quarta-feira, janeiro 26, 2005

As Malhas que a Opus Tece

Jardim Gonçalves vai abandonar presidência da administração do BCP

O presidente do conselho de administração do Banco Comercial Português (BCP), Jorge Jardim Gonçalves, vai abandonar o cargo, anunciou esta terça-feira a instituição financeira.

Segundo o comunicado, a intenção de cessar funções executivas manifestada por Jardimn Gonçalves levou o presidente da mesa da assembleia geral a propor a eleição de nova administração na assembleia geral de 14 de Março.

Jardim Gonçalves deverá passar a presidir o conselho superior da instituição.

O conselho superior e o conselho de administração do banco vão propor o nome de Paulo Teixeira Pinto para suceder a Jardim Gonçalves.

Teixeira Pinto integra os quadros do BCP desde 1995, sendo desde 2000 director-geral, secretário-geral e secretário da sociedade.


BCP compra restantes 50% do banco grego NovaBank

O Millennium BCP revelou esta terça-feira, quando da apresentação em Lisboa dos resultados de 2004, que vai passar a controlar a totalidade do capital do banco grego NovaBank, adquirindo os 50 por cento que não detém ao accionista Dimitrios Contominas. O negócio foi estimado em 330 milhões de euros.

O Millennium BCP revelou esta terça-feira, quando da apresentação em Lisboa dos resultados de 2004, que vai passar a controlar a totalidade do capital do banco grego NovaBank, adquirindo os 50 por cento que não detém ao accionista Dimitrios Contominas. O negócio foi estimado em 330 milhões de euros.

O BCP vai pagar 250 milhões de euros pelas acções e 80 milhões de euros como prémio de controlo.
De acordo com a instituição financeira, a operação de compra deste banco com forte acção no retalho deverá estar concluída «no decurso do primeiro trimestre de 2005.»

O BCP estima que a operação tenha um impacto de 0,6% em fundos próprios de base, bem como um acréscimo de 40 a 45 milhões de euros na apropriação de resultados futuros entre 2005 e 2007.

Recorde-se que o banco grego atingiu o break even de forma antecipada, sendo que a saída de Dimitrios Contominas do NovaBank é justificada com «razões de incompatibilidade regulamentar» com os outros interesses económicos do banqueiro na Grécia.


- Diário Digital