Com justeza
Novo link, via Compª de Moçambique: Maschamba
publicado por MP às 18:01
sábado, janeiro 31, 2004
sexta-feira, janeiro 30, 2004
Re: Esclarecimentos insuficientes.
O CAA, diz que os esclarecimentos prestados relativamente a este 'post' são insuficientes, no que toca 'aqui' a esta 'parte', estão dados.
Mas, considerando que os tomou por insuficientes, presumo, e presumi, que teria/terá implícita uma resposta.
Já agora, e como até nas orais se aprende, revertemos a pergunta, já que está tão "sigilosamente bem informado":
Quem é a figura ligada ao CDS-PP que anda já a fazer convites - aparentemente muito sigilosos - para o futuro gabinete do Ministério da Justiça?
Mas, considerando que os tomou por insuficientes, presumo, e presumi, que teria/terá implícita uma resposta.
Já agora, e como até nas orais se aprende, revertemos a pergunta, já que está tão "sigilosamente bem informado":
Quem é a figura ligada ao CDS-PP que anda já a fazer convites - aparentemente muito sigilosos - para o futuro gabinete do Ministério da Justiça?
publicado por MP às 22:29
Garotice?!!!!!!!!
O 'Circo' foi hoje 'montado' no Parlamento.
Como palhaço de serviço: o 'prestigiado' e 'pretensiosamente' letrado Francisco Louçã!
O 'Sr. Esquerda-Caviar', aviltrou a Ministra da Justiça - Celeste Cardona.
Fundamentos para uma "extraordinária falta de educação": a sua imunidade parlamentar!
Existem cobardes que, pela sua falta de hombridade, se escudam em mecânismos políticos-jurídicos para enxuvalhar cobardemente outra pessoa; sabendo à partida que essa imunidade lhes permite continuar a sua saga baixa e vil.
Ainda tem a distinta lata de chamar "garoto"!!!!!
Enxerge-se... PALERMA
Como palhaço de serviço: o 'prestigiado' e 'pretensiosamente' letrado Francisco Louçã!
O 'Sr. Esquerda-Caviar', aviltrou a Ministra da Justiça - Celeste Cardona.
Fundamentos para uma "extraordinária falta de educação": a sua imunidade parlamentar!
Existem cobardes que, pela sua falta de hombridade, se escudam em mecânismos políticos-jurídicos para enxuvalhar cobardemente outra pessoa; sabendo à partida que essa imunidade lhes permite continuar a sua saga baixa e vil.
Ainda tem a distinta lata de chamar "garoto"!!!!!
Enxerge-se... PALERMA
publicado por MP às 19:16
Ferro Rodrigues...
Ferro Rodrigues que se 'ponha a pau' com este Sr. "(..) secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, nas críticas ao neo-liberalismo do Governo e alerta para os perigos que o «espírito do 25 de Abril» enfrenta.
Na sessão de abertura do X Congresso da Intersindical, em Lisboa, Carvalho da Silva referiu que o Governo quer «fazer o acerto de contas com o 25 de Abril e com a democracia e, numa clara perspectiva de classe, ganhar posições para o poder económico e financeiro». «A conjugação desta estratégia, com o facto de estarmos debaixo de uma onda neo-liberal, avassaladora, que nos entra em força pela porta dentro, produz um autêntico cocktail explosivo perigosíssimo para a nossa democracia», prosseguiu. (..)"
'Aparentemente', Carvalho da Silva já se 'encontra em campanha' para Secretário-Geral do PS! E, com a benção do "Padrinho"!!
Ferro Rodrigues que se "ponha a pau"; "cabala", só vinda do interior do PS.
Vá lá vai..
Na sessão de abertura do X Congresso da Intersindical, em Lisboa, Carvalho da Silva referiu que o Governo quer «fazer o acerto de contas com o 25 de Abril e com a democracia e, numa clara perspectiva de classe, ganhar posições para o poder económico e financeiro». «A conjugação desta estratégia, com o facto de estarmos debaixo de uma onda neo-liberal, avassaladora, que nos entra em força pela porta dentro, produz um autêntico cocktail explosivo perigosíssimo para a nossa democracia», prosseguiu. (..)"
'Aparentemente', Carvalho da Silva já se 'encontra em campanha' para Secretário-Geral do PS! E, com a benção do "Padrinho"!!
Ferro Rodrigues que se "ponha a pau"; "cabala", só vinda do interior do PS.
Vá lá vai..
publicado por MP às 17:38
A 'OMSP' recomenda...
A "Organização Mundial da Saúde Política" recomenda:
- A quem tiver mais de 70 anos de idade, abster-se de envolvimento político activo ou passivo.
Alerta efectuado após estudo aturado e com base numa "amostra" de indivíduos cujo envolvimento na actividade política foi, extremamente, prolongado; permitiu alcançar resultados concretos. Tais resultados concluem em sintomas de "esclerose múltipla político-dependente"!
Um dos indíviduos que permitiu tal recolha de resultados É..
"O antigo Presidente da República Mário Soares alinhou esta sexta-feira com o discurso do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, nas críticas ao neo-liberalismo do Governo e alerta para os perigos que o «espírito do 25 de Abril» enfrenta."
Recomenda-se ao sr. bastante repouso, pantufas e uma botija de água quente! Ah, e já agora uma mantinha para a viagem, até à Sibéria, tendo em conta as condições climatéricas adversas...
- A quem tiver mais de 70 anos de idade, abster-se de envolvimento político activo ou passivo.
Alerta efectuado após estudo aturado e com base numa "amostra" de indivíduos cujo envolvimento na actividade política foi, extremamente, prolongado; permitiu alcançar resultados concretos. Tais resultados concluem em sintomas de "esclerose múltipla político-dependente"!
Um dos indíviduos que permitiu tal recolha de resultados É..
"O antigo Presidente da República Mário Soares alinhou esta sexta-feira com o discurso do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, nas críticas ao neo-liberalismo do Governo e alerta para os perigos que o «espírito do 25 de Abril» enfrenta."
Recomenda-se ao sr. bastante repouso, pantufas e uma botija de água quente! Ah, e já agora uma mantinha para a viagem, até à Sibéria, tendo em conta as condições climatéricas adversas...
publicado por MP às 17:11
quinta-feira, janeiro 29, 2004
Esclareço
O CAA - Mata-Mouros pediu para o esclarecerem: esclareço e sem favor.
Não existe nenhuma figura ligada ao CDS-PP, ou já agora ao PSD, a fazer convites para um ilusório e pseudo hipotético "futuro Ministério da Justiça".
O CAA anda a ver demasiada 'banda-desenhada' lá para os lados da ND!! Fica-lhe bem tentar lançar a confusão, mas não pega!
Não existe nenhuma figura ligada ao CDS-PP, ou já agora ao PSD, a fazer convites para um ilusório e pseudo hipotético "futuro Ministério da Justiça".
O CAA anda a ver demasiada 'banda-desenhada' lá para os lados da ND!! Fica-lhe bem tentar lançar a confusão, mas não pega!
publicado por MP às 21:02
Este é que é o 'tal'
'Óscar' ?!
Apoiar ou não jornalistas que exerçam ilegalmente a profissão
«Quanto ao facto de a Direcção entender dar apoio jurídico a pessoas alvo de processo de contra-ordenação, por suspeita de exercício ilegal da profissão, é decisão exclusiva da Direcção.»
Óscar Mascarenhas
Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas de Portugal
Apoiar ou não jornalistas que exerçam ilegalmente a profissão
«Quanto ao facto de a Direcção entender dar apoio jurídico a pessoas alvo de processo de contra-ordenação, por suspeita de exercício ilegal da profissão, é decisão exclusiva da Direcção.»
Óscar Mascarenhas
Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas de Portugal
publicado por MP às 20:11
Projecto em 3 Actos
Projecto em três actos
Elaborado pela mão da própria Graça Carvalho, actual ministra da Ciência e do Ensino Superior, quando ainda era responsável pelo GRICES, o projecto agora aceite pela ESA é composto por três fases. A curto prazo, nasce o Centro de Rastreio e Telemetria – e embora as obras só estejam prontas dentro de um ano e meio, em breve a ESA deverá instalar um centro móvel para controlar um lançamento a partir de Kourou agendado para 2005.
A fase seguinte, menos apregoada, consiste na criação de um Centro de Observação da Terra para estudos dos oceanos e das florestes, que será uma preciosa ajuda no combate aos incêndios e à poluição nos mares.
A terceira fase, mais vistosa, será então tornar Santa Maria um local de lançamento da nova geração de foguetões para transporte de satélites. Para 2007 está já agendado o envio experimental de cargas para a Estação Espacial Internacional feito a partir da ilha de Santa Maria. Em 2015, aquele deverá ser o único lugar do mundo de onde irão partir lançadores supersónicos reutilizáveis.
É excelente que, por fim, Portugal considere e haja, por forma a captar para o país mais-valias 'espaciais'.
Relativamente, à primeira e segunda fase do Projecto nada a opor, contudo, em relação à terceira fase: criar um local para lançadores, há.
Embora se trata de uma ilha, como referido, ultraperiférica, a ilha tem habitantes, bem assim como está enquadrada num grupo de outras ilhas - arquipélago dos Açores e contíguo ao da Madeira.
A poluição causada pelos lançadores, bem assim como (esperando nunca tal suceder) a possibilidade de acidentes, deveria merecer maior ponderação.
Sempre fui em considerar que uma localização óptima para criação de locais terrestres de lançamento, não só pela sua posição excelente (grau zero), mas também pela sua "deslocalização" humana é em São José dos Campos - Brasil.
A possibilidade de constituição de protocolos para o efeito já foi estudada (em 1990), os brasileiros não só vêem com grande interesse tal possibilidade, como permitiriam o estabelecimento de relações de cooperação entre a ESA e o Brasil - uma relação estratégica e tecnológica.
Elaborado pela mão da própria Graça Carvalho, actual ministra da Ciência e do Ensino Superior, quando ainda era responsável pelo GRICES, o projecto agora aceite pela ESA é composto por três fases. A curto prazo, nasce o Centro de Rastreio e Telemetria – e embora as obras só estejam prontas dentro de um ano e meio, em breve a ESA deverá instalar um centro móvel para controlar um lançamento a partir de Kourou agendado para 2005.
A fase seguinte, menos apregoada, consiste na criação de um Centro de Observação da Terra para estudos dos oceanos e das florestes, que será uma preciosa ajuda no combate aos incêndios e à poluição nos mares.
A terceira fase, mais vistosa, será então tornar Santa Maria um local de lançamento da nova geração de foguetões para transporte de satélites. Para 2007 está já agendado o envio experimental de cargas para a Estação Espacial Internacional feito a partir da ilha de Santa Maria. Em 2015, aquele deverá ser o único lugar do mundo de onde irão partir lançadores supersónicos reutilizáveis.
É excelente que, por fim, Portugal considere e haja, por forma a captar para o país mais-valias 'espaciais'.
Relativamente, à primeira e segunda fase do Projecto nada a opor, contudo, em relação à terceira fase: criar um local para lançadores, há.
Embora se trata de uma ilha, como referido, ultraperiférica, a ilha tem habitantes, bem assim como está enquadrada num grupo de outras ilhas - arquipélago dos Açores e contíguo ao da Madeira.
A poluição causada pelos lançadores, bem assim como (esperando nunca tal suceder) a possibilidade de acidentes, deveria merecer maior ponderação.
Sempre fui em considerar que uma localização óptima para criação de locais terrestres de lançamento, não só pela sua posição excelente (grau zero), mas também pela sua "deslocalização" humana é em São José dos Campos - Brasil.
A possibilidade de constituição de protocolos para o efeito já foi estudada (em 1990), os brasileiros não só vêem com grande interesse tal possibilidade, como permitiriam o estabelecimento de relações de cooperação entre a ESA e o Brasil - uma relação estratégica e tecnológica.
publicado por MP às 13:35
No interior das Instituições
INSIDE THE INSTITUTIONS:
THE WORLD BANK AND CIVIL SOCIETY
This article critically discusses the engagement of the
World Bank with Civil Society Organisations (CSO). It
argues that although the Bank officially claims that it
engages with CSOs to be more effective in its operations, unofficially it has no choice but to seek endorsement from increasingly powerful civil society actors to boost the legitimacy of its lending activities.
The article also reviews the actors within the World Bank who work on civil society issues. It concludes that there continues to be resistance within the Bank to cementing its relationship with CSOs and that some staff question both the legitimacy of CSOs and the costs of engagement.
- Bretton Woods Project (2003)
THE WORLD BANK AND CIVIL SOCIETY
This article critically discusses the engagement of the
World Bank with Civil Society Organisations (CSO). It
argues that although the Bank officially claims that it
engages with CSOs to be more effective in its operations, unofficially it has no choice but to seek endorsement from increasingly powerful civil society actors to boost the legitimacy of its lending activities.
The article also reviews the actors within the World Bank who work on civil society issues. It concludes that there continues to be resistance within the Bank to cementing its relationship with CSOs and that some staff question both the legitimacy of CSOs and the costs of engagement.
- Bretton Woods Project (2003)
publicado por MP às 12:44
terça-feira, janeiro 27, 2004
Middle East Report N°20
Iraq: Building a New Security Structure
EXECUTIVE SUMMARY AND RECOMMENDATIONS
For the foreseeable future, Iraq’s security will be in the hands of Coalition forces. As a result, how the Coalition Provisional Authority (CPA) chose to deal with the country’s former military and how it is now going about starting up a new army may not have immediate security implications. But both courses have decisive political implications, and both appear, at a minimum, to have been poorly thought out and recklessly implemented. They heighten the risk that the Sunni population will be further alienated, that the military will be perceived as a prolongation of, rather than a substitute for, the occupation and that, far from helping to forge a new collective national identity, it will become an arena for renewed internal political, sectarian and ethnic conflict. A significant course correction is required in order to lay the foundations for a stable, and stabilising, indigenous security structure.
Disbanding the former army was almost certainly the most controversial and arguably the most ill-advised CPA decision. The 23 May 2003 decree, one of the first promulgated by the new civil administrator, Paul Bremer, in one fell swoop reversed prior U.S. policy and put an end to an institution whose origins predated Saddam Hussein’s rule, whose identity was distinct from that of his Baathist regime, and which has been intimately linked to the history of the Iraqi nation-state since the 1920s.
