Pacto enfermo
Ministro da Justiça: acordo com PSD aberto a outros partidos
O ministro da Justiça afirmou esta quinta-feira que o acordo com o PSD para a reforma do sistema de justiça, que será assinado sexta-feira, manteve os princípios do programa do Governo e está aberto à integração de outros partidos.
As declarações de Alberto Costa foram proferidas antes de entrar para a reunião do Grupo Parlamentar do PS, onde explicará aos deputados socialistas o conteúdo do acordo feito com os sociais-democratas.
O ministro da Justiça recusou-se a falar em cedências do Governo face ao PSD para a celebração do acordo em torno do sistema de justiça.
«O Governo contactou com satisfação que grande parte dos nossos objectivos são igualmente partilhados pelo PSD. Estamos a cumprir os objectivos fundamentais do programa do Governo», referiu o titular da pasta da Justiça.
Alberto Costa referiu também que, durante o processo de conversações com outras forças políticas, «verificou-se uma maior proximidade de posições face ao PSD».
«Mas o resultado [do acordo com o PSD] não está fechado. Pelo contrário, o nosso propósito é não excluir ninguém», acrescentou.
Tal como havia feito na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, Alberto Costa recusou-se a usar palavra pacto para se referir ao acordo que sexta-feira será assinado com o PSD.
«A questão não está na palavra, mas na realidade. Reformas estruturantes precisam de um suporte político e parlamentar o mais alargado possível», acrescentou.
- Diário Digital / Lusa
Esta prestimosa e benemérita abertura do Ministro da Justiça face ao Pacto para a Justiça assinado com o PSD, é um atestado de menoridade política em Portugal.
Um beneplácito régio desqualificado.
O ministro da Justiça afirmou esta quinta-feira que o acordo com o PSD para a reforma do sistema de justiça, que será assinado sexta-feira, manteve os princípios do programa do Governo e está aberto à integração de outros partidos.
As declarações de Alberto Costa foram proferidas antes de entrar para a reunião do Grupo Parlamentar do PS, onde explicará aos deputados socialistas o conteúdo do acordo feito com os sociais-democratas.
O ministro da Justiça recusou-se a falar em cedências do Governo face ao PSD para a celebração do acordo em torno do sistema de justiça.
«O Governo contactou com satisfação que grande parte dos nossos objectivos são igualmente partilhados pelo PSD. Estamos a cumprir os objectivos fundamentais do programa do Governo», referiu o titular da pasta da Justiça.
Alberto Costa referiu também que, durante o processo de conversações com outras forças políticas, «verificou-se uma maior proximidade de posições face ao PSD».
«Mas o resultado [do acordo com o PSD] não está fechado. Pelo contrário, o nosso propósito é não excluir ninguém», acrescentou.
Tal como havia feito na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, Alberto Costa recusou-se a usar palavra pacto para se referir ao acordo que sexta-feira será assinado com o PSD.
«A questão não está na palavra, mas na realidade. Reformas estruturantes precisam de um suporte político e parlamentar o mais alargado possível», acrescentou.
- Diário Digital / Lusa
Esta prestimosa e benemérita abertura do Ministro da Justiça face ao Pacto para a Justiça assinado com o PSD, é um atestado de menoridade política em Portugal.
Um beneplácito régio desqualificado.