quarta-feira, março 30, 2005

Até no trânsito! - Desfecho

No seguimento da notícia de Segunda-Feira:

Homem em estado crítico após ter sido baleado em discussão no trânsito

Foi ontem, noticiado o falecimento do mesmo.

A violência coloca em causa o Ser Humano, e a sua necessária liberdade face à Vida.
As causas, sejam psicológicas, sociológicas ou "apenas" subjectivas, atentam contra o mais fundamental do indivíduo: a sua integridade fisíca, psíquica e, conforme as situações, espiritual.

Um desfecho lamentável para uma discussão.

segunda-feira, março 28, 2005

Até no trânsito!

Homem em estado crítico após ter sido baleado em discussão no trânsito

Lisboa, 28 Mar (Lusa) - Um homem de 25 anos encontra-se hospitalizado com "prognóstico reservado" depois de ter sido baleado com três tiros por um indivíduo com quem estava a ter uma discussão após uma manobra no trânsito, disse fonte da PSP.

A fonte do Comando Metropolitano da PSP disse que o incidente ocorreu cerca das 16:30 de hoje na Avenida Visconde de Almoster (?)(Valmor?), em Lisboa, no acesso a uma bomba de gasolina.

O atirador, de 30 anos, foi detido pelas autoridades na sequência dos disparos.

De acordo com a mesma fonte, a vítima foi transportada para o Hospital de Santa Maria, encontrando-se com prognóstico reservado.


- LUSA

Situações desta natureza, exigem sempre uma reflexão sobre o porte de armas, principalmente no que se refere a armas não autorizadas e/ou licenciadas.

A Licença de Uso e Porte de Arma exige, não só o conhecimento e frequência de campos de tiro para passagem da respectiva licença, como também a avaliação psicológica do utilizador.

Até que ponto ocorreram este tipo de situações a utilizadores devidamente licenciados? Em princípio, será residual.

domingo, março 27, 2005

Fiat Lux

quinta-feira, março 24, 2005

Gastronomia Tradicional da Páscoa

O que é Nacional é bom!

Podem ver; mas, infelizmente, como é virtual, não podem nem cheirar, nem provar! :))



Pronto! :) Aqui ficam algumas fotos e receitas, para experimentarem em casa.

Folar de Valpaços



Ingredientes:

1 kg de farinha
12 ovos mais uma gema
350 g de gordura (150 g de manteiga, 150 g de banha, 50 g de azeite)
30 g de fermento de padeiro
1 frango pequeno corado
1 salpicão pequeno
200 g de presunto
1 chouriço de carne (linguiça)
salsa

Confecção:

Peneira-se a farinha com um pouco de sal fino para um alguidar e faz-se uma cova no meio. Desfaz-se o fermento de padeiro em 0,5 dl de água tépida, deita-se na cova da farinha e vai-se envolvendo nela.
Colocam-se os ovos inteiros com a casca numa tigela e cobrem-se com água morna (não quente). Alguns minutos depois, abrem-se para dentro da farinha (sempre ao centro) e vai-se fazendo absorver a farinha trabalhando-a a partir do centro.
Juntam-se as gorduras e põem-se a derreter sobre lume brando. Juntam-se à massa e trabalha-se tudo adicionando a quantidade de água necessária para se obter uma massa fina. Em seguida, bate-se a massa com as duas mãos até esta se desprender completamente do alguidar. A massa considera-se bem batida quando à superfície aparecerem umas bolhas. Nesta altura polvilha-se a massa com um pouco de farinha, cobre-se com um pano e envolve-se o alguidar com um cobertor. Coloca-se num local tépido e onde possa receber mesmo uma certa quantidade de calor, mas indirectamente. Nestas circunstâncias, a massa leva mais ou menos 2 horas a levedar.
A massa está levedada quando atingir o dobro do volume e quando ao abrir apresentar um aspecto rendado.
Tem-se um tabuleiro rectangular, cujos bordos não devem exceder 8 cm de altura, muito bem untado com banha. Cortam-se o chouriço e o salpicão ás rodelas, o presunto ás tiras e desossa-se o frango limpando-o de peles e ossos e desfazendo-o em febras.
Divide-se a massa em três partes, devendo uma delas ser um pouco maior. Estende-se esta parte maior e forram-se com ela o fundo e os lados do tabuleiro. Espalha-se por cima metade da porção das carnes e salsa e cobre-se com a segunda parte da massa, sobre a qual se dispõem as restantes carnes. Finalmente, tapa-se o folar com a terceira parte da massa e unem-se os bordos a esta camada final.
Deixa-se o folar levedar novamente até aparecerem à superfície umas bolhinhas. Nesta altura, pincela-se com gema de ovo e leva-se a cozer em forno bem quente durante cerca de 45 minutos.


Cabrito Recheado e Assado e Cabrito Estonado



Ingredientes:

1 cabrito
1 dl de vinagre
150 g de toucinho gordo
100 g de banha
6 dentes de alho
sal
1 malagueta
1 cebola
1 dl de azeite
pimenta
salsa
vinho branco ou tinto
3 ovos cozidos

Confecção:

Quando se mata o cabrito, apara-se o sangue para um recipiente que contém algum sal e o vinagre, mexendo até arrefecer para não coalhar.
Se o cabrito se destinar a assar sem ser estonado, esfola-se. Para estonar escalda-se com água a ferver e pela-se (como se faz aos leitões), raspando-o com uma faca e um pano grosso. Esta operação faz-se normalmente por fases, isto é, mergulham-se as pernas e pelam-se; depois as costas e por aí adiante, até o cabrito estar como se fosse um leitão pronto a assar. Depois abre-se o cabrito pela barriga, esvazia-se e lava-se muito bem, sem esquecer a boca e o nariz, onde por vezes se alojam insectos.
A fressura (fígado, rins, coração e bofes) põe-se numa tigela. Cortam-se as pontas das patinhas e do rabo.
Numa tigela, misturam-se o toucinho passado pela máquina, a banha, os alhos pisados, sal e malagueta. Com parte desta mistura, esfrega-se o cabrito por dentro. Entretanto, prepara-se o recheio: Corta-se toda a fressura em bocadinhos pequenos. À parte faz-se um refogado com a cebola finamente picada, o azeite e a fressura e tempera-se com sal, pimenta (ou malagueta), salsa picada e vinho branco ou tinto. Quando este preparado estiver bem apurado, junta-se o sangue e deixa-se ferver um pouco, mexendo. O preparado fica com aspecto de cabidela.
Rectifica-se o tempero incluindo o vinagre, que pode não ter sido o suficiente. Fora do lume, juntam-se os ovos cortados em rodelas.
Recheia-se o cabrito e cose-se a abertura com agulha e linha. Esfrega-se agora o cabrito abundantemente com a mistura das gorduras.
Coloca-se num tabuleiro e leva-se a assar em forno bem quente, virando-o, de modo a ficar tostado por igual. Este cuidado é sobretudo necessário se o cabrito for estonado.
Come-se frio ou quente. Quando acompanhado com arroz ou, quando frio, com batatas fritas.


