quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Medias, compra-e-venda, poder e manipulação

Há quase 7 anos que ando a apregoar o mesmo - aliás, o óbvio -:

os meios de comunicação social estão com os poderes que estão no momento, et pour cause, os jornalistas idem.
Todos têm o seu preço.

Ora, não tendo inventado a electricidade em pó, tenho-me fartado de bradar contra as compras e vendas, as promiscuidades várias, e os vendidos de ocasião.

Mas, oh tremores da natureza, os vira-casacas já se começam a manifestar em sentido contrário ao até aqui, tão arreigadamente, defendido - com unhas e dentes, diga-se mais unhas ... que os dentes, parece que ainda os têm ...!

Tal facto, aponta no arrear eminente de Pinto de Sousa e afins.

E os vira-casacas, já se fazem presentes à pronta aquisição pelos putativos novos donos ...
Mas, oh mores e tremores da natureza, vira o vento mas a sorte essa, contínua matreira, porque a bem dizer, só mudam as caras e as cores das bandeiras partidárias, que o estrume, esse, tem sempre tendência a ser acrescentado pelos novos inquilinos de S. Bento.

Para quando pessoas a sério na política?
Não me refiro a partidos, esses são as montanhas onde leveda o estrume; e, de onde saem os graves ou gravíssimos problemas deste país, pois é nessas estrumeiras que leveda o espartilhar do erário público para sustento da catrefa dos mais próximos e próximos, e das primas e primos de todo um consórcio de interesseiros do dinheiro do contribuinte - haja porca ...

Para quando meios de comunicação social verdadeiramente imparciais; sem quaisquer interesses (imediatos ou mediatos) nas notícias veiculadas?
Podemos esperar deitados.
Manipula-me, que eu gosto.

Vou dedicar-me à ingrícola, que pelo menos as plantinhas são naturais; não são como esta sociedade cada vez mais aparvalhada, vendida e comprada que já alguma vez Portugal teve ...