Camarada NÃO!
Oh pá...
Depois de um dia preenchido, uma visita aos Blogs de 'estimação', deparei com a excelente publicação do Rui A. - Blasfémias; como sempre, o Rui A. é sucinto e directo.
Subscreve-se e transcreve-se um trecho particularmente caro:
25 DE ABRIL, NUNCA!
(..) Por tudo isto há que dizer que o que hoje se comemora é um logro da História.
O 25 de Abril foi uma reacção corporativa dos oficiais menores do exército português, que não queriam continuar a guerra de África. Era-lhes indiferente a implantação da democracia que, de resto, nem sabiam bem em que consistia, como os factos vieram a demonstrar. Ancorados nos generais, em vaidosos úteis como Spínola, Costa Gomes, Galvão de Melo, há muito tempo à espera do seu «momento histórico» para o qual não tinham, como se demonstrou, nem capacidade, nem categoria, gente que nunca controlou verdadeiramente coisa nenhuma na revolução e que, à primeira oportunidade, foi lançada «borda fora» e só não foi dizimada porque fugiu para o estrangeiro, os «capitães» derrubaram um regime político velho, podre e verdadeiramente patético e indefeso. Por isso mesmo, como faria notar o Senhor de La Palice se ao tempo fosse vivo, o regime não se defendeu. A «sangrenta ditadura» era mais uma dentadura gerontocrática em putrefação adiantada, dirigida por professores universitários em licença sabática para se dedicarem à política e ao governo, que se sustentava na imagem fantasmagórica de Salazar, cujos botins tinham engraxado durante décadas, e nalgumas chefias militares em manobras ultramarinas.
Do ponto de vista da História, da História grande e verdadeira, o 25 de Abril serviria para a União Soviética manipular alguns «revolucionários» de ocasião e deitar mão aos territórios africanos, que escravizou, roubou e onde condenou milhões à morte, à miséria e ao sofrimento. Que permanece ainda hoje, no trigésimo aniversário da revolução. Dizer que o 25 de Abril foi uma «revolução sem sangue» é uma piada de humor negro. Stricto sensu.
Têm andado numa polémica acalorada sobre o R e o E.
Tira o R põe o E!
Por mim, podem ficar com:
o F, mas também com,
V P P Q V P.
O 'evento' que comemoram hoje, o dia 25 de Abril de 1974, não foi uma Revolução dos Cravos, foi um golpe de estado sem derramamento de sangue.
Se existiram coisas positivas?
Naturalmente que existiram; uma delas foi uma maior liberdade de expressão e, o fim da polícia política.
Quanto às colónias, e assinando por baixo a expressão de Rui A., diria ainda que:
as 'Colónias' desejavam a autodeterminação/independência, a qual passava por autonomia em relação à Metrópole; os senhores oficiais não inventaram a pólvora! Nem tão pouco a electricidade em pó! Não, nada disso!
Mais, as Colónias não queriam continuar a sustentar a Metrópole, qual Matrona anafada e estagnada, à espera dos constantes 'carregamentos' vindos daqueles que trabalhavam em prole daqueles que muito pouco faziam.
Espelho desse sustento eram os cofres públicos (Banco Central de Portugal) que se encontravam cheios de ouro vindos das colónias, e que foi 'estourado' em dois tempos pelos "Senhores da Revolução", sim que os "Senhores da Evolução" têm que ser sustentados, pois ao dedicar-se ao 'serviço público, em prole do povo', não tinham tempo para 'ganhar a vida' 'noutras actividades'!
A DESCOLONIZAÇÃO:
Se fossem somente os territórios, ditos ultramarinos, que 'foram entregues', leia-se 'vendidos', às então 'super-potências'.., mas não!; foi muito mais - os grandes libertadores da evolução, venderam aqueles que, embora fossem considerados portugueses de segunda (lindo! A trabalharem, e a encherem os cofres da Metrópole, e ainda eram considerados portugueses de segunda! lindo!), os seus bens, pessoas e, sobretudo dignidade foram selvatica e barbaramente vendidos.
Heróis?!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uns selvagens.
Seres inferiores, elevados a Heróis; mas cada povo tem o que merece.
E estes 'Heróis de Capa e Espada', são santos carunchosos.
Mário Soares 'eleito padroeiro de eleição', foi apenas e somente, o representante dos EUA; porque, em relação à URSS, o lugar já estava ocupado por Álvaro Cunhal.
Bateu-se pela Democracia? (!!!!!!!!)
Oh, ingénuos e bacocos! Acreditam em 'lérias'!; e é assim, que vão alimentando a maralha!
