Terei entendido bem?
O Deputado Jerónimo de Sousa está a ameaçar?!!
Aborto: Jerónimo lembra que cabe aos partidos aprovar a lei
O secretário-geral comunista defendeu hoje que o debate em torno do referendo de 11 de Fevereiro é também uma questão partidária, lembrando que cabe aos partidos aprovar ou não a lei de despenalização no Parlamento.
«Alguns vêm falar em partidarização. Nós falamos em responsabilização. É certo que o referendo se constitui de facto uma dimensão da democracia participativa. Sobra a questão da democracia representativa», afirmou Jerónimo de Sousa .
O líder do PCP falava na sessão de apresentação do livro «Sim!» à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), distribuído com a edição de hoje do jornal «Avante!», que decorreu em Lisboa.
«É que o referendo não faz a lei, dá uma resposta. São os partidos políticos com assento parlamentar que vão ter que dar uma resposta se sim ou não à IVG», frisou.
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa defendeu o «sim» no referendo de 11 de Fevereiro, sustentando que «para além de tudo, do que se está a tratar é da dignidade da mulher».
«É bem evidente que o que está em causa com a pergunta do referendo são questões criminais e de saúde pública», afirmou.
Jerónimo de Sousa acusou «as forças que defendem o não» no referendo de serem «cúmplices dos boicotes e resistências à implementação da educação sexual nas escolas (...) e na oposição à comercialização da contracepção de emergência».
«O que estas forças pretendem é uma dupla penalização das mulheres», acusou, defendendo que «para o PCP, não são as mulheres que assumem uma conduta criminosa» quando recorrem ao aborto.
«Pelo contrário, são os poderes políticos que exercem de forma continuada uma forte violência sobre as mulheres através da lei penal», afirmou.
Jerónimo de Sousa frisou que desde o referendo de 1998 persistiu o recurso ao aborto clandestino por «razões económicas e sociais, afectivas e psicológicas que põem em causa as condições para uma maternidade e paternidade livre, consciente e responsável».
- Diário Digital / Lusa
Aborto: Jerónimo lembra que cabe aos partidos aprovar a lei
O secretário-geral comunista defendeu hoje que o debate em torno do referendo de 11 de Fevereiro é também uma questão partidária, lembrando que cabe aos partidos aprovar ou não a lei de despenalização no Parlamento.
«Alguns vêm falar em partidarização. Nós falamos em responsabilização. É certo que o referendo se constitui de facto uma dimensão da democracia participativa. Sobra a questão da democracia representativa», afirmou Jerónimo de Sousa .
O líder do PCP falava na sessão de apresentação do livro «Sim!» à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), distribuído com a edição de hoje do jornal «Avante!», que decorreu em Lisboa.
«É que o referendo não faz a lei, dá uma resposta. São os partidos políticos com assento parlamentar que vão ter que dar uma resposta se sim ou não à IVG», frisou.
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa defendeu o «sim» no referendo de 11 de Fevereiro, sustentando que «para além de tudo, do que se está a tratar é da dignidade da mulher».
«É bem evidente que o que está em causa com a pergunta do referendo são questões criminais e de saúde pública», afirmou.
Jerónimo de Sousa acusou «as forças que defendem o não» no referendo de serem «cúmplices dos boicotes e resistências à implementação da educação sexual nas escolas (...) e na oposição à comercialização da contracepção de emergência».
«O que estas forças pretendem é uma dupla penalização das mulheres», acusou, defendendo que «para o PCP, não são as mulheres que assumem uma conduta criminosa» quando recorrem ao aborto.
«Pelo contrário, são os poderes políticos que exercem de forma continuada uma forte violência sobre as mulheres através da lei penal», afirmou.
Jerónimo de Sousa frisou que desde o referendo de 1998 persistiu o recurso ao aborto clandestino por «razões económicas e sociais, afectivas e psicológicas que põem em causa as condições para uma maternidade e paternidade livre, consciente e responsável».
- Diário Digital / Lusa