Na mouche
José Manuel Moreira, iniciou o seu contributo no Portugal Contemporrâneo. E não poderia ter iniciado de melhor forma.
Retiro um trecho que me é particularmente caro:
«Daí a sentida vontade de também entre nós se voltar a ligar: o real e o ideal, a fatalidade e o destino, retemperando forças e condimentando os saberes e os sabores que fizeram da nossa história o nosso fado, e a cara, o rosto e a identidade de uma Nação: Portugal
Mas face a um Portugal sem Norte, sem bússola, sem estrelas no céu, sem orgulho de ser, sem rumo - e com cada vez mais pessoas a confundirem tolerância com permissividade, saber com “achar” -, urge voltar a acreditar e a ousar para vencer. É tempo de re-aprender de novo a enfrentar grandes desafios, e a dobrar os contemporâneos e assustadores Cabos que não nos deixam ir mais longe…
Um País com medo da autoridade, do saber e das virtudes nunca terá futuro. Será sempre um Portugal diminuído na sua grandeza e povoado por gente que se sente diminuída.»