The decision caused an immediate backlash. The humiliating treatment meted out to former soldiers and the absence of a plan to get them back to work on reconstruction and humanitarian tasks alienated a significant part of the population. It was the more infuriating since the Coalition was recruiting from the security and intelligence services, which were far more loyal to the Baathist regime and far more implicated in its repression. Hundreds of thousands of former soldiers, most of whom had displayed no loyalty to the regime and many of whom were too young to have participated in the atrocities in which the army had played a part, found themselves without pay, future and honour. Coupled with the sweeping de-Baathification decree, the order further alienated Sunnis, who were disproportionately represented at senior levels in both party and army.
Iraqis interviewed by ICG typically did not consider the army an extension of the regime; at a critical time, it distanced itself from Saddam Hussein and, rather than fight, deserted its positions, abandoning weapons and letting the regime’s elite units and party militias engage the invading forces. The CPA’s decision to undo this last remaining symbol of sovereignty and national unity contributed to the perception that the liberators were in fact occupiers.
Political pressure in Iraq coupled with mounting security problems subsequently led the CPA to modify its approach. It agreed to pay former soldiers and facilitate their return to civilian life. As part of an effort to “Iraqify” the political and military processes, it sped up formation of the New Iraqi Army (NIA). Concurrently, it set up a myriad of security forces, relying in part on politically-affiliated militias.
At times, these steps have had a haphazard quality. NIA soldiers have been underpaid and poorly treated, leading up to half the first battalion to resign. The command has been exclusively and visibly American, without even an Iraqi defence ministry for political oversight, undermining the notion that a legitimate Iraqi institution is being established. Instruction has been curtailed, raising questions about troop quality. Candidates for the security forces were recommended by Iraqi intermediaries (political parties, tribal chiefs, provincial governors and notables) only too content to promote their allies. The latest idea – to draw on armed militias from political parties – raises alarms among many Iraqis (and within the CPA), who fear privatisation, atomisation and politicisation of the security institutions.
The CPA points out that these are transitional measures, dictated by immediate demands, and which a sovereign Iraqi government can build upon or discard. The increased presence of Iraqi forces on the streets has indeed enhanced people’s sense of safety. However, these temporary measures are liable to have long-lasting and negative political effect.
A military viewed as neither credible nor national and that is poorly trained, divided along ethnic and sectarian lines and in which politicised militias play a part is not the ideal foundation upon which to construct a stable, legitimate political system. The CPA’s relatively cavalier approach to the old and new armies and the security structure as a whole sends the wrong message as to how seriously it regards the transfer of sovereignty. Rather than a vehicle for national unity, the emerging army is becoming an instrument of political feuding that Sunnis view as a symbol of their disenfranchisement and others seek to shape in their favour.
Notwithstanding repeated calls from Iraqis, genuine security responsibility is not about to be transferred to them; “Iraqification” will be a long and gradual enterprise. The security challenges are still too daunting; with the political struggle intense and uncertain, the risks of political or sectarian manipulation are too great.
It is critical, therefore, that decisions the CPA takes regarding Iraq’s security structure reflect long-term planning, not short-term expediency, so that the foundations can be laid for a more legitimate, professional and Iraqi-led military. Indeed, there are encouraging signs that the CPA is responding constructively to criticism and is reconsidering some of its earlier decisions. It and the Interim Governing Council need to shift course and embark on a series of measures that meet the following requirements:
turning over decision-making and command of the future military to Iraqis;
taking the building of a military seriously, not as a political gimmick, and protecting it from political and sectarian influences; and
including all Iraqis – Sunnis and former Baathists in particular – who have not engaged in crimes or human rights violations.
RECOMMENDATIONS
To the United States Government and the Coalition Authorities:
1. Take immediate steps to increase the attractiveness of service with the New Iraqi Army (NIA), such as by increasing pay and instituting social benefits, including pensions and health insurance, for soldiers and officers, and extending these benefits to their families.
2. Authorise the creation of a defence ministry in the interim Iraqi cabinet charged in particular with overseeing the demobilisation and reintegration of military personnel and the establishment of the new armed forces.
3. Limit reliance on intermediary institutions such as political parties, provincial governors or tribal notables for the recruitment of soldiers and turn instead to a transparent method of direct enlistment of individual volunteers.
4. Establish professional review boards to evaluate applications by officers of the former Iraqi Army for positions in the NIA, including those with senior rank, and to weed out and ban officers who committed crimes during their service in the old army.
5. Curtail the use of private security firms by limiting as much as possible the sub-contracting of security responsibilities, in particular by phasing out the use of contractors for training the NIA, turning instead to military forces of Coalition members and, if possible, NATO.
6. Reverse any decision to incorporate Iraqi militias in the security structure and work instead on a plan for the eventual demobilisation and reintegration of militia members as part of the return of full sovereignty to Iraq.
7. Do not reduce training cycles for members of the NIA.
To the Interim Governing Council:
8. Appoint a professionally competent defence minister not affiliated with any political party and enjoying broad respect within the military to launch a comprehensive program to deal with former soldiers and with the NIA, including reintegration, retirement for officers of the appropriate age, allocation of pension and other social benefits, job training and placement for younger soldiers.
9. Create a National Security Council – including the Interim Governing Council’s sub-committee responsible for security, the interior minister, the defence minister (if appointed) and representatives from the governorates – charged with defining Iraq’s security policy, overseeing the establishment of the various security branches and liasing with the CPA.
10. In coordination with the CPA:
(a) launch a nation-wide information campaign to educate Iraqis on opportunities for service within the various security forces;
(b) open recruitment offices throughout the country; and
(c) offer prospective recruits in the various security forces a contract that contains clear information regarding work conditions, requirements and pay.
To Members of the International Community and of NATO in Particular:
11. Send military instructors to Iraq to train the NIA.
EXECUTIVE SUMMARY AND RECOMMENDATIONS
For the foreseeable future, Iraq’s security will be in the hands of Coalition forces. As a result, how the Coalition Provisional Authority (CPA) chose to deal with the country’s former military and how it is now going about starting up a new army may not have immediate security implications. But both courses have decisive political implications, and both appear, at a minimum, to have been poorly thought out and recklessly implemented. They heighten the risk that the Sunni population will be further alienated, that the military will be perceived as a prolongation of, rather than a substitute for, the occupation and that, far from helping to forge a new collective national identity, it will become an arena for renewed internal political, sectarian and ethnic conflict. A significant course correction is required in order to lay the foundations for a stable, and stabilising, indigenous security structure.
Disbanding the former army was almost certainly the most controversial and arguably the most ill-advised CPA decision. The 23 May 2003 decree, one of the first promulgated by the new civil administrator, Paul Bremer, in one fell swoop reversed prior U.S. policy and put an end to an institution whose origins predated Saddam Hussein’s rule, whose identity was distinct from that of his Baathist regime, and which has been intimately linked to the history of the Iraqi nation-state since the 1920s.
The decision caused an immediate backlash. The humiliating treatment meted out to former soldiers and the absence of a plan to get them back to work on reconstruction and humanitarian tasks alienated a significant part of the population. It was the more infuriating since the Coalition was recruiting from the security and intelligence services, which were far more loyal to the Baathist regime and far more implicated in its repression. Hundreds of thousands of former soldiers, most of whom had displayed no loyalty to the regime and many of whom were too young to have participated in the atrocities in which the army had played a part, found themselves without pay, future and honour. Coupled with the sweeping de-Baathification decree, the order further alienated Sunnis, who were disproportionately represented at senior levels in both party and army.
Iraqis interviewed by ICG typically did not consider the army an extension of the regime; at a critical time, it distanced itself from Saddam Hussein and, rather than fight, deserted its positions, abandoning weapons and letting the regime’s elite units and party militias engage the invading forces. The CPA’s decision to undo this last remaining symbol of sovereignty and national unity contributed to the perception that the liberators were in fact occupiers.
Political pressure in Iraq coupled with mounting security problems subsequently led the CPA to modify its approach. It agreed to pay former soldiers and facilitate their return to civilian life. As part of an effort to “Iraqify” the political and military processes, it sped up formation of the New Iraqi Army (NIA). Concurrently, it set up a myriad of security forces, relying in part on politically-affiliated militias.
At times, these steps have had a haphazard quality. NIA soldiers have been underpaid and poorly treated, leading up to half the first battalion to resign. The command has been exclusively and visibly American, without even an Iraqi defence ministry for political oversight, undermining the notion that a legitimate Iraqi institution is being established. Instruction has been curtailed, raising questions about troop quality. Candidates for the security forces were recommended by Iraqi intermediaries (political parties, tribal chiefs, provincial governors and notables) only too content to promote their allies. The latest idea – to draw on armed militias from political parties – raises alarms among many Iraqis (and within the CPA), who fear privatisation, atomisation and politicisation of the security institutions.
The CPA points out that these are transitional measures, dictated by immediate demands, and which a sovereign Iraqi government can build upon or discard. The increased presence of Iraqi forces on the streets has indeed enhanced people’s sense of safety. However, these temporary measures are liable to have long-lasting and negative political effect.
A military viewed as neither credible nor national and that is poorly trained, divided along ethnic and sectarian lines and in which politicised militias play a part is not the ideal foundation upon which to construct a stable, legitimate political system. The CPA’s relatively cavalier approach to the old and new armies and the security structure as a whole sends the wrong message as to how seriously it regards the transfer of sovereignty. Rather than a vehicle for national unity, the emerging army is becoming an instrument of political feuding that Sunnis view as a symbol of their disenfranchisement and others seek to shape in their favour.
Notwithstanding repeated calls from Iraqis, genuine security responsibility is not about to be transferred to them; “Iraqification” will be a long and gradual enterprise. The security challenges are still too daunting; with the political struggle intense and uncertain, the risks of political or sectarian manipulation are too great.
It is critical, therefore, that decisions the CPA takes regarding Iraq’s security structure reflect long-term planning, not short-term expediency, so that the foundations can be laid for a more legitimate, professional and Iraqi-led military. Indeed, there are encouraging signs that the CPA is responding constructively to criticism and is reconsidering some of its earlier decisions. It and the Interim Governing Council need to shift course and embark on a series of measures that meet the following requirements:
turning over decision-making and command of the future military to Iraqis;
taking the building of a military seriously, not as a political gimmick, and protecting it from political and sectarian influences; and
including all Iraqis – Sunnis and former Baathists in particular – who have not engaged in crimes or human rights violations.
RECOMMENDATIONS
To the United States Government and the Coalition Authorities:
1. Take immediate steps to increase the attractiveness of service with the New Iraqi Army (NIA), such as by increasing pay and instituting social benefits, including pensions and health insurance, for soldiers and officers, and extending these benefits to their families.
2. Authorise the creation of a defence ministry in the interim Iraqi cabinet charged in particular with overseeing the demobilisation and reintegration of military personnel and the establishment of the new armed forces.
3. Limit reliance on intermediary institutions such as political parties, provincial governors or tribal notables for the recruitment of soldiers and turn instead to a transparent method of direct enlistment of individual volunteers.
4. Establish professional review boards to evaluate applications by officers of the former Iraqi Army for positions in the NIA, including those with senior rank, and to weed out and ban officers who committed crimes during their service in the old army.
5. Curtail the use of private security firms by limiting as much as possible the sub-contracting of security responsibilities, in particular by phasing out the use of contractors for training the NIA, turning instead to military forces of Coalition members and, if possible, NATO.
6. Reverse any decision to incorporate Iraqi militias in the security structure and work instead on a plan for the eventual demobilisation and reintegration of militia members as part of the return of full sovereignty to Iraq.
7. Do not reduce training cycles for members of the NIA.
To the Interim Governing Council:
8. Appoint a professionally competent defence minister not affiliated with any political party and enjoying broad respect within the military to launch a comprehensive program to deal with former soldiers and with the NIA, including reintegration, retirement for officers of the appropriate age, allocation of pension and other social benefits, job training and placement for younger soldiers.
9. Create a National Security Council – including the Interim Governing Council’s sub-committee responsible for security, the interior minister, the defence minister (if appointed) and representatives from the governorates – charged with defining Iraq’s security policy, overseeing the establishment of the various security branches and liasing with the CPA.
10. In coordination with the CPA:
(a) launch a nation-wide information campaign to educate Iraqis on opportunities for service within the various security forces;
(b) open recruitment offices throughout the country; and
(c) offer prospective recruits in the various security forces a contract that contains clear information regarding work conditions, requirements and pay.
To Members of the International Community and of NATO in Particular:
11. Send military instructors to Iraq to train the NIA.
publicado por MP às 12:17
segunda-feira, janeiro 26, 2004
O Quinto Elemento
ECK
Alma gentil que partis-te desta vida sorridente
Repousa lá no Céu sempre feliz
O Quinto Elemento: O Amor.
O Povo Português: Quinto Elemento
É de uma beleza extraordinária ver tantos Corações em unísono; como são 'Bonitos' os portugueses.
publicado por MP às 14:21
domingo, janeiro 25, 2004
Joining forces around Mars
Joining forces around Mars
Agustin Chicarro, ESA’s Project Scientist for Mars Express, said: "This is the first time that two space agencies are co-operating on another planet with two spacecraft. It is remarkable to know that one is in orbit and one is on the surface, both taking measurements to complement each other." (..)
The Mars Express measurements are most sensitive for the upper atmosphere, while Spirit’s measurements are most sensitive for the lower portion of the atmosphere.
O "sonho" de quem trabalha na "Área Espacial" é de conseguir alcançar resultados concretos. E tal, sempre se revelou mais oportuno aquando da cooperação entre agências internacionais. Eis, por fim, o resultado da conjugação de esforços, em oposição ao 'mutismo', que se espera sejam 'águas passadas'.
Por ora resta-nos rejubilar, e acreditar que o futuro nos reserva mais, maiores e melhores resultados.
Agustin Chicarro, ESA’s Project Scientist for Mars Express, said: "This is the first time that two space agencies are co-operating on another planet with two spacecraft. It is remarkable to know that one is in orbit and one is on the surface, both taking measurements to complement each other." (..)
The Mars Express measurements are most sensitive for the upper atmosphere, while Spirit’s measurements are most sensitive for the lower portion of the atmosphere.
