Piada grosseira
Recenseamento militar obrigatório para as mulheres
O Governo decidiu estender às mulheres o carácter obrigatório do recenseamento militar a partir deste ano, anunciou ontem o ministro da Defesa.
"Está na hora de acabar com essa discriminação" relativamente aos homens, afirmou Nuno Severiano Teixeira, no final do almoço com que as Forças Armadas assinalaram, na messe de oficiais de Caxias, Lisboa, o Dia Internacional da Mulher.
O fim do serviço militar obrigatório, em 2004, e a criação do chamado Dia da Defesa Nacional - em que estão obrigados a participar todos os jovens recenseados - mantiveram o carácter obrigatório do recenseamento para os homens e tornaram voluntário o das mulheres.
Severiano Teixeira adiantou haver outras mudanças nesse processo, que até aqui obrigava os rapazes aos 18 anos a inscrever-se nas autarquias ("dar o nome") para que as Forças Armadas conhecessem em permanência o universo potencial de homens a chamar em caso de mobilização para as fileiras em caso de guerra.
Assim, e no âmbito do chamado Simplex (modernização administrativa), irão acabar as deslocações dos jovens às câmaras municipais: o processo passa a ser feito via Internet, com o Ministério da Justiça a transferir automaticamente para o Ministério da Defesa os dados relativos a todos os cidadãos no momento em que façam 18 anos. Numa segunda fase será feita a revisão da Lei do Serviço Militar para aí incluir a referida obrigatoriedade do recenseamento para as mulheres.
O governante participou na cerimónia da messe de Caxias somente no final do almoço. Um evento paradoxal: a política vigente na instituição castrense é de afirmação sistemática, pelas chefias, de que não há mulheres nas Forças Armadas, apenas militares. Isso ficou, aliás, expresso nas palavras com que o general Mendonça da Luz, director do Serviço de Pessoal, fez o brinde final ao Dia da Mulher: "Às militares [dos três ramos] que circunstancialmente são mulheres."
- DN
O Governo decidiu estender às mulheres o carácter obrigatório do recenseamento militar a partir deste ano, anunciou ontem o ministro da Defesa.
"Está na hora de acabar com essa discriminação" relativamente aos homens, afirmou Nuno Severiano Teixeira, no final do almoço com que as Forças Armadas assinalaram, na messe de oficiais de Caxias, Lisboa, o Dia Internacional da Mulher.
O fim do serviço militar obrigatório, em 2004, e a criação do chamado Dia da Defesa Nacional - em que estão obrigados a participar todos os jovens recenseados - mantiveram o carácter obrigatório do recenseamento para os homens e tornaram voluntário o das mulheres.
Severiano Teixeira adiantou haver outras mudanças nesse processo, que até aqui obrigava os rapazes aos 18 anos a inscrever-se nas autarquias ("dar o nome") para que as Forças Armadas conhecessem em permanência o universo potencial de homens a chamar em caso de mobilização para as fileiras em caso de guerra.
Assim, e no âmbito do chamado Simplex (modernização administrativa), irão acabar as deslocações dos jovens às câmaras municipais: o processo passa a ser feito via Internet, com o Ministério da Justiça a transferir automaticamente para o Ministério da Defesa os dados relativos a todos os cidadãos no momento em que façam 18 anos. Numa segunda fase será feita a revisão da Lei do Serviço Militar para aí incluir a referida obrigatoriedade do recenseamento para as mulheres.
O governante participou na cerimónia da messe de Caxias somente no final do almoço. Um evento paradoxal: a política vigente na instituição castrense é de afirmação sistemática, pelas chefias, de que não há mulheres nas Forças Armadas, apenas militares. Isso ficou, aliás, expresso nas palavras com que o general Mendonça da Luz, director do Serviço de Pessoal, fez o brinde final ao Dia da Mulher: "Às militares [dos três ramos] que circunstancialmente são mulheres."
- DN