Demitam-no.
Cravinho deve pedir desculpas à UNITA ou ser demitido
O CDS-PP condenou hoje as «inaceitáveis declarações» do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação sobre o líder histórico da UNITA, considerando que João Gomes Cravinho deve ser demitido se não pedir desculpas ao partido.
Em comunicado do gabinete do presidente do partido, o CDS/PP manifesta o seu «protesto e indignação» pelas declarações de Cravinho, sábado, ao Jornal Expresso, em que descreve Jonas Savimbi, líder histórico da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) como «um monstro» e um «Hitler africano».
«O CDS/PP considera que a UNITA e os angolanos são credores de explicações e de um pedido de desculpa, e, se assim não for, recomenda a demissão do senhor secretário de Estado», refere o comunicado.
Os democratas-cristãos afirmam ainda que, «no quadro da política externa e de cooperação e, em particular, no contexto importantíssimo das relações privilegiadas com Angola, o governo português tem que assegurar que quem chefia a diplomacia da cooperação não se exprime como um carroceiro e não actua como um agente provocador convocando lastimáveis incidentes». (APOIADO)
Neste sentido, o partido português considera que as declarações de Cravinho «revelam ignorância e sectarismo», e «evocam tristemente, pelo seu tom provocador e incendiário, as piores ingerências de responsáveis portugueses na História recente de Angola».
O CDS/PP defende que Angola, «após anos de trágica guerra civil» deve poder contar «com o apoio solidário e imparcial da comunidade internacional, da União Europeia e, em particular, de países-irmãos como Portugal».
Na reacção, quarta-feira, às declarações de Cravinho, o Comité Permanente da UNITA considerou tratar-se de um «insulto intolerável» e de uma «grostesca ingerência» nas relações com Angola. Jonas Savimbi, morto em combate na província angolana do Moxico em Fevereiro de 2002, foi o fundador e líder histórico da UNITA.
A direcção da UNITA decidiu enviar ao primeiro-ministro português, José Sócrates, uma carta manifestando o seu «veemente protesto» pelo que entende ser uma «grotesca e infantil ingerência do seu principal porta-voz em matéria de relacionamento com Angola».
«Quanto a João Cravinho, convirá dizer, para refrescar a sua seca memória, que quem tem hitlerismos consigo e cometeu monstruosidades indescritíveis foi uma parte dos colonizadores, de que ele é indefectivelmente uma continuação biológica», disse a UNITA.
O maior partido da oposição angolana referiu, no entanto, acreditar que «os dirigentes portugueses responsáveis, sem miopia política nem servilismos mercantilistas, saberão respeitar e trabalhar com os angolanos para criar o quadro psicológico necessário ao bom desenvolvimento das relações entre os dois povos».
Por outro lado, destaca a «clarividência do povo português, que, ao contrário de certos membros do seu governo, sempre soube posicionar-se ao lado de todos os angolanos».
O governo português recusou quarta-feira comentar esta reacção da UNITA.
Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, António Carneiro Jacinto, afirmou que o governo português «não comenta» a reacção da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) às declarações de João Gomes Cravinho.
- Diário Digital / Lusa
DEMITAM-NO.
Não é aceitável ou tolerável, que um Alto Responsável do Governo Português actue desta forma.
(Deve ser primo da Alice...)
O CDS-PP condenou hoje as «inaceitáveis declarações» do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação sobre o líder histórico da UNITA, considerando que João Gomes Cravinho deve ser demitido se não pedir desculpas ao partido.
Em comunicado do gabinete do presidente do partido, o CDS/PP manifesta o seu «protesto e indignação» pelas declarações de Cravinho, sábado, ao Jornal Expresso, em que descreve Jonas Savimbi, líder histórico da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) como «um monstro» e um «Hitler africano».
«O CDS/PP considera que a UNITA e os angolanos são credores de explicações e de um pedido de desculpa, e, se assim não for, recomenda a demissão do senhor secretário de Estado», refere o comunicado.
Os democratas-cristãos afirmam ainda que, «no quadro da política externa e de cooperação e, em particular, no contexto importantíssimo das relações privilegiadas com Angola, o governo português tem que assegurar que quem chefia a diplomacia da cooperação não se exprime como um carroceiro e não actua como um agente provocador convocando lastimáveis incidentes». (APOIADO)
Neste sentido, o partido português considera que as declarações de Cravinho «revelam ignorância e sectarismo», e «evocam tristemente, pelo seu tom provocador e incendiário, as piores ingerências de responsáveis portugueses na História recente de Angola».
O CDS/PP defende que Angola, «após anos de trágica guerra civil» deve poder contar «com o apoio solidário e imparcial da comunidade internacional, da União Europeia e, em particular, de países-irmãos como Portugal».
Na reacção, quarta-feira, às declarações de Cravinho, o Comité Permanente da UNITA considerou tratar-se de um «insulto intolerável» e de uma «grostesca ingerência» nas relações com Angola. Jonas Savimbi, morto em combate na província angolana do Moxico em Fevereiro de 2002, foi o fundador e líder histórico da UNITA.
A direcção da UNITA decidiu enviar ao primeiro-ministro português, José Sócrates, uma carta manifestando o seu «veemente protesto» pelo que entende ser uma «grotesca e infantil ingerência do seu principal porta-voz em matéria de relacionamento com Angola».
«Quanto a João Cravinho, convirá dizer, para refrescar a sua seca memória, que quem tem hitlerismos consigo e cometeu monstruosidades indescritíveis foi uma parte dos colonizadores, de que ele é indefectivelmente uma continuação biológica», disse a UNITA.
O maior partido da oposição angolana referiu, no entanto, acreditar que «os dirigentes portugueses responsáveis, sem miopia política nem servilismos mercantilistas, saberão respeitar e trabalhar com os angolanos para criar o quadro psicológico necessário ao bom desenvolvimento das relações entre os dois povos».
Por outro lado, destaca a «clarividência do povo português, que, ao contrário de certos membros do seu governo, sempre soube posicionar-se ao lado de todos os angolanos».
O governo português recusou quarta-feira comentar esta reacção da UNITA.
Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, António Carneiro Jacinto, afirmou que o governo português «não comenta» a reacção da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) às declarações de João Gomes Cravinho.
- Diário Digital / Lusa
DEMITAM-NO.
Não é aceitável ou tolerável, que um Alto Responsável do Governo Português actue desta forma.
(Deve ser primo da Alice...)