CHEIRA BEM...
"Sorripiam-se" estes 'versinhos' publicados no Olissipo. Até dá para 'sentir' o cheiro de Lisboa!
Lisboa já tem sol mas cheira a lua
Quando nasce a madrugada sorrateira,
E o primeiro eléctrico da rua
Faz coro c'oa chinela da Ribeira.
Se chove, cheira a terra prometida,
Procissões tem cheiro a rosmaninho.
Na tasca da viela mais escondida,
Cheira a iscas (com elas) e a vinho.
Um craveiro numa água furtada,
Cheira bem, cheira a Lisboa!
Um arosa a florir na tapada,
Cheira bem, cheira a Lisboa!
A fragata que se ergue na proa,
A varina que teima em passar,
Cheiram bem porque são de Lisboa,
Lisboa tem cheiros de flores e de mar!
Lisboa cheira aos cafés do Rossio,
E o fado cheira sempre a solidão,
Cheira a castanha assada se está frio,
Cheira a fruta madura, quando é Verão.
Nos lábios tem o cheiro de um sorriso,
Manjerico tem o cheiro de cantigas,
E os rapazes perdem o juízo
Quando lhes dá o cheiro das raparigas.
- Letra e música de Carlos Dias e César de Oliveira
Lisboa já tem sol mas cheira a lua
Quando nasce a madrugada sorrateira,
E o primeiro eléctrico da rua
Faz coro c'oa chinela da Ribeira.
Se chove, cheira a terra prometida,
Procissões tem cheiro a rosmaninho.
Na tasca da viela mais escondida,
Cheira a iscas (com elas) e a vinho.
Um craveiro numa água furtada,
Cheira bem, cheira a Lisboa!
Um arosa a florir na tapada,
Cheira bem, cheira a Lisboa!
A fragata que se ergue na proa,
A varina que teima em passar,
Cheiram bem porque são de Lisboa,
Lisboa tem cheiros de flores e de mar!
Lisboa cheira aos cafés do Rossio,
E o fado cheira sempre a solidão,
Cheira a castanha assada se está frio,
Cheira a fruta madura, quando é Verão.
Nos lábios tem o cheiro de um sorriso,
Manjerico tem o cheiro de cantigas,
E os rapazes perdem o juízo
Quando lhes dá o cheiro das raparigas.
- Letra e música de Carlos Dias e César de Oliveira