Homenagens tocantes
Homenagens tocantes e sentidas de filhos a, respectivos, Pai.
A de Manuel Castelo-Branco a seu Pai, Gaspar Castelo-Branco
A de Simão, Martinho, Rafael e Jacinto Lucas Pires a seu Pai, Francisco Lucas Pires
É bonito ver o Amor filial.
Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,
Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?
Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,
Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a Morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"
- Antero de Quental, Mors-Amor
A de Manuel Castelo-Branco a seu Pai, Gaspar Castelo-Branco
A de Simão, Martinho, Rafael e Jacinto Lucas Pires a seu Pai, Francisco Lucas Pires
É bonito ver o Amor filial.
Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,
Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?
Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,
Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a Morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"
- Antero de Quental, Mors-Amor