Crónica de uma sociedade multiracista
“O senhor ministro da Administração Interna tem é que olhar para esta situação e tem é que ter vergonha da Polícia que tem. O país deve ter vergonha da Polícia que tem. Uma Polícia destas não interessa a ninguém. Vão lá para fora, para Timor, para o Iraque, para o Afeganistão, fazer tarefas que não têm nada a ver com eles, e não arrumam a casa deles. Cá, na casa deles, é o Faroeste. Os ciganos recebem rendimentos mínimos para adquirirem armas e andarem aqui aos tiros e ninguém faz nada, é uma impunidade total. Nós vivemos aqui num clima de medo e de terror, e ninguém nos defende. A Polícia diz que não podemos fazer justiça pelas próprias mãos. Então se não nos podemos defender, temos que ser aqui mortos e sacrificados?”
Quem fez estas declarações foi Marco Pereira (na foto), jovem negro que foi detido no Domingo em Carnaxide, num local “referenciado por tráfico de armas” e que na altura da detenção transportava consigo um revólver Magnum 32, para o qual não tinha licença.
O indivíduo é suspeito de ter participado no tiroteio nas Olaias no fim-de-semana.
- Novo Press Info
Este é o rapaz que defendeu a prima grávida de sete meses de ser espancada por um bando de ciganos/as.
O rapaz só diz o que deve ser dito, e aquilo que todos pensam, mas não dizem - pelas mais variadas razões.
Já agora, vale a pena dar uma olhadela neste site de notícias: Novo Press Info, já na coluna da direita.