ALERTA CABINDA
Com a devida vénia ao:
Democracia Liberal
e
Cabinda Digital
CABINDA: Luanda quer silenciar padre Jorge Congo
NOVA OFENSIVA MILITAR CONTRA IGREJA CATÓLICA
O exército “colonial” angolano lança nova ofensiva contra missão católica de Cabinda, esquecendo-se que há sempre alguém que resiste, felizmente!
O principal objectivo desta nova operação militar é “silenciar” o “incómodo” (segundo Luanda) padre Jorge Congo, conhecido como o padre revolucionário de Cabinda
No entanto, o CEM das FAA, general Agostinho Nelumba, "Sanjar", para quem pouco importam as atrocidades cometidas pelos seus militares no enclave e que, aliás, são mais que fundamentadas de modo a permitirem a actuação do Tribunal Penal Internacional e que deveriam levar a Comunidade Internacional, nomeadamente a ONU, a intervir, voltou a negar que haja alguma guerra em Cabinda, defendendo que o que ali existe são meros “actos de banditismo, incitados por algumas individualidades, muito em particular por pessoas ligadas à Igreja Católica".
As declarações de “Sanjar” são eloquentemente esclarecedoras sobre a natureza do regime que serve tão diligentemente.
Importa sublinhar que As FAA –Forças Armadas Angolanas - têm em Cabinda mais de 30 mil soldados que continuam a matar e a violar inocentes cujo único “crime” que cometeram foi, e é, amarem a sua terra e terem orgulho em serem Cabindas.
De acordo com fontes seguras, locais e internacionais, o Democracia Liberal está em condições de avançar que “todo o material de trabalho daquela destacada individualidade católica de Cabinda, defensor intransigente dos direitos humanos do povo cabinda, e fervoroso adepto da independência do território através de um diálogo construtivo e sério com Luanda, foram já confiscados, incluindo computadores, documentos, e outro material não especificado”.
No momento em que escrevemos esta notícia, a única certeza que temos, para além da ofensiva militar, é o completo desconhecimento do paradeiro do padre Jorge Congo.
Felizmente para Cabinda e para os cabindas, o padre Jorge Congo, uma das mais destacadas figuras locais, tem denunciado as verdadeiras atrocidades que o exército “colonial” angolano tem perpetrado naquele território, que há muito devia ter sido alvo de um processo de independência total e completo face ao ocupante ilegal angolano.
Infelizmente, para Cabinda em 1º lugar, para Angola depois, e por fim para a cúmplice comunidade internacional, o padre Jorge Congo tem sido visto como uma “irritante” dor de cabeça aos reais e torpes desígnios de Luanda, apoiada por algumas multinacionais petrolíferas como a ChevronTexaco, entre outras.
O mais que corrupto, ditatorial, e incompetente governo de Luanda, chefiado por um dos mais sinistros títeres africanos, José Eduardo dos Santos, ainda não percebeu que não entende absolutamente nada da realidade Cabinda onde as tradições têm muita força, persistindo a ideia de que se trata de um território com individualidade própria, que Portugal reconheceu em três tratados, assinados de 1883 a 1885.
A este propósito vale a pena reproduzir(com a devida vénia) parte das declarações do padre Congo à VOA - Voz da América, sobre o assunto:
“VOA -O que é a realidade em Cabinda ?
PC- Eu dividia essa sua pergunta em três partes. A primeira é uma realidade que toda a gente conhece. Que é desde 75, o povo de Cabinda nunca aceitou a presença angolana aqui. Nós fomos traídos por Portugal e continuamos a ser traídos permanentemente. A última declaração do Durão Barroso deixou-me que quase agastado. O segundo aspecto são as atitudes digamos do governo angolano desde 75 até agora, isto é que nunca nos deixou um espaço para sermos povo e para sermos pessoas. O terceiro aspecto é o que temos hoje, a guerra, o amordaçamento do povo de Cabinda, a falta de liberdade e as aldeias e os bairros que vivem na maior pobreza.
VOA-Na sua opinião, o que deveria ser feito, o que poderia ser feito para resolver a questão Cabinda?
PC- Queria dividir esta pergunta em 3 partes. A primeiro que a actual elite que está no poder deveria mudar, uma elite não jovem na idade, mas jovem na maneira de encarar Angola. Com essa elite que temos, não acredito muito.
Segundo, que o povo angolano deve assumir mais, ter um maior protagonizo no quadro da própria política angolana, para perceber que Cabinda é um problema para Angola, que o povo angolano assuma este problema, que não seja só um problema do MPLA, do governo angolano. O terceiro, é isso que estamos a fazer, que o MPLA e o governo angolano reconheçam que é para beneficio seu, que a sociedade cívica e civil de Cabinda tenha uma palavra a falar do destino e das orientações passíveis de serem implementadas em Cabinda. “
Notícia relacionada:Intimidação sobre a Igreja em Cabinda
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CABINDA: Luanda quer silenciar padre Jorge Congo
NOVA OFENSIVA MILITAR CONTRA IGREJA CATÓLICA
O exército “colonial” angolano lança nova ofensiva contra missão católica de Cabinda, esquecendo-se que há sempre alguém que resiste, felizmente!
