Brincar com o fogo
Putin ameaça apontar mísseis nucleares à Europa
O presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou hoje apontar mísseis, alguns deles com ogivas nucleares, à Europa como resposta a uma eventual instalação do escudo anti-mísseis que os Estados Unidos querem instalar no leste europeu.
«É óbvio que se parte do potencial estratégico nuclear dos Estados Unidos se encontra na Europa e, segundo os nossos especialistas, nos ameaçam, teremos de responder», afirmou Putin numa entrevista que pode ser lida no site do diário canadiano The Globe and Mail.
«Que medidas é que poderemos tomar? Podemos apontar novos objectivos na Europa. Mas é tudo uma questão puramente técnica. Seja com mísseis balísticos ou de cruzeiro, ou ainda com algum tipo de novos sistemas de armamento», sublinhou o presidente russo.
Segundo o jornal, o presidente russo considera que o escudo anti-mísseis que os Estados Unidos querem instalar na Europa do Leste, nomeadamente em países de influência da extinta União Soviética, é uma «provocação» que arrastará para o «regresso à Guerra Fria entre os dois países».
- Diário Digital / Lusa
O presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou hoje apontar mísseis, alguns deles com ogivas nucleares, à Europa como resposta a uma eventual instalação do escudo anti-mísseis que os Estados Unidos querem instalar no leste europeu.
«É óbvio que se parte do potencial estratégico nuclear dos Estados Unidos se encontra na Europa e, segundo os nossos especialistas, nos ameaçam, teremos de responder», afirmou Putin numa entrevista que pode ser lida no site do diário canadiano The Globe and Mail.
«Que medidas é que poderemos tomar? Podemos apontar novos objectivos na Europa. Mas é tudo uma questão puramente técnica. Seja com mísseis balísticos ou de cruzeiro, ou ainda com algum tipo de novos sistemas de armamento», sublinhou o presidente russo.
Segundo o jornal, o presidente russo considera que o escudo anti-mísseis que os Estados Unidos querem instalar na Europa do Leste, nomeadamente em países de influência da extinta União Soviética, é uma «provocação» que arrastará para o «regresso à Guerra Fria entre os dois países».
- Diário Digital / Lusa