Pão-de-Ló de Vizela



Ingredientes:

24 gemas
3 claras
400 gr de açúcar
300 gr de farinha de trigo (tipo 55)
200 gr de açúcar para a cobertura
Confecção:

Batem-se as gemas e as claras com o açúcar, até obter um preparado espesso e quase branco.
Junta-se a farinha que foi peneirada várias vezes e bate-se apenas o nacessário para ficar bem misturada.
Deita-se a massa em formas quadradas de lata, forradas com papel costaneira (grosso).
Leva-se o pão-de-ló a cozer em forno quente (220º C).
A meio da cozedura, reduz-se o calor e deixa-se cozer o pão-de-ló.
Este estará cozido quando, espetando-o um palito, este sair seco.
Deixa-se arrefecer um pouco, desenforma-se e retira-se o papel dos lados.
Com os 200 grs de açúcar e um copo de água faz-se uma calda muito forte (112ºC).
Deixa-se amornar e espalha-se, depois, sobre a superfície e os lados do pão-de-ló, com uma espátula ou colher de pau, em movimentos vaivém, até a calda se tornar opaca.
Conserva-se em local seco e de preferência em recipiente fechado mas forrado com um papel absorvente (vegetal não serve).

Nota: Esta receita de pão-de-ló é a que mais se aproxima do que é comercializado com o nome de Pão-de-Ló de Vizela.
Como se pode ver, trata-se daquilo a que no Minho se chama «pão-de-ló minhoto» ou «cavaca alta».
Entre os pães-de-ló tradicionais, é o único que leva cobertura.

* O Povo chamava-lhe Bolinhol e há quem diga que é uma criação das Carmelitas do Convento de Guimarães, famoso pelo o Pão-de-Ló que ali era confeccionado pelo menos desde o século XVIII.
Hoje, recebe o nome de Pão-de-Ló coberto e deve a sua receita e forma peculiar (rectangular, a lembrar a forma de um barco)
A Joaquina Ferreira da Silva.
As suas particularidades em relação aos Pães-de-Ló que se fazem no Minho são a Humidade e a cobertura de açúcar, segredos que Joaquina Ferreira da Silva confiou a sua filha, Albina, que por sua vez os passou aos descendentes, deixando assim em boas mãos a receita que nos permite comer em Vizela o verdadeiro e delicioso Pão-de-Ló obrigatoriamente coberto com os nomes de Delícia e Kibom, grande representante da Pastelaria Portuguesa, reconhecido a nível Internacional com diversos prémios.

Mais coisas boas, e montes de receitas: Aqui!

Doce Páscoa!

Tenham uma Excelente e Doce Páscoa!
Cheia de coisas boas; Amor e Paz.



E g g s

Of all the symbols associated with Easter the egg, the symbol of fertility and new life, is the most identifiable. The customs and traditions of using eggs have been associated with Easter for centuries.

Originally Easter eggs were painted with bright colors to represent the sunlight of spring and were used in Easter-egg rolling contests or given as gifts. After they were colored and etched with various designs the eggs were exchanged by lovers and romantic admirers, much the same as valentines. In medieval time eggs were traditionally given at Easter to the servants. In Germany eggs were given to children along with other Easter gifts

Different cultures have developed their own ways of decorating Easter eggs. Crimson eggs, to honor the blood of Christ, are exchanged in Greece. In parts of Germany and Austria green eggs are used on Maundy Thursday (Holy Thursday). Slavic peoples decorate their eggs in special patterns of gold and silver

Austrian artists design patterns by fastening ferns and tiny plants around the eggs, which are then boiled. The plants are then removed revealing a striking white pattern. The Poles and Ukrainians decorate eggs with simple designs and colors. A number of eggs are made in the distinctive manner called pysanki (to design, to write)

Pysanki eggs are a masterpiece of skill and workmanship. Melted beeswax is applied to the fresh white egg. It is then dipped in successive baths of dye. After each dip wax is painted over the area where the preceding color is to remain. Eventually a complex pattern of lines and colors emerges into a work of art

In Germany and other countries eggs used for cooking where not broken, but the contents were removed by piercing the end of each egg with a needle and blowing the contents into a bowl. The hollow eggs were dyed and hung from shrubs and trees during the Easter Week. The Armenians would decorate hollow eggs with pictures of Christ, the Virgin Mary, and other religious designs.

quarta-feira, março 23, 2005

O Eixo



O presidente francês, Jacques Chirac, conversa com o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, durante a cimeira de lideres da União Europeia que encerra hoje com a aprovação da revisão da Estratégia de Lisboa.

Governo quer reger-se por novas regras de limitação de cargos de nomeação

Interessante.

O Governo deverá apresentar nas próximas semanas uma proposta sobre a limitação dos cargos de nomeação na administração pública, para permitir que o executivo de José Sócrates já se possa reger pela nova lei.

Em declarações aos jornalistas, o ministro da Administração Interna, António Costa, adiantou que o Governo já começou a trabalhar para chegar a um consenso sobre esta matéria com os partidos com representação parlamentar.

"Queremos que o processo decorra com grande celeridade", afirmou António Costa, acrescentando que o Governo gostaria de "se auto-vincular às novas regras".

Contudo, nas reuniões que manteve hoje de manhã na Assembleia da República com representantes dos grupos parlamentares, o Governo ainda não apresentou nenhuma proposta concreta.

"A pior forma de chegar a consensos é cada um adiantar uma proposta", justificou o ministro da Administração Interna, adiantando ainda que os partidos concordaram com a maioria das ideias defendidas pelo Governo e apenas apresentaram "poucas divergências em matérias não essenciais".

"Há um consenso entre todos que há cargos que devem ser de livre nomeação e outros devem ser sujeitos a concurso público, outros de nomeação livre, mas que não devem cessar automaticamente após a saída de um Governo e outros, ainda, onde deve haver um agravamento das regras para a substituição", adiantou António Costa.

Questionado sobre quais os cargos que devem ser de nomeação, António Costa escusou-se a concretizar, garantindo apenas que o Governo defende uma "limitação dos cargos de nomeação política".

Em declarações aos jornalistas no final dos encontros que mantiveram em separado com o ministro da Administração Interna e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, os partidos defenderam que as nomeações para cargos públicos devem obedecer a critérios claros, transparentes e objectivos.

"É preciso um quadro legal preciso e que defina com clareza que pessoas cessam funções quando um Governo sai", afirmou o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, defendendo a definição "do universo de cargos de nomeação".

