Palhaçada.
O Estatuto Político - Administrativo dos Açores?!!!!!!!!!!
Sic Transit Gloria Mundi
Os serviços, do lado da UE e dos EUA, e os produtos agrícolas, do lado das economias emergentes, constituem fonte de discórdia na OMC- Público
Defesa. Portaria dos ministérios das Finanças, Negócios Estrangeiros e Defesa reduziu significativamente as condições salariais com que militares da Armada iniciaram, em 2004, a prolongada missão de acompanhar e fiscalizar o programa de construção dos dois novos submarinos(...)
Valor do programa é superior a mil milhões de euros
Os militares destacados na Alemanha para acompanhar o programa de construção dos novos submarinos, que já conseguiram poupar "alguns milhões de euros" aos cofres do Estado, acabam de ver o seu estatuto remuneratório alterado a meio da missão.
O despenhamento, domingo, de uma pequena aeronave ao largo do cabo da Roca, num voo fatal que em parte foi acompanhado por dois caças F-16 da Força Aérea, criou uma dúvida: e se o avião descomandado se tivesse dirigido a um sítio populoso em vez de para o mar? Teria sido necessário abatê-lo no ar para evitar perdasNo que toca a aeronaves com bandeira portuguesa, não existe propriamente um vazio legal tendo em conta que a bordo das aeronaves portuguesas, portanto território português, aplica-se a lei geral portuguesa.
maiores? E quem teria a última palavra neste processo decisório?
A resposta é vaga. O coronel Alpedrinha Pires, presidente da AOFA (Associação dos
Oficiais das Forças Armadas), disse ontem ao DN que as Forças Armadas têm todos
os procedimentos já estudados. Mas há um problema grave: "Estes procedimentos
não têm cobertura legal."
Isto porque, segundo explicou, a lei não prevê a existência de uma polícia aeronáutica que exerça autoridade no ar sobre aviões civis (mas prevê, por exemplo, uma Polícia Marítima).
As Forças Armadas, por outro lado, não podem exercer funções de segurança em território nacional (isso está reservado às forças de segurança). "Na nova lei de segurança interna [aprovada há poucas semanas no Parlamento] nada está definido", prosseguiu o coronel.
Isto faz com que, mesmo sendo dada uma ordem a um piloto da Força Aérea para abater um avião civil - e essa ordem só poderia vir do primeiro-ministro ou de quem o substitua -, esse mesmo piloto poderia sempre recusar. Os regulamentos prevêem a hipótese de um militar recusar uma ordem se considerar que levá-la à prática implicará cometer um crime. E abater um avião civil quando não há cobertura legal para isso seria sempre, pelo menos formalmente, um crime - por mais que isso implicasse eliminar uma vida para salvar dezenas ou centenas de outras.
Já há pelo menos um ano que os militares discutem estes cenários. Em Julho do ano passado, face à notícia de que a Alemanha discutia uma lei que permitiria ao Governo decretar o abate de aviões civis se estes representassem uma ameaça terrorista, um oficial da Força Aérea dizia ao DN que "algo tem de ser feito".
Entretanto, surgiu a nova lei de segurança interna. O problema, aparentemente, continuou por resolver. O general Leonel Carvalho, secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança, protestou pelo facto de o diploma não prever um papel para os militares na segurança dentro das fronteiras. Em vão.
O comando marítimo do sul decidiu proibir as massagens nas praias algarvias. A justificação para esta proibição está relacionada com o receio de eventuais fins mais quentes de massagens que até podem começar inocentes.
O Partido de Renovação Social (PRS) será o primeiro partido angolano dos 14 concorrentes às eleições legislativas de 05 de Setembro próximo em Angola a figurar nos boletins de voto, ditou hoje o sorteio realizado na Comissão Nacional Eleitoral (CNE).- Notícias Lusófonas
O sorteio público, realizado na capital angolana e transmitido em directo pelos órgãos de comunicação social angolanos, na presença de representantes da CNE e representantes dos diferentes partidos políticos, ditou também que o MPLA e a UNITA ficessem um a seguir ao outro, nas 10ª e 11ª posições.
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É um dos barões do PSD e um dos 'tubarões' do comentário político nacional. Antes de pertencer à família social-democrata, andou pela extrema- -esquerda e por isso o PCP não lhe facilita as investigações nos seus arquivos secretos. Lançou um novo livro - O Um Dividiu- -Se em Dois - em que escalpeliza os conflitos da década de 60, que lhe têm ocupado os dias de travessia no deserto por conta dos desvios populistas- DN
Não foi necessário passar fome, nem endividar-me para garantir comida na mesa, mas durante duas semanas alterei todas as rotinas para evitar derrapagens nas minhas contas domésticas. Introduzi mudanças nos hábitos alimentares, abdiquei de cinema e de noites de copos, racionei café e tabaco e, mesmo assim, tive de esticar os trocos para chegar ao fim de cada dia com quase nada
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Viver com 10 euros por dia é tão fácil como fazer contas de cabeça. Basta subtrair todos os caprichos e manter as necessidades básicas. O que tem isso de extraordinário? Afinal, se há quase um milhão de portugueses a fazer o mesmo, porque é que também eu não conseguiria? Para os que já estão irritados com esta conversa de mulher de classe média, há sempre o consolo de saber que o meu optimismo desmoronou-se ao fim de alguns dias e, duas semanas mais tarde, transformou-se num caso psiquiátrico de angústia.
