A manipulação electiva

A vaga eleitoral anda em voga!
Desta feita trata-se da eleição para secretário-geral do PS.

Como não podia deixar de ser, o Engº Sócrates foi reconduzido, enquanto candidato único ao dito cargo socialista.

Mas, o interessante da intentona eleitoral, foi a leitura/interpretação que o sufragado fez!

"Esta é a nação socialista, que vota em peso. Esta é a resposta do partido à governação que fazemos."
(Citação de memória ...)

De facto, já me tinha apercebido que o Sr. Engº Sócrates era estrábico, só não me tinha dado conta que o grau era tamanho.
Senão vejamos:

O nº de votantes socialista é de 80.000, foram votar 25.000.
Desses 25.000 o Engº obteve 97% dos votos expressos e válidos.
(Para quem perceber de eleições, entende o que estou a referir.)

Ora, de acordo com o universo de potenciais votantes, de votantes que compareceram e de votos válidos. Façamos as contas - não, não vamos utilizar a calculadora do Engº Guterres ... (ah, esse, já tem um centro de refugiados em Portugal!! Já lá iremos...), na realidade o Engº Sócrates obteve menos de 1/3 dos potenciais votos socialistas.

A mensagem que a nação socialista enviou ao Engº sufragado, vai em tudo contrária àquela leitura/interpretação que o dito fez em noite de resultados eleitorais.

Em resumo:

Sr. Engº, Sr. secretário-geral do partido socialista, Sr. Primeiro-Ministro, a nação socialista mandou dizer, para prestar atenção ... à boa maneira de Bordalo...