O Contrasenso e o Absurdo
NGOs: Fighting Poverty, Hurting the Poor
The war against poverty is threatened by friendly fire. A swarm of media-savvy Western activists has descended upon aid agencies, staging protests to block projects that allegedly exploit the developing world. The protests serve professional agitators by keeping their pet causes in the headlines. But they do not always serve the millions of people who live without clean water or electricity.
Estando envolvida ao nível das ONGs, não posso deixar de reflectir sobre os factos retratados no artigo em causa.
Infelizmente, são factos correctos, que mostram o lado obscuro das causas, que deviam de ser, nobres. Mas, muitas das vezes aquilo a que se assiste é a um aproveitamento desproporcionado de grupos de interesses e pressão.
O sector financeiro descobriu as causas humanitárias, e transformou-as em possibilidades de investimento (de salientar que algumas situações têm aspectos extremamente positivos), enquanto que outras, o caso do Sudão - Darfur, com aspectos negativos (embora não seja caso único).
As ONGs internacionais com maior peso a nível mundial, acabam por entrar num ciclo contra natura aos objectivos que primeiramente orientam este tipo de instituições.
Uma vez mais, é necessário reflectir sobre o alcance, impacto e consequências que, a capacidade financeira, a amplitude, extensão e peso das actividades levadas a cabo, podem acarretar, tanto ao nível das populações locais - às quais se destinam tais acções, como a nível nacional das ONGs; e ainda, e particularmente, a nível internacional - o peso, o impacto e o alcance que cada uma dessas instituições tem.
NGOs: Fighting Poverty, Hurting the Poor
The war against poverty is threatened by friendly fire. A swarm of media-savvy Western activists has descended upon aid agencies, staging protests to block projects that allegedly exploit the developing world. The protests serve professional agitators by keeping their pet causes in the headlines. But they do not always serve the millions of people who live without clean water or electricity.
Estando envolvida ao nível das ONGs, não posso deixar de reflectir sobre os factos retratados no artigo em causa.
Infelizmente, são factos correctos, que mostram o lado obscuro das causas, que deviam de ser, nobres. Mas, muitas das vezes aquilo a que se assiste é a um aproveitamento desproporcionado de grupos de interesses e pressão.
O sector financeiro descobriu as causas humanitárias, e transformou-as em possibilidades de investimento (de salientar que algumas situações têm aspectos extremamente positivos), enquanto que outras, o caso do Sudão - Darfur, com aspectos negativos (embora não seja caso único).
As ONGs internacionais com maior peso a nível mundial, acabam por entrar num ciclo contra natura aos objectivos que primeiramente orientam este tipo de instituições.
Uma vez mais, é necessário reflectir sobre o alcance, impacto e consequências que, a capacidade financeira, a amplitude, extensão e peso das actividades levadas a cabo, podem acarretar, tanto ao nível das populações locais - às quais se destinam tais acções, como a nível nacional das ONGs; e ainda, e particularmente, a nível internacional - o peso, o impacto e o alcance que cada uma dessas instituições tem.