ONU, EUA, Europa e UE
UNIFIL
ONU vs EUA?
ONU vs UE
ONU vs Europa?
ONU vs ONU?
EUA vs ONU?
EUA vs EUA?
EUA vs Europa?
EUA vs UE?
Europa vs ONU?
Europa vs EUA?
Europa vs Europa?
Europa vs UE?
UE vs ONU?
UE vs EUA?
UE vs Europa?
UE vs UE?
Então e:
Israel?
Líbano?
Hezbollah?
Árabes palestinianos - Autoridade Palestiniana+Hamas?
Síria?
Irão?
Jordânia
Egipto?
Arábia Saudita?
Todos os restantes actores regionais?
O Mandato da força internacional, a ser enviada, para o Líbano, é ainda um emaranhado de boas vontades e de interesses estratégicos.
Um interessantíssimo artigo, do jornalista Jorge Almeida Fernandes, publicado hoje no jornal Público,sob o título:
Europa assegura mais de metade da força militar para o Líbano
Os europeus vão pela primeira vez desempenhar um papel activo no Médio Oriente, declara o ministro dos Estrangeiros italiano.
Roma e Paris lideram a missão no Líbano, ontem garantida numa reunião de emergência em Bruxelas. Têm concepções algo distintas dos EUA, de momento "prisioneiros" do Iraque. É uma missão de alto risco, com um mandato ambíguo e num clima hostil. O êxito depende da cooperação dos inimigos.
De modo algum pode, uma tal missão, ser compatível com um resultado bem sucedido, tendo em conta a disparidade de posições e as leituras efectuadas pelos Estados no âmbito da Missão que pretendem levar ao terreno.
Mas, que Missão é essa?!
É desconcertante assistir a um emaranhado desta envergadura, porque é de envergadura o emaranhado, e maior é, porque em causa estão Estados.
A sempre periclitante posição do Direito Internacional, revela-se uma vez mais; uma questão recorrente, quando se trata de implementar Decisões de âmbito internacional.
Uma Missão que surge à imagem de um caldeirão repleto de todo o tipo de iguarias.
As posições de França e Itália, actores que nos idos foram potências colonizadoras na região, vão de novo para o terreno.
Uns são filhos de Deus, os outros ... de uma qualquer outra bitola.
O Ministro D'Alema queixa-se de que a Europa é sempre um pagador, ao invés de ser um actor...
A invocação da pseudo Constituição Europeia e/ou o seu chumbo, quando refere que:
as iniciativas de defesa e política internacional não são propriamente comunitárias, mas nacionais, dos grandes países.
Revela várias coisas:
- Se a pseudo Constituição Europeia tivesse sido aprovada, estando os Estados membros da UE vinculados a uma Federação, o hipotético ou eventual envio de forças militares podia ou não ser efectuado a nível de um hipotético e eventual Governo Central;
- Se a pseudo Constituição Europeia tivesse sido aprovada os Srs. de Bruxelas, como maior facilidade e sem necessidade de maiores inconvenientes, tomariam as decisões que tivessem por convenientes, sem prestar contas a ninguém;
- Revela que ainda bem que a Constituição Europeia foi chumbada, e mais uma vez, e sem qualquer demagogia ou outros entraves:
NÃO À PSEUDO CONSTITUIÇÃO EUROPEIA.
A imagem (no topo da pág.) revela com clareza o resultado final de, mais, uma nova Missão no Líbano; esteticamente sempre em remodelação.
Uma força militar de interposição, não de intervenção, entre as partes no conflito; os militares no terreno, assistirão ao desenrolar dos acontecimentos sem puderem intervir.