quinta-feira, julho 27, 2006

Som divino



Reino de medusas e água lisa
Reino de silêncio luz e pedra
Habitação das formas espantosas
Coluna de sal e círculo de luz
Medida da Balança misteriosa


- Sophia M. B. A.

Fronteira

De um lado terra, doutro lado terra;
De um lado gente; doutro lado gente;
Lados e filhos desta mesma terra,
O mesmo céu os olha e os consente.

O mesmo beijo aqui; o mesmo beijo além;
Uivos iguais de cão ou de alcateia.
E a mesma lua lírica que vem
Corar meadas de uma velha teia.

Mas uma força que não tem razão,
Que não tem olhos, que não tem sentido,
Passa e reparte o coração
Do mais pequeno tojo adormecido.


- Miguel Torga

Maioria absoluta vs. Democracia



A teoria política, leia-se a Ciência Política, define democracia e maioria absoluta.

No Povo reside o poder.

Como longe está a a teoria da prática?
Como longe está o Sol da Lua.

Quando o Povo atribui a maioria absoluta a uma única força política, deposita sem restrições todo o poder nas mãos dessa força política (no caso de coligação de forças, os resultados e métodos são completamente distintos.), encontrar-se-á face à arbitrariedade, arrogância e prepotência.

É de arrogância e prepotência que se trata, na prática.
Na tomada de decisões, na legitimização de decisões absurdas, obtusas e incapazes - cujas consequências serão sentidas ou no imediato, ou procrastinadas para o futuro.

As maiorias absolutas - de uma única força política, na sua essência, revelam-se, na prática, anti-democráticas; são fonte dos piores desaires e constrangimentos na defesa da res publica e dos interesses do Povo.

Em suma: não pelo serviço ao Povo, mas servir-se do Povo.

Manso rebanho que vai pastando à beira do regato, não plácido mas voraz, cheio de infectos seres sedentos e inaptos.

quarta-feira, julho 26, 2006

A Memória é o Maior Tormento do Homem



Considera o rebanho que passa ao teu lado pastando: não sabe o que é o ontem e o que é o hoje. Saltita, de lá para cá; come, descansa, digere, saltita de novo; é assim de manhã à noite, dia após dia. Uma ligação passageira à existência; nem melancólico, nem enfadado.

O homem desgosta-se amargamente, vangloria-se da sua humanidade em relação ao animal, contudo olha com inveja a felicidade daquele - pois, o homem deseja apenas isso, viver como o animal: sem melancolia, sem dor.
E quer em vão, porque o seu quer não é como o do animal.

Certo dia o homem pergunta ao animal: por que não falas sobre a tua felicidade, porque razão apenas me observas?

O animal também quer responder e falar, tal deve-se ao facto de que se esquece sempre daquilo que queria dizer; mas também já esqueceu dessa resposta, e queda-se em silêncio: de tal modo, que o homem se admira disso.

Contudo, o homem também se admira de si mesmo, por não poder aprender a esquecer, e por ver-se constantemente preso ao que passou: por mais longe e rápido que ele vá, a corrente também segue.

É um milagre: o instante, num segundo, aí está! No segundo seguinte já passou; antes um nada, depois um nada. Retorna entretanto ainda como um fantasma e perturba a tranquilidade do instante seguinte. Incessantemente a folha destaca-se do ciclo do tempo; cai e é carregada pelo vento - e, de repente, é trazida de volta ao colo do homem.
Nesse momento, o homem diz: «lembro-me», e sente inveja do animal, que imediatamente esquece e vê o momento realmente morrer, imerso em névoa e noite, a extinguir-se para sempre. Assim, o animal vive
a-historicamente: passa pelo presente como um número, sem quebra.


- Friedrich Nietzsche, Segunda Consideração Intempestiva

domingo, julho 23, 2006

Do Silêncio, e da Paz



Fontenay.

sábado, julho 22, 2006

Parabéns



Porque os outros se mascaram mas tu não.
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.


- Sophia de Mello Breyner Andersen, Porque

quarta-feira, julho 19, 2006

Conceito e diferenças

Descriminalização - implica a retirada do rol de delitos ou crimes previstos no Código Penal - os quais seriam sancionados em sede criminal e cuja sanção seria a de pena de prisão. Com a descriminalização, aquele facto (acção ou omissão) deixa de ser tipificado na legislação penal.
Deixa de ser crime. Pelo que, deixa de aplicar-se qualquer pena ou sanção.

Despenalização - implica a redução da pena que seria aplicada a um delito ou crime; mantém contudo a sua tipificação legal - ou seja, continua a ser um crime ou delito, previsto no Código Penal. São passíveis de aplicação todas as formas de atenuação dentro do sistema penal, como, por exemplo, a transformação de um crime em contravenção ou aplicação de multa, ao invés de pena de prisão.
Continua a ser crime, contudo a pena de prisão dá lugar a uma sanção mais branda.

32 anos ao serviço de Portugal e da Democracia

A servir o País, os seus cidadãos e a Democracia.

Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre só a ti submissa.

Por ti é que a poeira movediça
De astros, sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.

Por ti, na arena trágica, as nações
buscam a liberdade entre clarões;
e os que olham o futuro e cismam, mudos,

Por ti podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!


- Antero de Quental, Hino à Razão

Da prepotência e do chauvinismo à Rep. das Bananas II

Ainda na continuação do artigo anterior, pode ver-se a prepotência e chauvinismo bem patente na disparidade de números entre: o número indicado de eurodeputados que efectuaram a apresentação ao PAR e, o número de cidadãos necessários para apresentar uma iniciativa popular - 75.000 assinaturas.

