ONU: Guterres defende coligação progressista para reformar organizações globais
O líder da Internacional Socialista (IS) apelou em Leiria à criação de uma grande coligação progressista para reformar as instituições internacionais como a ONU, reforçando o seu poder face à política unilateral de qualquer país.
Durante um jantar-conferência organizado sábado pela Casa-Museu João Soares, mais uma "instituição familiar"!) António Guterres considerou essencial a vitória dos Democratas nos Estados Unidos para apoiar as posições da opinião pública mundial, a qual quer uma política mais solidária e menos dependente de interesses económicos.
(Nada de 'misturar ondas'; socialismo Vs democratas americanos: não são da mesma "espécie avícola").
"O mundo como hoje o temos, a forma como os poderes se subordinam à força e aos interesses, é um mundo não apenas politicamente inaceitável como é um mundo condenável", destacou.
Para contrariar a actual situação do mundo, António Guterres defendeu uma "grande coligação" de "forças progressistas" , países, partidos e cidadãos para tentar criar uma nova ordem mundial, baseada no multilateralismo e no respeito dos direitos humanos.
(Talvez; mas, é mais demagogia 'pura'!)
Na luta contra o terrorismo não podem ser violados os direitos humanos pelo que "Guantanamo é um aliado do terrorismo porque deslegitima a acção" daqueles que o combatem, sublinhou.
A criação de uma efectiva opinião pública mundial deve ser o contraponto aos poderes neoliberais existentes em muitos países, como é o caso da Administração Bush, considerou António Guterres.
As posições unilaterais de Washington constituem um "fenómeno contagioso" levando outros países a assumir acções de força de forma isolada, prejudicando os mais fracos, observou.
Os erros cometidos com a invasão do Iraque serão "muito difíceis de resolver", vaticinou (!) António Guterres, salientando que aquele país "transformou-se no principal campo de treino do terrorismo no mundo".
O ataque ao Iraque deveu-se a uma circunstância, pois "num dado momento uma administração [norte-americana] entendeu mostrar o seu poderio ao mundo" e "escolheu um alvo mais óbvio": um país "que tinha um líder execrável".
António Guterres voltou a defender a reforma das Nações Unidas como forma de quebrar o impasse que marca a cena internacional, nomeadamente porque aquela organização se vê "bloqueada em diversas ocasiões".
(De acordo!)
A reforma do Conselho de Segurança, com a entrada de países como o Brasil, Índia ou Africa do Sul como membros permanentes e mais três representantes do hemisfério sul, foi uma das soluções preconizadas por Guterres.
Reformular o sistema de veto dos membros permanentes, permitindo votos contra sem que isso implique um chumbo, limitar esse direito a determinadas situações ou, em último caso, um acordo de princípios que condicione este mecanismo foram outras propostas avançadas.
(De acordo !!)
O ex-primeiro-ministro defendeu ainda a criação de uma "Organização Mundial do Ambiente" e de um "Conselho de Desenvolvimento Sustentável" no quadro da ONU, que coordene o processo de globalização, contrariando o "predomínio ideológico do neo-liberalismo das últimas décadas".
(Mais e mais organizações, para não se ver nada de concreto!!)
Guterres insistiu também no reforço das organizações regionais de países como a União Europeia ou o Mercosul, pois "um mundo organizado regionalmente é condição essencial para que instituições globais possam funcionar com equilíbrio".
Recordando a queda do muro de Berlim, em 1989, António Guterres lamentou igualmente que se esteja a construír uma nova divisão na Palestina, num "sinal de que a humanidade não aprendeu" com "os erros do passado".
No final do encontro, que juntou muitos notáveis socialistas como Jorge Coelho, Ferro Rodrigues, António Costa, José Sócrates, entre outros, António Guterres foi desafiado a comentar as próximas eleições europeias, nomeadamente sobre a eventualidade de um voto à esquerda vir a retirar o país da mira do terrorismo.
Sobre esta matéria, António Guterres limitou-se a dizer, laconicamente, que "não é para isso que servem as eleições europeias".
Por seu turno, Mário Soares destacou o trabalho de António Guterres, que apesar dos "altos e baixos" da sua relação, deixou "uma sólida amizade, um grande respeito mútuo e uma grande camaradagem".
