Se o meu cão voasse, ponha-o a render.
A prosa deste (des)governo socialista pinga demagogia por todos os lados.
O termo certo não é pinga, mas sim escorre.
Sócrates promete reduzir défice para 4,8% sem aumentar impostos
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou sexta-feira que a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2006 reduzirá o défice para de 6,2% para 4,8% sem recurso a qualquer aumento de impostos.
«Os aumentos (de impostos) que fizemos no passado chegam, já bastam», declarou José Sócrates em entrevista à RTP conduzida pela jornalista Judite de Sousa.
No entanto, José Sócrates sublinhou que o próximo Orçamento do Estado «será um dos mais difíceis», alegando que «o esforço de contenção da despesa vai durar os próximos quatro anos».
«Seria visão ingénua pensar que os problemas se resolvem ao fim de seis meses», frisou o primeiro-ministro, dizendo que no Orçamento do Estado para 2006 «terá de haver uma redução da despesa na ordem dos 1,8 mil milhões de euros».
Na entrevista, Sócrates considerou «absolutamente injustas» as críticas da oposição às recentes nomeações do Governo do vice- presidente da bancada socialista Guilherme d´Oliveira Martins para a presidência do Tribunal de Contas e do ex-ministro do PS Armando Vara para a administração da Caixa Geral de Depósitos.
«A oposição diz que Guilherme d+Oliveira Martins é um homem sério e competente, mas que suspeita dele porque é do PS. É um argumento abstruso», considerou, antes de observar que o actual Presidente da República, Jorge Sampaio, «é socialista», mas que no exercício do cargo de chefe de Estado segue os princípios da «independência e da isenção».
No caso de Armando Vara, Sócrates argumentou que este ex-ministro de António Guterres «abandonou a política há quatro anos, que é funcionário da Caixa Geral de Depósitos» e que até à sua nomeação «exercia funções de coordenador» naquele banco.
«Foram nomeações competentes» na Caixa Geral de Depósitos, advogou o primeiro-ministro.
No capítulo da entrevista dedicado às eleições para a Presidência da República, o secretário-geral do PS afirmou que o dirigente socialista Manuel Alegre «é livre de se candidatar» nas Presidenciais, mas sublinhou que «o PS tem o seu candidato».
José Sócrates disse mesmo «não ver razões» para que Manuel Alegre se sinta magoado com o PS, depois de este partido ter optado pela candidatura de Mário Soares à Presidência da República.
«No momento em que tinha de decidir, com os dados que tinha em cima da mesa, achei que a melhor solução era Mário Soares», salientou o líder do PS, para quem «as surpresas da vida política» o obrigaram a antecipar para o último Verão (em vez de apenas depois das eleições autárquicas) a escolha do candidato presidencial dos socialistas.
Ainda sobre as presidenciais, Sócrates traçou um cenário de bipolarização, deixando recados indirectos ao secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e ao coordenador da Comissão Política do Bloco de Francisco Louçã.
«A esquerda não deve dispersar votos», sustentou, antes de advertir que «críticas de outros candidatos de esquerda (a Mário Soares) só beneficiarão o candidato da direita».
Sobre o regresso a Portugal da ex-dirigente socialista Fátima Felgueiras, para presidir a uma candidatura independente à Câmara de Felgueiras, José Sócrates negou que a situação crie «embaraço» ao PS. Garantiu tratarem-se de "calúnias" as notícias que revelaram a existência de contactos entre o PS e Fátima Felgueiras, enquanto esta permaneceu no Brasil, e recusou-se a comentar a situação judicial da ex-autarca do PS. "Por mais estranhas que nos possam parecer as decisões judiciais, temos de respeitá-las", comentou, fazendo depois uma alusão indirecta às posições do presidente do PSD, Marques Mendes, sobre a situação que envolve Fátima Felgueiras. "É irresponsável ser-se comentador de decisões da justiça", disse, acrescentando que "a juíza que deliberou (no caso de Fátima Felgueiras) não invocou qualquer estatuto de imunidade (política), mas sim considerou que não se justificavam as anteriores condições para a sua prisão preventiva".
- Diário Digital
Um Governo despesista, cuja promessa de criar 250.000 postos de trabalho está a ser cumprida com a colocação dos amigos em funções estatais ou para-estatais, fazendo aumentar exponencialmente as despesas do Estado.
É um (des)governo demagógico e aldrabão - se a aldrabice rendesse estava resolvido o problema do financiamento, como tal não é o caso, resta-nos aguardar pelo aumento dos impostos ao virar das autárquicas.
Leitura nacional dos resultados das autárquicas?
Nem pensar - Jorge Coelho foi bem claro quanto a isso.