O "sonho" de quem trabalha na "Área Espacial" é de conseguir alcançar resultados concretos. E tal, sempre se revelou mais oportuno aquando da cooperação entre agências internacionais. Eis, por fim, o resultado da conjugação de esforços, em oposição ao 'mutismo', que se espera sejam 'águas passadas'.
Por ora resta-nos rejubilar, e acreditar que o futuro nos reserva mais, maiores e melhores resultados.
publicado por MP às 16:49
quinta-feira, janeiro 22, 2004
Agora, coisas sérias
O Sr. Prof. Dr. Deputado Francisco Louçã considera que os pequenos proprietários rurais devem vender, note-se, "obrigatoriamente" as suas pequenas parcelas ao Estado (- para proceder a um pretenso emparcelamento), a troco de uma indemnização, a título de expropriação; o termo por este utilizado é de: nacionalização!!!
E pensava eu que as nacionalizações"já eram"!! Estava enganada!!
De facto, está no país errado, o Sr. Prof. Dr. Deputado; devia ir para Cuba (não, não é a do Alentejo!).
A "lata" do Sr. Deputado! O desrespeito total pela propriedade privada, e o absurdo de considerar que "seria ideal" vivermos numa 'tirania estalinista', é de bradar!
Agora que o partido socialista anda a 'piscar o olho' ao bloco de esquerda, ou "abrimos o olho", ou acabamos a marchar quais ovelhas pelas ruas 'entoando o hino' do socialismo utópico!!
E pensava eu que as nacionalizações"já eram"!! Estava enganada!!
De facto, está no país errado, o Sr. Prof. Dr. Deputado; devia ir para Cuba (não, não é a do Alentejo!).
A "lata" do Sr. Deputado! O desrespeito total pela propriedade privada, e o absurdo de considerar que "seria ideal" vivermos numa 'tirania estalinista', é de bradar!
Agora que o partido socialista anda a 'piscar o olho' ao bloco de esquerda, ou "abrimos o olho", ou acabamos a marchar quais ovelhas pelas ruas 'entoando o hino' do socialismo utópico!!
publicado por MP às 18:40
Kong Hei Fat Choi!
(Feliz Ano Novo - Chinês!)
Votos de: abundância de dinheiro (Gong Xi Fa Cai), boa saúde (Sheng Ti Jian Kan) e de realizações pessoais (Xin Xian Shi Cheng)!
Votos de: abundância de dinheiro (Gong Xi Fa Cai), boa saúde (Sheng Ti Jian Kan) e de realizações pessoais (Xin Xian Shi Cheng)!
publicado por MP às 18:22
quarta-feira, janeiro 21, 2004
Engenharia Demográfica III
Re: Engenharia Demográfica III
Primeira imagem via João Miranda - Liberdade de Expressão
Quais as diferenças, entre as duas imagens?
Primeira imagem via João Miranda - Liberdade de Expressão
Quais as diferenças, entre as duas imagens?
publicado por MP às 13:30
Megalomania
Megalomania do Governo é um atentado ao povo angolano
Eduardo dos Santos e o seu séquito teimam em passar atestados de menoridade ao povo. Projecto Baía de Luanda é mais um exemplo
O Coordenador da Comissão de Gestão de Luanda promete que vai avançar com o projecto Baía. Sem especificar datas, Higinio Carneiro, cujo mandato em princípio não ultrapassa seis meses, reafirmou este propósito evocando o seu apego à «modernização da capital». Ponderou apenas eventuais alterações «na elaboração dos projectos e sua execução». E assim continuam os poucos que têm milhões a insultar os milhões que têm pouco... ou nada.
Eduardo dos Santos e o seu séquito teimam em passar atestados de menoridade ao povo. Projecto Baía de Luanda é mais um exemplo
O Coordenador da Comissão de Gestão de Luanda promete que vai avançar com o projecto Baía. Sem especificar datas, Higinio Carneiro, cujo mandato em princípio não ultrapassa seis meses, reafirmou este propósito evocando o seu apego à «modernização da capital». Ponderou apenas eventuais alterações «na elaboração dos projectos e sua execução». E assim continuam os poucos que têm milhões a insultar os milhões que têm pouco... ou nada.
publicado por MP às 12:29
Descontos para a Seg. Social de imigrantes ilegais
Via: CAA - Mata-Mouros
E Gabriel - Cidadão Livre
No tocante à questão dos descontos para a Segurança Social por parte de imigrantes ilegais, e fruto da experiência pessoal, contrária à do Gabriel, vou contar o que aconteceu com um Sr. brasileiro que veio para Portugal com visto de férias, e acabou a trabalhar por conta própria como empresário individual.
A sua situação de estada em Portugal era ilegal, contudo, deslocou-se às Finanças e deu início da actividade profissional: foi-lhe atribuido Nº de contribuinte, e respectivos recibos de prestação de serviços. De seguida, dirigiu-se à Segurança Social e iniciou os descontos. Nada do outro mundo, considerando que nunca "ninguém" se furtou a 'receber'!
Continuou a ser, para todos os efeitos, 'ilegal', uma vez que não dispunha de cartão de residência; por outro lado, 'funcionava' como empresário individual.
Quanto ao SEF, o Sr. tinha requerido o cartão de residência, tanto para si quanto para a sua mulher, somente atribuiram à mulher, o Sr. foi 'recusado' por não preencher os requisitos.
Todos sabemos que, na prática, a administração pública "pode agir" de forma contrária à estabelecida na Lei, e "empatar" ad nausea. "Lei morta".
E Gabriel - Cidadão Livre
No tocante à questão dos descontos para a Segurança Social por parte de imigrantes ilegais, e fruto da experiência pessoal, contrária à do Gabriel, vou contar o que aconteceu com um Sr. brasileiro que veio para Portugal com visto de férias, e acabou a trabalhar por conta própria como empresário individual.
A sua situação de estada em Portugal era ilegal, contudo, deslocou-se às Finanças e deu início da actividade profissional: foi-lhe atribuido Nº de contribuinte, e respectivos recibos de prestação de serviços. De seguida, dirigiu-se à Segurança Social e iniciou os descontos. Nada do outro mundo, considerando que nunca "ninguém" se furtou a 'receber'!
Continuou a ser, para todos os efeitos, 'ilegal', uma vez que não dispunha de cartão de residência; por outro lado, 'funcionava' como empresário individual.
Quanto ao SEF, o Sr. tinha requerido o cartão de residência, tanto para si quanto para a sua mulher, somente atribuiram à mulher, o Sr. foi 'recusado' por não preencher os requisitos.
Todos sabemos que, na prática, a administração pública "pode agir" de forma contrária à estabelecida na Lei, e "empatar" ad nausea. "Lei morta".
publicado por MP às 11:54
terça-feira, janeiro 20, 2004
Disse Pedro e o Lobo?!!
Ordem dos Advogados «no lixo»
Carta de advogado acaba no caixote.
Bastonário abre «inquérito»
Mais um documento importante no lixo. Uma carta de um advogado, manuscrita e assinada por um jurista, e com o carimbo do seu escritório, foi deitada para o lixo pela Ordem dos Advogados. O Bastonário da Ordem, José Miguel Júdice, reagiu ao PortugalDiário: «É surpreendente e mandarei averiguar imediatamente o que se passou».
Depois de documentos deitados ao lixo pela Procuradoria Geral da República, a sorte calha agora à Ordem dos Advogados e a um seu associado: António Falcão, advogado em Oliveira de Frades.
O PortugalDiário teve acesso a uma carta pessoal do advogado António Falcão onde este pedia a sua nova cédula profissional. Manuscrito, o documento foi enviado a 15 de Outubro do ano passado, integrado na renovação de cédulas a que a Ordem procedeu.
A carta, além do texto manuscrito pelo advogado nortenho, contém o carimbo do escritório do jurista e, além disto, a assinatura de António Falcão. A carta estava no lixo, num dos contentores à porta da Ordem dos Advogados, no Largo de São Domingos, em Lisboa.
José Miguel Júdice, bastonário da Ordem dos Advogados, garantiu ao PortugalDiário que vai, imediatamente, averiguar aquilo que considera um lapso: «É surpreendente que tal tenha acontecido», afirma o Bastonário em declarações a este jornal.
«Sei que os procedimentos na Ordem, que me são anteriores e não alterei, são de guardar tudo. Temos literalmente milhões de papéis e qualquer carta de qualquer advogado é imediatamente guardada, depois de processada, na sua pasta», explica o Bastonário.
Mas, desta vez, algo aconteceu. E a carta, no seu original, foi parar ao caixote. «O processo de renovação das cédulas pessoais não passaram directamente pelo Bastonário, mas sim pelos serviços», explica José Miguel Júdice ao PortugalDiário, que prossegue: «O papel que não é arquivado é destruído, em tiras, como mandam as regras. Perante o que acaba de suceder, mandei já averiguar sobre o caso e reforçar os controlos» sobre a documentação, afirma.
Advogado incrédulo
Antes de procurar uma reacção da Ordem dos Advogados, o PortugalDiário contactou António Falcão, o homem que viu a sua carta no lixo.
«Estou à espera da cédula há algum tempo. Acho estranhíssimo que isto tenha acontecido e vou entrar em contacto com a Ordem dos Advogados imediatamente, para saber o que se poderá ter passado», afirmou António Falcão.
Este jornal confirmou que a carta original a que teve acesso era mesmo deste advogado, comparando inclusivé as marcas de água do papel timbrado do escritório do jurista, o que foi comprovado.
Este é o terceiro caso de documentos oficiais com assinaturas, carimbos importantes que são deitados ao lixo, sem controlo, noticiado por este jornal.
- Público
publicado por MP às 21:44
Finalmente a liberalização do mercado de energia eléctrica!
Finalmente a liberalização do mercado de energia eléctrica!
O primeiro-ministro, Durão Barroso, prometeu hoje que os preços da energia eléctrica vão baixar significativamente assim que o acordo entre Portugal e Espanha relativo ao mercado ibérico da electricidade for posto em prática.
«Vamos ter uma redução muito significativa dos preços da electricidade para as empresas e consumidores», declarou Durão Barroso após a cerimónia de assinatura do acordo do mercado ibérico da electricidade (Mibel), que decorreu hoje no Centro Cultural de Belém.
(...)
- Lusa
Ora, já não era sem tempo que se coloca-se em prática a liberalização do mercado de fornecimento de energia eléctrica!
A EDP é um autêntico 'colosso' no "roubo legitimado" dos seus "consumidores forçados"!
De mais a mais a EDP já anunciou que vai aumentar a 'electricidade'. Esta notícia de concorrência, seja por parte de espanhóis ou de qualquer outra nacionalidade, só vem trazer benefícios para o consumidor final, o qual vai poder, por fim, escolher o seu fornecedor de energia eléctrica, a valores mais baixos!
O primeiro-ministro, Durão Barroso, prometeu hoje que os preços da energia eléctrica vão baixar significativamente assim que o acordo entre Portugal e Espanha relativo ao mercado ibérico da electricidade for posto em prática.
«Vamos ter uma redução muito significativa dos preços da electricidade para as empresas e consumidores», declarou Durão Barroso após a cerimónia de assinatura do acordo do mercado ibérico da electricidade (Mibel), que decorreu hoje no Centro Cultural de Belém.
(...)
- Lusa
Ora, já não era sem tempo que se coloca-se em prática a liberalização do mercado de fornecimento de energia eléctrica!
A EDP é um autêntico 'colosso' no "roubo legitimado" dos seus "consumidores forçados"!
De mais a mais a EDP já anunciou que vai aumentar a 'electricidade'. Esta notícia de concorrência, seja por parte de espanhóis ou de qualquer outra nacionalidade, só vem trazer benefícios para o consumidor final, o qual vai poder, por fim, escolher o seu fornecedor de energia eléctrica, a valores mais baixos!
publicado por MP às 20:53
segunda-feira, janeiro 19, 2004
Liberty vs. Democracy
Democracy is not liberty.
Liberty is obedience to the two laws:
do all you have agreed to do and, do not encroach on other persons or their property.
The first is the basis of contract law, the second, the basis of tort law and some criminal law.
Democracy is majority rule, and majority rule is mob rule.
- Richard Maybury
Liberty is obedience to the two laws:
do all you have agreed to do and, do not encroach on other persons or their property.
The first is the basis of contract law, the second, the basis of tort law and some criminal law.
Democracy is majority rule, and majority rule is mob rule.
- Richard Maybury
publicado por MP às 19:38
RELIGIOUS FREEDOM
Thomas Jefferson (1743-1826)
AUTHOR OF THE DECLARATION OF AMERICAN INDEPENDENCE
THE STATUTE OF VIRGINIA AND FOR RELIGIOUS FREEDOM
"How much pain they have cost us, the evils which have never happened."
E
Dag Hammarskjöld, antigo Secretário-Geral das NU:
"We are not permitted to choose the frame of our destiny. But what we put into it is ours."
AUTHOR OF THE DECLARATION OF AMERICAN INDEPENDENCE
THE STATUTE OF VIRGINIA AND FOR RELIGIOUS FREEDOM
"How much pain they have cost us, the evils which have never happened."
E
Dag Hammarskjöld, antigo Secretário-Geral das NU:
"We are not permitted to choose the frame of our destiny. But what we put into it is ours."
publicado por MP às 15:29
domingo, janeiro 18, 2004
Governo angolano e UNITA tentam pôr ordem no Protocolo de Lusaka
Governo angolano e UNITA tentam pôr ordem no Protocolo de Lusaka
Osvaldo Serra Van-Dúnem e Ernesto Mulato debaterem a reinserção social dos ex-militares do Galo Negro
O governo angolano e o ex-movimento rebelde UNITA assinaram um acordo no qual se comprometem a resolver as questões pendentes do Protocolo de Lusaka, nomeadamente o prosseguimento da reinserção social dos ex-militares do Galo Negro e a nomeação dos quadros daquele partido aos cargos de administradores municipais e comunais. O acordo foi assinado em Luanda pelo ministro do Interior, Osvaldo Serra Van-Dúnem, e pelo vice-presidente da UNITA, Ernesto Mulato, no final do primeiro encontro da comissão bilateral.