Um caso único de democracia ...

Da prepotência e do chauvinismo à Rep. das Bananas

Aborto: 60 eurodeputados pedem despenalização em Portugal

A eurodeputada do PCP, Ilda Figueiredo, entregou, na quarta-feira, ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, uma cópia de um apelo subscrito por 60 deputados do Parlamento Europeu - incluindo Assunção Esteves, eurodeputada do PSD - para que a prática de aborto seja despenalizada em Portugal.

A notícia é avançada na edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias, que garante que o texto entregue a Jaime Gama refere a «indignação» que estes deputados sentiram ao saber da condenação em tribunal de três mulheres que praticaram aborto clandestino, na sequência do recurso à absolvição que tinha sido decretada pelo Tribunal de Aveiro, a 17 de Fevereiro de 2004.

Além da solidariedade destes parlamentares, o texto defende que se deve «alterar quanto antes a lei que permite a criminalização de mulheres nestas circunstâncias».

Ilda Figueiredo revelou que Jaime Gama «acolheu bem» a iniciativa e garantiu que a dará a conhecer ao Parlamento.

- Diário Digital

Os eurodeputados portugueses no "Parlamento de Bruxelas" consideram-se com legitimidade para intrometerem-se no processo legislativo nacional.

Não gozam dessa legitimidade.

A pressão agora surgida deste grupo de figuras bruxelenses, vai ao arrepio da decisão do Povo português em referendo, leia-se referendo nacional - aquele que vincula, e somente esse vincula, as entidades e instituições nacionais.

Eurodeputados, ainda que portugueses, aqui: não riscam nada.
Sugere-se que se intertenham lá por terras belgas, a comer pretzels.

Ele



Mais que o homem feliz! Quando eu no vale
Dos túmulos cair; quando uma pedra
Os ossos me esconder, se me for dada,
Não mais reviverei; não mais meus olhos
Verão, ao pôr-se, o Sol em dia estivo,
Se em turbilhões de púrpura, que ondeiam
Pelo extremo dos céus sobre o ocidente.
Vai provar que um Deus há o estranhos povos
E além das ondas trémulo sumir-se;
Nem, quando, lá do cimo das montanhas,
Com torrentes de luz inunda as veigas:
Não mais verei o refulgir da Lua
No irrequieto mar, na paz da noite,
Por horas em que vela o criminoso,
A quem íntima voz rouba o sossego.
E em que o justo descansa, ou, solitário,
Ergue ao Senhor um hino harmonioso.


- Alexandre Herculano, A Harpa do Crente, VII

terça-feira, julho 18, 2006

A farsa das marionetas?



A questão de Cabinda é, a todos os títulos, extremamente complexa. A começar pelos próprios cabindas - as iniciativas levadas a cabo, a forma como essas iniciativas são levadas a cabo, mas principalmente e acima de tudo, o desejo imenso e oportunístico do poder.

Os amigos de hoje, são os inimigos de amanhã; e os inimigos de hoje, os amigos de amanhã - situação que se retoma ad initio e ad nausea.
Os cabindas são, pois, os seus próprios inimigos.
E o Governo angolano, ciente deste factor, aproveita a título de estratégia e táctica, para obter os resultados que pretende.

Acordo de cessar-fogo em Cabinda assinado

O acordo de cessar-fogo entre as chefias militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) e do Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD) foi hoje assinado na localidade de Chicamba, município de Massibi, na província de Cabinda.

O acordo entra em vigor à meia-noite de quarta-feira e formaliza o fim das hostilidades em todo o território da província de Cabinda (norte).

Assinaram o documento o general Geraldo Sachipengo Nunda, chefe adjunto do Estado-Maior general das Forças Armadas Angolanas e o general Maurício Amades Zulu, comandante das forças militares da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), sob a autoridade do FCD.

O ministro da Administração do Território de Angola, Virgílio de Fontes Pereira, e o presidente do Fórum Cabindês para o Diálogo, António Bento Bembe, estiveram presentes na cerimónia de abertura.

A assinatura do Memorando de Entendimento para a paz em Cabinda entre as partes envolvidas no conflito no enclave está prevista para a cidade litoral sul do Namibe, na província com o mesmo nome, em data ainda a anunciar.

O Memorando de Entendimento consubstancia-se na aprovação de uma lei de amnistia, cessação das hostilidades e desmilitarização das forças militares sob autoridade do FCD.

A adequação do dispositivo militar das Forças Armadas Angolanas (FAA) na região militar de Cabinda e a adopção de um Estatuto Especial para a província são outros dos pontos incluídos no memorando.

O documento prevê ainda a reintegração condigna do pessoal proveniente do FCD na vida nacional, nomeadamente no desempenho de cargos nas FAA, Polícia Nacional e no Governo de Unidade e Reconciliação nacional (GURN), além do Governo da província de Cabinda, missões diplomáticas e empresas públicas.

O Governo e o FCD criaram uma Comissão Conjunta, incluindo uma Comissão Militar Mista, com o objectivo de fiscalizar a aplicação do Memorando de Entendimento.

Henrique Nzita Tiago, presidente da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, a que pertence o FCD, exonerou Bento Bembe do cargo de presidente do fórum, no início deste ano, mas os membros deste órgão decidiram, numa reunião em Kinshasa, RDCongo, não acatar a decisão.

