segunda-feira, setembro 28, 2009

Os resultados eleitorais ...

... e os seus efeitos, ficam bem patentes em

A PRISA vendeu até 35% da TVI à ONGOING, de Nuno Vasconcelos.
Adivinhem quem é o Director Media? Exactamente esse: José Eduardo Moniz.

Efeitos dos resultados eleitorais de ontem.

Pinto de Sousa sofre mais um golpe ...

domingo, setembro 27, 2009

Rosa Coutinho e a "esquerda"

(clicar na imagem para aumentar)

Hoje chegou-me às mãos este naco de canalhice.

Quando há uns anos atrás um retornado se cruzou com Rosa Coutinho numa rua de Lisboa, cuspiu-lhe em cima.
Teve sorte Rosa Coutinho ...

Será que vamos ter revisitação desta esquerda?

terça-feira, setembro 22, 2009

Equinócio do Outono

Entra hoje o Outono

Mais uma Estação do Ano.
Indiferente às questões mundanas.

segunda-feira, setembro 21, 2009

José Sócrates – O Homem e o Líder

terça-feira, setembro 15, 2009

Estado de medo

O primeiro-ministro, sr. engenheiro Pinto de Sousa, está a transformar Portugal num pântano com medo.

As pessoas têm medo de falar livremente.
As pessoas têm medo de denunciar as poucas vergonhas que por aí vão grassando a cada dia mais e mais.
As pessoas têm medo de publicar.
As pessoas têm MEDO.

Um exemplo?

Alguém já leu ou ouviu na comunicação social (manietada e CHEIA DE MEDO/S) que o sistema de saúde em Portugal vai de mal a pior?

Alguém já leu ou ouviu na comunicação social (manietada e CHEIA DE MEDO/S) que o SNS a cada dia que passa vai retirando mais e mais comparticipação aos contribuintes?

Alguém já leu ou ouviu na comunicação social (manietada e CHEIA DE MEDO/S) que que quem não tiver dinheiro, não tem acesso a todo o tipo de prescrições necessárias ao total e completo restabelecimento da sua saúde?

Alguém já leu ou ouviu na comunicação social (manietada e CHEIA DE MEDOS/S) que quem não tiver dinheiro não tem saúde?

Pois é:

O MEDO existe em Portugal.
O MEDO é expressão corrente em Portugal; desde os cidadãos até às entidades de comunicação social.
O MEDO, que dizem que é do tempo da outra senhora, não é um vão papão para meter MEDO às criancinhas, não, é uma realidade palpável e sentida na rua.

A última coisa em que vou votar é no sr. Pinto de Sousa para primeiro-ministro de Portugal.
Portugal vale muito mais do que isto.

Pretendem ...

... condicionar-me a liberdade de expressão.

A minha expressão, é a minha identidade.
O meu respirar. A minha forma de estar na vida.

O que é uma Eleição comparada a essa liberdade?

NADA.

Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.

Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:

Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?

Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?

E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!

Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!


- Ary dos Santos

domingo, setembro 13, 2009

sexta-feira, setembro 11, 2009

Remembering

Empty as death and slow as pain
The days went by on leaden feet;
And parson's week had come again
As I walked down the little street.

Without, the weary doves were calling,
The sun burned on the banks of mud;
Within, old maids were caterwauling
A dismal tale of thorns and blood.

I thought of all the church bells ringing
In towns that Christian folks were in;
I heard the godly maidens singing;
I turned into the house of sin.

The house of sin was dark and mean,
With dying flowers round the doors;
They spat the betel juice between
The rotten bamboo of the floors.

Why did I come, the woman cried
So seldom to her bed of ease?
When I was not, her spirit died
And would I give her ten rupees.

The weeks went by, and many a day
That black-haired woman did implore
Me as I hurried on my way
To come more often than before.

The days went by like dead leaves falling,
And parson's week came round again.
Once more devout old maids were bawling
Their ugly rhymes of death and pain.

The woman waited for me there
As down the little street I trod,
And musing on her oily hair,
I turned into the house of God.


- George Orwell

sábado, setembro 05, 2009

Bodo aos ... votos, ou ..

... o milagre dos pilaretes!

Pois é, podia ter sido com Santa Isabel, o milagre, não das rosas, mas dos pilaretes; mas não, na realidade foi (pois aí pertence) na Freguesia de S. Mamede.

Os bons dos pilaretes lá foram colocados nos locais de onde nunca deviam ter saído há 1 ano atrás.
UM ANO!!

Foi necessária a realização de Eleições Autárquicas, para voltarem a *ser colocados.

Foi hoje obrado o milagre!


ALELUIA

Publicado também no Carmo e a Trindade
*corrigido em decorrência do espanto d@ homo prontuarius.