Osvaldo Serra Van-Dúnem e Ernesto Mulato debaterem a reinserção social dos ex-militares do Galo Negro
O governo angolano e o ex-movimento rebelde UNITA assinaram um acordo no qual se comprometem a resolver as questões pendentes do Protocolo de Lusaka, nomeadamente o prosseguimento da reinserção social dos ex-militares do Galo Negro e a nomeação dos quadros daquele partido aos cargos de administradores municipais e comunais. O acordo foi assinado em Luanda pelo ministro do Interior, Osvaldo Serra Van-Dúnem, e pelo vice-presidente da UNITA, Ernesto Mulato, no final do primeiro encontro da comissão bilateral.
publicado por MP às 15:37
sábado, janeiro 17, 2004
Retrato (de "Campos de Castilla)
A minha infância é lembranças de um pátio sevilhano,
e de um claro pomar de limoeiros maduros;
a juventude quatro lustros em campo castelhano;
a minha história uns casos que recordar não cuido.
Nem sedutor Mañara, nem Brandomín hei sido
- quem não conhece o meu desleixo indumentário? -
mas recebi a flecha que disparou Cupido,
e amei o que elas podem ter de hospitalário.
Tenho nas veias algum sangue jacobino,
mas meu verso brota sem carregar o tom;
e mais que homem que julga só beber do fino,
sou, no pleno sentido da palavra, bom.
Adoro a formosura e na moderna estética
cortei as rosas do jardim de Ronsard;
mas não amo as artes da actual cosmética,
nem sou desses pássaros de novo trinar.
Desdenho as cantarias dos tenores pecos,
e o coro dos grilos que cantam à lua.
E paro a distinguir as vozes e os ecos,
e de entre as vozes todas ouço apenas uma.
Sou clássico, romântico? Não sei. Deixar quisera
meus versos como deixa o capitão sua espada:
famosa pela mão que combateu com ela,
não pelo ofício do alfageme apreciada.
Converso com o homem que sempre vai comigo
- quem fala só conta falar com Deus um dia -
meu solilóquio é prática com este amigo
que me ensinou o segredo da filantropia.
E não vos devo nada. Deveis-me quanto hei escrito.
A meu trabalho acudo, com meu dinheiro pago
a roupa que me cobre, e a casa adonde habito,
o pão que me alimenta, o leito em que me apago.
E quando chegue o dia da última viagem,
pronta a partir a nau que nunca há-de voltar,
haveis de ver-me a bordo com pouca bagagem,
e mesmo quase nu, como os filhos do mar.
- António Machado
e de um claro pomar de limoeiros maduros;
a juventude quatro lustros em campo castelhano;
a minha história uns casos que recordar não cuido.
Nem sedutor Mañara, nem Brandomín hei sido
- quem não conhece o meu desleixo indumentário? -
mas recebi a flecha que disparou Cupido,
e amei o que elas podem ter de hospitalário.
Tenho nas veias algum sangue jacobino,
mas meu verso brota sem carregar o tom;
e mais que homem que julga só beber do fino,
sou, no pleno sentido da palavra, bom.
Adoro a formosura e na moderna estética
cortei as rosas do jardim de Ronsard;
mas não amo as artes da actual cosmética,
nem sou desses pássaros de novo trinar.
Desdenho as cantarias dos tenores pecos,
e o coro dos grilos que cantam à lua.
E paro a distinguir as vozes e os ecos,
e de entre as vozes todas ouço apenas uma.
Sou clássico, romântico? Não sei. Deixar quisera
meus versos como deixa o capitão sua espada:
famosa pela mão que combateu com ela,
não pelo ofício do alfageme apreciada.
Converso com o homem que sempre vai comigo
- quem fala só conta falar com Deus um dia -
meu solilóquio é prática com este amigo
que me ensinou o segredo da filantropia.
E não vos devo nada. Deveis-me quanto hei escrito.
A meu trabalho acudo, com meu dinheiro pago
a roupa que me cobre, e a casa adonde habito,
o pão que me alimenta, o leito em que me apago.
E quando chegue o dia da última viagem,
pronta a partir a nau que nunca há-de voltar,
haveis de ver-me a bordo com pouca bagagem,
e mesmo quase nu, como os filhos do mar.
- António Machado
publicado por MP às 23:00
Vocação de Poeta
Ainda outro dia, na sonolência
De escuras árvores, eu, sozinho,
Ouvi batendo, como em cadência,
Um tique, um taque, bem de mansinho...
Fiquei zangado, fechei a cara -
Mas afinal me deixei levar
E igual a um poeta, que nem repara,
Em tique-taque me ouvi falar
E vendo o verso cair, cadente,
Sílabas, upa, saltando fora,
Tive que rir, rir, de repente,
E ri por um bom quarto de hora.
Tu, um poeta? Tu, um poeta?
Tua cabeça está assim tão mal?
- "Sim, meu senhor, sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
Por quem espero aqui nesta moita?
A quem espreito como um ladrão?
Um dito? Imagem? Mas, psiu! Afoita
Salta à garupa rima, e refrão.
Algo rasteja? Ou pula? Já o espeta
Em verso o poeta, justo e por igual.
- "Sim, meu senhor, sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
Rimas, penso eu, serão como dardos?
Que rebuliços, saltos e sustos
Se o dardo agudo vai acertar dos
Pobres lagartos os pontos justos.
Ai, que ele morre à ponta da seta
Ou cambaleia, o ébrio animal!
- "Sim, meu senhor, sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
Vesgo versinho, tão apressado,
Bêbada corre cada palavrinha!
Até que tudo, tiquetaqueado,
Cai na corrente, linha após linha.
Existe laia tão cruel e abjeta
Que isto ainda - alegra? O poeta - é mau?
- "Sim, meu senhor, sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
Tu zombas, ave? Queres brincar?
Se está tão mal minha cabeça
Meu coração pior há de estar?
Ai de ti, que minha raiva cresça!
Mas trança rimas, sempre - o poeta,
Na raiva mesmo sempre certo e mau.
- "Sim, meu senhor sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
- Friederich Wilhelm Nietzsche
De escuras árvores, eu, sozinho,
Ouvi batendo, como em cadência,
Um tique, um taque, bem de mansinho...
Fiquei zangado, fechei a cara -
Mas afinal me deixei levar
E igual a um poeta, que nem repara,
Em tique-taque me ouvi falar
E vendo o verso cair, cadente,
Sílabas, upa, saltando fora,
Tive que rir, rir, de repente,
E ri por um bom quarto de hora.
Tu, um poeta? Tu, um poeta?
Tua cabeça está assim tão mal?
- "Sim, meu senhor, sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
Por quem espero aqui nesta moita?
A quem espreito como um ladrão?
Um dito? Imagem? Mas, psiu! Afoita
Salta à garupa rima, e refrão.
Algo rasteja? Ou pula? Já o espeta
Em verso o poeta, justo e por igual.
- "Sim, meu senhor, sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
Rimas, penso eu, serão como dardos?
Que rebuliços, saltos e sustos
Se o dardo agudo vai acertar dos
Pobres lagartos os pontos justos.
Ai, que ele morre à ponta da seta
Ou cambaleia, o ébrio animal!
- "Sim, meu senhor, sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
Vesgo versinho, tão apressado,
Bêbada corre cada palavrinha!
Até que tudo, tiquetaqueado,
Cai na corrente, linha após linha.
Existe laia tão cruel e abjeta
Que isto ainda - alegra? O poeta - é mau?
- "Sim, meu senhor, sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
Tu zombas, ave? Queres brincar?
Se está tão mal minha cabeça
Meu coração pior há de estar?
Ai de ti, que minha raiva cresça!
Mas trança rimas, sempre - o poeta,
Na raiva mesmo sempre certo e mau.
- "Sim, meu senhor sois um poeta",
E dá de ombros o pica-pau.
- Friederich Wilhelm Nietzsche
publicado por MP às 22:56
sexta-feira, janeiro 16, 2004
A União da Esquerda
Por Diogo - Nortadas
No mesmo dia, dois factos mostraram a possibilidade de alguma unidade na esquerda.
O secretário geral do PCP, Carlos Carvalhas, afirmou que o PCP sozinho não é alternativa defendendo a adopção de uma política de abertura em relação ao PS.
Da parte da tarde deputados do PS e do Bloco de Esquerda juntaram-se na recolha de assinaturas para uma petição à Assembleia da República com vista à convocação de um referendo sobre a despenalização do aborto.
Estes factos podem ter pouco significado. O PCP pode querer marcar uma posição política que não deixe o BE sozinho no diálogo com o PS e, por outro lado, qualquer cidadão pode recolher assinaturas para uma petição.
Mas há afirmações e atitudes que demonstram uma posição política. Será que as mesmas apareceriam num PS liderado por outro secretário geral? Parece-me bem que não.
A Esquerda ao ataque!
Trata-se da continuação, dos anteriores episódios da Novela Política Portuguesa.
No mesmo dia, dois factos mostraram a possibilidade de alguma unidade na esquerda.
O secretário geral do PCP, Carlos Carvalhas, afirmou que o PCP sozinho não é alternativa defendendo a adopção de uma política de abertura em relação ao PS.
Da parte da tarde deputados do PS e do Bloco de Esquerda juntaram-se na recolha de assinaturas para uma petição à Assembleia da República com vista à convocação de um referendo sobre a despenalização do aborto.
Estes factos podem ter pouco significado. O PCP pode querer marcar uma posição política que não deixe o BE sozinho no diálogo com o PS e, por outro lado, qualquer cidadão pode recolher assinaturas para uma petição.
Mas há afirmações e atitudes que demonstram uma posição política. Será que as mesmas apareceriam num PS liderado por outro secretário geral? Parece-me bem que não.
A Esquerda ao ataque!
Trata-se da continuação, dos anteriores episódios da Novela Política Portuguesa.
publicado por MP às 21:59
Mais para o 'saco'!
Forças Armadas Angolanas detiveram 700 pessoas por tráfico de diamantes
As Forças Armadas Angolanas (FAA) detiveram 700 pessoas, a fim de combaterem o tráfico de diamantes, noticiou esta semana a Rádio Nacional de Angola, citada pelo serviço informativo da Organização das Nações Unidas (ONU). As detenções verificaram-se durante uma operação militar que principiou na província do Bié durante o mês de Dezembro.
A operação destinou-se a normalizar as operações de extracção de diamantes no país, que é o quarto produtor mundial de tais pedras preciosas, a seguir ao Botswana, à Rússia e à África do Sul. Entre os detidos estavam 334 estrangeiros, na sua maior parte cidadãos da República Democrática do Congo (RDC).
Um analista independente de actividades de risco, Johann Smith, considerou que a operação foi uma tentativa do Governo para assumir o pleno controlo da indústria diamantífera, que durante décadas foi um sector muito mal regulamentado, onde a UNITA tinha bastante peso.
De acordo com a rádio estatal, a perseguição ao comércio ilegal de diamantes foi tratada em conjunto pela Presidência da República, pelos serviços secretos, por alguns ministérios e pela empresa nacional do sector, a Endiama.
Depois da operação militar, a Endiama vai assumir o pleno controlo da segurança nas zonas onde há diamantes, expulsando de lá quem indevidamente se dedicar a semelhante actividade.
A ONU calcula que há 290.000 pessoas na prospecção ilícita dos diamantes em Angola, incluindo 90.000 estrangeiros, na sua maior parte congoleses e cidadãos da Serra Leoa, do Senegal e do Mali. O valor total dos diamantes angolanos tem andado anualmente entre os 250 e os 700 milhões de euros, existindo eles tanto no Nordeste como no Leste e Centro do país.
- PNN (agencianoticias)
As Forças Armadas Angolanas (FAA) detiveram 700 pessoas, a fim de combaterem o tráfico de diamantes, noticiou esta semana a Rádio Nacional de Angola, citada pelo serviço informativo da Organização das Nações Unidas (ONU). As detenções verificaram-se durante uma operação militar que principiou na província do Bié durante o mês de Dezembro.
A operação destinou-se a normalizar as operações de extracção de diamantes no país, que é o quarto produtor mundial de tais pedras preciosas, a seguir ao Botswana, à Rússia e à África do Sul. Entre os detidos estavam 334 estrangeiros, na sua maior parte cidadãos da República Democrática do Congo (RDC).
Um analista independente de actividades de risco, Johann Smith, considerou que a operação foi uma tentativa do Governo para assumir o pleno controlo da indústria diamantífera, que durante décadas foi um sector muito mal regulamentado, onde a UNITA tinha bastante peso.
De acordo com a rádio estatal, a perseguição ao comércio ilegal de diamantes foi tratada em conjunto pela Presidência da República, pelos serviços secretos, por alguns ministérios e pela empresa nacional do sector, a Endiama.
Depois da operação militar, a Endiama vai assumir o pleno controlo da segurança nas zonas onde há diamantes, expulsando de lá quem indevidamente se dedicar a semelhante actividade.
A ONU calcula que há 290.000 pessoas na prospecção ilícita dos diamantes em Angola, incluindo 90.000 estrangeiros, na sua maior parte congoleses e cidadãos da Serra Leoa, do Senegal e do Mali. O valor total dos diamantes angolanos tem andado anualmente entre os 250 e os 700 milhões de euros, existindo eles tanto no Nordeste como no Leste e Centro do país.
- PNN (agencianoticias)
publicado por MP às 20:14
A súbita obsessão pelo Espaço
De súbito, vê-se uma obsessão, uma compulsão pelo Espaço!
Parece que 'todos', de súbito - assim como que por inspiração Divina, acordaram um belo dia e.. zás!
Lírico, no mínimo.
Dizem-se as coisas mais 'bárbaras' e carregadas de uma 'ignota sabedoria' provinciana; 'tiradas franciscanas'.
A investigação espacial, nas suas mais diversas áreas e vertentes, não é de hoje. É longo o percurso dos especialistas ligados ao 'Espaço'.
Este percurso não se atém a momentâneos 'ataques apopléticos' eleitoralistas do "Grande Irmão"!
E é feito de 'luta diária' para conquistar metas, e ultrapassar os constantes obstáculos que se apresentam: a falta de financiamento, a 'tacanhez e estupidez' de mentalidades e de interesses quer financeiros, quer políticos.
Não é a primeira vez que um "pseudo recrudescimento' do interesse pelo Espaço acontece, não de facto não é.
