"Saudades da Morte"
Militares angolanos de dedo no gatilho
General “Sanjar” fala de violações da fronteira e garante que as Forças Armadas estão prontas para responder
Poucos dias depois de afirmar que não há guerra em Cabinda e que as acções de banditismo no enclave são fomentadas pela Igreja Católica, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Agostinho Nelumba "Sanjar" (foto), voltou à ribalta denunciando, em Luanda, a existência de uma "invasão silenciosa" das fronteiras angolanas por parte de estrangeiros provenientes da República Democrática do Congo e da Zâmbia. O que fará correr o general “Sanjar”?
O general Sanjar garantiu que as Forças Armadas estão atentas a esses movimentos e que os militares do Exército Nacional "vão tomar medidas contra todos aqueles que insistirem entrar ilegalmente no país".
"Por esta razão temos de criar todas as condições necessárias para que as FAA estejam em prontidão para, a qualquer momento, intervir na defesa da integridade territorial", defendeu o general.
Localizada na região ocidental da África Austral, entre os paralelos cinco e 18 de latitude sul, o território angolano, estende-se entre um litoral de cerca de mil e 600 quilómetros e cerca de cinco mil quilómetros de fronteiras terrestre.
Angola com a RD Congo tem uma extensão fronteiriça de 2.511 quilómetros, com a República da Zâmbia, 1.110 (Km), Namíbia 1.376 (Km) e com o Congo Brazzaville 201 (Km) e tem uma superfície de um milhão 246.700 quilómetros quadrados
O caso de Cabinda
Quanto a Cabinda, o general “Sanjar”, afirmou que "não há guerra" em Cabinda, acusando "algumas individualidades" da igreja católica de fomentarem "acções de banditismo" naquele enclave do norte de Angola.
"Em Cabinda não há guerra, há actos de banditismo, que, lamentavelmente, são incitados por algumas individualidades, muito em particular, pessoas ligadas à igreja católica na província de Cabinda", disse o general, em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Agostinho Nelumba 'Sanjar' não especificou, no entanto, a que individualidades religiosas se referia, mas frisou que as suas declarações se baseiam em provas concretas, nomeadamente em pessoas que poderão falar deste assunto "a qualquer momento".
"Temos provas desse incitamento, as principais são de elementos físicos que estão connosco e que trabalham connosco e que confirmam esses dados", afirmou.
"A qualquer momento, nós podemos pôr essas pessoas a falar" (Então não? Nem que seja à p..), acrescentou o general angolano, reafirmando o que já tinha dito a 17 de Fevereiro, altura em que considerou que a situação militar em Cabinda estava "totalmente controlada".
Agostinho Nelumba 'Sanjar' frisou que as forças governamentais encontram-se em Cabinda para "impor a ordem", salientando que as ordens dadas aos soldados são muito claras: "Quem vier com violência, será respondido com violência".
O Chefe do Estado-Maior das FAA salientou ainda que as forças independentistas das várias facções da FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda) "não possuem unidades, mas grupos espalhados e disseminados entre a população".
"Eles escudam-se nas populações para fazerem os seus actos de banditismo, é isso que existe em Cabinda", afirmou.
O responsável militar especificou, no entanto, que esta situação não ocorre em todo o território do enclave, mas apenas "numa pequena área junto à fronteira com a República Democrática do Congo (RD Congo)".
"Muitos desses elementos estão albergados em campos de refugiados na República do Congo ou na RD Congo e entram em Angola para fazer actos de banditismo", afirmou.
O enclave de Cabinda é a única parcela do território angolano onde ainda persiste uma situação de instabilidade militar, depois da assinatura dos acordos de paz de 4 de Abril de 2002, que puseram fim a quase três décadas de conflito militar em Angola.
É certo e sabido que existem pessoas que nasceram para matar. Para eles matar é uma arte; uma vocação, uma profissão. Orgulham-se e sentem prazer em aniquilar e fazer sofrer os seus semelhantes.
No caso deste 'militareco de cordel', cuja única vocação na vida é a de matar, há falta de razões concretas, cria. Desta forma terá sempre aquilo que fazer.
