Mais para o 'saco'!
Forças Armadas Angolanas detiveram 700 pessoas por tráfico de diamantes
As Forças Armadas Angolanas (FAA) detiveram 700 pessoas, a fim de combaterem o tráfico de diamantes, noticiou esta semana a Rádio Nacional de Angola, citada pelo serviço informativo da Organização das Nações Unidas (ONU). As detenções verificaram-se durante uma operação militar que principiou na província do Bié durante o mês de Dezembro.
A operação destinou-se a normalizar as operações de extracção de diamantes no país, que é o quarto produtor mundial de tais pedras preciosas, a seguir ao Botswana, à Rússia e à África do Sul. Entre os detidos estavam 334 estrangeiros, na sua maior parte cidadãos da República Democrática do Congo (RDC).
Um analista independente de actividades de risco, Johann Smith, considerou que a operação foi uma tentativa do Governo para assumir o pleno controlo da indústria diamantífera, que durante décadas foi um sector muito mal regulamentado, onde a UNITA tinha bastante peso.
De acordo com a rádio estatal, a perseguição ao comércio ilegal de diamantes foi tratada em conjunto pela Presidência da República, pelos serviços secretos, por alguns ministérios e pela empresa nacional do sector, a Endiama.
Depois da operação militar, a Endiama vai assumir o pleno controlo da segurança nas zonas onde há diamantes, expulsando de lá quem indevidamente se dedicar a semelhante actividade.
A ONU calcula que há 290.000 pessoas na prospecção ilícita dos diamantes em Angola, incluindo 90.000 estrangeiros, na sua maior parte congoleses e cidadãos da Serra Leoa, do Senegal e do Mali. O valor total dos diamantes angolanos tem andado anualmente entre os 250 e os 700 milhões de euros, existindo eles tanto no Nordeste como no Leste e Centro do país.
- PNN (agencianoticias)
As Forças Armadas Angolanas (FAA) detiveram 700 pessoas, a fim de combaterem o tráfico de diamantes, noticiou esta semana a Rádio Nacional de Angola, citada pelo serviço informativo da Organização das Nações Unidas (ONU). As detenções verificaram-se durante uma operação militar que principiou na província do Bié durante o mês de Dezembro.
A operação destinou-se a normalizar as operações de extracção de diamantes no país, que é o quarto produtor mundial de tais pedras preciosas, a seguir ao Botswana, à Rússia e à África do Sul. Entre os detidos estavam 334 estrangeiros, na sua maior parte cidadãos da República Democrática do Congo (RDC).
Um analista independente de actividades de risco, Johann Smith, considerou que a operação foi uma tentativa do Governo para assumir o pleno controlo da indústria diamantífera, que durante décadas foi um sector muito mal regulamentado, onde a UNITA tinha bastante peso.
De acordo com a rádio estatal, a perseguição ao comércio ilegal de diamantes foi tratada em conjunto pela Presidência da República, pelos serviços secretos, por alguns ministérios e pela empresa nacional do sector, a Endiama.
Depois da operação militar, a Endiama vai assumir o pleno controlo da segurança nas zonas onde há diamantes, expulsando de lá quem indevidamente se dedicar a semelhante actividade.
A ONU calcula que há 290.000 pessoas na prospecção ilícita dos diamantes em Angola, incluindo 90.000 estrangeiros, na sua maior parte congoleses e cidadãos da Serra Leoa, do Senegal e do Mali. O valor total dos diamantes angolanos tem andado anualmente entre os 250 e os 700 milhões de euros, existindo eles tanto no Nordeste como no Leste e Centro do país.
- PNN (agencianoticias)