- Diário Digital / Lusa

Consultar o sempre avisado e ao corrente Ibinda.

domingo, julho 16, 2006

Blew the Lighthouse


Everyone leads with the fourth day of fighting in Lebanon yesterday, as Israel bombed roads, bridges, radar installations, and a lighthouse near the campus of the American University of Beirut. The militant group Hezbollah responded by firing more rockets into northern Israel "at least 90," according to the Los Angeles Times' lead story, which cites the Israeli military. The day's developments are best summed up in the Washington Post's lead piece, which is by Pulitzer-winner Anthony Shadid, reporting from Beirut:

"In a war that has witnessed an escalation each day, the asymmetrical nature of the conflict was laid bare Saturday: For each attack by Hezbollah since it captured two Israeli soldiers in a cross-border raid, Israel has inflicted a far greater price. It has systematically dismantled the country's infrastructure, displaced thousands of residents and instilled a new sense of foreboding and fear in the now-deserted streets of this brash, confident city still shadowed by the legacy of Lebanon's 15-year civil war."

And Sunday is looking even worse. Late wire reports carried news of the deadliest strike within Israel yet: a barrage of missiles hit the city of Haifa, killing at least nine and injuring many more. The AP catches word that Lebanon's prime minister might send the national army to Hezbollah's stronghold in the south of the country, "a move that might risk civil war."

Saturday's rocket attacks were fairly benign in comparison to the attack on Haifa. Two Hezbollah missile barrages hit the Israeli coastal resort of Tiberias, which is about 20 miles south of the border with Lebanon, wounding a handful. The lead story in the New York Times reports from one Israeli community where some unoccupied buildings were hit. The last time it was shelled was in the 1960s, before Israel captured the Golan Heights.

Israel, meanwhile, killed at least 16 civilians, many of them children, in an air strike on a convoy evacuating refugees from a southern Lebanese town. The military said the killing of innocents was a mistake, but blamed Hezbollah for operating in civilian areas. A striking picture of those killed in the attack, wrapped inside what appear to be blue tarpaulins, dominates the NYT's front page.

The LAT's lead story stresses the possibility that the war could widen even further, as Israel yesterday accused Iranian military personnel in southern Lebanon of assisting an attack on one of its warships. Contrary to initial reports, which said the ship was seriously damaged by a drone airplane that was packed with explosives, military officials now say it was hit by a C802 anti-ship missile, which was almost certainly supplied by Iran. In Tehran, Iranian President Mahmoud Ahmadinejad, ever the conciliator, said: "The Zionist regime behaves like Hitler." The WP has an extensive account of Hezbollah's Iranian-provided rocket arsenal, which includes a few missiles with ranges of up to 130 miles, it says.

Everyone ponders Hezbollah's apparent tactical about-face. Until very recently, it was thought that the organization had set aside armed struggle in order to concentrate on electoral politics within Lebanon, where it is one of the largest parties in parliament. So much for that, says the NYT's front-page analysis, which suggests that the organization, facing growing political pressure within Lebanon to lay down its guns, may have decided it had to use them or lose them. Hezbollah's financial benefactors in Syria and Iran also stand to benefit from increased insecurity. The WP has an inside piece that questions how closely Hezbollah is coordinating with Hamas, which is fighting Israel in Gaza. And in the Post's "Outlook" section, there's an insightful profile of Hezbollah leader Hasan Nasrallah by veteran Middle East correspondent Robin Wright. "A cross between Ayatollah Khomeini and Che Guevera [sic]," she writes, Nasrallah's career has nonetheless "straddled the complex line between Islamic extremist and secular politician."

Residents of Beirut are rather unhappy about all of this, the LAT says.

The NYT off-leads, and the WP fronts, the increasingly chilly relationship between Russia and the United States, as evidenced by developments, or the lack thereof, at this week's G-8 summit. The U.S. isn't letting Russia into the World Trade Organization, and a bilateral trade deal fell apart at the last minute. At a testy news conference yesterday, Russian President Vladimir Putin sounded unhelpful on the issue of Iran's nuclear program, saying, "We will not participate in any crusades, in any holy alliances," and was distinctly less supportive of Israel's military actions than President George Bush was. "Escalation of violence, in our opinion, will not yield positive results," Putin said, much to the surprise of the citizens of Grozny.

The LAT fronts the latest in its series of investigative articles about government health officials who moonlight as consultants to pharmaceutical firms. In this installment: The story of a doctor at the National Institutes of Health who participated in designing a possibly-flawed drug study, and helped push experimental treatments through the Food and Drug Administration approval process.

The WP has a 3,700-word David Broder-Dan Balz extravaganza on the political scene since 9-11. You know that sense of national unity that gripped the country in those first, heady days after the terrorist attacks? You might be surprised to know that it's gone: "In a 50-50 America, the lust for political advantage overwhelmed calls for consensus and cooperation."

The NYT, in an impassioned editorial headlined "The Real Agenda," gives its own, less evenhanded, assessment of the last half-decade. "It is only now, nearly five years after Sept. 11, that the full picture of the Bush administration's response to the terror attacks is becoming clear," it begins. "Much of it, we can see now, had far less to do with fighting Osama bin Laden than with expanding presidential power."

And in a reminder of a simpler time, the LAT drops in on Silicon Valley and says another tech bubble seems to be inflating. It seems this may not be the best time to invest millions in MySpace and YouTube imitations ... and woe betide the rube who throws money at bloggers.