Pelo PSD, o deputado José Luís Arnaut destacou a necessidade das nomeações obedecerem "a critérios claros, objectivos e de transparência", enquanto o líder da bancada comunista, Bernardino Soares, defendeu "um maior rigor para pôr fim aos abusos dos cargos por nomeação política, que não prestigiam a administração pública nem dignificam os serviços".

O PCP foi mesmo o único partido que exemplificou um sector para o qual defende o fim das nomeações políticas: os hospitais públicos.

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Melo, preconizou igualmente uma maior restrição dos cargos de nomeação política e adiantou que os democratas-cristãos pretendem apresentar uma iniciativa legislativa própria nesta matéria, sem prejuízo "de continuar o diálogo" com o Governo.

Também o Bloco de Esquerda alinhou pelo discurso da clarificação e redução dos cargos públicos preenchidos na base da confiança política, "contra a manipulação e estratégias clientelares".

Pelo Partido Ecologista "Os Verdes", o deputado Francisco Madeira Lopes defendeu que se devem "restringir ao máximo" os cargos de nomeação política, sugerindo a sua limitação às assessorias de ministros e secretários de Estado.

Actualmente, quer os cargos de directores-gerais, quer os chamados cargos intermédios de direcção, ou seja, os directores de serviços e chefes de divisão, são de livre nomeação pelo Governo.

O diploma agora em vigor, aprovado em 2004 pelo Governo de Durão Barroso, alterou uma lei do executivo de António Guterres, que estendeu o regime de concurso público na função pública até aos cargos de direcção intermédia.


- LUSA

terça-feira, março 22, 2005

Hoje é o Dia Internacional da Água



A Água é Vida :)

A água

"Beberei de todas as águas.
Das mais doces, às mais amargas.
Chorar-me-ei inteira,
Até transformar-me em lago.

O orvalho, choro da lua,
Se mesclará nessas lágrimas.
Eu, dissolvida em águas.
A lua, nas minhas mágoas."


- Seara

As orbes celestes pregam partidas!

Não é que afinal a Primavera começou no dia 20 de Março, domingo passado?!

Pois é, através do Faccioso, fui dar aqui - ei-las, às explicações!

segunda-feira, março 21, 2005

Tem hoje início a Primavera

Hoje, mais um início!



É a Primavera que chega; e com ela, um mundo luxurioso!
A chuva ajuda a regar a natureza; esta, agradece.

Primavera

A semente plantada
rendeu verdes,
e entregou flores.

A vida preparada
deu poderes
e gerou amores.


- Valdir Franzisko

Teve início o debate do Programa do XVII Governo Constitucional



Teve hoje início o debate do Programa do XVII Governo Constitucional.

Não haverá quaisquer dificuldades na aprovação do mesmo, considerando a maioria absoluta que o Partido Socialista detém no Parlamento.

Programa de Governo é hoje apresentado e debatido

domingo, março 20, 2005

Jardim Perdido



Jardim em flor, jardim de impossessão,
Transbordante de imagens mas informe,
Em ti se dissolveu o mundo enorme,
Carregado de amor e solidão.

A verdura das arvores ardia,
O vermelho das rosas transbordava
Alucinado cada ser subia
Num tumulto em que tudo germinava.

A luz trazia em si a agitação
De paraísos, deuses e de infernos,
E os instantes em ti eram eternos
De possibilidades e suspensão.

Mas cada gesto em ti se quebrou, denso
Dum gesto mais profundo em si contido,
Pois trazias em ti sempre suspenso
Outro jardim possível e perdido.

- Sophia de Mello B. Andersen

sexta-feira, março 18, 2005

Fássistas

(?!?)

Esta medida: Cartão Comum do Cidadão para agilizar e reduzir burocracias, proposta pelo CDS seria tida como uma medida fássista; mas como é proposta e adoptada (ou com fortes possibilidades de vir a ser) pelo governo PS, é apenas uma medida sensata!

Não vejo neste momento os meios de comunicação social a alardearem uma barrage de fogo intenso contra o Governo em funções! Nem tão pouco contra uma medida que submete profundamente o indivíduo há posse do Estado!!
Onde estão esses defensores?!

Voltarei a esta questão com - Direitos, Liberdades e Garantias do Indivíduo.

O Governo propõe-se a criar um Cartão Comum do Cidadão para eliminar a burocracia e os actos inúteis, numa estratégia para a Justiça que passa também por um descongestionamento processual e uma melhoraria da resposta judicial. O programa do XVII Governo Constitucional prevê a criação de um Cartão Comum do Cidadão, que reunirá as informações de identificação civil, fiscal, de saúde, do eleitor e todas as demais que possam ser associadas nos termos constitucionais.

- Visão

"Chocaram-se"!!

O recém empossado Governo PS ficou a "mãos" com o seu "choque tecnológico"; olé se ficou!
Se não vejamos a aplicação na prática do dito:

Problema informático atrasou entrega do programa de governo

Um problema informático na sede da Presidência do Conselho de Ministros levou a um atraso de hora e meia na entrega do programa de governo ontem no Parlamento. Marcada para as 18h30, a entrega do documento feita pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, ocorreu já depois das 20 horas.
Santos Silva entregou o programa em papel e em CD, enquanto continuava por resolver o problema informático que estava a impedir a colocação do programa de governo no site do Executivo (www.portugal.gov.pt), onde acabaria por estar disponível só perto das 21 horas. Tal atraso fez com que também os grupos parlamentares que pretendiam reagir ao documento ainda ontem (CDS, PCP e BE) acabassem por não o fazer. Só Nuno Melo, presidente do grupo parlamentar do CDS, acabou por falar para criticar o atraso na disponibilização do programa de governo na Internet, classificando-o como "o primeiro sinal de falhanço do choque tecnológico" prometido pelo PS durante a campanha eleitoral.
"Era suposto o programa de governo estar na Internet às 17h00 e só às 21h00 conseguimos aceder ao documento, parece um sinal da dificuldade da tarefa que foi prometida na campanha", afirmou o líder parlamentar do CDS/PP Nuno Melo.
Depois de entregar o programa, Augusto Santos Silva disse aos jornalistas que o programa de governo "é inteiramente fiel às bases programáticas" com que o PS foi a eleições. Ainda segundo o ministro, o Executivo só procedeu a "ajustamentos formais que resultam de ser um programa de governo e não um texto de natureza eleitoral". Ou seja, o programa de governo é igual ao programa eleitoral, tendo apenas sido retiradas as partes de crítica aos anteriores governos de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, assim como compromissos de natureza parlamentar.
É o que sucede em matéria de referendo ao aborto. Segundo Santos Silva, há um "respeito integral pela reserva de competências da Assembleia da República", pelo que o programa de governo "apenas refere que se defende a despenalização da interrupção voluntária da gravidez" e que tem de ser promovido um novo referendo, deixando, contudo, ao Parlamento a iniciativa.
O ministro dos Assuntos Parlamentares fez questão de salientar que o Governo apresentou o seu programa apenas cinco dias depois de tomar posse, acrescentando que "não há memória de um programa de governo apresentado com tanta celeridade".
Quanto a medidas, Augusto Santos Silva salientou a prioridade à agenda de crescimento e emprego, a nova centralidade concedida à investigação e inovação empresarial, a política de combate à pobreza, com especial atenção para os idosos.
Questionado sobre alterações na política fiscal, nomeadamente uma eventual subida do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), o ministro dos Assuntos Parlamentares respondeu que essa questão estava "resolvida nas bases programáticas" do PS. Contudo, nem no programa eleitoral nem no de governo há qualquer referência, mantendo-se a acentuação da estabilidade fiscal. Santos Silva salientou que se trata de "um programa para a legislatura", ou seja, para os quatro anos.
O programa de governo será debatido na Assembleia da República nas próximas segunda e terça-feira, dias 21 e 22, sendo o debate iniciado e concluído pelo primeiro-ministro, José Sócrates. Quanto a votação do programa, o ministro dos Assuntos Parlamentares não adiantou se o Executivo apresentará qualquer moção de confiança. O programa de governo não tem de ser votado, mas a oposição pode apresentar uma moção de rejeição ou o Governo uma moção de confiança. "Basta que o programa não seja rejeitado", lembrou Santos Silva, acrescentando: "Ainda não se sabe qual o comportamento dos grupos da oposição." Isto é, a apresentação de qualquer moção por parte do Executivo depende de como decorrer o debate.
O ministro dos Assuntos Parlamentares foi ainda questionado sobre se agora, que o programa de governo está entregue, os ministros já podem falar. "Os ministros estão sempre à vontade para falar", começou por responder, para, logo a seguir, lembrar que "à luz da Constituição o Governo entra em plenitude de funções quando o programa de governo for aprovado".


