quinta-feira, dezembro 31, 2009
quarta-feira, dezembro 23, 2009
Boas Festas
Ao descaso anual, as pessoas contrapõem um dia; tentam compensar a falta de proximidade, Amor, e carinho do resto do ano.
Pois para mim, o Natal não é nada.
Que o Amor, esse, é praticado todos os dias, e não apenas um dia por ano.
Muito Amor, Paz, Harmonia e Luz, é o que desejo a Todos.
Amigos de perto e de longe, e aos ausentes sempre presentes no Coração.
MUITO AMOR que Vos alimente a Alma o ano todo, é o meu Voto essencial.
terça-feira, dezembro 22, 2009
21
Palavra tremendo nas redes da poesia,
O teu nome, como o destino, chega,
O teu nome, meu amor, o teu nome nascendo
De todas as cores do dia!
- Alexandre O'Neill, O teu nome
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Solstício de Inverno: Boas Festas
A Paz é um bem que cada ser humano detém…
É uma serenidade que faz parte da nossa alma.
Fonte onde cresce o amor e se suaviza a calma…
É uma benesse dos céus para reflexão do homem!
É um apelo em forma de silêncio contra uma guerra…
Sempre tão nefasta em qualquer ponto da Terra.
É o santuário que nos abre as portas para a felicidade…
Onde baniremos a pobreza que assola a humanidade!
- Rui Pais, A Paz
Origens do Natal e Festas Pagãs
Datar o nascimento do meigo Rabi não tinha a menor importância.
Os eventos relevantes de sua trajectória evangélica eram a Paixão [flagelação, humilhação, crucificação e ressurreição] e o dia da sua Ascensão aos céus.
Nos dois primeiros séculos da era cristã, o 25 de Dezembro era uma grande festa pagã na qual os cristãos se recusavam participar.
Porém, durante o processo de expansão da fé/cultura cristã, não somente em Roma mas, também no Médio Oriente e na Ásia, os líderes da Igreja nascente, perceberam a necessidade de encontrar um ponto de integração entre as culturas cristã e pagã de modo a que o cristianismo se tornasse atraente para os gentios, que deviam ser convertidos; pois a conversão sempre foi a missão primordial dos apóstolos e seus sucessores.
Fazer concessões a costumes proibidos pela lei judaica, como certos hábitos alimentares e a brigatoriedade da circuncisão, enfim, a política da adaptação possível dentro da doutrina, era uma atitude endossada pela actuação e profetização dos dois apóstolos mais prestigiados: Pedro e Paulo, como está registrado nas suas cartas [nos Actos dos Apóstolos], onde defenderam o respeito a determinados costumes gentílicos.
Em 305 d.C., o imperador Constantino promulgou o Édito de Milão, e o cristianismo foi legalizado no Império Romano.
Em 380, Teodósio, adoptou a fé cristã ortodoxa como religião oficial, e era cada vez mais necessário contornar o constrangimento das festividades pagãs sem, no entanto, proibi-las. [Quem tem coragem de cancelar o carnaval?...].
Muito habilmente, os padres [os patriarcas] da Igreja adoptaram a filosofia do "se não podes vencê-los, junta-te a eles".
Foi assim que o nascimento de Jesus tornou-se o tema perfeito para justificar uma festividade cristã importante na mesma época em que eram celebrados:
A Saturnália Romana
O Solstício de Inverno
O Nascimento de Mitra
Saturnália
A Saturnália era um pacote de festividades que tomavam conta do dia-a-dia dos romanos de 17 a 26 de Dezembro.
O dia 25, chamado de bruma, era dedicado a Apolo, Natalis Solis Invict - nascimento do sol invicto.
Ponto de encontro das mais diferentes nacionalidades; na Roma antiga evidenciava-se a convergência das crenças de diferentes povos.
Em termos gerais, considerava-se que a época marcava uma transição do Tempo: o deus, envelhecido ao longo do ano, morria no começo dos dias frios e, ao mesmo tempo, renascia no sol tímido da estação, deus-menino, recomeçando o ciclo de sua existência.
