terça-feira, abril 04, 2006

A brutalidade do poder absoluto

A publicação de documentos e fotografias secretas do governo britânico do post IIª GM chocou o mundo.

As tentativas levadas a cabo pelo governo britânico não surtiram efeito, e o Guardian publicou os esqueletos escondidos no armário relativos a esse período.

O mundo ficou boquiaberto, escandalizado e estupefacto pela forma como um país dito civilizado se comportou.

Sucede que, a brutalidade do poder absoluto não tem tempo, não tem face, cor, religião, dialecto e, muito menos, se reconhece na dita civilidade, civilização ou pseudo democracia.

Dizem que dos fracos não reza a história, assim como não reza dos perdedores, e a prova aí está, possível aos olhos e consciências.

O escândalo reside no facto de ter sido a Grã-Bretanha a perpretar esta infâmia? Isso foi ontem; hoje estamos perante outras situações, situações presentes visíveis aos olhos e consciências, e ainda assim, a coberto de pseudo civilidade, civilização e, pasme-se, democracia, há situações tão ou mais escabrosas - Sérgio Vieira de Melo, onde estiver, que o diga.

O poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente.

Quanto aos britânicos do post IIª GM:

UP YOURS.