- Público

O 'Choque Tecnológico' do Partido Socialista no seu melhor!
Pela 'amostra' supra, a questão das listas de professores teria sido ampliada até ao 'infinito'!

terça-feira, março 15, 2005

As Mudanças

Vieram para ficar.

Vivemos um momento em que as mudanças estruturais a nível nacional, mas também mundial, se fazem sentir - uma situação de Vida, transversal.
Iniciaram a sua presença e, por fim, começam a instalar-se.

A mudança é apenas isso: mudança.

Para melhor ou para pior, é uma incógnita; como o são todas as mudanças.

Elas aí estão. E ficaram por um ciclo, voltando então, ao início.

Uma História



A luta de um Povo.

As razões de um Povo.

A 'Liderança' de um Povo.


Dalai-Lama desiste de lutar pela independência do Tibete
- O líder tibetano cede na reivindicação de meio século em troca de cooperação económica com a china

O Dalai-Lama reafirmou ontem a posição assumida na passada quinta-feira de que está disposto a abdicar da independência do Tibete em trocas dos benefícios económicos decorrentes da sua integração na China. Numa resposta à desconfiança manifestada por Pequim após as declarações da passada semana, que exigia «factos concretos» que comprovassem o fim da exigência, o líder espiritual do território anexado em 1950 concedeu uma entrevista exclusiva ao diário South China Morning Post admitindo a «permanência na República Popular da China».

«Estamos dispostos a ser parte da República Popular da China», afirmou, impondo como condição que a China «respeite, governe e garanta a cultura tibetana, espiritualidade e meio ambiente». De acordo com o Dalai-Lama, a aceitação da integração é possível através duma troca de valores, em que o Tibete contribuirá para a espiritualidade chinesa, enquanto que o gigante económico asiático favorecerá o crescimento económico da região autónoma.

Na passada quinta-feira o líder espiritual aludia também ao projecto de ligação ferroviária de Lhasa, capital tibetana, à província chinesa de Qingai, que deverá ficar concluído em 2007. Outros projectos, ao nível da energia e turismo, poderão motivar a abertura do líder budista , prémio Nobel da Paz em 1969, que declarou à imprensa de Hong Kong ter abandonado definitivamente o propósito da independência. «Não estou a favor da separação. O Tibete é parte da República Popular da China. É uma região autónoma da República Popular da China», declarou o líder espiritual que até aqui se tem vindo a manifestar continuamente contra a ideia de «um país, dois sistemas», implantada em Macau e Hong Kong, e também proposta a Taiwan.


- A Capital

segunda-feira, março 14, 2005

Ai a Rosa..

O impagável Rui Pimentel voltou à carga com um excelente cartoon!

domingo, março 13, 2005

Santana volta à câmara

..e admite cargo no estrangeiro

Pedro Santana Lopes está decidido a terminar o mandato que suspendeu na Câmara Municipal de Lisboa quando foi para São Bento. O ex-chefe do Governo confidenciou a alguns dos seus colaboradores mais próximos que "não encontra argumentos" para renunciar ao seu mandato na capital (uma vez que já não é primeiro-ministro, volta automaticamente a ser autarca, a não ser que faça uma declaração de renúncia), e que por essa razão o mais provável é que regresse em breve para a Praça do Município.

(..)

- DN

sábado, março 12, 2005

E pronto..

..foi empossado o novo governo de Portugal: o XVII Governo Constitucional.

A tomada de posse mais rápida nesta 3ª República (já não era sem tempo, * que o 'ritual' da tomada de posse, fosse encurtado.).

'Um grito de vitória' do Presidente da República, e um novo destino político para Portugal.

Esperemos, para bem do País e da população, que tudo 'corra bem', e nós, cá estaremos - vigilantes, construtivos e contribuintes da democracia: com elevação, rigor e trabalho.

* Addenda

sexta-feira, março 11, 2005

Madrid - 11 M, 2004



Imagem: Fumaças

Quen no seu corazón...

¿Quen no seu corazón non leva un arpa
que saiba das cancións
escoitadas do berce entre os arrolos
e na reixa do Amor?
¿Quen non garda a memoria, triste ou leda,
dun alqo que xa foi?
¿Quen, orfo, sen fogar, abandonado
dos homes e de Dios,
non atopa consolo na lembranza
dun tempo que pasou?
¿Quen non lle fixo cova no seu peito
a unha morta ilusión?
Eu non sei, eu non sei que nos espera
este mundo ó deixar,
nin sei o que está diante, o que ha traernos
o escuro máis alá;
mais para ter, cen anos que morrendo
vivira neste chan,
febres no corpo, brétemas na alma
e loitos que chorar,
para ter as feridas sempre abertas .
¡chega de abondo o que ficou detrás!


- M. Curros Enríquez

quarta-feira, março 09, 2005

Aetatibus Mundi Imagines

Através do Gabriel Silva - Blasfémias, fui visitar o novo Blog: Aetatibus Mundi Imagines, do José (por ilação: comentarista dilecto e assíduo do Blasfémias), e que faz o favor de disponibilizar extraordinárias e raras imagens, por Francisco D´Ollanda.