As Saturnálias celebravam a renovação do Tempo, o deus Saturno, para o romanos, Cronos, para o gregos.
No inverno, os trabalhos no campo estavam concluídos e o momento era de comemorar o fruto das colheitas.
As Saturnálias eram também chamadas de Festa dos Escravos, porque era uma espécie de mistura de Natividade e carnaval, naqueles dias os papéis sociais eram quase que anulados e a condição de servo era esquecida: todos podiam divertir-se, havia grandes banquetes, públicos e privados e, eventualmente, inevitáveis orgias.
A tradição incluía a troca de pequenos presentes e alguns romanos penduravam máscaras representativas de Baco [Dionísio, deus do vinho e do teatro] em pinheiros.
O Solstício de Inverno
Os cultos bárbaros europeus, em especial o culto às árvores, reverenciavam a mãe natureza no solstício de inverno [primeiro dia do inverno, entre 22 e 23 de Dezembro, a noite mais longa do ano] no Hemisfério Norte.
Além disso, para os germanos e os escandinavos, o dia 26 de Dezembro era a data de nascimento de Frey, deus nórdico do sol nascente, da chuva e da fertilidade.
Na ocasião, enfeitava-se uma árvore representando a Yggdrasil, que na mitologia escandinava era um carvalho gigantesco, eixo do mundo - Axis Mundi, fonte da vida, localizado no centro do Universo.
Esta árvore, também chamada de "carvalho de Odin" [ou Wotan] porque nela, curiosamente, aquele que era o maior entre os deuses nórdicos, criador da Humanidade, enforcou-se num ritual mágico a fim de conhecer os segredos da morte e da ressurreição [o que faz lembrar a mitológica "Arvore do Conhecimento do Bem e do Mal do Gênesis bíblico.
Sorte a de Adão e de Eva que somente precisaram comer do fruto para ficarem tão espertos que foram expulsos do paraíso...]
O Nascimento de Mitra
Finalmente, o Natal cristão coincidiria também com o do nascimento de Mitra, o homem-deus do mitraísmo persa, culto com mais de 4 mil anos, principal religião concorrente do cristianismo, de Roma a Constantinopla.
Mitra, que por sinal, à semelhança de Jesus, nasceu em uma gruta, filho de uma virgem, e foi adorado por pastores e magos.
Não bastassem essas convergências tão convenientes, os últimos dias de Dezembro também eram festividades em outras culturas, como a egípcia, que celebrava o deus Hórus, outro filho de uma virgem; e, a cultura dos povos pré-colombianos que, na época natalícia, período de 6 e 26 de dezembro [no mês de Panquetzaliztli], lembram o aparecimento de Huitzilopochtli, outro deus solar, este, regente da guerra.
- Lígia Cabús
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Breves
Bode expiatório?! Marmanjão do Estado.Na sequência da decisão do Conselho Superior do Ministério Público de suspender Lopes da Mota por 30 dias, o presidente da Eurojust apresentou a sua demissão de membro português da instituição, e a decisão foi aceite pelo Ministério da Justiça.
Caso Freeport: Cândida Almeida - Investigação está "praticamente finda"
A directora do DCIAP disse hoje que a investigação do caso Freeport está "praticamente finda", estando pendente apenas de "alguns elementos" pedidos às autoridades britânicas que chegarão até ao final do ano e da conclusão dos relatórios periciais.
Quid ...?
Duas carrinhas de transporte de grande dimensão e uma carrinha de menor volume, acompanhadas por uma viatura ligeira, estão neste momento a transferir um conjunto de quadros valiosos da sede do BPP para os cofres do Banco de Portugal.
O alerta foi dado à agência Lusa por uma cliente do Banco Privado Português (BPP), que pediu para não ser identificada, e a notícia já foi confirmada pela administração do banco liderado por Fernando Adão da Fonseca.