Mas, ao contrário daquilo que se possa pensar, é mais prejudicial à obtenção de resultados concretos, do que o 'pobre' decurso normal.
Nestes 'momentos de euforia', em que as atenções estão centradas neste tema, o stress (que de si já é anormalmente elevado) torna-se absurdamente elevado.
De não esquecer que o trabalho é efectuado 365 dias por ano, ou 366, para os preciosistas, quando bissextos.
Estas ondas de euforia duram um momento, e causam mais estragos, que propriamente benefícios.
Parece que 'todos', de súbito - assim como que por inspiração Divina, acordaram um belo dia e.. zás!
Lírico, no mínimo.
Dizem-se as coisas mais 'bárbaras' e carregadas de uma 'ignota sabedoria' provinciana; 'tiradas franciscanas'.
A investigação espacial, nas suas mais diversas áreas e vertentes, não é de hoje. É longo o percurso dos especialistas ligados ao 'Espaço'.
Este percurso não se atém a momentâneos 'ataques apopléticos' eleitoralistas do "Grande Irmão"!
E é feito de 'luta diária' para conquistar metas, e ultrapassar os constantes obstáculos que se apresentam: a falta de financiamento, a 'tacanhez e estupidez' de mentalidades e de interesses quer financeiros, quer políticos.
Não é a primeira vez que um "pseudo recrudescimento' do interesse pelo Espaço acontece, não de facto não é.
Mas, ao contrário daquilo que se possa pensar, é mais prejudicial à obtenção de resultados concretos, do que o 'pobre' decurso normal.
Nestes 'momentos de euforia', em que as atenções estão centradas neste tema, o stress (que de si já é anormalmente elevado) torna-se absurdamente elevado.
De não esquecer que o trabalho é efectuado 365 dias por ano, ou 366, para os preciosistas, quando bissextos.
Estas ondas de euforia duram um momento, e causam mais estragos, que propriamente benefícios.
publicado por MP às 13:33
quinta-feira, janeiro 15, 2004
quarta-feira, janeiro 14, 2004
Sampaio enviou mensagem ao Parlamento
Sampaio enviou mensagem ao Parlamento
Comunicação deverá ser lida no início dos trabalhos de hoje do plenário
O Presidente da República enviou uma mensagem ao Parlamento que deverá ser lida no início dos trabalhos de hoje do plenário, disse à Agência Lusa fonte de Belém.
A mesma fonte escusou-se, no entanto, a indicar o tema da mensagem, que deverá ser lida pelo presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, no início dos trabalhos do plenário.
- Portugal Diário
Comunicação deverá ser lida no início dos trabalhos de hoje do plenário
O Presidente da República enviou uma mensagem ao Parlamento que deverá ser lida no início dos trabalhos de hoje do plenário, disse à Agência Lusa fonte de Belém.
A mesma fonte escusou-se, no entanto, a indicar o tema da mensagem, que deverá ser lida pelo presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, no início dos trabalhos do plenário.
- Portugal Diário
publicado por MP às 13:30
terça-feira, janeiro 13, 2004
SPACE
Military space:
the space–nuclear link
Until now the major organizational axes of space investment have never been called into question. For a start, military activity, while not the most spectacular element of the space effort, has nevertheless constituted one of the most enduring, if not one of the most important, since the beginning. This was particularly the case in the USA, where the birth of space activity bears a direct relation to the rise of the nuclear arsenals. It was because the USA and the USSR were able, in less than 10 years between 1945 and 1955, to arm themselves with ballistic arsenals fitted with nuclear warheads that their governments realized the importance of being able to exploit space.
The relationship between `space' and `nuclear' did not rest solely on the line of descent which exists between the technologies necessary for the development of ballistic missiles and those which lead to space launchers. It also arose from the need (swiftly felt and officially acknowledged from 1955 in the wake of reports published from 1946 onwards) to possess a permanent and impregnable means of detecting and, ultimately, targeting enemy missiles. Whereas aerial methods rapidly reached their limits in this field,1 acquiring space-based methods of reconnaissance, early warning and targeting became a priority, given the development of offensive weapons. The doctrine of mutually assured destruction (MAD) would give these methods the air of a life assurance policy for the countries concerned and would contribute to making space a true, mutually recognized sanctuary.2
It was in this military field that the criterion of `utility' was most clearly applied. Thanks to the unique nature of the applications it permits, space experienced an effort in this area which, over the course of the years, has never been downgraded. For this has not been the case with military space applications as a whole, which have been party to numerous projects from the 1950s until today but have not enjoyed the same support. For example, manned military programmes have not been supported, despite intense lobbying throughout the 1950s and 1960s. In the same way, making space a `fourth battle field', as a well known general had heartily desired, was not considered favourably at all by the government: why militarize space when the use of intercontinental missiles offered every guarantee of efficacy? Without any true utility, such projects obtained no real support. A balance sheet of military space activity drawn up in 2000 thus confirmed the continuity of the effort undertaken since the 1950s, to the point where military space activity today defines a club effectively composed of the countries which have information gathering satellites, in particular in the remote sensing field.
However, new thinking on the military role of space is taking place today, just at the time when the major powers are questioning the policing role of nuclear armaments in the face of `new threats'. Thanks to the burgeoning possible forms a threat might take, space programmes might take a quite different place among an expanded set of security tools and see their role exceed the narrow applications with which they have been identified up to now.
Civil programmes:
the manned flight–space science duality
As the second historical wing of the development of space activity, it was the major civil space programmes, which initially reflected the competition for political and social pre-eminence between the two blocs at the end of the 1950s. The most spectacular aspect of this competition took the form of `man in space', and became the familiar space race. The Apollo programme, undertaken by the USA as a direct response to the flight of Yuri Gagarin on 12 April 1961, directly mobilized 180,000 people with a budget of $94 billion (in 1990 dollars) and achieved the first Moon landing in 1969,3 reaching a peak in 1965 when it represented 0.8% of US GNP. But competition also extended to space science, especially to planetary exploration with unmanned probes, a less well known area of space activity, but one where competitive pressures were expressed just as intensely.
This characteristic, again the legacy of strong government interest, was expressed by an almost binary civil activity, with all the consequences that entails.
If we consider the American case, which is responsible for over 70% of global public space expenditure, the picture is particularly illuminating. In 2000 the NASA budget ($13.8 billion) was built around two principal pillars: the manned programme (with the two major pillars of the ISS and the Space Shuttle) and the science programme in its broadest sense, including the major scientific Earth observation programmes, but otherwise largely composed of a recently relaunched Mars exploration programme. This duality is expressed not only in budgetary terms but also in the internal balance of NASA, where these major programmes must receive privileged representation, especially when it comes to the managing teams, which have to guarantee the correct representation of the research centres concerned. And then the space industry itself is broadly structured around the demands of NASA, especially in the field of manned flight, with an industry presence in each of the federal states for each of the agency's main programmes being a requirement.
These rules have broadly influenced first US, and subsequently global, space expenditure, only because of the link created among spacefaring countries or groups of countries by the space station programme. For example, for Europe, which is one of the station partners, the ISS remains a long-term structural element, both in terms of its activity and its budget.4 However, two profound identity crises 20 years apart have destabilized these general equilibria since the heights attained by space activity in the 1960s.
De um Trabalho de:
Xavier Pasco, Fondation pour la Recherche Stratégique
the space–nuclear link
Until now the major organizational axes of space investment have never been called into question. For a start, military activity, while not the most spectacular element of the space effort, has nevertheless constituted one of the most enduring, if not one of the most important, since the beginning. This was particularly the case in the USA, where the birth of space activity bears a direct relation to the rise of the nuclear arsenals. It was because the USA and the USSR were able, in less than 10 years between 1945 and 1955, to arm themselves with ballistic arsenals fitted with nuclear warheads that their governments realized the importance of being able to exploit space.
The relationship between `space' and `nuclear' did not rest solely on the line of descent which exists between the technologies necessary for the development of ballistic missiles and those which lead to space launchers. It also arose from the need (swiftly felt and officially acknowledged from 1955 in the wake of reports published from 1946 onwards) to possess a permanent and impregnable means of detecting and, ultimately, targeting enemy missiles. Whereas aerial methods rapidly reached their limits in this field,1 acquiring space-based methods of reconnaissance, early warning and targeting became a priority, given the development of offensive weapons. The doctrine of mutually assured destruction (MAD) would give these methods the air of a life assurance policy for the countries concerned and would contribute to making space a true, mutually recognized sanctuary.2
It was in this military field that the criterion of `utility' was most clearly applied. Thanks to the unique nature of the applications it permits, space experienced an effort in this area which, over the course of the years, has never been downgraded. For this has not been the case with military space applications as a whole, which have been party to numerous projects from the 1950s until today but have not enjoyed the same support. For example, manned military programmes have not been supported, despite intense lobbying throughout the 1950s and 1960s. In the same way, making space a `fourth battle field', as a well known general had heartily desired, was not considered favourably at all by the government: why militarize space when the use of intercontinental missiles offered every guarantee of efficacy? Without any true utility, such projects obtained no real support. A balance sheet of military space activity drawn up in 2000 thus confirmed the continuity of the effort undertaken since the 1950s, to the point where military space activity today defines a club effectively composed of the countries which have information gathering satellites, in particular in the remote sensing field.
However, new thinking on the military role of space is taking place today, just at the time when the major powers are questioning the policing role of nuclear armaments in the face of `new threats'. Thanks to the burgeoning possible forms a threat might take, space programmes might take a quite different place among an expanded set of security tools and see their role exceed the narrow applications with which they have been identified up to now.
Civil programmes:
the manned flight–space science duality
As the second historical wing of the development of space activity, it was the major civil space programmes, which initially reflected the competition for political and social pre-eminence between the two blocs at the end of the 1950s. The most spectacular aspect of this competition took the form of `man in space', and became the familiar space race. The Apollo programme, undertaken by the USA as a direct response to the flight of Yuri Gagarin on 12 April 1961, directly mobilized 180,000 people with a budget of $94 billion (in 1990 dollars) and achieved the first Moon landing in 1969,3 reaching a peak in 1965 when it represented 0.8% of US GNP. But competition also extended to space science, especially to planetary exploration with unmanned probes, a less well known area of space activity, but one where competitive pressures were expressed just as intensely.
This characteristic, again the legacy of strong government interest, was expressed by an almost binary civil activity, with all the consequences that entails.
If we consider the American case, which is responsible for over 70% of global public space expenditure, the picture is particularly illuminating. In 2000 the NASA budget ($13.8 billion) was built around two principal pillars: the manned programme (with the two major pillars of the ISS and the Space Shuttle) and the science programme in its broadest sense, including the major scientific Earth observation programmes, but otherwise largely composed of a recently relaunched Mars exploration programme. This duality is expressed not only in budgetary terms but also in the internal balance of NASA, where these major programmes must receive privileged representation, especially when it comes to the managing teams, which have to guarantee the correct representation of the research centres concerned. And then the space industry itself is broadly structured around the demands of NASA, especially in the field of manned flight, with an industry presence in each of the federal states for each of the agency's main programmes being a requirement.
These rules have broadly influenced first US, and subsequently global, space expenditure, only because of the link created among spacefaring countries or groups of countries by the space station programme. For example, for Europe, which is one of the station partners, the ISS remains a long-term structural element, both in terms of its activity and its budget.4 However, two profound identity crises 20 years apart have destabilized these general equilibria since the heights attained by space activity in the 1960s.
De um Trabalho de:
Xavier Pasco, Fondation pour la Recherche Stratégique
publicado por MP às 13:48
segunda-feira, janeiro 12, 2004
Continuação do 'post' anterior
Perguntas à Comissão Europeia
O deputado europeu José Ribeiro e Castro endereçou, esta semana, duas perguntas à Comissão Europeia e ao Conselho sobre a denúncia e as suspeitas da existência de tráfico de órgãos em Moçambique. Depois de questionar se a Comissão dispõe já de informações acerca do assunto, quis saber "de que forma poderá assistir, eventualmente, as autoridades moçambicanas na investigação destas denúncias e no combate internacional ao tráfico de órgãos humanos e aos demais crimes que possam estar a ser cometidos". E, ainda, "que garantias existem de que nenhum Estado-Membro da União Europeia pode ser destino de quaisquer órgãos humanos obtidos criminosamente e traficados ilegalmente"? Perguntas cujas respostas se prevê demorarem cerca de um mês. O Parlamento Europeu ocupou-se recentemente (Outubro do ano passado) deste tema em geral, quando da apreciação, por iniciativa grega, da proposta de Decisão-Quadro relativa à prevenção e repressão do tráfico de órgãos e tecidos humanos.
E
Inquietante e Cada Vez Mais Frequente
A Organs Watch, uma organização não governamental (ONG) dedicada à luta contra o negócio do tráfico de órgãos, denunciou recentemente este problema como um fenómeno "inquietante" e que "se vê cada vez mais, como já é o caso na Índia, na América e na Europa de Leste", onde há africanos "determinados a vender, de seu bom grado, uma parte do seu corpo a troco de dinheiro", refere notícia da Rádio França intermacional. "Nos subúrbios sul-africanos, jovens de boa saúde dizem-se prontos a vender um rim por dois a três mil rands." Os compradores não faltam e o fenómeno é muito difícil de combater, já que não há em África - tal como na generalidade dos países pobres - legislação específica sobre esta matéria. "Certos chefes de família, desesperados pela miséria, estão prontos para fazer não importa o quê para sobreviver", constata a Organs Watch.
O deputado europeu José Ribeiro e Castro endereçou, esta semana, duas perguntas à Comissão Europeia e ao Conselho sobre a denúncia e as suspeitas da existência de tráfico de órgãos em Moçambique. Depois de questionar se a Comissão dispõe já de informações acerca do assunto, quis saber "de que forma poderá assistir, eventualmente, as autoridades moçambicanas na investigação destas denúncias e no combate internacional ao tráfico de órgãos humanos e aos demais crimes que possam estar a ser cometidos". E, ainda, "que garantias existem de que nenhum Estado-Membro da União Europeia pode ser destino de quaisquer órgãos humanos obtidos criminosamente e traficados ilegalmente"? Perguntas cujas respostas se prevê demorarem cerca de um mês. O Parlamento Europeu ocupou-se recentemente (Outubro do ano passado) deste tema em geral, quando da apreciação, por iniciativa grega, da proposta de Decisão-Quadro relativa à prevenção e repressão do tráfico de órgãos e tecidos humanos.
