A Justiça, ainda, funciona
Justiça investiga novo crime de 'insider trading' na fusão BCP/BPA
O Ministério Público está a investigar um novo crime de abuso de informação privilegiada entre membros do Conselho Superior do Banco Comercial Português, na sequência do anúncio da fusão deste banco com o BPA, em Janeiro de 2000.
Além do caso de José Machado de Almeida, cujo julgamento teve início quarta-feira, a CMVM comunicou ao Ministério Público a ocorrência de mais uma aquisição irregular de acções do BPA por parte de outro conselheiro do BCP ligado a um grupo familiar, disse aos jornalistas o antigo responsável pelo departamento de investigação da entidade supervisora, António Gajeiro.
José Machado de Almeida e o director financeiro da sua empresa (JMA), Álvaro Legoinha, são acusados de ter comprado de forma ilícita 236,5 mil títulos do Banco Português do Atlântico (realizando uma mais valia de 72 mil euros), enquanto no segundo caso detectado, estão em causa mais de 1,1 milhões de títulos e uma mais valia de 400 mil euros.
O Ministério Público está a investigar um novo crime de abuso de informação privilegiada entre membros do Conselho Superior do Banco Comercial Português, na sequência do anúncio da fusão deste banco com o BPA, em Janeiro de 2000.
Além do caso de José Machado de Almeida, cujo julgamento teve início quarta-feira, a CMVM comunicou ao Ministério Público a ocorrência de mais uma aquisição irregular de acções do BPA por parte de outro conselheiro do BCP ligado a um grupo familiar, disse aos jornalistas o antigo responsável pelo departamento de investigação da entidade supervisora, António Gajeiro.
José Machado de Almeida e o director financeiro da sua empresa (JMA), Álvaro Legoinha, são acusados de ter comprado de forma ilícita 236,5 mil títulos do Banco Português do Atlântico (realizando uma mais valia de 72 mil euros), enquanto no segundo caso detectado, estão em causa mais de 1,1 milhões de títulos e uma mais valia de 400 mil euros.