Muito revelador ...
... este artigo de Ricardo Costa, no Diário Económico: O Ministro TV Guia (o título em si é delicioso...)
A nossa política anda cheia de uma vontade de legislar no estilo “cinema de autor”. E, neste caso, o estilo Santos Silva é imbatível.
E pego neste parágrafo, muito interessante e muito importante para todos os cidadãos contribuintes (entre os quais me incluo)
(...)
Mas a política também dá instrumentos poderosos, sobretudo a quem nos governa. E é curioso que, no único sector da economia nacional em que o Estado tem 50% das licenças, em que o Orçamento de Estado todos os anos gasta mais, em que todos os portugueses pagam uma taxa na conta da electricidade, em que o principal canal do Estado tem publicidade, em que a Entidade Reguladora quer viver à conta das empresas e em que o Estado cria canais que não estão no serviço público, o Governo ainda quer mandar mais. E como é que se manda mais? Proibindo que as “grelhas televisivas” sejam alteradas, quando faltarem menos de 48 horas para a exibição!
(...)
É exactamente esta a questão que sempre tentei expor!
O poder político instalado, mais concretamente o Governo de cada momento, utiliza a televisão pública e os restantes orgãos de comunicação social públicos como se de uma quinta pessoal se tratassem.
Utiliza os orgãos de comunicação públicos como meio de propaganda, tanto das políticas que pretende impor, quanto das políticas impostas.
Alindamento da imagem, e propaganda pura e dura.
O política instalada, trata os cidadãos como cobaias de laboratório passíveis de serem condicionadas (partem sempre do pressuposto de que são condicionáveis) ...
Esta é a ideia e a imagem que os Governos, todos eles, continuam a ter dos cidadãos portugueses (e depois ainda se queixam ...)
A nossa política anda cheia de uma vontade de legislar no estilo “cinema de autor”. E, neste caso, o estilo Santos Silva é imbatível.
E pego neste parágrafo, muito interessante e muito importante para todos os cidadãos contribuintes (entre os quais me incluo)
(...)
Mas a política também dá instrumentos poderosos, sobretudo a quem nos governa. E é curioso que, no único sector da economia nacional em que o Estado tem 50% das licenças, em que o Orçamento de Estado todos os anos gasta mais, em que todos os portugueses pagam uma taxa na conta da electricidade, em que o principal canal do Estado tem publicidade, em que a Entidade Reguladora quer viver à conta das empresas e em que o Estado cria canais que não estão no serviço público, o Governo ainda quer mandar mais. E como é que se manda mais? Proibindo que as “grelhas televisivas” sejam alteradas, quando faltarem menos de 48 horas para a exibição!
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É exactamente esta a questão que sempre tentei expor!
O poder político instalado, mais concretamente o Governo de cada momento, utiliza a televisão pública e os restantes orgãos de comunicação social públicos como se de uma quinta pessoal se tratassem.
Utiliza os orgãos de comunicação públicos como meio de propaganda, tanto das políticas que pretende impor, quanto das políticas impostas.
Alindamento da imagem, e propaganda pura e dura.
O política instalada, trata os cidadãos como cobaias de laboratório passíveis de serem condicionadas (partem sempre do pressuposto de que são condicionáveis) ...
Esta é a ideia e a imagem que os Governos, todos eles, continuam a ter dos cidadãos portugueses (e depois ainda se queixam ...)