Ralph Reed's campaign to be lieutenant governor of Georgia is not going so well, the NYT says.

A couple of days after running a thick skewer through Rep. James Sensenbrenner, R-Wisc., the NYT's Mark Leibovich takes an elegiac look at Sen. Joe Lieberman, the Connecticut Democrat who is facing a tough primary challenge because of his stance in favor of the Iraq war. "Mr. Lieberman's allies discuss him these days with a tinge of sadness, as if mourning a kindly gentleman who has wandered into a bad neighborhood," Leibovich writes. "Colleagues have approached him on the Senate floor to console him, asking how he is holding up, as if he is sick or experiencing some trauma." Let's see: a controversial Republican is "prickly," "cantankerous" and "unpleasant"; an unpopular Democrat comes off like he just needs a hug. This sounds like a job for... Ombudsman!


- Andrew Rice, Slate

Widening War

Everybody leads with the latest volleys in the Levant: Hezbollah launched about 150 rockets into Israel, killing two women and wounding dozens. Two rockets hit Haifa, Israel's third-largest city. Israeli airstrikes have now killed about 50 Lebanese civilians and again hit Beirut's airport (though not the passenger terminals or control tower). The Washington Post says both sides' strikes "appeared to cross a psychological barrier." USA Today sums it up with a near-banner headline: "MIDEAST NEARS REGIONAL WAR."

With the Beirut airport shut and Israel imposing a naval blockade, the only way out was overland via Syria. At least it was: The Los Angeles Times says the remaining highway out has now been closed, too. Israel's top commander removed any doubt about the tactics: "We have decided to impose a closure on Lebanon in the air, in the sea, and on the ground." (By the way, the LAT's near-banner headline has a quite narrow focus: "ISRAEL BLOCKS LEBANESE COAST.")

Haifa is about 30 miles from the border and much farther than previous rockets have hit. As the New York Times notes, Hezbollah crowed that it's using a new rocket, the Raad (or Thunder). What the paper doesn't mention is previous reports that the thing has a range of 90 miles, which if true means it could hit Tel Aviv. By the way, Time magazine had a prescient piece a few weeks ago on Hezbollah's rocket buildup.

President Bush said "Israel has the right to defend herself" but added that he'd also appreciate it if Israel wouldn't destroy Lebanon's government. The European Union criticized Israel for "the disproportionate use of force."

Lebanon's military is notoriously weak, but a Post analysis says the central government might, just might, try to push Hezbollah out of the way: "Lebanese officials began to lay the groundwork for an extension of government control to southern Lebanon." The problem is, if they push too hard, civil war is a possibility: "Hezbollah is the most powerful representative of Shiites, Lebanon's government would find it almost impossible to alienate such a crucial constituency."

In a NYT op-ed, Slate contributor Michael Young calls Hezbollah's attack an attempt at a "coup d'état."

The Times' Tom Friedman says Hezbollah hasn't been the only ones trying that kind of move lately: "This is not a conflict about Palestinian or Lebanese prisoners in Israel. This is a power struggle within Lebanon, Palestine and Iraq over who will call the shots in their newly elected "democratic'' governments and whether they will be real democracies."

A NYT analysis inside the paper mentions this interesting tidbit: "Egypt's president, Hosni Mubarak, said in an interview with an Egyptian newspaper that he tried to negotiate a settlement between Hamas and Israel over the capture of Cpl. Gilad Shalit. He said he did work out a deal—but that a third party put pressure on Hamas to back out."

The WP fronts and the NYT off-leads the White House agreeing—in a hedged, handshake deal—to submit the NSA's warrantless snooping program to a secret court for a one-time constitutional review.

The deal, which is contained in a bill sponsored by Republican Sen. Arlen Specter, "represented a clear retreat by Bush" proclaims the Post. Maybe politically, but in terms of substance it's questionable at best: The bill says the oversight is actually voluntary, and the proceedings in the FISA national-security court will be held in secret, with no outside lawyers, and the ruling itself may be kept mum. Also, the Specter bill actually loosens some of the current restrictions on wiretapping.

One other thing flagged by the WP in the 28th paragraph: "Specter agreed to repeal a section of the original FISA law that made it the exclusive statute governing such intelligence programs." The reason that might have been worth mentioning, oh, say, 27 paragraphs higher: That's the section that makes the current program likely illegal.

A NYT analysis carefully weighs the evidence and runs away with TP's prestigious Credulous Hed of the Day Award: "RESTORING A CONSTITUTIONAL BALANCE." (Your Slate umbrella is in the mail!)

The WP fronts the House voting overwhelmingly to extend the Voting Right Act. Some Republicans had wanted to put the kibosh on two provisions, one requiring bilingual assistance in some voting areas, and another requiring that Southern states get federal approval for changes in election laws.

A frontpage NYT piece profiles the GI now accused of raping an Iraqi girl and killing her along with her family. He was a high-school dropout with three misdemeanors and was accepted into the Army just as the military, desperate for recruits, began issuing more "moral waivers."

The WP stuffs what might be the clearest piece yet on the administration's to-and-fro on whether—or how exactly—it will abide by the Supreme Court's ruling that all detainees are covered by some Geneva Convention provisions: Sure, administration officials are dissembling. But more than that, they're split.

