Líder do Hezbollah lamenta rapto de soldados israelitas
O líder do Hezbollah afirmou ontem que, se soubesse que a captura de dois soldados israelitas ia conduzir a uma guerra daquela dimensão, não a teria ordenado. Em entrevista à televisão libanesa New TV, Hassan Nasrallah garantiu ainda que o conflito com Israel não terá "um segundo round" e anunciou que as negociações com vista a uma troca de prisioneiros já estão a decorrer.
A 12 de Julho, um comando do Hezbollah atravessou a fronteira, matou três soldados israelitas e sequestrou outros dois, dando início a 34 dias de conflito entre o grupo xiita libanês e o exército do Estado hebraico. Desde o início, o Hezbollah exigiu uma troca de prisioneiros. Nasrallah avançou que os contactos nesse sentido já começaram e que as negociações poderão ser mediadas pela Itália e passar pelo presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri.
Segundo o diário egípcio Al- -Ahram, a troca poderá acontecer dentro de "duas a três semanas" e ser mediada pela Alemanha, que já desempenhou esse papel em 2004.
Nasrallah garantiu que irá respeitar o cessar-fogo, imposto no dia 14, apesar das "provocações" de Israel. O xeque explicou que Telavive ameaça recomeçar as hostilidades para pressionar a comunidade internacional a enviar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) "para os portos, aeroportos e fronteiras com a Síria".
O líder do movimento xiita reafirmou que os seus homens não irão criar problemas à FINUL, desde que esta não procure desarmá-los. "Não haverá uma presença armada do Hezbollah no Sul do Líbano. Se os soldados libaneses encontrarem um homem armado, terão direito a desarmá-lo", garantiu.
Estas declarações surgem na véspera da chegada a Beirute do secretário-geral da ONU. Kofi Annan vai informar o Governo libanês de que a UE chegou a acordo para o envio de sete mil soldados europeus para o Líbano. Nasrallah mostrou-se disponível para um encontro com Annan, afirmando que este só pode ser ameaçado pela falta de segurança.
Entretanto, os militares israelitas ainda ocupam nove posições no Sul do Líbano, impedindo o exército deste país de se instalar junto à fronteira. Além da falta de assistência humanitária, que continua a não chegar a algumas aldeias do Sul, a população está agora sujeita ao perigo das bombas que não explodiram. Ontem, quatro pessoas ficaram feridas, entre elas três crianças, na explosão de componentes das bombas de fragmentação lançadas por Israel durante o conflito.
- DN
Raving mad!
Arranjem-lhe um psiquiatra!!
A 12 de Julho, um comando do Hezbollah atravessou a fronteira, matou três soldados israelitas e sequestrou outros dois, dando início a 34 dias de conflito entre o grupo xiita libanês e o exército do Estado hebraico. Desde o início, o Hezbollah exigiu uma troca de prisioneiros. Nasrallah avançou que os contactos nesse sentido já começaram e que as negociações poderão ser mediadas pela Itália e passar pelo presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri.
Segundo o diário egípcio Al- -Ahram, a troca poderá acontecer dentro de "duas a três semanas" e ser mediada pela Alemanha, que já desempenhou esse papel em 2004.
Nasrallah garantiu que irá respeitar o cessar-fogo, imposto no dia 14, apesar das "provocações" de Israel. O xeque explicou que Telavive ameaça recomeçar as hostilidades para pressionar a comunidade internacional a enviar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) "para os portos, aeroportos e fronteiras com a Síria".
O líder do movimento xiita reafirmou que os seus homens não irão criar problemas à FINUL, desde que esta não procure desarmá-los. "Não haverá uma presença armada do Hezbollah no Sul do Líbano. Se os soldados libaneses encontrarem um homem armado, terão direito a desarmá-lo", garantiu.
Estas declarações surgem na véspera da chegada a Beirute do secretário-geral da ONU. Kofi Annan vai informar o Governo libanês de que a UE chegou a acordo para o envio de sete mil soldados europeus para o Líbano. Nasrallah mostrou-se disponível para um encontro com Annan, afirmando que este só pode ser ameaçado pela falta de segurança.
Entretanto, os militares israelitas ainda ocupam nove posições no Sul do Líbano, impedindo o exército deste país de se instalar junto à fronteira. Além da falta de assistência humanitária, que continua a não chegar a algumas aldeias do Sul, a população está agora sujeita ao perigo das bombas que não explodiram. Ontem, quatro pessoas ficaram feridas, entre elas três crianças, na explosão de componentes das bombas de fragmentação lançadas por Israel durante o conflito.
- DN
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