Aos poucos a minhoca vai saindo do buraco
(de outro tio, que não aquele que já se conhece! Quantos mais haverá?!!)
Através do Arte da Fuga
O ramo materno de Pinto de Sousa, pelos indícios que têm vindo a público, é multimilionário!
Documentos foram colocados no 'site' Fórum Nacional
São 67 páginas de documentos bancários de Celestino Monteiro, irmão de Júlio Monteiro, ambos tios de José Sócrates, que Mário Machado, líder dos Hammerskins portugueses, colocou na Internet. Os papéis publicados vão desde os certificados de constituição de uma offshore até aos movimentos bancários efectuados durante alguns meses do ano de 2001. Entre compra e venda de acções, o valor global das transacções do tio materno do primeiro-ministro ultrapassou os cem milhões de euros.
Os documentos mostram a constituição de uma empresa offshore, a Medes, no estado do Wyoming, nos EUA, e de algumas subsidiárias, como uma em Gibraltar. Contactado pelo DN, o Banco Popular, entidade que absorveu o antigo Banco Nacional de Crédito, pelo qual, através da BNC International, foram feitas as transacções, não negou a veracidade dos documentos.
Rejeitou, isso sim, qualquer responsabilidade numa eventual violação do sigilo bancário: "Acabámos de tomar conhecimento desta situação. Os documentos, com data de 2001, não indiciam qualquer quebra de sigilo bancário" por parte da instituição bancária, afirmou Paulo Frutuoso, do departamento de comunicação. Isto porque, segundo a mesma fonte, se trata de "correspondência enviada ao cliente". E adiantou: "A BNC Cayman foi desactivada pelo Banco Popular no início de 2006."
Por sua vez, Maria Teixeira, advogada que representou Júlio Monteiro no processo Freeport, mostrou-se surpreendida com a revelação e com o teor dos documentos. Impossibilitada de contactar Celestino Monteiro (o DN também procurou contactar o empresário, mas sem sucesso), a advogada garantiu, ainda assim, que "o caso vai ser seguido", remetendo para hoje uma reacção formal.
Já Mário Machado, líder dos Hammerskins portugueses, descreveu desta forma como teve acesso à documentação: "Estava em casa, tocaram duas vezes à campainha. Quando abri a porta, vi um cobertor. Desenrolei-o e lá dentro estava a documentação. Se for chamado, será isto que direi na Polícia Judiciária."
Mário Machado disse ainda estar preparado para assumir todas as consequências que a publicação dos documento possa envolver.
Um visual todo catita.