Parabéns pelo projecto!

É a vida..

Ministros cessantes preparam-se para mudar de vida

Muitos vão ocupar o lugar de deputado, outros desligam-se da política activa. Mas há quem ainda não tenha decidido o que fazer: Santana, Luís Filipe Pereira e Mexia. Bagão e Daniel Sanches não dizem.

poucos dias de cessarem funções, muitos ministros do Governo PSD/CDS já decidiram o seu futuro e enquanto alguns vão para o Parlamento, outros optaram por regressar às anteriores actividades profissionais. Santana Lopes,por seu lado, já fez saber que não assumirá o seu lugar no Parlamento e mantém em aberto o regresso à presidência da Câmara de Lisboa.

Paulo Portas, até agora ministro de Estado e da Defesa, regressa ao Parlamento onde ficará pelo menos durante alguns meses e aponta quatro razões para assumir, «nesta primeira temporada», o lugar de deputado: dar um sinal de humildade democrática, ter oportunidade de participar na revisão da Lei de Programação Militar (LPM), «dar um sinal de presença» ao seu partido e defender a «honra» dos governos de coligação.

Fontes dos gabinetes dos ministros da Justiça e da Segurança Social, da Família e da Criança, disseram à Lusa que também José Pedro Aguiar-Branco e Fernando Negrão decidiram assumir os lugares de deputados para que foram eleitos.

Rui Gomes da Silva, inicialmente titular da pasta dos Assuntos Parlamentares e posteriormente ministro-adjunto do primeiro-ministro, também irá para o Parlamento como deputado, «lugar que ocupa há já 18 anos». Gomes da Silva irá acumular a actividade de deputado com a de advogado, regressando ao seu escritório em Lisboa. O ministro do Turismo cessante, Telmo Correia, deverá regressar ao hemiciclo, para a bancada do CDS-PP.

O futuro do ministro da Presidência cessante, Nuno Morais Sarmento, passará igualmente pela Assembleia da República, mas não para já. Segundo um comunicado do seu gabinete, os deputados do PSD que concorreram por Castelo Branco vão assumir em sistema de rotação o único lugar de deputado conquistado pelos social-democratas naquele círculo.

O segundo na lista do PSD pelo distrito de Castelo Branco, Carlos Pinto, será o primeiro a representar o distrito na Assembleia da República. Contactado pela Lusa, o gabinete de Morais Sarmento escusou-se a confirmar se será Morais Sarmento a suceder a Carlos Pinto, assim como o que irá, entretanto, fazer o ainda ministro da Presidência, que tem escritório no mesmo local que José Miguel Júdice, antigo bastonário da Ordem dos Advogados.

O escritório de advogados será também o destino do ainda ministro do Ambiente, Luís Nobre Guedes, que apesar de ter sido cabeça de lista do CDS-PP por Coimbra, falhou a eleição para deputado.

As ministras da Educação e da Ciência vão igualmente desligar-se da política activa. Maria do Carmo Seabra, que antes de ingressar no Ministério da Educação era administradora da Anacom, vai regressar à Faculdade de Economia da Universidade Nova, onde já deu aulas. A ainda ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior, Maria da Graça Carvalho, vai igualmente regressar ao ensino no Instituto Superior Técnico, onde era professora catedrática e investigadora.

António Monteiro, que ocupa até sábado a pasta dos Negócios Estrangeiros, volta também à actividade que desempenhava até ingressar no Governo: a carreira diplomática.

Contudo, nem todos os ministros que agora cessam funções decidiram o que vão fazer quando abandonarem os cargos que ocupam. Fontes dos ministérios da Saúde e das Obras Públicas disseram à Lusa que Luís Filipe Pereira e António Mexia ainda não decidiram o que fazer e que, para já, vão de férias.

Também Maria João Bustorff, ministra da Cultura cessante, irá de férias, guardando para mais tarde uma decisão sobre o seu futuro profissional. Fonte do gabinete de Maria João Bustorff adiantou à Lusa que a ministra da Cultura cessante pertence aos quadros do Ministério da Educação, encontrando-se na altura em que integrou o Governo, destacada para a Fundação Ricardo Espírito Santo.

Bagão Félix e Daniel Sanches escusam-se a revelar qual vai ser o seu futuro.

- Portugal Diário

terça-feira, março 08, 2005

Tomada de posse sábado às 11:30 - Oficial

O Presidente da República vai empossar o XVII Governo Constitucional no próximo sábado às 11:30, anunciou fonte oficial de Belém.

O Governo liderado por José Sócrates foi anunciado na passada sexta-feira.

No sábado tomam posse o primeiro-ministro, os 16 ministros que integram o Governo e o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.

- LUSA

*

* 'fanado' ao "Letras"

Um Homem de Princípios

Ao meu Amigo CAA, um Homem de Princípios, sem outros comentários (ele sabe o que penso dele):



Desejo

Desejo primeiro, que ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa. Desejo pois, que não seja assim, mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e que em pelo menos num deles possa confiar sem duvidar, E porque a vida é assim, desejo ainda que tenha inimigos; nem muitos, nem poucos, mas na medida exacta para que, algumas vezes, se interpele a respeito das suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para o manter de pé.

Desejo ainda que seja tolerante; não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, sirva de exemplo aos outros.

Desejo que sendo jovem não amadureça depressa demais, e que sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que sendo velho não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor, e é necessário deixar que escorram por entre nós.

Desejo que seja triste; não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom; o riso habitual é insonso e o riso constante é insano.

Desejo que descubra, com a máxima urgência, acima e a despeito de tudo, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que afague um gato, alimente um cuco e ouça o João-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal; porque assim, sentirá-se bem por razão nenhuma.

Desejo também que plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que assim saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo outrossim, que tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "Isto é meu", só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum dos seus afectos morra; por ele e por si, mas que se morrer, possa chorar sem se lamentar, e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo um homem, tenha uma boa mulher, e que sendo uma mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.

E se tudo isso acontecer, não tenho nada mais a desejar.


- Victor Hugo

Dia Internacional da Mulher



Mulher

Não quero uma mulher
Que seja gorda ou magra
Ou alta ou baixa
Ou isto e aquilo.

Não quero uma mulher
Mas sim um porto, uma esquina
Onde virar a vida e olhá-la
De dentro para fora.

Não espero uma mulher
Mas um barco que me navegue
Uma tempestade que me aflija
Uma sensualidade que me altere
Uma serenidade que me nine.

Não sonho uma mulher
Mas um grito de prazer
Saindo da boca pendurada
No rosto emoldurado
No corpo que se apoie
Nas pernas que me abracem.

Não sonho nem espero
Nem quero uma mulher
Mas exijo aos meus devaneios
Que encontrem a única
Que quero sonho e espero
Não uma, mas ela.

