Tem toda a razão o Sr. PAR
Quando em momento de eleições, momento no qual as pessoas expressam a sua intenção de voto, exercendo a sua cidadania, e fundamentado a democracia, se alheiam do sentido e rumo a definir, é porque, das duas uma:
- estão satisfeitas com o destino e rumo seguido pelas estruturas democráticas existentes; ou,
- estão de tal forma insatisfeitas, que já não acreditam nas estruturas 'democráticas' existentes, não se dando sequer 'ao trabalho' de votarem.
Qualquer das opções são desafiadoras de um Estado de Direito Democrático e de uma população que se quer consciente e participante; que exerça uma cidadania activa e, não meramente passiva, enquanto alvo de decisões de outrém para as quais em nada contribuiu.
Remeto para um ideal de mentalidade "nórdica", que está nos antípodas da portuguesa; contudo, seria desejável que se tentasse caminhar nesse sentido.
Aquilo que vejo na sociedade que me rodeia, é um paradigma: entre a intervenção acérrima e provocatória, até ao alheamento total e bizarro de quem depôs as 'armas' e já não tem ânimo para lutar por um ideal; muitas das vezes, "vendendo-se" a interesses.
A Política e os políticos têm de evoluir no sentido de abrir as estruturas estatais e governamentais existentes para uma real e concreta democratização das mesmas, e não apenas um mero ópusculo benevolente de intenções.
A campanha eleitoral que se avizinha, perfigura-se complexa e 'desconchavada'. Cheia de 'armadilhas' e falsas escusas.
Quanto à população, não se me afigura que façam fila nas urnas; primeiro porque se trata de eleições para o Parlamento Europeu, do qual nada ou quase nada sabem e, que, ninguém verdadeiramente as quis elucidar. Transmitindo de uma forma clara e acessível, uma linguagem compreensível, para a maioria da população portuguesa, o que é a União Europeia, a pseudo e absolutamente perigosa e, pelos vistos, instransponível (a menos que tombe, que nem a Torre de Babel) Constituição Europeia (não se trata apenas e somente de uma Pacto Constituitivo de uma Organização - é de facto, uma Lei Base cuja hierarquia é superior à da nossa própria CRP, e que se aplica a todos os Estados Membros; em contradição com as disposições acordadas com os novos 10 Países que já fazem parte, e que na altura nada 'disto' foi negociado. De mais a mais, há ainda a considerar o Tratado de Nice - Mon Dieu!!).
Para além da Pseudo, temos ainda outras questões, também elas importantes, e que, mais uma vez são desconhecidas.
Daí o alheamento da população, daí as sondagens atribuírem os valores que atribuem à abstenção, também considerando as anteriores eleições para o Parlamento Europeu ("o que é que é isso?!!"), nada augura grande afluência.
Enquanto não entenderem que têm que explicar de forma distanciada e numa linguagem compreensível à maioria da população, e não tomarem por tolas as pessoas, o panorama não será outro.
Quanto à legitimação da Pseudo com um referendo que, também servirá para legitimar as nossas alterações Constitucionais, à Pseudo Constituição Europeia:
Eu sou favorável a um referendo (sou pelo NÃO)à Pseudo Constituição Europeia desde o início dos trabalhos sobre a mesma; contudo, há a referir que, dado o grau de interesse da população em relação a tudo o que diz respeito à União Europeia, prevejo que essa mesma população seja levada em 'estórias da carochinha' (tipo, para 'boi dormir'), e que seja 'ludibriada' a, uma vez mais, abster-se de decidir seja o que for.
Mas.., também, depois não se chorem.
Quem não participa nas decisões que se lhes aplica directamente quer por laxismo, desinteresse, descontentamento, desconhecimento, etc, etc, não pode 'resmungar' que foi tudo feito nas suas costas! Porque, na realidade, esteve sempre ausente!
Quando em momento de eleições, momento no qual as pessoas expressam a sua intenção de voto, exercendo a sua cidadania, e fundamentado a democracia, se alheiam do sentido e rumo a definir, é porque, das duas uma:
- estão satisfeitas com o destino e rumo seguido pelas estruturas democráticas existentes; ou,
- estão de tal forma insatisfeitas, que já não acreditam nas estruturas 'democráticas' existentes, não se dando sequer 'ao trabalho' de votarem.
Qualquer das opções são desafiadoras de um Estado de Direito Democrático e de uma população que se quer consciente e participante; que exerça uma cidadania activa e, não meramente passiva, enquanto alvo de decisões de outrém para as quais em nada contribuiu.
Remeto para um ideal de mentalidade "nórdica", que está nos antípodas da portuguesa; contudo, seria desejável que se tentasse caminhar nesse sentido.
Aquilo que vejo na sociedade que me rodeia, é um paradigma: entre a intervenção acérrima e provocatória, até ao alheamento total e bizarro de quem depôs as 'armas' e já não tem ânimo para lutar por um ideal; muitas das vezes, "vendendo-se" a interesses.
A Política e os políticos têm de evoluir no sentido de abrir as estruturas estatais e governamentais existentes para uma real e concreta democratização das mesmas, e não apenas um mero ópusculo benevolente de intenções.
A campanha eleitoral que se avizinha, perfigura-se complexa e 'desconchavada'. Cheia de 'armadilhas' e falsas escusas.
Quanto à população, não se me afigura que façam fila nas urnas; primeiro porque se trata de eleições para o Parlamento Europeu, do qual nada ou quase nada sabem e, que, ninguém verdadeiramente as quis elucidar. Transmitindo de uma forma clara e acessível, uma linguagem compreensível, para a maioria da população portuguesa, o que é a União Europeia, a pseudo e absolutamente perigosa e, pelos vistos, instransponível (a menos que tombe, que nem a Torre de Babel) Constituição Europeia (não se trata apenas e somente de uma Pacto Constituitivo de uma Organização - é de facto, uma Lei Base cuja hierarquia é superior à da nossa própria CRP, e que se aplica a todos os Estados Membros; em contradição com as disposições acordadas com os novos 10 Países que já fazem parte, e que na altura nada 'disto' foi negociado. De mais a mais, há ainda a considerar o Tratado de Nice - Mon Dieu!!).
Para além da Pseudo, temos ainda outras questões, também elas importantes, e que, mais uma vez são desconhecidas.
Daí o alheamento da população, daí as sondagens atribuírem os valores que atribuem à abstenção, também considerando as anteriores eleições para o Parlamento Europeu ("o que é que é isso?!!"), nada augura grande afluência.
Enquanto não entenderem que têm que explicar de forma distanciada e numa linguagem compreensível à maioria da população, e não tomarem por tolas as pessoas, o panorama não será outro.
Quanto à legitimação da Pseudo com um referendo que, também servirá para legitimar as nossas alterações Constitucionais, à Pseudo Constituição Europeia:
Eu sou favorável a um referendo (sou pelo NÃO)à Pseudo Constituição Europeia desde o início dos trabalhos sobre a mesma; contudo, há a referir que, dado o grau de interesse da população em relação a tudo o que diz respeito à União Europeia, prevejo que essa mesma população seja levada em 'estórias da carochinha' (tipo, para 'boi dormir'), e que seja 'ludibriada' a, uma vez mais, abster-se de decidir seja o que for.
Mas.., também, depois não se chorem.
Quem não participa nas decisões que se lhes aplica directamente quer por laxismo, desinteresse, descontentamento, desconhecimento, etc, etc, não pode 'resmungar' que foi tudo feito nas suas costas! Porque, na realidade, esteve sempre ausente!