Estará doente?!!
Luís Delgado hoje primou!! Será que está doente?
Ou será mais um dos orfãos de PSL? A ver veremos!
O folclore das listas
Como sempre, num filme repetido vezes infindáveis, a elaboração das listas para deputados, em todos os partidos, mas em especial nos que estão vocacionados para o poder, gera conflitos e amarguras várias, com e sem razão, e que em última análise levam ao problema central deste sistema eleitoral Portugal tem de adoptar, pelas razões que todos entendemos, o sistema de círculos uninominais, com alguns lugares, mas muito poucos, por designação nacional, para que as popula- ções, que elegem os deputados, se reconheçam nos seus representantes, exijam a prestação de «contas» pelo desempenho na AR e obriguem a uma co-responsabilização política directa. É o modelo mais claro, transparente e democrático que se pode aplicar. Já todos percebemos, em 31 anos de democracia, que a actual Constituição, e lei eleitoral, deveria ter mudado nesse aspecto - aí sim, com o tal pacto de regime - e o que arrepia, no nosso país, é que, tendo todos a consciência de que essa mudança é vital, mantém-se tudo na mesma. Este não é um caso, por exemplo, em que um PR, no seu programa eleitoral, defina como objectivo central criar um consenso partidário para se fazer essa alteração constitucional? É óbvio que a AR deve ter menos deputados - 150 seria o ideal e mais do que suficiente - e aqui reside, desde logo, o exemplo que o Estado deveria dar aos seus cidadãos, de adaptar, e reduzir, as suas instituições ao nível adequado do País que somos. Com isto acabava-se o folclo- re das listas.
Ou será mais um dos orfãos de PSL? A ver veremos!
O folclore das listas
Como sempre, num filme repetido vezes infindáveis, a elaboração das listas para deputados, em todos os partidos, mas em especial nos que estão vocacionados para o poder, gera conflitos e amarguras várias, com e sem razão, e que em última análise levam ao problema central deste sistema eleitoral Portugal tem de adoptar, pelas razões que todos entendemos, o sistema de círculos uninominais, com alguns lugares, mas muito poucos, por designação nacional, para que as popula- ções, que elegem os deputados, se reconheçam nos seus representantes, exijam a prestação de «contas» pelo desempenho na AR e obriguem a uma co-responsabilização política directa. É o modelo mais claro, transparente e democrático que se pode aplicar. Já todos percebemos, em 31 anos de democracia, que a actual Constituição, e lei eleitoral, deveria ter mudado nesse aspecto - aí sim, com o tal pacto de regime - e o que arrepia, no nosso país, é que, tendo todos a consciência de que essa mudança é vital, mantém-se tudo na mesma. Este não é um caso, por exemplo, em que um PR, no seu programa eleitoral, defina como objectivo central criar um consenso partidário para se fazer essa alteração constitucional? É óbvio que a AR deve ter menos deputados - 150 seria o ideal e mais do que suficiente - e aqui reside, desde logo, o exemplo que o Estado deveria dar aos seus cidadãos, de adaptar, e reduzir, as suas instituições ao nível adequado do País que somos. Com isto acabava-se o folclo- re das listas.