sábado, junho 16, 2007

A OTA e o eléctrico chamado TGV



Parece que o trolha de serviço à causa (semi)pública teve que, travar os ímpetos de empreender na construção de um (desnecessário) novo aeroporto de Lisboa, cuja localização era a OTA.
Os factos incontestáveis foram finalmente tornados públicos; ainda há Homens em Portugal (estão escondidos num recôndito local, mas existem. ALELUIA!).

Todos sabemos o porquê da dita localização, e da sanha continuada - pelo menos tem-no sido até à data - da localização e da celeridade da pretensa construção.
Sim, todos sabemos, todos sabem, mas quase todos se fazem de parvos.
Não querem processos como os que aquela outra sra., que suspendeu uma alfaia agrícola do serviço de (pseudo) educação do Norte.
Ou ainda, de toda uma, cada vez maior, gama de artefactos judiciais de que se socorre a censura actual para por cobro à liberdade de expressão, pensamento e acção cívica.

Pois íamos nós na OTA...
Passemos ao eléctrico de luxo ao qual deram o nome de TGV; um nome piroso, para um eléctrico de pirosos.
O combóio do Tua é mais rápido e mais giro, sempre dá para ir colher umas cerejas até à curva seguinte na paisagem ...

Como ia dizendo, parece que o trolha de serviço à causa (semi)pública, foi obrigado a reconsiderar, e que o Governo desacelerou os seus propósitos de sanha a bem da Presidência Europeia Portuguesa; para este último peditório o PR também deu, pediu contensão (hummm ...) - é o fado português.

E pronto. Um país de flibusteiros (termo fanado ao Dragão - data venia), pobretanas armados ao pingarelho, sempre a querer parecer mais do que ser.