sexta-feira, outubro 03, 2008

Previsão de futuro

Não há Dia do Sorriso que valha...

Tempo: negro.

Ao contrário de todos os comentários catitas pela passagem do pacote de enterração americano e do europeu, for that matter, os sinais são negros.

Nos EUA, a Câmara recuou e aprovou 700 biliões de dólares para salvar a situação económica et al. W. Bush correu a promulgar o dito.
(Ainda ninguém se questionou quais as razões de tão súbita lástima pelos americanos ...)

Na UE, o Banco Central, porque é de um Banco realmente Central de que se fala, e ficou, com esta situação, a prova provada de que o Banco Central Europeu é a seu turno, Banco Central de cada um dos países membros da UE, e de que os bancos centrais nacionais são apenas miragens para papalvo ver.

Os EUA não são a Europa...

Os americanos têm um modelo muito próprio de agirem; posso estar muito enganada, mas as eleições que se avizinham estão cheias de surpresas.
Os americanos, os americanos comuns, os cidadãos, não estão para pagar a crise dos outros, i.e., não estão para premiar aqueles que, na Wall Street e quejandos, andaram a abotoar-se ao pilim e agora tratam de tirar o coiro de fininho, deixando os americanos a pagar a conta.

Não.

Os americanos não estão para pagar mais impostos; não estão para aturar medidas que representem um maior encargo na despesa pública, pois sabem que serão eles a pagar essa conta. Eles, os filhos deles, os netos deles, os bisnetos deles, etc, etc.

Aguardemos, pois, os resultados das próximas eleições americanas, e o acréscimo de votação em independentes e demais partidos, que não Republicanos ou Democratas.

Na Europa, vê-se a força do federalismo a la europeia.
O Banco Central, o presidente da Comissão (que finalmente deu ares da sua graça), e a demais tralha burocrática bruxelense.
Já nos países, particularmente aqueles que detinham bancos metidos no saco, trataram de gritar aqui del rey, e lá foi o Banco Central enfiar qualquer coisa como 70 biliões de euros...

Confiança?
Credibilidade?

São as duas primeiras vítimas deste calote monumental.

Enfim ...
Já não há paciência para tanto, a carneirada come tudo o que lhe dão; come, cala e PAGA.
Sem estrebuchar.