- Eric Umansky, Slate

Regional War Feared in Mideast

A surge in cross-border Mideast violence highlights the vulnerability of Israel’s new government and the fractured leadership in the Palestinian territories and Lebanon. It also shows the regional scope of radical Islamic groups and the influence of Iran and Syria (NYT).

The latest escalation was triggered by a July 12 attack by Hezbollah forces on border stations on the Israeli-Lebanese border, in which they kidnapped two Israeli soldiers. Israel responded by setting up a blockade, bombing runways at Beirut airport, and deploying gunships to seal off Lebanese ports. Hezbollah fighters fired a spate of rockets at northern Israel, wounding dozens (al-Jazeera). The incursion by Israeli Defense Forces (IDF) troops into Lebanon, the first since 2000, has already claimed the lives of dozens of Lebanese civilians (AP). As the conflict threatens to spiral into a regional war, Lebanon wants a ceasefire to halt the Israeli attacks and has demanded an emergency UN Security Council session to address the conflict (Ynet). The UN is sending a high-level team of envoys to the region to try to defuse the crisis.

The Hezbollah attack heigtened tensions, coming as Israel broadened its military offensive into the Gaza Strip to search for a soldier seized by Hamas gunmen two weeks ago. Abducting Israeli soldiers is a longtime Hezbollah strategy (Ynet) endorsed by Hezbollah's leader, Sheikh Hassan Nasrallah. Haaretz calls the border attack "an impressive military achievement for Hezbollah and a ringing failure for the IDF." Israeli Prime Minister Ehud Olmert says he holds the Lebanese government responsible for the attacks, though his response has been criticized by Russia and France, which called the retaliation a "disproportionate act of war" (Ynet). The doctrine of proportionality and Israel’s recent moves are examined this new Backgrounder.

Attention is also focusing on the role of Iran, which—with Syria—is the main arms supplier and financial supporter of Hezbollah. Some experts say Iran's involvement in the current crisis is a bid to deflect international attention away from the debate over its nuclear program. CFR President Richard Haass said on the NewsHour with Jim Lehrer that Iran is trying to send two messages: "One is that nothing in the Middle East now can happen without Iran playing a significant role." Secondly, he said, Iran is signaling that if the United States ever uses force against Iran's nuclear program, "Iran retains many different avenues for countervailing pressure." This TIME profile suggests that if Iran is attacked, Hezbollah may be called on to retaliate against Israel with rocket fire.

Many question the ability of the Lebanese government—only a year after Syrian forces withdrew after nearly thirty years of occupation—to assert control over Hezbollah or its own southern region. Karim Makdisi of the American University of Beirut says in this interview that Lebanese political leaders are too divided and ineffectual to take the country forward. And the massive economic and political damage Israel is inflicting on Lebanon could bring down the shaky Lebanese government (BBC). Lebanon's military is also notoriously weak. However, a Washington Post analysis says the central government might use this opportunity to try to push Hezbollah out of the way. But Hezbollah represents the powerful Shiite bloc in Lebanon, and alienating such an important constituency could restart the civil war that ended in 1990. Some Lebanese are furious with Hezbollah for rekindling the conflict (Slate). Nevertheless, the Daily Star sees opportunities in the crisis to resolve longstanding Israeli-Lebanese issues. Al-Jazeera offers a timeline of the two nations' tumultuous history.

The conflict also threatens to spread to Syria. Khaled Meshal, profiled in this new Backgrounder, is the exiled head of Hamas' political wing and is widely considered responsible for ordering the kidnapping of the first IDF soldier by Hamas. He lives in Damascus, and Israel blames Syria for sheltering him. IDF planes buzzed the palace of Syrian President Bashar al-Assad after the first soldier's abduction. Assad's regime has also been accused of providing arms and funding for Hezbollah, Iraqi insurgents, and a host of other terror groups. This Washington Institute for Near East Policy analysis says Syria has gone from providing safe haven to offering outright support for Hamas.

This crisis could determine the fate of Olmert’s government. Neither Olmert nor his defense minister, Amir Peretz, is a general, and many observers say this fact is forcing both men to take harsh actions to prove their toughness. So far, the Israeli government has closed ranks around Olmert, but this Haaretz analysis questions how long the unity will last. David Makovsky, senior fellow at the Washington Institute for Near East Policy, says Olmert's political fate depends on how he deals with the attacks by Hamas and Hezbollah.

- CFR

Israel and the Doctrine of Proportionality

Líbano: Embaixada francesa trata da retirada dos portugueses

A retirada dos 22 portugueses residentes no Líbano será feita pela embaixada francesa, «caso seja necessária», disse hoje à agência Lusa fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga.

«A embaixada francesa, a quem já foram fornecidos dados sobre os portugueses e famílias residentes na área [Líbano], é que tratará de uma evacuação, caso seja necessária», disse aquela fonte.

Embora a França tenha decidido, hoje de manhã, pôr a caminho meios marítimos e aéreos, civis e militares, para evacuar os franceses que queiram sair do Líbano, o gabinete de António Braga disse que «ainda não está a ser feita qualquer evacuação de portugueses».

«O Governo português está a seguir o assunto, com o cuidado que a situação merece. Facultámos à embaixada francesa todos os elementos sobre os portugueses residentes no Líbano. Resta saber se é necessária uma evacuação e se esses portugueses estão interessados«, adiantou a mesma fonte.

Aviões israelitas reiniciaram hoje ataques ao Líbano, alvejando pontes e tanques de armazenamento de combustível e estações de gás no leste e no sul.