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Valeram-me dois grandes trunfos para todo este esforço não resultar num enorme fracasso: fui todos os dias a pé da Rua Passos Manuel até ao edifício do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade (Lisboa) e, por isso, não dependi de transportes públicos para me deslocar à redacção. Nem sequer precisei de incluir as contas da água, luz, telemóvel e renda de casa, pois, felizmente, as despesas fixas não foram incluídas neste desafio. No meu caso, garantir a alimentação foi o suficiente para cumprir os objectivos desta missão. Caso contrário, teria de desistir mesmo antes de começar.
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Provavelmente terá sido também a ausência de nicotina e de cafeína que contribuiu para obscurecer o meu estado de espírito. Se tivesse de vestir por mais alguns meses a pele de quem vive com 10 euros, estaria em breve a tomar um antidepressivo para aguentar a rotina. Ou talvez não. Só depois de saber qual a comparticipação do Estado nos medicamentos é que teria de decidir se podia ou não engolir um comprimido antes de adormecer.
Nunca fui muito de doces. A minha perdição são os queijos e os presuntos, mas(...)
tenho-me forçado a disciplinar o seu consumo.
Um S. Jorge picante, um Manchego muito curado e um Parmesão apimentado constituem a base da minha tábua de queijos. Guardo o Serra para o Natal. É o mais maravilhoso dos queijos, mas cada colherada equivale a um chuto de colesterol administrado directamente na veia. E só compro Roquefort quando me oferecem uma botelha de vinho que precisa dele como companhia.
Os pecados do queijo e do presunto já teriam atirado para patamares preocupantes(...)
os meus níveis de colesterol, se não se desse o caso de eu tomar diariamente um
comprimido de pravastatina.
Reconheço que este regime de tomar o antídoto a seguir a ingerir o veneno não é o mais recomendável.
Quando tomou posse, este Governo tinha em cima da mesa o problema sério do défice excessivo. O Estado gastava mais dinheiro do que o que recebia - para além dos 3% da tolerância máxima que Bruxelas fixou para quem quer fazer parte do clube euro.
Sob a batuta de Ferreira Leite, a gerência anterior foi contornando ardilosamente a questão. Compunha as contas vendendo activos.
Bruxelas fechava os olhos, mas era batota e não se tratava de uma solução de futuro porque, mais tarde ou mais cedo, a família deixaria de ter jóias para vender.
A solução de Sócrates é mais engenhosa. Tinha duas alternativas:
cortar na despesa ou aumentar as receitas. Apostou nesta última e ganhou. A máquina de cobrança fiscal, dirigida por Paulo Macedo, extorquiu aos contribuintes o dinheiro necessário para trazer o défice abaixo dos 3% e assim o Estado pôde continuar a gastar como dantes.
O aumento extraordinário da receitas dos impostos foi a pravastatina de um Estado gordo que se mantém anafado, a comer queijo, presunto e salpicão.
O problema é que não se pode tirar sangue das pedras e os contribuintes estão exangues. O regime de terror fiscal já rapou o fundo do tacho. Agora o Estado tem de começar a fazer dieta - a gastar menos. Já o devia ter começado a fazer há muitos anos . E se não o fez a culpa foi da eficácia do Paulo Macedo.
A Comissão de inquérito parlamentar ao exercício da supervisão do sistema bancário apresenta e aprova esta quinta-feira, dia 22 de Julho, o seu relatório final.
A reunião esteve marcada para dia 17, mas os deputados pediram mais tempo para estudar o documento.
A comissão foi criada em Fevereiro para averiguar se o Banco de Portugal e a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) agiram correctamente face às irregularidades que teriam sido cometidas pelo Millennium BCP.
Em causa estão as 17 offshores usadas pelo banco na compra de acções próprias. A CMVM aplicou uma multa de três mil milhões de euros ao BCP e o Banco de Portugal, que termina as suas averiguações no final do mês, admite inibir administradores do BCP de trabalharem na Banca.
Nos últimos quatro meses, a comissão ouviu antigos administradores do Millennium, Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto e Filipe Pinhal, o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o anterior e o actual presidente da CMVM, Teixeira dos Santos e Carlos Tavares.
Teresa Venda, deputada do PS e a responsável pela redacção do relatório, já fez saber que "com fundamento no segredo profissional, as pessoas ouvidas não deram qualquer informação concreta dos factos, limitando a remeter para o que era do conhecimento público".
O relatório será discutido em plenário durante o mês de Setembro, após as férias parlamentares.
Tomem lá que vos dou eu: uma porrada na língua.
Marinho Pinto considera que algumas empresas públicas "são uma espécie de cartel para sacar dinheiro aos cidadãos". Algumas parecem "aquele velho vigarista de feira que vendia banha da cobra, utilizando os esquemas mais enganadores".
O anúncio oficial da libertação da refém franco-colombiana Ingrid Betancourt foiEmoção e júbilo nas reacções à libertação dos reféns em poder das FARC
recebido com palmas pelos presentes na conferência de imprensa. Para além de
Betancourt foram libertados pelo Exército da Colômbia três reféns
norte-americanos e 11 militares colombianos.