E
Inquietante e Cada Vez Mais Frequente
A Organs Watch, uma organização não governamental (ONG) dedicada à luta contra o negócio do tráfico de órgãos, denunciou recentemente este problema como um fenómeno "inquietante" e que "se vê cada vez mais, como já é o caso na Índia, na América e na Europa de Leste", onde há africanos "determinados a vender, de seu bom grado, uma parte do seu corpo a troco de dinheiro", refere notícia da Rádio França intermacional. "Nos subúrbios sul-africanos, jovens de boa saúde dizem-se prontos a vender um rim por dois a três mil rands." Os compradores não faltam e o fenómeno é muito difícil de combater, já que não há em África - tal como na generalidade dos países pobres - legislação específica sobre esta matéria. "Certos chefes de família, desesperados pela miséria, estão prontos para fazer não importa o quê para sobreviver", constata a Organs Watch.
publicado por MP às 18:48
Suspeitas de Tráfico de Órgãos Estendem-se a Várias Províncias de Moçambique
Suspeita de Tráfico de Orgãos
O negócio de tráfico de órgãos que poderá explicar a morte de várias crianças, nos últimos meses, em Nampula, Moçambique, parece não se restringir apenas a esta província. Já há conhecimento de situações semelhantes em outras províncias do país, entre as quais Manica, disse o procurador-geral da República de Moçambique, Joaquim Madeira, em declarações à RDP-África. O problema está a adquirir proporções alarmantes em Moçambique, considerou.
Uma equipa de médicos legistas já iniciou a exumação dos corpos das crianças, a fim de poder avaliar com mais rigor os sinais de crime. Os cadáveres foram encontrados sem alguns órgãos, como os rins, os pulmões ou o cérebro, e a situação foi denunciada por uma freira brasileira residente em Nampula, que terá investigado oito mortes e, segundo afirma, foi por isso alvo de várias ameaças de morte.
Segundo o procurador-geral da República, as investigações sobre estes alegados casos de tráfico de órgãos decorrem há cerca de dois meses em Nampula. Joaquim Madeira esclareceu que a denúncia foi feita junto da Liga dos Direitos Humanos pela missionária Elilda dos Santos e o assunto foi então encaminhado para a Procuradoria-Geral, em Maputo.
Os indícios existentes apontam para o envolvimento de um casal de estrangeiros (um sul-africano e uma norueguesa) que já estiveram, inclusivamente, em prisão preventiva, mas acabaram por ser libertados à ordem do juiz de instrução criminal, conforme disse o governador de Nampula, Abdul Rasak.
Contactada anteontem pelo PÚBLICO, a freira Elilda dos Santos afirmou não poder adiantar pormenores acerca da situação "por motivos de segurança", mas disse que "as autoridades estão a trabalhar no campo" e que o "ambiente acalmou".
A religiosa chegou a estar fechada com um grupo de crianças, durante alguns dias, no convento onde reside, receando pela sua vida. Terá ainda sido ameaçada de expulsão se continuasse a falar.
A sua situação foi recentemente noticiada no Brasil, durante um programa televisivo, com base num "dossier" e num vídeo denunciando a situação que a freira entregou a uma outra religiosa que viajou recentemente para o continente americano.
O presidente do Centre Spiritain Européen pour la Coopération au Développement (CSECD), a funcionar em Bruxelas, padre Firmino Cachada, também já alertou a Amnistia Internacional para o assunto, salientando a necessidade de uma "investigação independente" sobre estes acontecimentos.
A existência de tráfico de órgãos humanos, em Moçambique, já tinha sido admitida, no ano passado, pelo ministro da Segurança Interna do país, Almer Manhenje. Segundo notícia difundida pela rádio França Internacional em Julho de 2002, o ministro afirmou: "Não temos intenção de alarmar as populações, mas não é segredo para ninguém que o tráfico de rins e de córneas existe e alimenta redes de transplantações. Ao ponto de o Governo estar a pensar seriamente em ordenar o encerramento do comércio a partir de uma certa hora da noite, a fim de reduzir o número de agressões e de raptos."
A notícia referia que "o mesmo problema preocupa a vizinha Tanzânia, onde os crimes seguidos de extracção de órgãos são cada vez mais frequentes, em particular ao longo das fronteiras com a Zâmbia e o Malawi". "Os financiadores serão 'exportadores' de órgãos que pagam cerca de nove mil dólares por cadáver fresco", especificava-se.
- Público
O negócio de tráfico de órgãos que poderá explicar a morte de várias crianças, nos últimos meses, em Nampula, Moçambique, parece não se restringir apenas a esta província. Já há conhecimento de situações semelhantes em outras províncias do país, entre as quais Manica, disse o procurador-geral da República de Moçambique, Joaquim Madeira, em declarações à RDP-África. O problema está a adquirir proporções alarmantes em Moçambique, considerou.
Uma equipa de médicos legistas já iniciou a exumação dos corpos das crianças, a fim de poder avaliar com mais rigor os sinais de crime. Os cadáveres foram encontrados sem alguns órgãos, como os rins, os pulmões ou o cérebro, e a situação foi denunciada por uma freira brasileira residente em Nampula, que terá investigado oito mortes e, segundo afirma, foi por isso alvo de várias ameaças de morte.
Segundo o procurador-geral da República, as investigações sobre estes alegados casos de tráfico de órgãos decorrem há cerca de dois meses em Nampula. Joaquim Madeira esclareceu que a denúncia foi feita junto da Liga dos Direitos Humanos pela missionária Elilda dos Santos e o assunto foi então encaminhado para a Procuradoria-Geral, em Maputo.
Os indícios existentes apontam para o envolvimento de um casal de estrangeiros (um sul-africano e uma norueguesa) que já estiveram, inclusivamente, em prisão preventiva, mas acabaram por ser libertados à ordem do juiz de instrução criminal, conforme disse o governador de Nampula, Abdul Rasak.
Contactada anteontem pelo PÚBLICO, a freira Elilda dos Santos afirmou não poder adiantar pormenores acerca da situação "por motivos de segurança", mas disse que "as autoridades estão a trabalhar no campo" e que o "ambiente acalmou".
A religiosa chegou a estar fechada com um grupo de crianças, durante alguns dias, no convento onde reside, receando pela sua vida. Terá ainda sido ameaçada de expulsão se continuasse a falar.
A sua situação foi recentemente noticiada no Brasil, durante um programa televisivo, com base num "dossier" e num vídeo denunciando a situação que a freira entregou a uma outra religiosa que viajou recentemente para o continente americano.
O presidente do Centre Spiritain Européen pour la Coopération au Développement (CSECD), a funcionar em Bruxelas, padre Firmino Cachada, também já alertou a Amnistia Internacional para o assunto, salientando a necessidade de uma "investigação independente" sobre estes acontecimentos.
A existência de tráfico de órgãos humanos, em Moçambique, já tinha sido admitida, no ano passado, pelo ministro da Segurança Interna do país, Almer Manhenje. Segundo notícia difundida pela rádio França Internacional em Julho de 2002, o ministro afirmou: "Não temos intenção de alarmar as populações, mas não é segredo para ninguém que o tráfico de rins e de córneas existe e alimenta redes de transplantações. Ao ponto de o Governo estar a pensar seriamente em ordenar o encerramento do comércio a partir de uma certa hora da noite, a fim de reduzir o número de agressões e de raptos."
A notícia referia que "o mesmo problema preocupa a vizinha Tanzânia, onde os crimes seguidos de extracção de órgãos são cada vez mais frequentes, em particular ao longo das fronteiras com a Zâmbia e o Malawi". "Os financiadores serão 'exportadores' de órgãos que pagam cerca de nove mil dólares por cadáver fresco", especificava-se.
- Público
publicado por MP às 17:28
Medicare Portrayal Tailored by Parties
Medicare Portrayal Tailored by Parties
Now that Congress has enacted a Medicare prescription drug bill, Republicans and Democrats -- and their allies -- are pursuing aggressive campaigns to mold public opinion about whether the new law will help or hurt people who rely on the program.
A month after President Bush triumphantly signed the Medicare legislation, top administration health officials are planning an advertising blitz and speaking tours to promote the law during the election year. House Republicans have produced marketing materials that lawmakers are handing out to their constituents.
Foes of the Medicare changes have mobilized with equal vigor. Democratic House members convened five dozen town hall meetings around the country last month to spread their objections to the law; their Senate counterparts are scheduling dates when they plan to present particularly loud criticism. Families USA, which opposed the legislation, is producing a film, to be narrated by Walter Cronkite, that will be part of a Medicare road show the consumer health lobby plans for the spring.
Now that Congress has enacted a Medicare prescription drug bill, Republicans and Democrats -- and their allies -- are pursuing aggressive campaigns to mold public opinion about whether the new law will help or hurt people who rely on the program.
A month after President Bush triumphantly signed the Medicare legislation, top administration health officials are planning an advertising blitz and speaking tours to promote the law during the election year. House Republicans have produced marketing materials that lawmakers are handing out to their constituents.
Foes of the Medicare changes have mobilized with equal vigor. Democratic House members convened five dozen town hall meetings around the country last month to spread their objections to the law; their Senate counterparts are scheduling dates when they plan to present particularly loud criticism. Families USA, which opposed the legislation, is producing a film, to be narrated by Walter Cronkite, that will be part of a Medicare road show the consumer health lobby plans for the spring.
publicado por MP às 16:22
Europe on its way to the Moon, as step to international lunar base
"The International Lunar Exploration Working Group ILEWG is welcoming the U.S. plan for a possible return to the Moon next decade. This can challenge space agencies interested by the Moon and trigger opportunities for ongoing activities and collaborations", says ILEWG director Bernard Foing.
Europe is presently on its way to the Moon, with ESA's SMART-1 technology mission, launched on 27 September 2003. " The SMART-1 spacecraft has finally achieved the first part of its mission to escape the Earth radiation belts, thanks to its novel ion propulsion technique" says G. Racca , ESA's SMART-1 Project manager.
" SMART-1 will provide opportunities for scientific research, resources mapping, and studying potential sites for future landings and lunar bases", says Bernard Foing.
ILEWG has identified a "roadmap for lunar exploration", with a progressive approach, starting with precursor missions such as ESA's SMART-1. Japanese, Chinese and Indian space agencies are preparing to launch lunar probes from 2004 to 2008.
For ILEWG, phase 2 will be to deploy a series of lunar landers, to perform new investigations, to return new samples that could tell us about the history of our own Earth, and to test exploration technologies for future
lunar and planetary missions. These autonomous robotic landers will be controlled from Earth with telepresence and virtual reality, and will be smarter.
For phase 3, ILEWG envisages around 2015 an international robotic village, with advanced landers and rovers from various space agencies, sharing some facilities for exploiting local resources, producing energy, conducting experiments on life support, and deploying infrastructures to prepare for
human crew missions growing gradually.
ILEWG sees phase 4 around 2020 with a permanently inhabited lunar base, to conduct research, to exploit lunar resources, to learn to live off the lunar land, and to test technologies for voyages to Mars.
The European Space agency is defining an exploration programme, called Aurora, in order to develop the technology and implement a series of missions to the Moon and Mars, that can be realised in cooperation with other partners.
"An international lunar base before 2020 is possible", says B.H. Foing, "this will depend on the demand of the public and commitment of political actors from space-faring nations".
Europe is presently on its way to the Moon, with ESA's SMART-1 technology mission, launched on 27 September 2003. " The SMART-1 spacecraft has finally achieved the first part of its mission to escape the Earth radiation belts, thanks to its novel ion propulsion technique" says G. Racca , ESA's SMART-1 Project manager.
" SMART-1 will provide opportunities for scientific research, resources mapping, and studying potential sites for future landings and lunar bases", says Bernard Foing.
ILEWG has identified a "roadmap for lunar exploration", with a progressive approach, starting with precursor missions such as ESA's SMART-1. Japanese, Chinese and Indian space agencies are preparing to launch lunar probes from 2004 to 2008.
For ILEWG, phase 2 will be to deploy a series of lunar landers, to perform new investigations, to return new samples that could tell us about the history of our own Earth, and to test exploration technologies for future
lunar and planetary missions. These autonomous robotic landers will be controlled from Earth with telepresence and virtual reality, and will be smarter.
For phase 3, ILEWG envisages around 2015 an international robotic village, with advanced landers and rovers from various space agencies, sharing some facilities for exploiting local resources, producing energy, conducting experiments on life support, and deploying infrastructures to prepare for
human crew missions growing gradually.
ILEWG sees phase 4 around 2020 with a permanently inhabited lunar base, to conduct research, to exploit lunar resources, to learn to live off the lunar land, and to test technologies for voyages to Mars.
The European Space agency is defining an exploration programme, called Aurora, in order to develop the technology and implement a series of missions to the Moon and Mars, that can be realised in cooperation with other partners.
"An international lunar base before 2020 is possible", says B.H. Foing, "this will depend on the demand of the public and commitment of political actors from space-faring nations".
publicado por MP às 13:37
domingo, janeiro 11, 2004
Re: UMA AGENDA PREENCHIDA
(DESCUBRA AS DIFERENÇAS)
O Rui - Cataláxia lança um repto muito interessante..
Pergunto-me:
Será dos óculos?!
Hum.. 'nah', deve ser mesmo da persistência!
O Rui - Cataláxia lança um repto muito interessante..
Pergunto-me:
Será dos óculos?!
Hum.. 'nah', deve ser mesmo da persistência!
publicado por MP às 13:33
sábado, janeiro 10, 2004
Leonardo et Shakespeare
I heard myself proclaim'd;
And by the happy hollow of a tree
Escaped the hunt. No port is free; no place,
That guard, and most unusual vigilance,
Does not attend my taking. Whiles I may 'scape,
I will preserve myself: and am bethought
To take the basest and most poorest shape
That ever penury, in contempt of man,
Brought near to beast: my face I'll grime with filth;
Blanket my loins: elf all my hair in knots;
And with presented nakedness out-face
The winds and persecutions of the sky.
