quinta-feira, outubro 09, 2008

Se a estupidez paga-se imposto ...

... o país não estaria na situação económica difícil em que se encontra vai para muitos anos.

"quem sai derrotado são os apóstolos do Estado mínimo e do mercado desregulado", Pinto de Sousa dixit

Défice de 2009 vai ficar em 2,2% do PIB


As medidas ontem anunciadas por José Sócrates no Parlamento vão custar aos cofres do Estado 190 milhões de euros. O primeiro-ministro reafirmou que nesta conjuntura económica difícil "quem sai derrotado são os apóstolos do Estado mínimo e do mercado desregulado"
(...) "Manteremos uma política de rigor com o necessário controlo da despesa pública", mas acrescentando, de imediato que a contenção do défice orçamental, será feita "em condições adequadas às incertezas da actual conjuntura económica".

(...) O Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio tinha aberto a porta para que se utilizasse as disposições do PEC que permitem "cenários de excepção" em caso de variação radical da situação económica. É o que está a suceder.

(...)

O primeiro-ministro disse querer actuar na economia real, e levou ao Parlamento três medidas de apoio às empresas e às famílias com um custo estimado de 190 milhões de euros. Anunciou assim a redução do IRC para 12,5% nos primeiros 12 500 euros de matéria colectável das empresas, notando que a medida abrangerá 80% de todo o tecido empresarial. A partir desse valor de referência aplica-se a taxa normal de 25%. Passa a haver no IRC dois escalões.

A propaganda continua; e 'perigosa', por sinal.

Quando Pinto de Sousa afirma que quem sai derrotado são os apóstolos do estado mínimo e do mercado desregulado, está não só a mentir, como está a produzir um entróito e preparação ao/para o gordalhufo (vai ser só banha ... da cobra) estado que se avizinha.

Se existi-se um estado mínimo, os impostos absurdos e o despesismo, amiguismo, compadrio, corrupção, gastança e festim à custa do papalvo do costume, já não ocorriam.

O estado mínimo garatiria com qualidade, eficácia e eficiência, as tarefas fundamentais de um estado responsável, de facto democrático, e de direito.

Um estado mínimo, garantiria que o mercado tivesse real e verdadeira, concreta, liberdade de actuar, estabelecendo regulando e fiscalizando dentro do quadro legal de imparcialidade e igualdade entre particulares, singulares e/ou colectivos.

Um estado mínimo, não actuaria como interveniente activo do mercado, estabelecendo uma situação de desigualdade entre empresas estatais ou detidas directa ou indirectamente no mercado, eclipsando e impedindo as empresas privadas de agirem e de actuarem num verdadeiro mercado livre.

Um estado mínimo, nunca utilizaria o erário público para beneficiar empresas simpatizantes e/ou de favor.

Um estado mínimo, utilizaria os recursos humanos próprios disponíveis para efectuar e garantir todo o tipo de serviços que ao estado disse-se respeito, poupando assim o erário público de incorrer numa triplicação, quadriplicação, etc, etc, de despesas a serem pagas por esse erário.

Um estado mínimo, seria exigente para consigo mesmo, actuando de uma forma, clara, transparente, e qualitativa; livre de propaganda ou conversa de chacha.

Caem por terra os argumentos de Pinto de Sousa, e da sua propaganda para-lamentar, da estória da carochinha e da descida do IRC e quejandos, que em nada servem aos cidadãos contribuintes portugueses quando tocar a fazer contas concretas, reais.

Propaganda de novo, com laivos de oportunismo barato ao aproveitar a onda da forjada pseudo crise mundial.