(Oh, desatino; oh vã hipocrisia!!)
Durante um jantar-conferência organizado sábado pela Casa-Museu João Soares, mais uma "instituição familiar"!) António Guterres considerou essencial a vitória dos Democratas nos Estados Unidos para apoiar as posições da opinião pública mundial, a qual quer uma política mais solidária e menos dependente de interesses económicos.
(Nada de 'misturar ondas'; socialismo Vs democratas americanos: não são da mesma "espécie avícola").
"O mundo como hoje o temos, a forma como os poderes se subordinam à força e aos interesses, é um mundo não apenas politicamente inaceitável como é um mundo condenável", destacou.
Para contrariar a actual situação do mundo, António Guterres defendeu uma "grande coligação" de "forças progressistas" , países, partidos e cidadãos para tentar criar uma nova ordem mundial, baseada no multilateralismo e no respeito dos direitos humanos.
(Talvez; mas, é mais demagogia 'pura'!)
Na luta contra o terrorismo não podem ser violados os direitos humanos pelo que "Guantanamo é um aliado do terrorismo porque deslegitima a acção" daqueles que o combatem, sublinhou.
A criação de uma efectiva opinião pública mundial deve ser o contraponto aos poderes neoliberais existentes em muitos países, como é o caso da Administração Bush, considerou António Guterres.
As posições unilaterais de Washington constituem um "fenómeno contagioso" levando outros países a assumir acções de força de forma isolada, prejudicando os mais fracos, observou.
Os erros cometidos com a invasão do Iraque serão "muito difíceis de resolver", vaticinou (!) António Guterres, salientando que aquele país "transformou-se no principal campo de treino do terrorismo no mundo".
O ataque ao Iraque deveu-se a uma circunstância, pois "num dado momento uma administração [norte-americana] entendeu mostrar o seu poderio ao mundo" e "escolheu um alvo mais óbvio": um país "que tinha um líder execrável".
António Guterres voltou a defender a reforma das Nações Unidas como forma de quebrar o impasse que marca a cena internacional, nomeadamente porque aquela organização se vê "bloqueada em diversas ocasiões".
(De acordo!)
A reforma do Conselho de Segurança, com a entrada de países como o Brasil, Índia ou Africa do Sul como membros permanentes e mais três representantes do hemisfério sul, foi uma das soluções preconizadas por Guterres.
Reformular o sistema de veto dos membros permanentes, permitindo votos contra sem que isso implique um chumbo, limitar esse direito a determinadas situações ou, em último caso, um acordo de princípios que condicione este mecanismo foram outras propostas avançadas.
(De acordo !!)
O ex-primeiro-ministro defendeu ainda a criação de uma "Organização Mundial do Ambiente" e de um "Conselho de Desenvolvimento Sustentável" no quadro da ONU, que coordene o processo de globalização, contrariando o "predomínio ideológico do neo-liberalismo das últimas décadas".
(Mais e mais organizações, para não se ver nada de concreto!!)
Guterres insistiu também no reforço das organizações regionais de países como a União Europeia ou o Mercosul, pois "um mundo organizado regionalmente é condição essencial para que instituições globais possam funcionar com equilíbrio".
Recordando a queda do muro de Berlim, em 1989, António Guterres lamentou igualmente que se esteja a construír uma nova divisão na Palestina, num "sinal de que a humanidade não aprendeu" com "os erros do passado".
No final do encontro, que juntou muitos notáveis socialistas como Jorge Coelho, Ferro Rodrigues, António Costa, José Sócrates, entre outros, António Guterres foi desafiado a comentar as próximas eleições europeias, nomeadamente sobre a eventualidade de um voto à esquerda vir a retirar o país da mira do terrorismo.
Sobre esta matéria, António Guterres limitou-se a dizer, laconicamente, que "não é para isso que servem as eleições europeias".
Por seu turno, Mário Soares destacou o trabalho de António Guterres, que apesar dos "altos e baixos" da sua relação, deixou "uma sólida amizade, um grande respeito mútuo e uma grande camaradagem".
(Oh, desatino; oh vã hipocrisia!!)