Eleições autárquicas em Moçambique
A última semana de campanha eleitoral para as eleições autárquicas do próximo dia 19 em Moçambique foi manchada por cenas de violência, envolvendo simpatizantes das forças políticas concorrentes, acompanhadas por detenções.
A acalmia que caracterizou a primeira semana da campanha foi marcada nas últimas horas por actos de violência, que resultou em dois feridos graves, num bairro do município de Maputo. Segundo testemunhas, a violência começou com simpatizantes do partido no poder a apedrejarem uma caravana da RENAMO, que passava no local em actividade de campanha. Ainda na capital, um pastor da congregação «Fé Apostólica» foi alvo de agressões por alegados membros de uma caravana da RENAMO-União Eleitoral, no bairro de Xipamanine. «Nada fiz para merecer este castigo. Torturaram-me. Perdi os sentidos e hoje estou ferido. Não sei porquê», disse. Também no município de Tete, a noroeste de Moçambique, cinco pessoas deram entrada no maior hospital local, devido a ferimentos recebidos em confrontos entre elementos afectos às duas maiores forças políticas do país. O município de Manica também não escapou aos actos de violência, onde a sede do gabinete de eleições autárquicas da coligação RENAMO-UE foi destruída.
De acordo com o porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga,
três membros do partido foram detidos pela polícia no município de Xai-Xai, em circunstâncias ainda não esclarecidas, assim como no município de Pemba, outros dois elementos da RENAMO foram capturados. «São detenções injustas, sem explicação e com motivações claramente políticas, que mostram o desespero de um grande partido (FRELIMO), face à iminente perda do poder», sublinhou Fernando Mazanga. Paralelamente, o porta-voz acusa o partido no poder de tentar retirar dividendos de actos de violência promovidos pelos seus próprios simpatizantes e dessa forma denegrir a «reputação da RENAMO, como uma formação política ordeira».
Por outro lado, chefe para a Mobilização e Propaganda da FRELIMO, Edson Macuácua, esponsabilizou a RENAMO pela
intensificação de acções de vandalismo, para impedir que o eleitorado exerça o seu direito de voto, com «liberdade e tranquilidade».
Às próximas eleições autárquicas moçambicanas concorrem 16 formações políticas e oito grupos de cidadãos.
A acalmia que caracterizou a primeira semana da campanha foi marcada nas últimas horas por actos de violência, que resultou em dois feridos graves, num bairro do município de Maputo. Segundo testemunhas, a violência começou com simpatizantes do partido no poder a apedrejarem uma caravana da RENAMO, que passava no local em actividade de campanha. Ainda na capital, um pastor da congregação «Fé Apostólica» foi alvo de agressões por alegados membros de uma caravana da RENAMO-União Eleitoral, no bairro de Xipamanine. «Nada fiz para merecer este castigo. Torturaram-me. Perdi os sentidos e hoje estou ferido. Não sei porquê», disse. Também no município de Tete, a noroeste de Moçambique, cinco pessoas deram entrada no maior hospital local, devido a ferimentos recebidos em confrontos entre elementos afectos às duas maiores forças políticas do país. O município de Manica também não escapou aos actos de violência, onde a sede do gabinete de eleições autárquicas da coligação RENAMO-UE foi destruída.
De acordo com o porta-voz da RENAMO, Fernando Mazanga,
três membros do partido foram detidos pela polícia no município de Xai-Xai, em circunstâncias ainda não esclarecidas, assim como no município de Pemba, outros dois elementos da RENAMO foram capturados. «São detenções injustas, sem explicação e com motivações claramente políticas, que mostram o desespero de um grande partido (FRELIMO), face à iminente perda do poder», sublinhou Fernando Mazanga. Paralelamente, o porta-voz acusa o partido no poder de tentar retirar dividendos de actos de violência promovidos pelos seus próprios simpatizantes e dessa forma denegrir a «reputação da RENAMO, como uma formação política ordeira».
Por outro lado, chefe para a Mobilização e Propaganda da FRELIMO, Edson Macuácua, esponsabilizou a RENAMO pela
intensificação de acções de vandalismo, para impedir que o eleitorado exerça o seu direito de voto, com «liberdade e tranquilidade».
Às próximas eleições autárquicas moçambicanas concorrem 16 formações políticas e oito grupos de cidadãos.