A Chuva... Intimista
A chuva...
Intimista por natureza.
Lá fora a chuva cai de mansinho, dando e permitindo uma sensação de conforto.
Qual gata, enroscada junto da lareira.
Na mesa, uma chávena de chá.
A lenha crepita, o fogo espalha-se no ar - laranja, encarnado, amarelo.
O cheiro inunda de madeira o olfato.
Uma manta... enrolada.
Um livro, lido - a meio.
Um semblante satisfeito.
A chuva cai, e com ela leva as tormentas, e deixa no seu lugar a satisfação.
É hora de recolhimento, de conforto e intimidade.
Hora de conversa à lareira, à volta da lareira.
Chegam ecos distantes da meninice; o Avô, figura temporal, na sua sabedoria dos seus provectos anos, traz ao colo uma criança. Conta-lhe estórias de outros tempos, e sossega-lhe as "feridas", qual ungento para o Coração.
A chuva caí, e com ela leva as constingências, as mágoas, as desilusões, e no seu lugar deixa o conforto e a intimidade de uma lareira.
Intimista por natureza.
Lá fora a chuva cai de mansinho, dando e permitindo uma sensação de conforto.
Qual gata, enroscada junto da lareira.
Na mesa, uma chávena de chá.
A lenha crepita, o fogo espalha-se no ar - laranja, encarnado, amarelo.
O cheiro inunda de madeira o olfato.
Uma manta... enrolada.
Um livro, lido - a meio.
Um semblante satisfeito.
A chuva cai, e com ela leva as tormentas, e deixa no seu lugar a satisfação.
É hora de recolhimento, de conforto e intimidade.
Hora de conversa à lareira, à volta da lareira.
Chegam ecos distantes da meninice; o Avô, figura temporal, na sua sabedoria dos seus provectos anos, traz ao colo uma criança. Conta-lhe estórias de outros tempos, e sossega-lhe as "feridas", qual ungento para o Coração.
A chuva caí, e com ela leva as constingências, as mágoas, as desilusões, e no seu lugar deixa o conforto e a intimidade de uma lareira.