Esta, agradece e pede: mais!
Depois de um dia preenchido, uma visita aos Blogs de 'estimação', deparei com a excelente publicação do Rui A. - Blasfémias; como sempre, o Rui A. é sucinto e directo.
Subscreve-se e transcreve-se um trecho particularmente caro:
25 DE ABRIL, NUNCA!
(..) Por tudo isto há que dizer que o que hoje se comemora é um logro da História.
O 25 de Abril foi uma reacção corporativa dos oficiais menores do exército português, que não queriam continuar a guerra de África. Era-lhes indiferente a implantação da democracia que, de resto, nem sabiam bem em que consistia, como os factos vieram a demonstrar. Ancorados nos generais, em vaidosos úteis como Spínola, Costa Gomes, Galvão de Melo, há muito tempo à espera do seu «momento histórico» para o qual não tinham, como se demonstrou, nem capacidade, nem categoria, gente que nunca controlou verdadeiramente coisa nenhuma na revolução e que, à primeira oportunidade, foi lançada «borda fora» e só não foi dizimada porque fugiu para o estrangeiro, os «capitães» derrubaram um regime político velho, podre e verdadeiramente patético e indefeso. Por isso mesmo, como faria notar o Senhor de La Palice se ao tempo fosse vivo, o regime não se defendeu. A «sangrenta ditadura» era mais uma dentadura gerontocrática em putrefação adiantada, dirigida por professores universitários em licença sabática para se dedicarem à política e ao governo, que se sustentava na imagem fantasmagórica de Salazar, cujos botins tinham engraxado durante décadas, e nalgumas chefias militares em manobras ultramarinas.
Do ponto de vista da História, da História grande e verdadeira, o 25 de Abril serviria para a União Soviética manipular alguns «revolucionários» de ocasião e deitar mão aos territórios africanos, que escravizou, roubou e onde condenou milhões à morte, à miséria e ao sofrimento. Que permanece ainda hoje, no trigésimo aniversário da revolução. Dizer que o 25 de Abril foi uma «revolução sem sangue» é uma piada de humor negro. Stricto sensu.
Têm andado numa polémica acalorada sobre o R e o E.
Tira o R põe o E!
Por mim, podem ficar com:
o F, mas também com,
V P P Q V P.
O 'evento' que comemoram hoje, o dia 25 de Abril de 1974, não foi uma Revolução dos Cravos, foi um golpe de estado sem derramamento de sangue.
Se existiram coisas positivas?
Naturalmente que existiram; uma delas foi uma maior liberdade de expressão e, o fim da polícia política.
Quanto às colónias, e assinando por baixo a expressão de Rui A., diria ainda que:
as 'Colónias' desejavam a autodeterminação/independência, a qual passava por autonomia em relação à Metrópole; os senhores oficiais não inventaram a pólvora! Nem tão pouco a electricidade em pó! Não, nada disso!
Mais, as Colónias não queriam continuar a sustentar a Metrópole, qual Matrona anafada e estagnada, à espera dos constantes 'carregamentos' vindos daqueles que trabalhavam em prole daqueles que muito pouco faziam.
Espelho desse sustento eram os cofres públicos (Banco Central de Portugal) que se encontravam cheios de ouro vindos das colónias, e que foi 'estourado' em dois tempos pelos "Senhores da Revolução", sim que os "Senhores da Evolução" têm que ser sustentados, pois ao dedicar-se ao 'serviço público, em prole do povo', não tinham tempo para 'ganhar a vida' 'noutras actividades'!
A DESCOLONIZAÇÃO:
Se fossem somente os territórios, ditos ultramarinos, que 'foram entregues', leia-se 'vendidos', às então 'super-potências'.., mas não!; foi muito mais - os grandes libertadores da evolução, venderam aqueles que, embora fossem considerados portugueses de segunda (lindo! A trabalharem, e a encherem os cofres da Metrópole, e ainda eram considerados portugueses de segunda! lindo!), os seus bens, pessoas e, sobretudo dignidade foram selvatica e barbaramente vendidos.
Heróis?!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uns selvagens.
Seres inferiores, elevados a Heróis; mas cada povo tem o que merece.
E estes 'Heróis de Capa e Espada', são santos carunchosos.
Mário Soares 'eleito padroeiro de eleição', foi apenas e somente, o representante dos EUA; porque, em relação à URSS, o lugar já estava ocupado por Álvaro Cunhal.
Bateu-se pela Democracia? (!!!!!!!!)
Oh, ingénuos e bacocos! Acreditam em 'lérias'!; e é assim, que vão alimentando a maralha!
Esta, agradece e pede: mais!