É a vida..
Ministros cessantes preparam-se para mudar de vida
Muitos vão ocupar o lugar de deputado, outros desligam-se da política activa. Mas há quem ainda não tenha decidido o que fazer: Santana, Luís Filipe Pereira e Mexia. Bagão e Daniel Sanches não dizem.
poucos dias de cessarem funções, muitos ministros do Governo PSD/CDS já decidiram o seu futuro e enquanto alguns vão para o Parlamento, outros optaram por regressar às anteriores actividades profissionais. Santana Lopes,por seu lado, já fez saber que não assumirá o seu lugar no Parlamento e mantém em aberto o regresso à presidência da Câmara de Lisboa.
Paulo Portas, até agora ministro de Estado e da Defesa, regressa ao Parlamento onde ficará pelo menos durante alguns meses e aponta quatro razões para assumir, «nesta primeira temporada», o lugar de deputado: dar um sinal de humildade democrática, ter oportunidade de participar na revisão da Lei de Programação Militar (LPM), «dar um sinal de presença» ao seu partido e defender a «honra» dos governos de coligação.
Fontes dos gabinetes dos ministros da Justiça e da Segurança Social, da Família e da Criança, disseram à Lusa que também José Pedro Aguiar-Branco e Fernando Negrão decidiram assumir os lugares de deputados para que foram eleitos.
Rui Gomes da Silva, inicialmente titular da pasta dos Assuntos Parlamentares e posteriormente ministro-adjunto do primeiro-ministro, também irá para o Parlamento como deputado, «lugar que ocupa há já 18 anos». Gomes da Silva irá acumular a actividade de deputado com a de advogado, regressando ao seu escritório em Lisboa. O ministro do Turismo cessante, Telmo Correia, deverá regressar ao hemiciclo, para a bancada do CDS-PP.
O futuro do ministro da Presidência cessante, Nuno Morais Sarmento, passará igualmente pela Assembleia da República, mas não para já. Segundo um comunicado do seu gabinete, os deputados do PSD que concorreram por Castelo Branco vão assumir em sistema de rotação o único lugar de deputado conquistado pelos social-democratas naquele círculo.
O segundo na lista do PSD pelo distrito de Castelo Branco, Carlos Pinto, será o primeiro a representar o distrito na Assembleia da República. Contactado pela Lusa, o gabinete de Morais Sarmento escusou-se a confirmar se será Morais Sarmento a suceder a Carlos Pinto, assim como o que irá, entretanto, fazer o ainda ministro da Presidência, que tem escritório no mesmo local que José Miguel Júdice, antigo bastonário da Ordem dos Advogados.
O escritório de advogados será também o destino do ainda ministro do Ambiente, Luís Nobre Guedes, que apesar de ter sido cabeça de lista do CDS-PP por Coimbra, falhou a eleição para deputado.
As ministras da Educação e da Ciência vão igualmente desligar-se da política activa. Maria do Carmo Seabra, que antes de ingressar no Ministério da Educação era administradora da Anacom, vai regressar à Faculdade de Economia da Universidade Nova, onde já deu aulas. A ainda ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior, Maria da Graça Carvalho, vai igualmente regressar ao ensino no Instituto Superior Técnico, onde era professora catedrática e investigadora.
António Monteiro, que ocupa até sábado a pasta dos Negócios Estrangeiros, volta também à actividade que desempenhava até ingressar no Governo: a carreira diplomática.
Contudo, nem todos os ministros que agora cessam funções decidiram o que vão fazer quando abandonarem os cargos que ocupam. Fontes dos ministérios da Saúde e das Obras Públicas disseram à Lusa que Luís Filipe Pereira e António Mexia ainda não decidiram o que fazer e que, para já, vão de férias.
Também Maria João Bustorff, ministra da Cultura cessante, irá de férias, guardando para mais tarde uma decisão sobre o seu futuro profissional. Fonte do gabinete de Maria João Bustorff adiantou à Lusa que a ministra da Cultura cessante pertence aos quadros do Ministério da Educação, encontrando-se na altura em que integrou o Governo, destacada para a Fundação Ricardo Espírito Santo.
Bagão Félix e Daniel Sanches escusam-se a revelar qual vai ser o seu futuro.