General “Sanjar” fala de violações da fronteira e garante que as Forças Armadas estão prontas para responder
Poucos dias depois de afirmar que não há guerra em Cabinda e que as acções de banditismo no enclave são fomentadas pela Igreja Católica, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Agostinho Nelumba "Sanjar" (foto), voltou à ribalta denunciando, em Luanda, a existência de uma "invasão silenciosa" das fronteiras angolanas por parte de estrangeiros provenientes da República Democrática do Congo e da Zâmbia. O que fará correr o general “Sanjar”?
O general Sanjar garantiu que as Forças Armadas estão atentas a esses movimentos e que os militares do Exército Nacional "vão tomar medidas contra todos aqueles que insistirem entrar ilegalmente no país".
"Por esta razão temos de criar todas as condições necessárias para que as FAA estejam em prontidão para, a qualquer momento, intervir na defesa da integridade territorial", defendeu o general.
Localizada na região ocidental da África Austral, entre os paralelos cinco e 18 de latitude sul, o território angolano, estende-se entre um litoral de cerca de mil e 600 quilómetros e cerca de cinco mil quilómetros de fronteiras terrestre.
Angola com a RD Congo tem uma extensão fronteiriça de 2.511 quilómetros, com a República da Zâmbia, 1.110 (Km), Namíbia 1.376 (Km) e com o Congo Brazzaville 201 (Km) e tem uma superfície de um milhão 246.700 quilómetros quadrados
O caso de Cabinda
Quanto a Cabinda, o general “Sanjar”, afirmou que "não há guerra" em Cabinda, acusando "algumas individualidades" da igreja católica de fomentarem "acções de banditismo" naquele enclave do norte de Angola.
"Em Cabinda não há guerra, há actos de banditismo, que, lamentavelmente, são incitados por algumas individualidades, muito em particular, pessoas ligadas à igreja católica na província de Cabinda", disse o general, em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Agostinho Nelumba 'Sanjar' não especificou, no entanto, a que individualidades religiosas se referia, mas frisou que as suas declarações se baseiam em provas concretas, nomeadamente em pessoas que poderão falar deste assunto "a qualquer momento".
"Temos provas desse incitamento, as principais são de elementos físicos que estão connosco e que trabalham connosco e que confirmam esses dados", afirmou.
"A qualquer momento, nós podemos pôr essas pessoas a falar" (Então não? Nem que seja à p..), acrescentou o general angolano, reafirmando o que já tinha dito a 17 de Fevereiro, altura em que considerou que a situação militar em Cabinda estava "totalmente controlada".
Agostinho Nelumba 'Sanjar' frisou que as forças governamentais encontram-se em Cabinda para "impor a ordem", salientando que as ordens dadas aos soldados são muito claras: "Quem vier com violência, será respondido com violência".
O Chefe do Estado-Maior das FAA salientou ainda que as forças independentistas das várias facções da FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda) "não possuem unidades, mas grupos espalhados e disseminados entre a população".
"Eles escudam-se nas populações para fazerem os seus actos de banditismo, é isso que existe em Cabinda", afirmou.
O responsável militar especificou, no entanto, que esta situação não ocorre em todo o território do enclave, mas apenas "numa pequena área junto à fronteira com a República Democrática do Congo (RD Congo)".
"Muitos desses elementos estão albergados em campos de refugiados na República do Congo ou na RD Congo e entram em Angola para fazer actos de banditismo", afirmou.
O enclave de Cabinda é a única parcela do território angolano onde ainda persiste uma situação de instabilidade militar, depois da assinatura dos acordos de paz de 4 de Abril de 2002, que puseram fim a quase três décadas de conflito militar em Angola.
É certo e sabido que existem pessoas que nasceram para matar. Para eles matar é uma arte; uma vocação, uma profissão. Orgulham-se e sentem prazer em aniquilar e fazer sofrer os seus semelhantes.
No caso deste 'militareco de cordel', cuja única vocação na vida é a de matar, há falta de razões concretas, cria. Desta forma terá sempre aquilo que fazer.