Segundo a agência francesa de notícias AFP, os ministros franceses dos negócios estrangeiros e da defesa anunciaram hoje de manhã o envio de meios marítimos e aéreos para retirar do território libanês os franceses que assim o desejarem.

A embaixada da Turquia em Beirute promoveu hoje a retirada por meio terrestre, via Síria, de 32 pessoas, a maioria turistas turcos e pessoas em viagens de negócios, segundo a agência de notícias turca Anatolie, citada pela AFP.

Sexta-feira, o governo português desaconselhou os cidadãos nacionais a deslocar-se a Israel e aos Territórios Palestinianos devido às »condições precárias de segurança« e apelou aos portugueses que se encontram na região a informarem a sua presença.

«Desaconselha-se assim, de momento, as deslocações não essenciais a Israel e quaisquer deslocações ao norte do país, na zona fronteira com o Líbano, onde se tem registado troca de fogo de artilharia, bem com aos territórios palestinianos, incluindo estadias nos colonatos israelitas implantados na Cisjordânia ou a permanência em Jerusalém Oriental ocupada», alertou a secretaria de Estado das Comunidades no seu site da Internet.

O alerta refere-se também aos portugueses que permanecem em Israel e nos Territórios Palestinianos, os quais devem dar a conhecer a sua presença junto da secção consular da Embaixada de Portugal em Telavive.

Segundo a Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP), vivem em Israel 389 portugueses e no Líbano 22.

Israel lançou quarta-feira uma ofensiva militar no Líbano, na sequência do rapto de dois soldados israelitas pela milícia xiita do Hezbollah, que já causou a morte de mais de meia centena de pessoas.

- Diário Digital / Lusa

sábado, julho 15, 2006

Momentos refrescantes 2



Batida de Coco

1 garrafa pequena de leite de coco
6 doses de rum
2 doses de água (opcional)
1 colher de sopa leite condensado
2 colheres de sopa de gelo picado

Colocar todos os ingredientes num shaker e agitar durante alguns minutos.
Servir enquanto ainda estiver com espuma.

Momentos refrescantes 1



Batida de Ananás

3 doses de rum
1 copo de sumo de ananás
1 colher de sopa de sumo de limão
1 colher de chá açúcar
2 colheres de sopa de gelo grosseiramente picado

Colocar todos os ingredientes num shaker e agitar durante alguns minutos.
Decorar com hortelã fresca.

Momentos refrescantes



Limonada

250 gramas de açúcar granulado fino
6 limões
1 laranja
1 litro de água quente
cubos de gelo (em grande quantidade)
cascas de limão em espiral
1/2 rodela de limão
1 pedacinho de hortelã

Esprema os limões e a laranja.
Deite para um jarro de vidro a polpa e o sumo. Junte o açúcar com a água a ferver e mexa muito bem.
Cubra o jarro com um pano e deixe arrefecer totalmente.
Depois junte o gelo e sirva em copos longos e decorados com hortelã e palhinhas.

quinta-feira, julho 13, 2006

Contra a canícula




Margarita

É um cocktail feito com tequila, sal, sumo de lima e Cointreau (licor de laranja).

Ingredientes:
(para duas pessoas)

80ml de tequila;
40ml de Cointreau;
4 colheres (sopa) de sumo de lima;
cubos de gelo;
sal (para o rebordo do copo)

Preparação:

Molhar o rebordo do copo com sumo de lima, e colocar sobre sal para formar um rebordo.
Juntar num shaker a tequila, o Cointreau, o sumo de lima, e uma chávena de cubos de gelo.
Agitar bem e coar a mistura para o copo de servir.

Decorar com uma rodela de lima, no rebordo.

Hoje o sol está muito perigoso

Todo o país será afectado pelos raios ultravioleta num nível muito elevado

O índice de raios ultravioleta que mede os níveis de radiação solar que podem queimar a pele humana, vai estar hoje muito alto, dia em que as temperaturas vão atingir os 39 graus em Santarém, segundo o Instituto de Meteorologia.

De acordo com informações disponibilizadas no site do Instituto de Meteorologia (IM), o índice de raios ultravioleta (IUV) vai estar elevado em quase todas as regiões do país e regiões autónomas do Açores e Madeira com nove e dez valores, com excepção do distrito de Évora (cinco).

O IUV varia entre menor que dois (risco baixo), três a cinco (moderado), seis a sete (alto), oito a dez (muito alto) e igual ou superior a onze (extremo).

O índice de raios ultravioleta vai oscilar entre os oito e os onze valores (o máximo) até sexta-feira, refere o IM.

Cuidados a ter com o sol

«Este índice é perfeitamente normal para esta altura do ano, mas é muito importante informar as pessoas dos perigos que podem correr e das precauções que devem tomar», diz ao PortugalDiário João Abel Amaro, director do serviço de dermatologia do Instituto Português de Oncologia (IPO).

O clínico recomenda: «Pode-se ir à praia desde que se evite as horas de sol mais intenso, que decorrem entre as 12 horas e as 16:30 horas. Mesmo fora dessas horas, é essencial proteger-se na sombra, ou usando uma t-shirt».

O protector solar é também indispensável, principalmente em áreas mais sensível como a face, os lábios e o decote. «As pessoas com pele mais clara devem usar um creme com factor de protecção de pelo menos 50. As mais morenas já podem usar um de factor 20 ou 30», explica o dermatologista.

