Líbano: Embaixada francesa trata da retirada dos portugueses
A retirada dos 22 portugueses residentes no Líbano será feita pela embaixada francesa, «caso seja necessária», disse hoje à agência Lusa fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga.
«A embaixada francesa, a quem já foram fornecidos dados sobre os portugueses e famílias residentes na área [Líbano], é que tratará de uma evacuação, caso seja necessária», disse aquela fonte.
Embora a França tenha decidido, hoje de manhã, pôr a caminho meios marítimos e aéreos, civis e militares, para evacuar os franceses que queiram sair do Líbano, o gabinete de António Braga disse que «ainda não está a ser feita qualquer evacuação de portugueses».
«O Governo português está a seguir o assunto, com o cuidado que a situação merece. Facultámos à embaixada francesa todos os elementos sobre os portugueses residentes no Líbano. Resta saber se é necessária uma evacuação e se esses portugueses estão interessados«, adiantou a mesma fonte.
Aviões israelitas reiniciaram hoje ataques ao Líbano, alvejando pontes e tanques de armazenamento de combustível e estações de gás no leste e no sul.
Segundo a agência francesa de notícias AFP, os ministros franceses dos negócios estrangeiros e da defesa anunciaram hoje de manhã o envio de meios marítimos e aéreos para retirar do território libanês os franceses que assim o desejarem.
A embaixada da Turquia em Beirute promoveu hoje a retirada por meio terrestre, via Síria, de 32 pessoas, a maioria turistas turcos e pessoas em viagens de negócios, segundo a agência de notícias turca Anatolie, citada pela AFP.
Sexta-feira, o governo português desaconselhou os cidadãos nacionais a deslocar-se a Israel e aos Territórios Palestinianos devido às »condições precárias de segurança« e apelou aos portugueses que se encontram na região a informarem a sua presença.
«Desaconselha-se assim, de momento, as deslocações não essenciais a Israel e quaisquer deslocações ao norte do país, na zona fronteira com o Líbano, onde se tem registado troca de fogo de artilharia, bem com aos territórios palestinianos, incluindo estadias nos colonatos israelitas implantados na Cisjordânia ou a permanência em Jerusalém Oriental ocupada», alertou a secretaria de Estado das Comunidades no seu site da Internet.
O alerta refere-se também aos portugueses que permanecem em Israel e nos Territórios Palestinianos, os quais devem dar a conhecer a sua presença junto da secção consular da Embaixada de Portugal em Telavive.
Segundo a Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP), vivem em Israel 389 portugueses e no Líbano 22.
Israel lançou quarta-feira uma ofensiva militar no Líbano, na sequência do rapto de dois soldados israelitas pela milícia xiita do Hezbollah, que já causou a morte de mais de meia centena de pessoas.
- Diário Digital / Lusa
«A embaixada francesa, a quem já foram fornecidos dados sobre os portugueses e famílias residentes na área [Líbano], é que tratará de uma evacuação, caso seja necessária», disse aquela fonte.
Embora a França tenha decidido, hoje de manhã, pôr a caminho meios marítimos e aéreos, civis e militares, para evacuar os franceses que queiram sair do Líbano, o gabinete de António Braga disse que «ainda não está a ser feita qualquer evacuação de portugueses».
«O Governo português está a seguir o assunto, com o cuidado que a situação merece. Facultámos à embaixada francesa todos os elementos sobre os portugueses residentes no Líbano. Resta saber se é necessária uma evacuação e se esses portugueses estão interessados«, adiantou a mesma fonte.
Aviões israelitas reiniciaram hoje ataques ao Líbano, alvejando pontes e tanques de armazenamento de combustível e estações de gás no leste e no sul.
Segundo a agência francesa de notícias AFP, os ministros franceses dos negócios estrangeiros e da defesa anunciaram hoje de manhã o envio de meios marítimos e aéreos para retirar do território libanês os franceses que assim o desejarem.
A embaixada da Turquia em Beirute promoveu hoje a retirada por meio terrestre, via Síria, de 32 pessoas, a maioria turistas turcos e pessoas em viagens de negócios, segundo a agência de notícias turca Anatolie, citada pela AFP.
Sexta-feira, o governo português desaconselhou os cidadãos nacionais a deslocar-se a Israel e aos Territórios Palestinianos devido às »condições precárias de segurança« e apelou aos portugueses que se encontram na região a informarem a sua presença.
«Desaconselha-se assim, de momento, as deslocações não essenciais a Israel e quaisquer deslocações ao norte do país, na zona fronteira com o Líbano, onde se tem registado troca de fogo de artilharia, bem com aos territórios palestinianos, incluindo estadias nos colonatos israelitas implantados na Cisjordânia ou a permanência em Jerusalém Oriental ocupada», alertou a secretaria de Estado das Comunidades no seu site da Internet.
O alerta refere-se também aos portugueses que permanecem em Israel e nos Territórios Palestinianos, os quais devem dar a conhecer a sua presença junto da secção consular da Embaixada de Portugal em Telavive.
Segundo a Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP), vivem em Israel 389 portugueses e no Líbano 22.
Israel lançou quarta-feira uma ofensiva militar no Líbano, na sequência do rapto de dois soldados israelitas pela milícia xiita do Hezbollah, que já causou a morte de mais de meia centena de pessoas.
- Diário Digital / Lusa