«Cobertura de congresso MPLA foi propaganda»
O Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS) considerou hoje que o tratamento noticioso dado pela Televisão Pública de Angola (TPA) e pela Rádio Nacional de Angola (RNA) ao Congresso do MPLA, partido no poder, foi "propaganda político- partidária".
"Analisado todo o material informativo produzido pela TPA e pela RNA não poderíamos deixar de inferir que o tratamento noticioso dispensado por estes órgãos de informação do sector público às actividades levadas a cabo pelo MPLA em alusão ao seu V Congresso revestiu a forma de propaganda político-partidária", salienta o CNCS numa deliberação divulgado em Luanda.
O Conselho Nacional de Comunicação Social chegou a esta conclusão na sequência de uma queixa apresentada pelo Partido Renovador Democrático (PRD), que reivindicou um idêntico tratamento por ocasião das comemorações do seu 13º aniversário.
Numa conferência de imprensa realizada na capital angolana, Dário de Melo, porta-voz do CNCS, considerou "inquestionável" que o tratamento noticioso dado pela televisão e pela rádio do Estado ao congresso do maior partido angolano "passou a mensagem do MPLA por via da informação, de comentários e de imagens veiculadas de forma a condicionar e atingir a opinião pública".
Nesse sentido, salientou que "merece reparo o comportamento da TPA e da RNA".
Na sequência da queixa apresentada pelo PRD e das conclusões a que chegou, o CNCS fez uma recomendação aos órgãos de informação públicos para que "observem as normas ético-legais a que estão obrigados".
A posição hoje divulgada pelo Conselho Nacional de Comunicação Social surge numa altura em que vários partidos políticos da oposição angolana questionam o tratamento noticioso que é dado pelos órgãos de informação públicos às actividades promovidas pelo MPLA.
O CNCS é um órgão de 14 membros independente, criado em 1992, no quadro das eleições angolanas, para observar e regular a utilização dos meios de comunicação social.
"Analisado todo o material informativo produzido pela TPA e pela RNA não poderíamos deixar de inferir que o tratamento noticioso dispensado por estes órgãos de informação do sector público às actividades levadas a cabo pelo MPLA em alusão ao seu V Congresso revestiu a forma de propaganda político-partidária", salienta o CNCS numa deliberação divulgado em Luanda.
O Conselho Nacional de Comunicação Social chegou a esta conclusão na sequência de uma queixa apresentada pelo Partido Renovador Democrático (PRD), que reivindicou um idêntico tratamento por ocasião das comemorações do seu 13º aniversário.
Numa conferência de imprensa realizada na capital angolana, Dário de Melo, porta-voz do CNCS, considerou "inquestionável" que o tratamento noticioso dado pela televisão e pela rádio do Estado ao congresso do maior partido angolano "passou a mensagem do MPLA por via da informação, de comentários e de imagens veiculadas de forma a condicionar e atingir a opinião pública".
Nesse sentido, salientou que "merece reparo o comportamento da TPA e da RNA".
Na sequência da queixa apresentada pelo PRD e das conclusões a que chegou, o CNCS fez uma recomendação aos órgãos de informação públicos para que "observem as normas ético-legais a que estão obrigados".
A posição hoje divulgada pelo Conselho Nacional de Comunicação Social surge numa altura em que vários partidos políticos da oposição angolana questionam o tratamento noticioso que é dado pelos órgãos de informação públicos às actividades promovidas pelo MPLA.
O CNCS é um órgão de 14 membros independente, criado em 1992, no quadro das eleições angolanas, para observar e regular a utilização dos meios de comunicação social.