O principal objectivo desta nova operação militar é “silenciar” o “incómodo” (segundo Luanda) padre Jorge Congo, conhecido como o padre revolucionário de Cabinda
No entanto, o CEM das FAA, general Agostinho Nelumba, "Sanjar", para quem pouco importam as atrocidades cometidas pelos seus militares no enclave e que, aliás, são mais que fundamentadas de modo a permitirem a actuação do Tribunal Penal Internacional e que deveriam levar a Comunidade Internacional, nomeadamente a ONU, a intervir, voltou a negar que haja alguma guerra em Cabinda, defendendo que o que ali existe são meros “actos de banditismo, incitados por algumas individualidades, muito em particular por pessoas ligadas à Igreja Católica".
As declarações de “Sanjar” são eloquentemente esclarecedoras sobre a natureza do regime que serve tão diligentemente.
Importa sublinhar que As FAA –Forças Armadas Angolanas - têm em Cabinda mais de 30 mil soldados que continuam a matar e a violar inocentes cujo único “crime” que cometeram foi, e é, amarem a sua terra e terem orgulho em serem Cabindas.
De acordo com fontes seguras, locais e internacionais, o Democracia Liberal está em condições de avançar que “todo o material de trabalho daquela destacada individualidade católica de Cabinda, defensor intransigente dos direitos humanos do povo cabinda, e fervoroso adepto da independência do território através de um diálogo construtivo e sério com Luanda, foram já confiscados, incluindo computadores, documentos, e outro material não especificado”.
No momento em que escrevemos esta notícia, a única certeza que temos, para além da ofensiva militar, é o completo desconhecimento do paradeiro do padre Jorge Congo.
Felizmente para Cabinda e para os cabindas, o padre Jorge Congo, uma das mais destacadas figuras locais, tem denunciado as verdadeiras atrocidades que o exército “colonial” angolano tem perpetrado naquele território, que há muito devia ter sido alvo de um processo de independência total e completo face ao ocupante ilegal angolano.
Infelizmente, para Cabinda em 1º lugar, para Angola depois, e por fim para a cúmplice comunidade internacional, o padre Jorge Congo tem sido visto como uma “irritante” dor de cabeça aos reais e torpes desígnios de Luanda, apoiada por algumas multinacionais petrolíferas como a ChevronTexaco, entre outras.
O mais que corrupto, ditatorial, e incompetente governo de Luanda, chefiado por um dos mais sinistros títeres africanos, José Eduardo dos Santos, ainda não percebeu que não entende absolutamente nada da realidade Cabinda onde as tradições têm muita força, persistindo a ideia de que se trata de um território com individualidade própria, que Portugal reconheceu em três tratados, assinados de 1883 a 1885.
A este propósito vale a pena reproduzir(com a devida vénia) parte das declarações do padre Congo à VOA - Voz da América, sobre o assunto:
“VOA -O que é a realidade em Cabinda ?
PC- Eu dividia essa sua pergunta em três partes. A primeira é uma realidade que toda a gente conhece. Que é desde 75, o povo de Cabinda nunca aceitou a presença angolana aqui. Nós fomos traídos por Portugal e continuamos a ser traídos permanentemente. A última declaração do Durão Barroso deixou-me que quase agastado. O segundo aspecto são as atitudes digamos do governo angolano desde 75 até agora, isto é que nunca nos deixou um espaço para sermos povo e para sermos pessoas. O terceiro aspecto é o que temos hoje, a guerra, o amordaçamento do povo de Cabinda, a falta de liberdade e as aldeias e os bairros que vivem na maior pobreza.
VOA-Na sua opinião, o que deveria ser feito, o que poderia ser feito para resolver a questão Cabinda?
PC- Queria dividir esta pergunta em 3 partes. A primeiro que a actual elite que está no poder deveria mudar, uma elite não jovem na idade, mas jovem na maneira de encarar Angola. Com essa elite que temos, não acredito muito.
Segundo, que o povo angolano deve assumir mais, ter um maior protagonizo no quadro da própria política angolana, para perceber que Cabinda é um problema para Angola, que o povo angolano assuma este problema, que não seja só um problema do MPLA, do governo angolano. O terceiro, é isso que estamos a fazer, que o MPLA e o governo angolano reconheçam que é para beneficio seu, que a sociedade cívica e civil de Cabinda tenha uma palavra a falar do destino e das orientações passíveis de serem implementadas em Cabinda. “
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