E sei onde se esconde
E conheço-lhe as senhas
Que a definem. O sexo
Ardente, a volúpia estridente
A carência do espasmo
O Amor com o dedo no gatilho.

Só quero essa mulher
Com todos seus desertos
Onde descansar a minha pele
Exausta e a minha boca sedenta
E a minha vontade faminta
E a minha urgência aflita
E a minha lágrima austera
E a minha ternura eloquente.

Sim, essa mulher que me excite
Os vinte e nove sentidos
A única a saber
O que dizer
Como fazer
Quando parar
Onde Esperar.

Essa a mulher que espero
E não espero
Que quero e não quero
Essa mulherportoesquina
Que desejo e não desejo
Que outro a tenha.

Que seja alta ou baixa
Isto ou aquilo
Mas que seja ela
Aquela que seja minha
E eu seja dela
Que seja eu e ela
Euela eu lá nela
Que sejamos ela.

E eu então terei encontrado
A mulher que não procuro
O barco, a esquina, Você.
Sim, você, que espreita
Do outro lado da esquina, no cais,
A chegada do marinheiro
Como quem apenas me espera.

Então nos amarraremos sem vergonha
À luz dos holofotes dos teus olhos,
E procriaremos gritos e gemidos
Que iluminarão todas as esquinas.

Será o momento de dizer
Achei/achamos amei/amamos
E por primeira vez vocalizar o
Somos, pluralizando-nos
Na emoção do encontro.

Essa a mulher
que não procuro
nem espero.
Você, viu? Você!


- Bruno Kampel

Como Mulher, também eu hoje estou de parabéns!
Como é bom ser mimada! Ser amada! Ser querida!
Cantarem-me um poema, dizerem-me uma rima!

Gosto de sol, de sal e de poesia;
Adoro uma cacofonia: de sons, de cores e folias.
Mas o que gosto mesmo, é de uma boa dança, e do sorriso das crianças!

Sejam felizes :)

segunda-feira, março 07, 2005

AR deve debater programa de Governo a 21 e 22 de Março

A Assembleia da República (AR) deverá debater o programa de Governo a 21 e 22 de Março, de acordo com o agendamento provisório definido esta segunda-feira em conferência de líderes parlamentares.

Os líderes das bancadas parlamentares decidiram ainda agendar para a próxima quinta-feira, às 15:00 horas, a primeira reunião plenária da nova legislatura.
Nesta sessão, o Parlamento vai evocar os dois deputados recentemente falecidos, José Saraiva (PS) e Manuel de Oliveira (PSD).

Para 16 de Março foi agendada a eleição do presidente da Assembleia da República, segunda figura do Estado, bem como dos quatro vice-presidentes e restantes elementos da mesa. O PS vai propor o nome de Jaime Gama para a presidência da AR.

- Diário Digital

sábado, março 05, 2005

CDS ataca escolha de Freitas do Amaral

O CDS-PP lamentou hoje a ausência de Vítor Constâncio, António Vitorino e Jaime Gama no governo socialista e assinalou com "muita preocupação" a escolha do ex-líder democrata- cristão Freitas do Amaral para os Negócios Estrangeiros.

"Nos últimos dois anos, Freitas do Amaral disse e escreveu sobre os Estados Unidos e a Aliança Atlântica o que nem o dr. Louçã e a esquerda mais radical foram capazes de pensar", criticou o líder parlamentar do CDS-PP Nuno Melo, em declarações à Agência Lusa.

Nuno Melo sublinhou ainda "a profunda incoerência do trajecto político" do ex-presidente do CDS.

Depois de em 2002 ter apelo ao voto no PSD, Freitas do Amaral manifestou nestas eleições o seu apoio público ao PS e apelou a uma maioria absoluta socialista, que acabou por se verificar.

Para Nuno Melo, "se o professor Freitas do Amaral for coerente com o seu percurso escrito e falado, isso significará um retrocesso tremendo da posição de Portugal no mundo, na relação com os EUA e com a NATO".

O dirigente democrata-cristão realçou ainda "quem não está" no Governo hoje divulgado.

"Não está o dr. Vítor Constâncio, que preferiu o silêncio do Banco de Portugal ao arregaçar de mangas na pasta das Finanças para pôr em prática as ideias que defendeu", criticou, afirmando esperar que Constâncio "seja tão interventivo no futuro como na última legislatura".

Nuno Melo destacou também as ausências de António Vitorino, "uma garantia de moderação e institucionalismo", e de Jaime Gama.

O líder parlamentar do CDS apontou ainda como erros do executivo socialista "o fim das pastas do Turismo e dos Assuntos do Mar", duas áreas que no anterior Governo eram tutelados por responsáveis do CDS- PP.

O dirigente centrista levantou ainda "duas dúvidas" na composição do novo Governo, nas áreas das Finanças e da Defesa, que irão ser tuteladas, respectivamente, pelo independente Luís Campos e Cunha e por Luís Amado.

"Dúvidas não tanto pelas pessoas nomeadas, mas pelo peso político que poderão ter no Governo e entre os colegas de Governo para garantirem o sucesso nas respectivas pastas", afirmou.

O CDS-PP deixou apenas uma "nota positiva": "o relevo dado à Administração Interna", entregue a António Costa, também ministro de Estado.

"O CDS-PP está muito atento às questões da segurança e espera que estas sejam razão de aplauso na governação", concluiu.

- Portugal Diário

sexta-feira, março 04, 2005

Composição do XVII Governo Constitucional

Primeiro-Ministro
José Sócrates

Ministro de Estado e da Administração Interna
António Costa – Eurodeputado e Vice-presidente do Parlamento Europeu; ex-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista; ex-Ministro da Justiça.

Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Diogo Freitas do Amaral – Professor Catedrático da Universidade Nova de Lisboa; ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas; ex-Vice-Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1980); ex-Vice-Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa Nacional (1981-1982); Fundador do CDS.

Ministro de Estado e das Finanças
Luís Campos e Cunha – Director e Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa; Doutorado pela Columbia University de Nova Iorque; ex-Vice-Governador do Banco de Portugal.

Ministro da Presidência
Pedro Silva Pereira – Mestre em Direito e Assistente da Faculdade de Direito de Lisboa; ex-Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza; Deputado e Porta-voz do Partido Socialista.

Ministro da Defesa Nacional
Luís Amado – ex-Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e ex-Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna; Auditor do Curso de Defesa Nacional.

Ministro da Justiça
Alberto Costa – Deputado e ex-Presidente da Comissão Parlamentar dos Assuntos Europeus; Membro da Convenção sobre o Futuro da Europa; ex-Ministro da Administração Interna.

Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional
Francisco Nunes Correia – Presidente do LNEC e Professor Catedrático de Ambiente e Recursos Hídricos do Instituto Superior Técnico; ex-Coordenador Nacional do Programa Polis e do Plano Nacional de Política de Ambiente.

