terça-feira, agosto 26, 2008

A insegurança

Neste país vivesse um clima de insegurança extrema.

Uma insegurança que passa pelo receio de sair à rua, mas também de estar em casa, ou em qualquer outro sítio, seja de dia, seja de noite.

NÃO PODE CONTINUAR

A bonomia do: abrir as fronteiras, deixar entrar tudo e todos, é uma fantasia e uma estória da carochinha.

Os resultados estão à vista.
A violência extrema, grave, grosseira e gratuita cresceu exponencialmente.
As pessoas têm medo.
As entidades públicas e privadas não estão a salvo.
Os assaltos são diários; assaltos a bancos, carrinhas de valores, bombas de gasolina, roubo de viaturas, etc, etc.
Mas, o caso mais gritante e abjecto veio do concelho de Abrantes, onde um casal de idosos foi espancado, etc, etc, e roubado, a senhora de 80 anos faleceu, e o marido de 77, conseguindo sobreviver, foi parar ao hospital em estado grave.

Na minha freguesia denunciam-me o sentimento de insegurança que sentem: idosos, sem serem idosos e adolescentes, todos sentem receio de andarem na rua, mas também de estarem em casa!!
Pela parte que me toca, empenho-me na resolução desta situação.

Verifico o seguinte:

- a abertura das fronteiras trouxe até terra lusa meliantes de toda a extirpe, mais concretamente, meliantes capazes e habituados ao uso de violência extrema.
Há que fazer uma discriminação apertada das pessoas que entram em Portugal (os liberais ortodoxos ou fundamentalistas vão adorar excomungar-me ... deixem lá não é coisa que me incomode);

- no tratamento de situações extremas, a utilização de força deve ser proporcional à utilizada pelos meliantes: dar primeiro, perguntar depois;

- pôr termo a grupos de criminalidade organizada: adulta, juvenil e infantil - os meliantes conhecem todos os esquemas legais para se safarem constantemente, são presentes a juiz que os coloca em liberdade com, no máximo, TIR;

- os agentes da autoridade são desautorizados, agredidos, baleados, mal pagos, sem mérito ou reconhecimento da sua actuação, daí à corrupção é meio caminho andado;

- o (des)Governo e a classe política instalada, vai assistindo a tudo sem que obtenham soluções concretas, ou sequer, pretendem apresentá-las e obtê-las, desculpando ad nausea a situação que está;

- o desajustamento da actuação policial e de investigação é aluciante - os polícias existem para estarem às secretárias, ou para andarem de viaturas a caírem de podres, e aquelas que são novas dão jeito para darem umas voltinhas, o patrulhamento a pé é uma miragem, os polícias necessitam de polícia para os proteger!

- Hoje o PR promulgou a nova Lei de Segurança Interna, uma Lei que pode abrir caminho a uma utilização preversar da acumulação de poderes numa só pessoa ... um caminho muito perverso.

Onde fica o cidadão, os cidadãos?
Fica e ficam, muito mal.
São aqueles que sentem os efeitos deste crescendo e espiral de violência.

Os cidadãos não podem continuar indiferentes e egoístas à desgraça ou desgraças alheias.
Têm que intervir, têm que se unir para colmatar as falhas e os erros daqueles que tinham legalmente a responsabilidade e obrigação de o fazer.
Mas é aos cidadãos, a cada um de nós, que cabe agir, de forma responsável e solidária para impedir que outrém seja vítima de qualquer tipo de violência.
Foi o caso, mais uma vez no concelho de Abrantes (!!) em que um meliante, posteriormente referenciado como muito perigoso, estava a assaltar uma viatura e o proprietário gritando por socorro, foi socorrido por outros cidadãos que ocorreram ao local, fontes hospitalares referiram que o meliante perigoso deu entrada com hematomas e fracturas múltiplas, de acordo com os cidadãos o indíviduo caiu numa vala, e ao tentar levantar-se tropeçava ... coitado, deve ter sido da emoção do contacto humano ...

CADA UM DE NÓS E TODOS JUNTOS, SEREMOS CAPAZES DE PÔR TERMO À INSEGURANÇA