Crónicas de Espoliados
As dos manos Castelo-Branco: Miguel, no Reino do Sião, e de Nuno, em terras lusas (I presume).
Trazem à memória recordações de um tempo muito triste.
Trazem à memória recordações de um tempo muito triste.
Com amargura por bagagem
Chegaram angustiados, despojados de bens e sem rumo certo.
O que aqui haviam possuido tinha revertido nos meios para a criação de uma vida no ultramar outrora acolhedor, um eldorado quente, onde se falava a sua língua.
O regresso abrupto, involuntário, atónito não era senão a fuga à morte e a horrores. Chamavam-lhes "retornados" e outra vez foi preciso recomeçar.
Júlio Magalhães escreveu o romance Os Retornados - um amor nunca se esquece.
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