Ministro da Economia e da Inovação
Manuel Pinho – Doutorado em Economia pela Universidade de Paris X (Dez); Administrador do Banco Espírito Santo; ex-Director-Geral do Tesouro.

Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Jaime Silva – Administrador Principal da Direcção-Geral Empresas e Indústria da Comissão Europeia; Conselheiro Principal da REPER e porta-voz do Comité Especial Agricultura do Conselho de Ministros Europeu da Agricultura.

Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Mário Lino – ex-Presidente do Grupo Águas de Portugal (1996/2002); Mestre em Hidrologia e Recursos Hídricos (Universidade do Estado do Colorado).

Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social
José António Vieira da Silva – Deputado e Presidente da Comissão Parlamentar do Trabalho e Assuntos Sociais; ex-Secretário de Estado da Segurança Social e ex-Secretário de Estado das Obras Públicas; Assistente do ISCTE.

Ministro da Saúde
António Correia de Campos – Professor Catedrático e Presidente do Conselho Científico da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa; ex-Ministro da Saúde; ex-Presidente do Instituto Nacional de Administração.

Ministra da Educação
Maria de Lurdes Rodrigues – Presidente do Conselho Científico do ISCTE e Doutorada em Sociologia; ex-Presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias.

Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Mariano Gago – Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico e Presidente do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas; ex-Ministro da Ciência e da Tecnologia e ex-Presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica.

Ministra da Cultura
Isabel Pires de Lima – Professora Catedrática da Faculdade de Letras do Porto e Doutorada em Literatura Portuguesa; Deputada.

Ministro dos Assuntos Parlamentares
Augusto Santos Silva – Deputado; ex-Ministro da Educação e ex-Ministro da Cultura; Professor da Faculdade de Economia do Porto e Doutorado em Sociologia.

Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Jorge Lacão – Deputado; ex-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista e de diversas Comissões Parlamentares; Professor convidado da Universidade Lusíada.


- SIC Online

José Sócrates anunciou a Sampaio nomes dos ministros

O primeiro-ministro indigitado, José Sócrates, comunicou hoje ao Presidente da República os nomes dos ministros do futuro Governo socialista, refere um comunicado divulgado em Belém.

O comunicado indica que o Presidente da República, Jorge Sampaio, vai empossar os ministros indicados por Sócrates em data a anunciar, "depois de cumpridas as formalidades legais e constitucionais aplicáveis".

A reunião entre Sócrates e Sampaio, no Palácio de Belém, começou cerca das 19:15 e ainda continua.


- LUSA

Parabéns!

Ao Marco, Povo de Bahá pelo seu 1º Ano Blogosférico.

Conte muitos!

quarta-feira, março 02, 2005

A deliciosa ironia



CARTA A UM REGEDOR

Cidadão indispensável,
que regeis com tacto fino
o duvidoso destino
desta famosa nação: –
saúde a paz vos envio,
como fez Narciso a Eco
e depois mercê depreco
nesta humilde petição.

Vós que, sem ser estadista,
resolveis coisas do Estado,
e sois, em lance apertado,
dos governos assessor;
que desprezais por modéstia
a carta de conselheiro,
e persistis em... tendeiro...
algibebe... ou cortador;

Vós, que fazeis deputados
ao sabor do ministério –
e, quando o caso é mais sério,
até mesmo os inventais;
enchendo enfim esse templo
das cortes beneditinas,
que, ao menos, nas oficinas
dão que fazer aos jornais:

Ouvi-me, e sede benigno,
magistrado venerando,
que o tal posso, quero e mando
já lá vos chegou também.
E, sem mais palavreado,
vou tratar do meu assunto,
prometendo um bom presunto
se o negócio sair bem.

Tenho um filho, já crescido,
dum talento desmarcado!
O rapaz há-de dar brado,
se bom caminho seguir.
É pacato e mui sisudo
sem palrar de papagaio,
sempre, sempre, quando eu saio,
fica ele em casa... a dormir.

Abre um livro, e fecha-o logo,
pregando os olhos no tecto –
que o rapaz, como discreto,
medita mais do que lê.
A leitura, só, não basta:
o ler muito nada prova:
olhe esta geração nova!
olhe-se mesmo você!

Sim: você, da sua loja,
analfabeto chapado,
pode escolher a seu grado
um varão legislador;
você, do pobre cantinho
em que de sábio não timbra,
pode mais que uma Coimbra,
faz de repente um doutor!

Hoje custa achar emprego
para um moço bem-nascido:
o comércio está perdido;
a marinha nada vale;
no exército de terra
são bandas por toda a banda;
e qualquer arte demanda
jeito e gosto especial.

Por essas secretarias
reina justiça de moiro;
aos néscios oiro e mais oiro;
os outros... ouvem-lhe o som.
Além disso a inteligência
em breve lá se atrofia:
quem fez uma portaria
nunca mais faz nada bom!

Médicos ganharam muito;
mas esse ganho fez termo:
quando um homem jaz enfermo
é quando menos os quer.
Depois dos vários sistemas,
que todos por fim têm pata,
fica a morte mais barata
quando ela por si vier.

A mina da advocacia
teve bons exploradores,
que antigamente os doutores
não assinavam de cruz.
Mas agora a velha escola
tem dado tanto camelo!
bicho de borla e capelo
quase sempre foge à luz.

Feito rápido bosquejo
em que ‘inda tudo não digo,
há-de ser o meu amigo
não só patrono, juiz:
ajuíze, que isto é claro,
se acaso há mor embaraço
que um homem, sem ser ricaço,
ver-se pai neste pais!

Lá marcho direito ao ponto.
A gente às vezes acerta;
eu fiz uma descoberta,
que me não parece ma:
para um moço delicado,
que põe mira no orçamento,
uma cadeira em S. Bento –
arranjo melhor... não há.

Levanta-se ao meio-dia;
vai almoçar ao Chiado;
vem às Cortes repimpado
em traquitana veloz:
chega à sala – traça a perna,
endireita o colarinho,
e escreve o seu bilhetinho
à menina dos bandós.

Nos interesses da Pátria,
sua filha em bom direito,
quando vota, diz: «Rejeito»,
ou diz: «Aprovo» também.
Não entrega o voto à sorte,
vai alternando as respostas;
e se acaso volta as costas,
é que não entendeu bem.

Tem sarau em certas noites
nas altas secretarias,
onde há chá, doces, fatias,
e até neve, de Verão.
Faz quase um conto por ano;
emprega quatro parentes;
e as damas, por entre dentes,
perguntam: «Já é barão?»

Eis aqui para meu filho
brilhantíssimo futuro;
e o negócio está seguro,
se aprouver ao regedor:
um gesto de tal potência
torna maus fados propícios,
pode mais que dez comícios
a trabalhar por vapor.

