadora e o concelho de Resende».
A passagem de determinadas áreas para a responsabilidade das câmaras acontece, segundo José Sócrates, «em benefício das pessoas», mas também para dar «um outro impulso e ambição ao poder local».
O primeiro-ministro disse que a sua visita de hoje a Resende, um concelho da região do Douro Sul, no Norte do distrito de Viseu, serviu para mostrar um exemplo do esforço das autarquias na melhoria da qualidade de vida das suas populações.
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- Diário Digital / Lusa