quinta-feira, agosto 17, 2006

No farwell to arms

É o caso, recorrente, do Líbano.

Lebanon Sending Troops Into South
Compromise Will Allow Hezbollah to Keep Arms

Embora a Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas:

[O Conselho de Segurança] apela a uma cessação imediata das hostilidades: a cessação imediata por parte do Hezbollah de todos os ataques e a cessação imediata por parte de Israel de todas as operações ofensivas militares.

Dito isto, como se de letra morta ou antes de letra diplomática se trate, as partes no terreno continuam na esperança de se defrontarem até ao último elemento.

O papel do Governo e Estado Libanês é o dos 3 macaquinhos perante a tomada de posição no território por parte do Hezbollah. Um Governo islâmico dentro de um Estado democrático!
É bom de ver que, o Governo libanês não tem capacidade de por cobro aos desmandos do Partido de Deus, e que, infelizmente, mais cedo ou mais tarde, estará na posse formal do poder estatal.

Quanto ao Estado de Israel, os media estão a preparar a morte efectiva de Sharon, que se encontra em estado de coma desde o início do ano, e que, durante um largo período, nada disseram até ser o momento adequado.
Naturalmente que Israel tem mais do que capacidade bélica para esmagar o Hezbollah e respectivos acompanhantes; para teste e sondagem, não esteve mal a campanha.

No farwell to arms, indeed! E em breve retomaram do ponto onde ficou, com novos protagonistas e um guião mais elaborado.
É a história do mundo; um mundo desejoso de sangue, suor e lágrimas.
Ah, e quem se lixa é o mexilhão.