- Portugal Diário
Muitos vão ocupar o lugar de deputado, outros desligam-se da política activa. Mas há quem ainda não tenha decidido o que fazer: Santana, Luís Filipe Pereira e Mexia. Bagão e Daniel Sanches não dizem.
poucos dias de cessarem funções, muitos ministros do Governo PSD/CDS já decidiram o seu futuro e enquanto alguns vão para o Parlamento, outros optaram por regressar às anteriores actividades profissionais. Santana Lopes,por seu lado, já fez saber que não assumirá o seu lugar no Parlamento e mantém em aberto o regresso à presidência da Câmara de Lisboa.
Paulo Portas, até agora ministro de Estado e da Defesa, regressa ao Parlamento onde ficará pelo menos durante alguns meses e aponta quatro razões para assumir, «nesta primeira temporada», o lugar de deputado: dar um sinal de humildade democrática, ter oportunidade de participar na revisão da Lei de Programação Militar (LPM), «dar um sinal de presença» ao seu partido e defender a «honra» dos governos de coligação.
Fontes dos gabinetes dos ministros da Justiça e da Segurança Social, da Família e da Criança, disseram à Lusa que também José Pedro Aguiar-Branco e Fernando Negrão decidiram assumir os lugares de deputados para que foram eleitos.
Rui Gomes da Silva, inicialmente titular da pasta dos Assuntos Parlamentares e posteriormente ministro-adjunto do primeiro-ministro, também irá para o Parlamento como deputado, «lugar que ocupa há já 18 anos». Gomes da Silva irá acumular a actividade de deputado com a de advogado, regressando ao seu escritório em Lisboa. O ministro do Turismo cessante, Telmo Correia, deverá regressar ao hemiciclo, para a bancada do CDS-PP.
O futuro do ministro da Presidência cessante, Nuno Morais Sarmento, passará igualmente pela Assembleia da República, mas não para já. Segundo um comunicado do seu gabinete, os deputados do PSD que concorreram por Castelo Branco vão assumir em sistema de rotação o único lugar de deputado conquistado pelos social-democratas naquele círculo.
O segundo na lista do PSD pelo distrito de Castelo Branco, Carlos Pinto, será o primeiro a representar o distrito na Assembleia da República. Contactado pela Lusa, o gabinete de Morais Sarmento escusou-se a confirmar se será Morais Sarmento a suceder a Carlos Pinto, assim como o que irá, entretanto, fazer o ainda ministro da Presidência, que tem escritório no mesmo local que José Miguel Júdice, antigo bastonário da Ordem dos Advogados.
O escritório de advogados será também o destino do ainda ministro do Ambiente, Luís Nobre Guedes, que apesar de ter sido cabeça de lista do CDS-PP por Coimbra, falhou a eleição para deputado.
As ministras da Educação e da Ciência vão igualmente desligar-se da política activa. Maria do Carmo Seabra, que antes de ingressar no Ministério da Educação era administradora da Anacom, vai regressar à Faculdade de Economia da Universidade Nova, onde já deu aulas. A ainda ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior, Maria da Graça Carvalho, vai igualmente regressar ao ensino no Instituto Superior Técnico, onde era professora catedrática e investigadora.
António Monteiro, que ocupa até sábado a pasta dos Negócios Estrangeiros, volta também à actividade que desempenhava até ingressar no Governo: a carreira diplomática.
Contudo, nem todos os ministros que agora cessam funções decidiram o que vão fazer quando abandonarem os cargos que ocupam. Fontes dos ministérios da Saúde e das Obras Públicas disseram à Lusa que Luís Filipe Pereira e António Mexia ainda não decidiram o que fazer e que, para já, vão de férias.
Também Maria João Bustorff, ministra da Cultura cessante, irá de férias, guardando para mais tarde uma decisão sobre o seu futuro profissional. Fonte do gabinete de Maria João Bustorff adiantou à Lusa que a ministra da Cultura cessante pertence aos quadros do Ministério da Educação, encontrando-se na altura em que integrou o Governo, destacada para a Fundação Ricardo Espírito Santo.
Bagão Félix e Daniel Sanches escusam-se a revelar qual vai ser o seu futuro.
- Portugal Diário