quarta-feira, dezembro 17, 2008

O CDS e debandada de tordos

CDS/PP é "oportunista, populista e demagógico"

Título do artigo no DN sobre a saída de militantes do CDS, nomeadamente, Luís Mota Campos e Paulo Carvalho, este último deputado do CDS na AR, eleito pelo círculo do Porto.

Não me agradando escrever sobre politiquice, e em particular sobre o CDS, não posso deixar de verificar a imensa aridez, vaidade e flatulência destes pseudo politiqueiros de araque.

Apelidam-os, os media, de ex-dirigentes, como se se tratassem de figuras bem quistas ou colocadas em lugares de proeminência pelos militantes, aqueles designados por militantes de base - que também podiam ser designados por: aqueles estúpidos que se deixam ludibriar por galifões sedentos de poder e que aos costumes dizem: vocês, lixem-se que só servem mesmo é para me colocar no tacho. Depois, não vos conheço de lado nenhum.

Dito isto, vamos à tordoaria e ao desemboque.

A tordoaria:

Mota Campos, que esteve com todos e com ninguém, finalmente tomou a decisão acertada: sair do CDS.
Não lhe vão sentir a falta. Ou antes, bem pelo contrário, livraram-se de uma profunda dor de cabeça; livraram-se de alguém que estava constantemente a gritar que queria um cargo, sem merecê-lo verdadeiramente.
Viu-se a nulidade com que desempenhou o cargo de Secretário de Estado ... e posteriormente todos os desenvolvimentos internos aquando, durante e posteriormente à, ou às eleições de Ribeiro e Castro.
Até tu, filho Brutus.

Luís Carvalho, essa nódoa política. Que à política diz zero.
Só apareceu na cena, em decorrência da associação que representava e contra o Aborto. Portas foi pescá-lo. Portas ... esse vai a seguir.
Mas, foi a Portas que deveu o 4º lugar na lista do círculo do Porto, 4º ...
Defensor de Ribeiro e Castro, e vice qualquer coisa, subiu-lhe qualquer coisinha à cabeça, e deu-se a pensar que já era uma notoriedade!!
Daí a sair do CDS e assumir o mandato do partido enquanto independente, foi um pequeno passo, e um passo de trafulha, de indíviduo desonesto, trapaceiro e ignóbil.
Foi pois, a sua pequena vingançazinha, perversa, mesquinha e imbecil; muito ao seu estilo deslumbrado.
Um indivíduo deslumbrado.

Muitos outros tordos saíram, e saíram com toda a propriedade. Bateram com a porta e acabou-se.
Não andaram a fazer figuras tristes e lamentáveis.

Mas, também lamentável, é o facto de Portas ter sido candidato único às Directas que se realizaram a semana passada.
Onde é que estiveram esses tordos?!! Hã?!! Cadê?
Encolheram-se nalguma cova húmida, foi?
Acagaçaram-se?
Não tiveram tomates para ir à liça?

E agora dão-se ares de virgens ofendidas? PLEEEEASE, arranjem vida.
Palhaços.

A Portas o que é de Portas.
Já Portas, igual a ele mesmo.
Mais a sua comandita telecomandada.
Mais os cozinhados do costume, e a falta de pudor de idêntica qualidade. Até aqui nada de novo, oh virgenzinhas. (Deviam ter roído os ossos à vista de todos, não esconderem-se pelos cantos.)
Um partido cada vez mais pequeno (parece um ovito ...), teima em não crescer.
E teima em não crescer, porque o seu não crescimento convém aos sabujos que por lá andam. Têm medo da concorrência.

Vou dar-lhes um exemplo pessoal:
Eu estou mortinha que venha 2009, e as eleições autárquicas.
É que, assumi um compromisso, e os compromissos são para se cumprirem, até ao fim. Doa o que doer, custe o que custar.
Cumprirei o meu compromisso. E depois do compromisso cumprido, sairei.
Sem alardes, sem barafundas, com o carácter que tenho (que é coisa que falta a esses tordos rascas.).

E é assim.
Porque a política e os políticos, hoje, mais do que ontem, se mostra e mostram uma corja asquerosa, que esbulha o semelhante; que vende o semelhante em troca de umas moedas e de um lugarzito ao sol.

Como nunca foi isso que tive por política.
Não aceito que o serviço ao povo, tenha-se transformado no servir-se do povo.

Ao Paulo Carvalho:

Vá bardamerda.
Você e os seus arzinhos de puritana ofendidinha; é um escroquezinho sem carácter.