sábado, junho 02, 2007

Ser radical, é ser heterossexual.

Longe vão os tempos em que ser normal, era ser heterossexual.
Hoje em dia, é exactamente o contrário.
Quem não for homossexual, é esquisit@, não é in, é conservador@, é bota de elástico, não está ligad@.

Só epítetos que me incomodam ... Ora, eu sou uma radical do caraças. Sempre fui. Sempre serei. Porrada é comigo.
Isto dito, digo-vos ainda, que radical é o meu nome do meio.
Se é porrada que querem, é porrada que vão ter.

Sou uma esquisita heterossexual, que não pede desculpas, e muito menos licença a ninguém, seja a quem quer que seja, para ser uma radical dos tempos actuais.
Só não digo para irem levar no ... porque ainda estaria a fazer-vos o gosto ao anus.

Ao demais, respeito merece qualquer ser humano; é uma questão basilar. Sucede, no entanto que, respeitar não significa gostar, aceitar ou concordar.
Respeito, mas não gosto, não concordo, e não aceito.

A intimidade de cada qual, é isso mesmo, intimidade.
Aquilo que adultos, livres, conscientes e responsáveis fazem, apenas diz respeito a si mesmos.

Aquilo que, por outro lado, diz respeito à sociedade, é uma questão que diz respeito a todos.

Quando se trata de legislar, o legislador tem que ter em conta a sociedade, o conjunto de indivíduos que constitui a sociedade. E é dentro desses parâmetros que legisla, ou antes deve legislar.
Princípios comuns, princípios norteadores, valores comuns.

A moda actual, deturpa a natureza humana; a moda actual que tentam impor ao conjunto dos cidadãos, é não só o contracenso do que é a natureza humana, como é em si geradora de todo o tipo de inversão daquilo que é a própria natureza humana.
Será a contrario natura ou seja contra natura.
Uma Lei contra natura é uma Lei nado-morta. Como não podia deixar de o ser.
O código genético dispõe diferentemente daquilo que um grupo, uma clik, um lobby, tenta impor ao conjunto.

Sou frontalmente contra.
Bater-me-ei contra a alteração do quadro legal, que prevê actualmente que o contrato de casamento apenas se aplica a pessoas de sexo diferente.
Não pode, não deve, e não faz o menor sentido, que seja de forma diferente.
Assim como, muito menor sentido faz, a adopção por homossexuais de crianças.

Mais, sou contra a União de Facto, seja para casais heterossexuais, e muito mais contra sou, em relação a casais homossexuais.
A União de Facto só fez sentido legal quando imperava o casamento católico, segundo o qual regime, os casais não se podiam divorciar, sendo remetidos a uma estrutura legal que impedia que voltassem a contrair matrimónio.
Hoje já não faz qualquer sentido. Nenhum.
O divórcio é possível, foi até simplicado - quando por mútuo consentimento, e, assim sendo, só casa quem quer.
Se os casais querem disfrutar dos benefícios que a Lei prevê para o regime do casamento, então casem; agora, quererem usufruir de benefícios idênticos aos do casamento, sem se comprometerem ou assumirem os deveres previstos para o mesmo, ficando apenas e tão somente com a parte melhor, eu digo: vão-se catar.
Não há benesses para quem não estiver disposto a comprometer-se, responsabilizar-se e assumir os seus deveres.

Pois é, o pessoal hoje em dia só quer a parte melhor, a pior fica para os outros.

Se não pertendem compromissos, então vivam juntos, mas não exijam benefícios ao Estado.
O Estado não deve dar. Isso é passar a mãozinha, uma vez mais socialisticamente, pelas cabecinhas de pessoas irresponsáveis que entendem que o Estado subsidiará os seus actos.
Vivam livres, responsabilizem-se pelos vossos actos.

E mais lhes digo:
O Liberalismo não é desculpa para tentarem impor esta visão à sociedade.
NÃO É.
O Liberalismo nada tem nada a ver com a imposição de uma tendência ou modo, ou maneira de vida.
O Liberalismo respeita.
Aquilo que pretendem, uma vez mais, é passar o socialismo, como se de uma visão ou tendência liberal se trata-se. NÃO É VERDADE. Não corrupam o Liberalismo.
Assumam o que pretendem na vida, mas não transformem o Liberalismo em bode expiatório.
Liberdade sob a Lei.
Quando pretendem alterar a Lei para servir uma clik, estão a transformar a Lei num rol de supermercado; não é. Deve apenas, e tão somente, regular a relação entre pessoas imbuídas de valores e sentido comum.
Este, não é comum a todo um conjunto de indivíduos.

Mais, se for preciso ir para a rua, serei a primeira.

Às clicks uma chamada de atenção:
Não me tentem fazer a folha, nunca viram uma Touro f....