"É uma situação normal, no cumprimento dos preceitos legais decorrentes da garantia estatal dada ao empréstimo [de 450 milhões de euros] concedido ao banco por um sindicato bancário", disse à Lusa fonte oficial do BPP, acrescentando que "são quadros valiosos que vão para os cofres do Banco de Portugal", que é o fiel depositário.
Contactada pela Lusa, fonte oficial do Banco de Portugal não fez qualquer comentário sobre a transferência dos quadros que estavam na Rua Mouzinho da Silveira, número 12, em Lisboa, a sede do BPP, para os cofres do supervisor bancário.
O cúmulo da saloice
Um milhão de euros é quanto vai custar um mastro com 100 metros de altura que a Câmara de Paredes quer construir para assinalar o centenário da República Portuguesa. A verba está incluída no orçamento municipal, o que já provocou críticas da oposição.
sexta-feira, dezembro 11, 2009
segunda-feira, dezembro 07, 2009
domingo, dezembro 06, 2009
Fez ontem 6 anos
O Jorge ia gostar de ver comemorado tal facto.
Foi Obra.
E Obra Excelente.
Ainda aí está para ser consultada.
Here's to you
Estava o Parlamento em tédio morno
Do Processo Penal a lei moendo
Quando carnal a deputada porno
Entra em S. Bento. Horror! Caso tremendo!
Leda à tribuna dos solenes sobe
A lasciva onorevole Cicciolina
E seus pares saudando ali descobre
O botão rosado da tettina.
Para que dos pais da Pátria o pudor vença,
Do castro bracarense o verbo chispa:
«Cesse a sessão em nome da decência
Antes que a Messalina mais se dispa.»
Mas - ó partidas que prega a estatuária! -
Que fazer no hemiciclo avesso ao nu
Daquela estátua que a nudez plenária
Ali ostenta sem pudor nenhum?
Eis que o demo-cristão então concebe
As vergonhas velar da escultura.
Honesta inspiração do céu recebe
E moção apresenta de censura:
«Poupado seja à nudez viciosa
O olhar parlamentar votado ao bem.
Da estátua tapem-se as partes vergonhosas.
Ponham-lhe cuequinhas e soutiens.»
- Natália Correia, no Parlamento
sexta-feira, dezembro 04, 2009
Lembrar
Passados tantos anos, os criminosos ainda não foram levados perante a justiça.
Há demasiados cegos, surdos e mudos nesta terra.
Na frente ocidental nada de novo.
O povo
Continua a resistir.
Sem ninguém que lhe valha,
Geme e trabalha
Até cair.
- Miguel Torga, Comunicado
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Sebastião José de Carvalho e Mello
Sebastião José de Carvalho e Mello celebrou contrato de Casamento com a condessa de Daun, em Vienna, no dia 13 de Dezembro de 1745.
Sebastião José de Carvalho e Mello e sua mulher a Condessa de Daun, tiveram filhos.
Por escritura de 1740, Paulo de Carvalho e Francisco Xavier de Mendonça, aprovando o casamento de seu irmão Sebastião José de Carvalho, obrigam-se, por falecimento deste e sucedendo-lhe no morgado, a dar alimentos à Condessa de Daun, víuva.
Onde páram os descendentes do Marquês?
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Miscelânea Luso Espanhola
Ironia das ironias, ontem foi o final da Cimeira Ibero-Americana.
Como não há 2 sem 3, os federalistas vieram comemorar a entrada em vigor da "Constituição Europeia", vulgo, Tratado de Lisboa (em triste hora assim nomeado), a Lisboa.
Resumindo?
À lembrança e homeanagem da reconquista da soberania portuguesa em 1640, sucedeu-se o neutro presente numa Cimeira de língua portuguesa, e de língua espanhola.
Seguido de imediato pela realidade, nua e crua, da alienação pelas ditas elites ou poderes que têm estado, dessa mesma soberania.
Portugal, é uma sucursal dos senhores de Bruxelas.
Já se foram:
a agricultura, as pescas, a indústria.
Restam:
serviços (que nada produzem).