Ponho em vós minha esperança,
ponde em mim vosso cuidado;
criai-me este deputado,
e então mostrarei quem sou.
Esta empresa, em que martelo,
deixa-me a cabeça calva,
se a Pátria não fica salva,
fica salvo... um seu avô.

Acedereis, como espero,
ao meu instante pedido;
e por mim ficareis tido
grande herói entre os heróis.
Basta já d’impertinência;
não pouco tenho abusado.
Sou – vosso amigo e criado –
João Fernandes d’Anzóis.


RESPOSTA DO REGEDOR

Ilustríssimo senhor
João Fernandes d’Anzóis: –
Recebi o seu favor,
estando a fazer uns róis
mau a minha Leanor.

Ela é quem m‘escreve e lê
toda a minha papelada;
eu nunca; e não sei porquê,
que eu dei de cor e salteada
a carreira do á-bê-cê.

Mas letra por minha mão
dá lugar a que alguém pense
ser eu materialão,
como um pobre amanuense
de qualquer repartição.

Isso nunca! Assento a giz
certas coisas cá da tenda,
os queijos, paios, pernis;
ou marco alguma encomenda,
que às vezes chega em barris.

Enquanto à regedoria
é tudo lá da patroa –
trabalha de noite e dia;
e que letrinha tão boa!
parece fitografia.

Mas onde vou eu parar
coas prendas da minha aquela,
sem do negócio tratar?!
É sempre: em falando nela,
sou pior que ela a falar!

Vamos lá ao seu rapaz.
Não é de João Fernandes
a proposta que me faz:
você tem ideias grandes,
e eu cá não lhe fico atrás.

Quer seu filho deputado;
e quem é que não quer disso?...
tão amargo é o bocado!
fazer à Pátria serviço
na poltrona recostado!

Tem razão, meu caro amigo;
Eu também quisera ter...
armazéns cheios de trigo;
fora melhor que viver
cá dentro do meu postigo.

O negócio tem seu osso;
a coisa não vai assim:
anda por’i muito moço,
há tempos, atrás de mim,
e gente que tem caroço!

Olhe que numa eleição
entendo bem da manobra;
vejo muito medalhão
que, suplicante, se dobra
diante do meu balcão.

Porém, apesar do jeito
com que levo a tal campanha,
às vezes um lugar feito
passa a outro que o apanha,
e bumba! lá fica eleito.

São pedidos a não mais!
pedidos da minha classe,
e doutras classes que tais;
e, perto do desenlace,
as cartas ministeriais.

Se o senhor lesse uma lista
que recebi noutro dia
dum machucho meu bairrista,
decerto que se benzia;
era coisa nunca vista!

Ainda no mês passado
arranjava-lhe o rapaz;
tinha um lugar despejado,
e vai de repente: zás!
aparece outro afilhado.

É um doutor franganote,
que perdeu o casamento
com menina de bom dote,
e quer ir ao Parlamento
desforrar-se do calote.

Em vagando este lugar,
é despacho imediato:
tenho por força de o dar
a um capitão mulato,
que chegou do ultramar.

Assim que vagar segundo,
há-de ir um periodiqueiro
em solecismos fecundo,
por quem pede... o mundo inteiro,
não digo, mas meio mundo.

Irá depois um janota
que teve muito de seu.
Nesse toda a gente vota,
que ele enfim ensandeceu,
e alegre o ser idiota.

Estes candidatos são
para a próxima fornada.
Eu, por temer confusão,
tenho a gente separada
em secções de batalhão.

E além de tais pretendentes
à nobre candidatura,
andam cá os meus. parentes
em contínua secatura,
porque têm as costas quentes.

Não tem fim esta encomenda
de cadeiras em S. Bento!
Tomara na minha tenda
um freguês por cada cento;
fazia um milhão de renda.

Eu qualquer dia desisto
de tão tremenda maçada!
Deram-me o hábito de Cristo;
mas pela fita encarnada
hei-de eu sofrer tudo isto?!

Em resumo: o seu intento
não pode cumprir-se já.
Perdoe se o não contento;
porém que remédio há?
deixe vir maré e vento.

Nunca se perde a esperança,
meu caro senhor Anzóis:
está sempre a haver mudança;
vêm à cena outros heróis,
porque a mesma gente cansa.

Neste lindo Portugal
há milagres com frequência:
qualquer ente irracional
saboreia uma excelência,
amarrado ao tribunal.

Meu pai, pobre surrador,
pôde sonhar porventura
que um dia haviam de pôr
esta humilde criatura
no cargo de regedor?!

Agora tudo se faz;
que importa saber de castas?
Há-de ver o seu rapaz
ministro com duas patas,
e dois correios atrás!

Aposto, e verá que acerto.
E adeus; fico ao seu dispor.
Já enfastio, decerto!
Cá me grita a Leanor
que já tem o pulso aberto.

Peço-lhe o maior segredo
dessas coisas que aí vão.
Até um dia bem cedo.
Sou de iodo o coração,
– seu amigo – Zé Penedo.


- António de Cabedo

Nogueira Pinto defende deputado para presidente do CDS

Maria José Nogueira Pinto considera que o CDS/PP deve escolher o próximo presidente para o partido entre os deputados. Em seu entender o grupo parlamentar «vai ter uma grande relevância para a reconstrução do partido» nos próximos quatro anos.

A opinião de Maria José Nogueira Pinto foi expressa esta quarta-feira em declarações à rádio Renascença, por estar convencida de que Paulo Portas não voltará atrás na sua decisão de deixar a liderança do partido.
Em seu entender o próximo líder deverá vir do Parlamento, uma vez que, «o grupo parlamentar nos próximos quatro anos vai ter uma grande relevância para a reconstrução do partido».

Maria José Nogueira Pinto reafirmou ainda que não será candidata à liderança do CDS/PP.


- Diário Digital

Vera Jardim 'vai para a Justiça'

terça-feira, março 01, 2005

Don't give up, keep on

The late Irving Stone spent a lifetime studying greatness, writing novelised biographies of such men as Michelangelo, Vincent van Gogh, Sigmund Freud, and Charles Darwin. Stone was once asked if he had found a thread that runs through the lives of all these exceptional people.

"I write about people who sometime in their life have a vision or dream of something that should be accomplished and they go to work.

They are beaten over the head, knocked down, vilified, and for years they get nowhere.

But every time they're knocked down they stand up. You cannot destroy these people.

And at the end of their lives they've accomplished some modest part of what they set out to do."

Number 1!

O Blasfémias comemora hoje o seu 1º Aniversário Blogosférico.

Ao Blog colectivo (mas nunca colectivista)de referência, muitos parabéns, e que possam continuar a proporcionar excelentes momentos de leitura, reflexão e debate.
Contem muitos! :)