Novos pobres pertencem à classe média
A crise e o custo de vida estão a criar em Portugal uma nova classe de gente, os novos pobres. Vêm da classe média, trabalham, o que quer dizer que recebem ordenado no final do mês, só que o dinheiro não chega sequer para pagar a alimentação de todos os dias.
Estes novos pobres vêm das mais diversas profissões. Muitos são licenciados, médicos, professores, jornalistas, gente do exército envergonhada da sua sorte e que foge das câmaras de televisão quando é encontrada a pedir ajuda, como os outros, na «sopa dos pobres», porque passam fome.
O número de pessoas que recebem ajuda alimentar, só na AMI, triplicou no espaço de um ano. Já são mais de 16 mil e a tendência é para aumentar. A crise está a formar a classe dos novos pobres, gente que vive do seu trabalho com salário médio mas que não consegue fazer face ao custo vida cada vez mais pesado.
- TVI
Situação asquerosa e ofensiva.
Esta é a triste realidade do país que temos.
A pobreza encapotada, a pobreza soaz, e as aparências grosseiras.
Um desGoverno mais preocupado em aparentar uma democracia inexistente.
Um PR mais preocupado em entregar de bandeja os restos do país.
Um Estado rapace e voraz do suor alheio; um fisco impenitente e incontinente (dos parcos rendimentos alheios).
Um Estado esbanjador do erário público.
Um conchavo e as comanditas do costume para assegurar os tachos e os petiscos, que são e aqueles que hão-de vir - hoje para mim, amanhã para ti: quem parte e reparte, e não fica com a melhor parte, ou é burro ou não tem arte.
FsDP