The country gives me proof and precedent
Of Bedlam beggars, who, with roaring voices,
Strike in their numb'd and mortified bare arms
Pins, wooden pricks, nails, sprigs of rosemary;
And with this horrible object, from low farms,
Poor pelting villages, sheep-cotes, and mills,
Sometime with lunatic bans, sometime with prayers,
Enforce their charity. Poor Turlygod! poor Tom!
That's something yet: Edgar I nothing am.
- Shakespeare, "King Lear", Scene III
publicado por MP às 17:48
CORNELIUS CELSUS
The highest good is wisdom, the chief
evil is suffering in the body. Because, as
we are composed of two things, that is soul
and body, of which the first is the better,
the body is the inferior; wisdom belongs
to the better part, and the chief evil belongs
to the worse part and is the worst of all.
As the best thing of all in the soul is
wisdom, so the worst in the body is suffering.
Therefore just as bodily pain is the
chief evil, wisdom is the chief good of the
soul, that is with the wise man; and nothing
else can be compared with it.
evil is suffering in the body. Because, as
we are composed of two things, that is soul
and body, of which the first is the better,
the body is the inferior; wisdom belongs
to the better part, and the chief evil belongs
to the worse part and is the worst of all.
As the best thing of all in the soul is
wisdom, so the worst in the body is suffering.
Therefore just as bodily pain is the
chief evil, wisdom is the chief good of the
soul, that is with the wise man; and nothing
else can be compared with it.
publicado por MP às 17:01
sexta-feira, janeiro 09, 2004
Deputy Prime Minister Gianfranco Fini
Italy's Deputy Prime Minister Gianfranco Fini has called a conference of his National Alliance party
The conference on Saturday will be the first since the defection in November of one of the party's best known figures, Alessandra Mussolini.
Ms Mussolini, granddaughter of Italy's former fascist dictator, left after Mr Fini called fascism an "absolute evil".
The National Alliance is the second largest party in Italy's four-party coalition government.
Nevertheless, Mr Fini has been trying to move his party away from its fascist past into the respectable centre-right.
Conventional right-left distinctions do not always apply in Italy.
The conference on Saturday will be the first since the defection in November of one of the party's best known figures, Alessandra Mussolini.
Ms Mussolini, granddaughter of Italy's former fascist dictator, left after Mr Fini called fascism an "absolute evil".
The National Alliance is the second largest party in Italy's four-party coalition government.
Nevertheless, Mr Fini has been trying to move his party away from its fascist past into the respectable centre-right.
Conventional right-left distinctions do not always apply in Italy.
publicado por MP às 20:22
quinta-feira, janeiro 08, 2004
Toda a Ciência Transcendendo
Entrei-me adonde não soube
e quedei-me não sabendo,
toda ciência transcendendo.
Eu não sabia onde entrava,
porém, quando ali me vi,
sem saber adonde entrava,
grandes coisas entendi:
não direi o que senti,
que mo quedei não sabendo,
toda ciência transcendendo.
De paz e de piedade
era a ciência perfeita,
em profunda soledade,
entendida a via recta:
era coisa tão secreta,
a fala subvertendo,
toda ciência transcendendo.
Estava tão embebido,
tão absorto e tão alheado,
que se quedou meu sentido
de todo o sentir privado:
e o espírito dotado
de entender não entendendo,
toda ciência transcendendo.
Que ali chega verdadeiro
de si mesmo desfalece:
quanto sabia primeiro
muito baixo lhe parece:
sua ciência tanto crece
que se queda não sabendo
toda ciência transcendendo.
Quanto mais alto se ascende,
tanto menos entendia
que negra nuvem se acende
que as trevas esclarecia:
por isso quem a sabia
queda sempre não sabendo
toda ciência transcendendo.
Este saber não sabendo
é de tão alto poder,
que os mais sábios revolvendo
jamais o podem vencer:
pois não chega o seu saber
a no' entender entendendo,
toda ciência transcendendo.
E é de tão alta excelência
este mais sumo saber
que faculdade ou ciência
não há para o compreender:
quem a si souber vencer
com um não saber sabendo,
irá sempre transcendendo.
E, se quiserdes ouvir,
consiste a suma ciência
em num subido sentir
da só divinal Essência:
obra é de sua clemência
o quedar não entendendo,
toda ciência transcendendo.
- São João da Cruz
e quedei-me não sabendo,
toda ciência transcendendo.
Eu não sabia onde entrava,
porém, quando ali me vi,
sem saber adonde entrava,
grandes coisas entendi:
não direi o que senti,
que mo quedei não sabendo,
toda ciência transcendendo.
De paz e de piedade
era a ciência perfeita,
em profunda soledade,
entendida a via recta:
era coisa tão secreta,
a fala subvertendo,
toda ciência transcendendo.
Estava tão embebido,
tão absorto e tão alheado,
que se quedou meu sentido
de todo o sentir privado:
e o espírito dotado
de entender não entendendo,
toda ciência transcendendo.
Que ali chega verdadeiro
de si mesmo desfalece:
quanto sabia primeiro
muito baixo lhe parece:
sua ciência tanto crece
que se queda não sabendo
toda ciência transcendendo.
Quanto mais alto se ascende,
tanto menos entendia
que negra nuvem se acende
que as trevas esclarecia:
por isso quem a sabia
queda sempre não sabendo
toda ciência transcendendo.
Este saber não sabendo
é de tão alto poder,
que os mais sábios revolvendo
jamais o podem vencer:
pois não chega o seu saber
a no' entender entendendo,
toda ciência transcendendo.
E é de tão alta excelência
este mais sumo saber
que faculdade ou ciência
não há para o compreender:
quem a si souber vencer
com um não saber sabendo,
irá sempre transcendendo.
E, se quiserdes ouvir,
consiste a suma ciência
em num subido sentir
da só divinal Essência:
obra é de sua clemência
o quedar não entendendo,
toda ciência transcendendo.
- São João da Cruz
publicado por MP às 17:15
quarta-feira, janeiro 07, 2004
Após o 'momento'
Após passar a 'onda de choque' causada pela comunicação ao País, por parte do Presidente da República, e a uma distância mais propícia a uma análise mais desapaixonada:
A comunicação efectuada pelo PR ao país, é sem sombra de dúvidas, o maior 'flop' que o Dr. Jorge Sampaio teve durante a sua magistratura.
É um absurdo que o PR se dirigia ao país, para comunicar 'um caso', que em nada contribui para as suas funções de Estado! Promiscuidade entre o direito enquanto cidadão à indignação e recurso a contencioso, e o exercício das suas funções de Presidente.
Vexata.
Quanto ao Governo, a sua solidariedade e disponibilidade:
um consenso fictício, para uma questão fictícia.
Devia existir uma distância absoluta de toda a questão.
O consenso político em si, é absurdo. Uma questão jurídica deve ser tratada em sede própria.
Antes de existirem políticos, existem cidadãos, iguais no tratamento judicial.
A existência ou não de erros judicias, devem eles mesmos, serem tratados em sede própria.
Quanto aos meios de comunicação:
foram os meios de comunicação que venderam este 'peixe' (leia-se processo judicial), como um processo político, desde o início, há mais de um ano!
E, ainda continua a vender. Uma questão 'podre' que devia ser tratada pelos meios judiciais, da mesma forma que é tratada para os restantes cidadãos.
Por último, e em relação ao PS, não esqueço o que Jorge Coelho, então um dos dirigentes mais 'importantes' desse partido, dizia:
"Quem se meter com o PS, leva!" (!!!!)
Estão a ver o mesmo 'tratamento' onde o mesmo não existe!
Honi soit qui mal y pense.
Não existem intocáveis; não devem existir intocáveis.
A comunicação efectuada pelo PR ao país, é sem sombra de dúvidas, o maior 'flop' que o Dr. Jorge Sampaio teve durante a sua magistratura.
É um absurdo que o PR se dirigia ao país, para comunicar 'um caso', que em nada contribui para as suas funções de Estado! Promiscuidade entre o direito enquanto cidadão à indignação e recurso a contencioso, e o exercício das suas funções de Presidente.
Vexata.
Quanto ao Governo, a sua solidariedade e disponibilidade:
um consenso fictício, para uma questão fictícia.
Devia existir uma distância absoluta de toda a questão.
O consenso político em si, é absurdo. Uma questão jurídica deve ser tratada em sede própria.
Antes de existirem políticos, existem cidadãos, iguais no tratamento judicial.
A existência ou não de erros judicias, devem eles mesmos, serem tratados em sede própria.
Quanto aos meios de comunicação:
foram os meios de comunicação que venderam este 'peixe' (leia-se processo judicial), como um processo político, desde o início, há mais de um ano!
E, ainda continua a vender. Uma questão 'podre' que devia ser tratada pelos meios judiciais, da mesma forma que é tratada para os restantes cidadãos.
Por último, e em relação ao PS, não esqueço o que Jorge Coelho, então um dos dirigentes mais 'importantes' desse partido, dizia:
"Quem se meter com o PS, leva!" (!!!!)
Estão a ver o mesmo 'tratamento' onde o mesmo não existe!
Honi soit qui mal y pense.
Não existem intocáveis; não devem existir intocáveis.
publicado por MP às 13:35
terça-feira, janeiro 06, 2004
Ou, quem trama o "mexilhão"!
Airline 'blacklist' stays secret
Five airlines which have such poor safety records they have been banned in at least one country are having their identities kept secret in an information black hole.
Flash Airlines, whose plane crashed in Egypt on Saturday, was only one of six airlines whose safety standards were considered so poor they were banned or restricted in a European country in 2002.
Five airlines which have such poor safety records they have been banned in at least one country are having their identities kept secret in an information black hole.
Flash Airlines, whose plane crashed in Egypt on Saturday, was only one of six airlines whose safety standards were considered so poor they were banned or restricted in a European country in 2002.
publicado por MP às 21:42
Ó França, Mãe das Leis
O França, mãe das leis, das artes e das lutas,
O leite do teu seio amamentou-me outrora:
Em busca do redil, como um cordeiro, agora,
Teu nome eu vou dizendo às florestas e às grutas.
Então, cruel, por que sem resposta me deixas,
Se, como filho teu, já fui reconhecido?
França, França, responde a meu triste gemido.
Somente me responde o eco das minhas queixas.
Entre os lobos cruéis, os campos percorrendo,
Sinto chegar o inverno, o seu gelo trazendo
A meu corpo transido arrepio tamanho.
A cordeiro nenhum tem faltado alimento,
Nenhum receia o lobo, a friagem e o vento:
E no entanto não sou a escória do rebanho.
- Joachim Du Bellay
O leite do teu seio amamentou-me outrora:
Em busca do redil, como um cordeiro, agora,
Teu nome eu vou dizendo às florestas e às grutas.
Então, cruel, por que sem resposta me deixas,
Se, como filho teu, já fui reconhecido?
França, França, responde a meu triste gemido.
Somente me responde o eco das minhas queixas.
Entre os lobos cruéis, os campos percorrendo,
Sinto chegar o inverno, o seu gelo trazendo
A meu corpo transido arrepio tamanho.
A cordeiro nenhum tem faltado alimento,
Nenhum receia o lobo, a friagem e o vento:
E no entanto não sou a escória do rebanho.
- Joachim Du Bellay
publicado por MP às 21:37
segunda-feira, janeiro 05, 2004
Libelo contra a intolerância
"O Último Cabalista de Lisboa", é uma obra de ficção, embora baseada em factos reais, localizada nos primeiros anos do século XVI, quando reinava em Portugal Dom Manuel I, mais precisamente em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, quando cerca de dois mil cristãos-novos, judeus forçados à conversão ao cristianismo em 1497, perderam a vida em motins ou tiveram os seus corpos atirados a fogueiras no Rossio.
- Herdeiro de uma fé amortalhada em três séculos de secretismo, John Zarco Stewart vive uma infância feliz na cidade do Porto naqueles anos que antecedem a invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, ao lado de seu amigo Daniel, em meio ao mercado de aves junto ao Convento de S. Bento. Até que descobre pelas palavras de um pregador odioso que era um marrano e começa a sentir medo de que a Inquisição seja restabelecida.
A Mui Nobre e Invicta Cidade do Porto.
- Herdeiro de uma fé amortalhada em três séculos de secretismo, John Zarco Stewart vive uma infância feliz na cidade do Porto naqueles anos que antecedem a invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, ao lado de seu amigo Daniel, em meio ao mercado de aves junto ao Convento de S. Bento. Até que descobre pelas palavras de um pregador odioso que era um marrano e começa a sentir medo de que a Inquisição seja restabelecida.
A Mui Nobre e Invicta Cidade do Porto.
publicado por MP às 21:15
Vamos cantar as Janeiras!
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à'ventura
Vamos cantar as Janeiras
Vamos cantar as Janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Ano Novo, Ano Novo
Ano Novo melhor ano
Vamos cantar as Janeiras
Como é de lei cada ano
Vamos cantar as Janeiras
Vamos cantar as Janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar as Janeiras
O que será que vão dar
Somos meninos pequenos
Não podemos esperar
Vamos cantar as Janeiras
Vamos cantar as Janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Boas Festas, Boas Festas
Boas Festas, vimos dar
Para todos os senhores
Que estão dentro deste lar
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à'ventura
Vamos cantar as Janeiras
Vamos cantar as Janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Ano Novo, Ano Novo
Ano Novo melhor ano
Vamos cantar as Janeiras
Como é de lei cada ano
Vamos cantar as Janeiras
Vamos cantar as Janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar as Janeiras
O que será que vão dar
Somos meninos pequenos
Não podemos esperar
Vamos cantar as Janeiras
Vamos cantar as Janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Boas Festas, Boas Festas
Boas Festas, vimos dar
Para todos os senhores
Que estão dentro deste lar
publicado por MP às 20:56
Uma achega
Ao post do CN - Causa Liberal:
"An End to Evil", Richard Perle e David Frum
Nota: depois de Frum e Perle acabarem com todo o mal e conseguirem a paz universal pela conquista universal, irão caminhar sobre a água?
Oferece-se para essa 'empresa', o seguinte "meio de transporte" :)))
"An End to Evil", Richard Perle e David Frum
Nota: depois de Frum e Perle acabarem com todo o mal e conseguirem a paz universal pela conquista universal, irão caminhar sobre a água?