Os socialistas sabem bem que os resultados vão ser-lhes negros.
O termo certo não é pinga, mas sim escorre.
Sócrates promete reduzir défice para 4,8% sem aumentar impostos
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou sexta-feira que a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2006 reduzirá o défice para de 6,2% para 4,8% sem recurso a qualquer aumento de impostos.
«Os aumentos (de impostos) que fizemos no passado chegam, já bastam», declarou José Sócrates em entrevista à RTP conduzida pela jornalista Judite de Sousa.
No entanto, José Sócrates sublinhou que o próximo Orçamento do Estado «será um dos mais difíceis», alegando que «o esforço de contenção da despesa vai durar os próximos quatro anos».
«Seria visão ingénua pensar que os problemas se resolvem ao fim de seis meses», frisou o primeiro-ministro, dizendo que no Orçamento do Estado para 2006 «terá de haver uma redução da despesa na ordem dos 1,8 mil milhões de euros».
Na entrevista, Sócrates considerou «absolutamente injustas» as críticas da oposição às recentes nomeações do Governo do vice- presidente da bancada socialista Guilherme d´Oliveira Martins para a presidência do Tribunal de Contas e do ex-ministro do PS Armando Vara para a administração da Caixa Geral de Depósitos.
«A oposição diz que Guilherme d+Oliveira Martins é um homem sério e competente, mas que suspeita dele porque é do PS. É um argumento abstruso», considerou, antes de observar que o actual Presidente da República, Jorge Sampaio, «é socialista», mas que no exercício do cargo de chefe de Estado segue os princípios da «independência e da isenção».
No caso de Armando Vara, Sócrates argumentou que este ex-ministro de António Guterres «abandonou a política há quatro anos, que é funcionário da Caixa Geral de Depósitos» e que até à sua nomeação «exercia funções de coordenador» naquele banco.
«Foram nomeações competentes» na Caixa Geral de Depósitos, advogou o primeiro-ministro.
No capítulo da entrevista dedicado às eleições para a Presidência da República, o secretário-geral do PS afirmou que o dirigente socialista Manuel Alegre «é livre de se candidatar» nas Presidenciais, mas sublinhou que «o PS tem o seu candidato».
José Sócrates disse mesmo «não ver razões» para que Manuel Alegre se sinta magoado com o PS, depois de este partido ter optado pela candidatura de Mário Soares à Presidência da República.
«No momento em que tinha de decidir, com os dados que tinha em cima da mesa, achei que a melhor solução era Mário Soares», salientou o líder do PS, para quem «as surpresas da vida política» o obrigaram a antecipar para o último Verão (em vez de apenas depois das eleições autárquicas) a escolha do candidato presidencial dos socialistas.
Ainda sobre as presidenciais, Sócrates traçou um cenário de bipolarização, deixando recados indirectos ao secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e ao coordenador da Comissão Política do Bloco de Francisco Louçã.
«A esquerda não deve dispersar votos», sustentou, antes de advertir que «críticas de outros candidatos de esquerda (a Mário Soares) só beneficiarão o candidato da direita».
Sobre o regresso a Portugal da ex-dirigente socialista Fátima Felgueiras, para presidir a uma candidatura independente à Câmara de Felgueiras, José Sócrates negou que a situação crie «embaraço» ao PS. Garantiu tratarem-se de "calúnias" as notícias que revelaram a existência de contactos entre o PS e Fátima Felgueiras, enquanto esta permaneceu no Brasil, e recusou-se a comentar a situação judicial da ex-autarca do PS. "Por mais estranhas que nos possam parecer as decisões judiciais, temos de respeitá-las", comentou, fazendo depois uma alusão indirecta às posições do presidente do PSD, Marques Mendes, sobre a situação que envolve Fátima Felgueiras. "É irresponsável ser-se comentador de decisões da justiça", disse, acrescentando que "a juíza que deliberou (no caso de Fátima Felgueiras) não invocou qualquer estatuto de imunidade (política), mas sim considerou que não se justificavam as anteriores condições para a sua prisão preventiva".
- Diário Digital
Um Governo despesista, cuja promessa de criar 250.000 postos de trabalho está a ser cumprida com a colocação dos amigos em funções estatais ou para-estatais, fazendo aumentar exponencialmente as despesas do Estado.
É um (des)governo demagógico e aldrabão - se a aldrabice rendesse estava resolvido o problema do financiamento, como tal não é o caso, resta-nos aguardar pelo aumento dos impostos ao virar das autárquicas.
Leitura nacional dos resultados das autárquicas?
Nem pensar - Jorge Coelho foi bem claro quanto a isso.
Os socialistas sabem bem que os resultados vão ser-lhes negros.