Os olhos também têm de ser protegidos: «Todos devem utilizar óculos de sol de qualidade, que filtrem os raios ultravioleta. Até as crianças», recomenda o médico.
Portanto, se quiser ir para a praia, às horas que quiser, sem se preocupar, «só se for vestido à moda dos tuaregue», diz o clínico.

Portugal em alerta devido ao calor

Segundo dados do IM, os distritos de Braga, Guarda, Lisboa e Setúbal vão estar hoje classificados com o «alerta laranja» de risco «moderado a elevado» para a saúde devido ao calor que se fará sentir ao longo do dia.

Treze dos 18 distritos de Portugal Continental estão hoje classificados com o «alerta amarelo» de risco para determinadas actividades [ao ar livre] dependentes da situação meteorológica.

Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora e Beja são os distritos classificados com o «alerta amarelo».

O distrito de Faro é o único classificado com a cor «verde» - não se prevê nenhuma situação meteorológica de risco.

As previsões do Instituto de Meteorologia para hoje apontam para céu limpo e vento fraco e temperaturas elevadas que vão atingir os 39 graus em Santarém.
Em Beja, os termómetros vão subir até aos 38 graus, em Castelo Branco, Braga e Portalegre até aos 37 graus.

O IM prevê ainda 36 graus para Lisboa e Coimbra, 32 para Porto e Guarda e 31 para Faro.

Cuidado com os raios ultravioleta

- Portugal Diário


Comentário jocoso:

Agora imaginem aquelas senhoras ali de baixo, com aquelas tendas de campismo penduradas da cabeça até aos pés!!!!

Poçaaaa ...

O Instituto de Meteorologia disse ...


... que dia! HOT HOT HOT

segunda-feira, julho 10, 2006

Sweat tomb


-------------------------------------------------------------------------------------Rui Ochôa

A Caminho de Cabul




Addenda - O porquê da burka

domingo, julho 09, 2006

Ali Baba e ... pressão de censura



Um Sr. pertencente a uma comunidade, de índole religiosa, resolveu pressionar um blog - aliás, dois! - no sentido de, primeiramente, retirarem ou alterarem o conteúdo da publicação e, de seguida, não obtendo resultados por métodos de charme, prosseguiu para a acusação de perseguição pessoal, xenófoba, etc, etc. Tendo inclusive enviado cópia de mails trocados para a PGR e a Provedoria de Justiça.

A referir:

- trata-se de uma comunidade de índole religiosa com um site na internet, que defende os pontos de vista e opiniões de uma determinada religião e da cultura a esta subjacente - com legitimidade e liberdade para o fazer. Vivemos num Estado de Direito Democrático.

- o Estado de Direito Democrático dá a mesma legitimidade e liberdade a quem discorda, total ou parcialmente desses pontos de vista e opiniões.

- não é legítimo que quem não veja as suas pretensões atendidas e/ou aceites, bem assim como não consiga demover os demais da sua posição, apele a ataques à sua pessoa, família ou profissão, quando, a meu ver, tal tenha sido alguma vez invocado.
Acresce que tal Sr. tinha à disposição, como se pode comprovar no Blog, caixa de comentários para rebater.

- também não é legítimo que, relativamente ao ponto anterior, não tendo alcançado os seus objectivos, exerça a absurda coacção de apelar a fantasmas e às entidades públicas, que têm mais do que fazer do que dirimir questões de índole de liberdade de expressão, cujo peso é idêntico para ambas as partes.

- no nosso país o lápis azul acabou, ou mais concretamente, de acordo com a Lei não é permitido.

Toda uma situação a decorrer no Observatório da Jihad.

Morangos com Vinho do Porto e Chantilly



Ingredientes:

- 500 gr de morangos
- 1 copo de natas
- 1 copo de vinho do porto
- 120 gr de açúcar

Preparação:

Lave e arranje os morangos, dispondo-os num recipiente. Polvilhe-os com 8 colheres de sopa de açúcar e regue-os com o vinho do Porto.

Deixe-os macerar no frigorifico, durante cerca de 6 horas.

Bata as natas em chantilly e adicione 2 colheres de sopa de açúcar.
Divida os morangos por tacinhas individuais e regue-os com o vinho da maceração.

Polvilhe com o restante açúcar e disponha por cima um pouco de natas em chantilly.

Sirva imediatemente.

Bolo de Morangos e Chantilly



Massa de pão de ló para o bolo

Ingredientes:


6 ovos
6 colheres (sopa) de açúcar
6 colheres (sopa) de farinha de trigo

Preparação:

Bata as claras em castelo.
Junte as gemas e bata bem.
Acrescente o açúcar aos poucos, batendo bem entre cada adição.Junte a farinha peneirada e mexa devagar, sem bater.
Em forno moderado com o fundo da forma untada ou forrada com papel untado.
Deixar arrefecer antes de desenformar.


Chantilly -

Ingredientes:

1 litro de natas frescas
12 colheres de açúcar
1 colher (sopa) de gelatina em pó incolor e sem sabor
3 colheres (sopa) de água

Preparação:

Para o chantilly dar certo, além de aumentar de volume tem que estabilizar, por tal, atenção a todos os detalhes.
Deve colocar no congelador as varetas e a tigela da batedeira.
Colocar durante algum tempo as natas no congelador até ficarem bem geladas.
Demolhar a gelatina, colocando o granulado aos poucos sobre a água e mexendo em círculo.
Dissolver em banho-maria. Apenas para aquecer, não deixe ferver, para que a gelatina não perca o efeito desejado.
Bata as natas até ficarem firmes.
Ainda com a batedeira ligada, vá acrescentando a gelatina e o açúcar aos poucos, e com cuidado, para que o chantilly não se transforme em manteiga.

sábado, julho 08, 2006

Prick



Um imbecil hooligan inglês resolveu abrir temporada de caça ao C. Ronaldo.
Se imbecilidade paga-se imposto, se já não é, este parvalhão seria um teso.