Oferece-se para essa 'empresa', o seguinte "meio de transporte" :)))
publicado por MP às 15:34
domingo, janeiro 04, 2004
Voltando à 'Spirit' e a Marte
A NASA está, finalmente, a obter resultados concretos do longo esforço empreendido para obter maior conhecimento relativamente aos planetas considerados passíveis de serem habitados e explorados no futuro.
Fruto de enorme investimento financeiro e humano, a NASA agregou nas últimas décadas as esperanças de todos aqueles que pretendiam traduzir na prática o sonho da Humanidade de se aventurar e "conquistar" o Espaço.
Um dia destes voltaremos ao tema, com uma análise aprofundada de todo o processo: desde os primórdios até à actualidade.
De referir que é bom ver os meios de comunicação social darem destaque e relevo às questões espaciais! Já era tempo.
Fruto de enorme investimento financeiro e humano, a NASA agregou nas últimas décadas as esperanças de todos aqueles que pretendiam traduzir na prática o sonho da Humanidade de se aventurar e "conquistar" o Espaço.
Um dia destes voltaremos ao tema, com uma análise aprofundada de todo o processo: desde os primórdios até à actualidade.
De referir que é bom ver os meios de comunicação social darem destaque e relevo às questões espaciais! Já era tempo.
publicado por MP às 13:45
A Grande Loja
Uma nota de registo e apreço para o novo elemento da Grande Loja - José.
A 'Loja' já de si, era 'interessante', agora com este novo elemento, irá prestar um ainda maior contributo à Comunidade Virtual.
A 'Loja' já de si, era 'interessante', agora com este novo elemento, irá prestar um ainda maior contributo à Comunidade Virtual.
publicado por MP às 13:37
VIVA!
Spirit Lands and Returns Detailed First Images
Spirit is thought to have landed in the eastern portion of the landing ellipse within Gusev Crater.
NASA's Spirit rover sent its first images of Mars to jubilant scientists here early Sunday after surviving a jarring landing on the red planet, an achievement so stunning it left mission managers almost speechless.
The black and white photographs, showing part of the robot resting in front of a large boulder in the middle of a rock-strewn plain, were projected on screens in the mission control room at NASA's Jet Propulsion Laboratory here.
Just prior to receiving the images, NASA announced that the robot was in "safe mode" after completing several post-landing tasks -- deflating air cushions that buffered its landing, opening the cone that housed it and deploying solar panels to protect it from frigid Martian temperatures.
Scientists literally jumped for joy when they heard a signal relayed by the Mars Global Surveyor satellite indicating that Spirit had survived its landing on Mars.
The space probe plunged through the fiery Martian atmosphere for six minutes, then bounced along the planet's rocky surface, with an approximate landing time of 8:35 pm Saturday (0435 GMT Sunday).
About 20 minutes later mission control erupted in cheers, hugs and tears when a signal from the craft indicated it was still functioning.
With that, NASA accomplished the most difficult part of its Martian adventure, landing the first of two twin robots on the red planet for the most ambitious scientific exploration of Earth's neighbor ever undertaken.
"We're on Mars. It's an absolutely incredible accomplishment," said NASA administrator Sean O'Keefe, who poured champagne for the leaders of the mission team at the start of a press conference.
"We never get it right when we practice this, but this went to perfection," said MARS program chief engineer Rob Manning. "Everything happened right when we expected it to happen."
The landing procedure began at around 7:22 pm (322 GMT Sunday) when the probe successfully rotated its thermal shield forward to protect it from the heat of the Martian atmosphere.
Before taking the plunge, Spirit separated from the cruising stage rocket that carried it for seven months and over 300 million miles (500 million kilometers) from Earth.
Less than two minutes before landing, the engine opened its parachute and, 20 seconds later, the probe jettisoned the spent lead edge of its heat shield, exposing the rover's protective cone, encased in uninflated air cushions.
Six seconds before hitting the surface, the cushions inflated, and rockets on the upper shell of the shield fired to stabilize the engine. At about 15 meters (49 feet) from the surface, the tether to the parachute was cut.
The robot then fell freely, bouncing a dozen times on the surface before coming to rest up to a kilometer away.
At a press conference afterwards mission managers seemed almost in disbelief that the landing had unfolded as envisioned.
"I feel speechless tonight. It was six minutes from hell but we said the right prayer and we rose to heaven," Ed Weiler, NASA's associate administrator for space science, said of the atmospheric descent.
"It does not get better than this. I think we should all go and buy some lottery tickets."
This latest and most sophisticated effort to unlock the secrets of the red planet is beginning just days after the planned December 25 arrival of the ill-fated European robot Beagle 2, which has not been heard from since that date.
NASA had cautioned repeatedly about the difficulty of the mission and the risk of failure. Of 30 attempted Mars missions over the past 40 years, just 12 succeeded, Weiler said earlier this year.
A second NASA rover, Opportunity, is scheduled to land on Mars on January 25, on the opposite side of the planet.
The Mars mission, at a record cost of 820 million dollars, will involve some 250 NASA specialists and researchers who over three months will micro-manage the six-wheeled rovers, weighing 180 kilograms (400 pounds) each, roughly the size of a subcompact car.
Powered by solar energy, the robots will be able to move 40 meters (125 feet) each Martian day, more than during the entirety of NASA's 1997 Pathfinder mission, with its 10-kilogram (22-pound) mini-robot Sojourner.
- Agence France-Presse (AFP)
Spirit is thought to have landed in the eastern portion of the landing ellipse within Gusev Crater.
NASA's Spirit rover sent its first images of Mars to jubilant scientists here early Sunday after surviving a jarring landing on the red planet, an achievement so stunning it left mission managers almost speechless.
The black and white photographs, showing part of the robot resting in front of a large boulder in the middle of a rock-strewn plain, were projected on screens in the mission control room at NASA's Jet Propulsion Laboratory here.
Just prior to receiving the images, NASA announced that the robot was in "safe mode" after completing several post-landing tasks -- deflating air cushions that buffered its landing, opening the cone that housed it and deploying solar panels to protect it from frigid Martian temperatures.
Scientists literally jumped for joy when they heard a signal relayed by the Mars Global Surveyor satellite indicating that Spirit had survived its landing on Mars.
The space probe plunged through the fiery Martian atmosphere for six minutes, then bounced along the planet's rocky surface, with an approximate landing time of 8:35 pm Saturday (0435 GMT Sunday).
About 20 minutes later mission control erupted in cheers, hugs and tears when a signal from the craft indicated it was still functioning.
With that, NASA accomplished the most difficult part of its Martian adventure, landing the first of two twin robots on the red planet for the most ambitious scientific exploration of Earth's neighbor ever undertaken.
"We're on Mars. It's an absolutely incredible accomplishment," said NASA administrator Sean O'Keefe, who poured champagne for the leaders of the mission team at the start of a press conference.
"We never get it right when we practice this, but this went to perfection," said MARS program chief engineer Rob Manning. "Everything happened right when we expected it to happen."
The landing procedure began at around 7:22 pm (322 GMT Sunday) when the probe successfully rotated its thermal shield forward to protect it from the heat of the Martian atmosphere.
Before taking the plunge, Spirit separated from the cruising stage rocket that carried it for seven months and over 300 million miles (500 million kilometers) from Earth.
Less than two minutes before landing, the engine opened its parachute and, 20 seconds later, the probe jettisoned the spent lead edge of its heat shield, exposing the rover's protective cone, encased in uninflated air cushions.
Six seconds before hitting the surface, the cushions inflated, and rockets on the upper shell of the shield fired to stabilize the engine. At about 15 meters (49 feet) from the surface, the tether to the parachute was cut.
The robot then fell freely, bouncing a dozen times on the surface before coming to rest up to a kilometer away.
At a press conference afterwards mission managers seemed almost in disbelief that the landing had unfolded as envisioned.
"I feel speechless tonight. It was six minutes from hell but we said the right prayer and we rose to heaven," Ed Weiler, NASA's associate administrator for space science, said of the atmospheric descent.
"It does not get better than this. I think we should all go and buy some lottery tickets."
This latest and most sophisticated effort to unlock the secrets of the red planet is beginning just days after the planned December 25 arrival of the ill-fated European robot Beagle 2, which has not been heard from since that date.
NASA had cautioned repeatedly about the difficulty of the mission and the risk of failure. Of 30 attempted Mars missions over the past 40 years, just 12 succeeded, Weiler said earlier this year.
A second NASA rover, Opportunity, is scheduled to land on Mars on January 25, on the opposite side of the planet.
The Mars mission, at a record cost of 820 million dollars, will involve some 250 NASA specialists and researchers who over three months will micro-manage the six-wheeled rovers, weighing 180 kilograms (400 pounds) each, roughly the size of a subcompact car.
Powered by solar energy, the robots will be able to move 40 meters (125 feet) each Martian day, more than during the entirety of NASA's 1997 Pathfinder mission, with its 10-kilogram (22-pound) mini-robot Sojourner.
- Agence France-Presse (AFP)
publicado por MP às 13:18
sábado, janeiro 03, 2004
Oh Excelso!
O Excelso e Muy Ilustre Crítico, está cada vez mais venenoso!
Indíviduo absolutamente ofensivo, que se recusa terminantemente a respeitar posições discordantes das suas.
Na Blogosfera, como em qualquer área da vida, temos sempre de encontrar um:
Quien con veros, pena y muere,
qué hará cuando no os viere?
Renego deste lavrar
e do primeiro que o usou!
Ao demo que o eu dou,
que tão mau é de aturar!
0h Jesus! Que enfadamento
e que raiva e que tormento,
que cegueira e que canseira!
Eu hei-de buscar maneira
dalgum outro aviamento.
Indíviduo absolutamente ofensivo, que se recusa terminantemente a respeitar posições discordantes das suas.
Na Blogosfera, como em qualquer área da vida, temos sempre de encontrar um:
Quien con veros, pena y muere,
qué hará cuando no os viere?
Renego deste lavrar
e do primeiro que o usou!
Ao demo que o eu dou,
que tão mau é de aturar!
0h Jesus! Que enfadamento
e que raiva e que tormento,
que cegueira e que canseira!
Eu hei-de buscar maneira
dalgum outro aviamento.
publicado por MP às 19:09
quinta-feira, janeiro 01, 2004
and the Voice said ...
"You honor Me on this sacred night,
when you bathe the world in a forgiving light
in remembrance of One whose holy birth
has instilled the prayers for Peace on Earth.
So, be pure in heart in all you do,
and know that I am ever mindful, too,
of what rewards your journey may bring,
when a merciful hand relieves suffering.
For I am with you in the air that you breathe,
in a Spring's first rain, in the autumn leaves,
in a sunrise, a sunset, an evening's demise,
in the loss of a loved one, or a newborn's sigh.
Know, too, that my love endures without end,
as the binding warmth of a constant friend,
for I am the keeper of inextinguishable stars,
and indisputable Master of all that you are.
So, spread your love and Christmas pleasures
so that all might share in this season's treasures
and know that my guidance and love will be
with you this Christmas night
as my Emissary."
May the joy of Christmas
be with you throughout the year...
- Jan
when you bathe the world in a forgiving light
in remembrance of One whose holy birth
has instilled the prayers for Peace on Earth.
So, be pure in heart in all you do,
and know that I am ever mindful, too,
of what rewards your journey may bring,
when a merciful hand relieves suffering.
For I am with you in the air that you breathe,
in a Spring's first rain, in the autumn leaves,
in a sunrise, a sunset, an evening's demise,
in the loss of a loved one, or a newborn's sigh.
Know, too, that my love endures without end,
as the binding warmth of a constant friend,
for I am the keeper of inextinguishable stars,
and indisputable Master of all that you are.
So, spread your love and Christmas pleasures
so that all might share in this season's treasures
and know that my guidance and love will be
with you this Christmas night
as my Emissary."
May the joy of Christmas
be with you throughout the year...
- Jan
publicado por MP às 18:44
Compartilho convosco
Uma carta cheia de 'poesia', para iniciar o novo ano!
Dear Friends
I have just seen sun to set down for the last time in 2003, in Beira, Mozambique. Couple of hours later new year will start here. It is a coincidence that in last four years I have celebrated New Year eve in four different continents. All these places are different with different languages, different religions, and different style of governments and different levels of wealth or poverty. But in all these different places there is striking similarity among people. Even genome scientists now tell us that we are so similar that different races means nothing in genetic landscape.
But it is amazing that with this similarity we have been able to nurture so much hate against each other. May be we need to take a lesson from children. May be if we decide to act like kids for a day or two, this world could be a better place to live.
As we are experiencing a power outage now (quite frequent here) and my computer batteries don’t last long so today I will stop here with some pictures of kids.
Wishing you all a very Happy New Year
Dr Rana Jawad Asghar
Program Manager Child Survival, Mozambique
Provincial Coordinator Sofala Province, Mozambique
Dear Friends
I have just seen sun to set down for the last time in 2003, in Beira, Mozambique. Couple of hours later new year will start here. It is a coincidence that in last four years I have celebrated New Year eve in four different continents. All these places are different with different languages, different religions, and different style of governments and different levels of wealth or poverty. But in all these different places there is striking similarity among people. Even genome scientists now tell us that we are so similar that different races means nothing in genetic landscape.
But it is amazing that with this similarity we have been able to nurture so much hate against each other. May be we need to take a lesson from children. May be if we decide to act like kids for a day or two, this world could be a better place to live.
As we are experiencing a power outage now (quite frequent here) and my computer batteries don’t last long so today I will stop here with some pictures of kids.
Wishing you all a very Happy New Year
Dr Rana Jawad Asghar
Program Manager Child Survival, Mozambique
Provincial Coordinator Sofala Province, Mozambique
publicado por MP às 14:18
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Salve, berço do nome lusitano!
Nesta manhã solene. Que, em volver de ano e ano, Jamais acabará que a apague o tempo Da saudosa memória; Nesta manhã de glória
A ti venho, a ti venho, asilo santo Da lusitana antiga liberdade.
Tuas lobregas cavernas Me serão templo augusto e sacrossanto,
Aonde da Razão e da Verdade Celebrarei a festa.
Ouça-me o vale, o outeiro, Escute-me a floresta
Aonde do seguro azambujeiro Seus cajados cortavam Os pastores de Luso,
Que a defender a pátria e a liberdade
Nesses tempos bastavam De honra e lealdade.
- Almeida Garrett, Viriato
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