A tendência é sempre para generalizar, o que não é saudável, mas dada a percentagem daqueles ingleses que o querem partir ao meio, diria que os ingleses andam a alucinar em barda.

Via Tomar Partido.

sexta-feira, julho 07, 2006

Fim de semana algarvio

Al Garb



Vou contar-vos uma história
Uma história de pasmar} Bis

Que conheci por acaso
Numa noite de luar.

Por entre estas duas serras
A Padrela e o Alvão} Bis

Mora uma moira encantada
Que me prende o coração.

Na fonte onde está presa
Sussurra-me embora inerte} Bis

Com a voz terna de uma fada
Pedindo que a liberte.

Do segredo eu disse a frase
«Ai lé, Ai lé, mi dolhor»} Bis

E em forma de princesa
Apareceu o meu amor.

Abraçou-me e suspirando
De enleado cai no chão} Bis

Pegou em mim com carinho
E meteu-me no coração.


- Madalena Reis dos Santos


História

1 year

quinta-feira, julho 06, 2006

Mulher de 132 anos tem esperança de entrar para o Guinness

An elderly South African woman has laid claim to be the world's oldest person - 132 years - and an organisation representing the old is adamant the accomplishment be officially recognised, a report said Thursday.

Moloko Temo of Bochum in the country's northern Limpopo province was reportedly born on July 4 1874, according to a government identity document issued to her in 1988, the Afrikaans-language Beeld daily said.

Temo has eight children, 29 grandchildren, 59 great-grandchildren and five great-great-grandchildren.

She has been blind for the past 54 years and is wheelchair-bound, though reportedly "healthy in every other way".

Temo lives with her daughter, Evelen Temo (78), who was apparently born when her mother was 54 years old.

Now, the province's Elderly People's Forum is moving to have the claim officially recognised by Guinness World Records, but so far its efforts have gone unanswered.

"I have sent several letters to their head office in London, but they ignored me. I don't know what else to do to bring Temo's remarkable age to their attention," said chairperson Tom Boya of attempts dating back to 2004.

Boya told the paper Temo ascribes her high age to "playing a lot of sport, especially hockey" when she was younger.

According to the Guinness World Records' website, the world's longest-living man was Shigechiyo Izumi of Japan, who died at age 120 in 1986.

Maria Esther de Capovilla from Ecuador is currently recognised as the oldest woman still alive. She is 116 years old and was born in 1889.

- AFP

quarta-feira, julho 05, 2006

Passou ...

... a designada Lei da Paridade.

Sem mais comentários.

Parabéns à Selecção Portuguesa de Futebol

Não será campeã mundial, e parece que ainda vão voltar a jogar (3º e 4ª lugar), mas foi bonito (embora com os exageros absolutos do costume e os aproveitamentos idênticos) ver os portugueses sonharem e vibrarem em conjunto!


Parabéns pela garra e valentia: well done boys!

Parabéns

Ao A Arte da Fuga - ao Adolfo e ao António C. Amaral, pelos seus 2 anos
Continuem por muitos e bons!

terça-feira, julho 04, 2006

Só em Portugal (?)

Diferenças nas designações

Soar Loosers




Sore Losers

domingo, julho 02, 2006

Sour Losers

Rememberance



On a dark desert highway, cool wind in my hair
Warm smell of colitas, rising up through the air
Up ahead in the distance, I saw a shimmering light
My head grew heavy and my sight grew dim
I had to stop for the night
There she stood in the doorway;
I heard the mission bell
And I was thinking to myself,
'This could be Heaven or this could be Hell'
Then she lit up a candle and she showed me the way
There were voices down the corridor,
I thought I heard them say...

Welcome to the Hotel California
Such a lovely place
Such a lovely face
Plenty of room at the Hotel California
Any time of year, you can find us here

Her mind is Tiffany-twisted, she got the Mercedes-benz
She got a lot of pretty, pretty boys, that she calls friends
How they dance in the courtyard, sweet summer sweat.
Some dance to remember, some dance to forget

So I called up the Captain,
'Please bring me my wine'
He said, 'We haven't had that spirit here since nineteen sixty-nine'
And still those voices are calling from far away,
Wake you up in the middle of the night
Just to hear them say...

Welcome to the Hotel California
Such a lovely place
Such a lovely face
we're livin' it up at the Hotel California
What a nice surprise, bring your alibis

Mirrors on the ceiling,
The pink champagne on ice
And she said 'We are all just prisoners here, of our own device'
And in the master's chambers,
They gathered for the feast
The stab it with their steely knives,
But they just can't kill the beast

Last thing I remember, I was
Running for the door
I had to find the passage back
To the place I was before
'Relax,' said the night man,
We are programmed to receive.
You can check out any time you like,
but you can never leave!


- The Eagles, Hotel California

Wish you where here



So, so you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

And did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold confort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here


- Pink Floyd, Wish You Were Here

sábado, julho 01, 2006

Steak anyone?

Halkidiki: férias ...