domingo, janeiro 30, 2005

Parece que a China está 'cada vez mais na mesma'...

Do Planície Heróica

Este manifestante da provincia de Henan foi, como muitos outros, violentemente agredido.

Optei por não colocar a imagem, cujo conteúdo considero uma violência absoluta.

O seu crime?

A flor branca (símbolo de luto na China) que traz ao peito. Pretendia apenas, como muitos outros chineses, 'chorar' a memória de Zhao Ziyang.

Este político, recorde-se, opôs-se à carga militar de Junho de 89 sobre os estudantes em Tianamen.
A sua morte ocorreu no passado dia 17 e o funeral está previsto para amanhã (dia 29).

Ao que parece as autoridades chinesas fazem os possíveis para que não se honre a memória dos 'fracos...'

Nós já decidimos: não compraremos nenhuma bugiganga chinesa enquanto a 'coisa' não melhorar para aqueles lados!
Está dito! (Não, nem aqueles cinzeiros castanhos de 'casquinha' a 100 paus...)

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Tradição e Revolução

Recomenda-se.

Via: Tomar Partido

"Tradição e Revolução - uma biografia do Portugal Político do Séc. XIX ao Séc. XXI", da autoria do Prof. José Adelino Maltez, com edição da Tribuna da História.



Será lançado hoje no Centro Nacional de Cultura, pelas 18h30.
Trata-se de uma edição em dois volumes, cujo primeiro será apresentado por JPP.

- Um império que já não há, uma língua que é futuro, dois regicídios, outros tantos magnicídios, três guerras civis, campanhas de ocupação e guerras coloniais em África, uma permanente guerra civil ideológica, três bandeiras, uma guerra mundial, seis constituições escritas, sete presidentes eleitos pelo povo, oito monarcas, a separação de nove Estados independentes e, muito domesticamente, quinze regimes, com duas monarquias e três repúblicas, sem que voltasse D. Sebastião, apesar dos heróis do mar e do nobre povo. Mais: oitenta eleições gerais, cento e vinte e tal governos, 13 233 dias de salazarquia, duzentas turbulências golpistas, cinco revoluções, outras tantas contra-revoluções, com restaurações, nostalgias, utopias e reviralhices. Oito dezenas e meia de chefes de governo, cerca de meio milhar de partidos e facções, várias congregações e outras tantas maçonarias, muitas fragmentações de um todo que resiste, com mais de cinco mil factos políticos seleccionados. E sempre a frustrada modernização de um Portugal Velho que quis ser reino unido e armilar, entre antigos regimes e jovens democracias. Graças à balança da Europa: desde El-rei Junot ao estado a que chegámos, com passagem por Évora-Monte, Gramido, Ultimatum, Grande Guerra, neutralidade colaborante, Vaticano, CIA, KGB e integração na CEE. Sobretudo, um povo sem rei nem lei e até sem sinais de nevoeiro.

PS invoca apoio de Freitas do Amaral para pedir maioria absoluta

Estes "gauleses andam loucos".

José Sócrates e Manuel Alegre invocaram hoje o apoio manifestado por Freitas do Amaral ao PS para sustentarem que é do "interesse nacional" o objectivo socialista de atingir um resultado de maioria absoluta nas próximas eleições.

"Freitas do Amaral apelou hoje ao voto no PS com a coragem que só espíritos livres o podem fazer, mas fê-lo também por nobreza de carácter e em nome do interesse nacional", declarou o secretário-geral do PS, José Sócrates, durante um comício em Alverca.


Por alma de quem é que, o apoio do Prof. Freitas do Amaral, tem que ser considerado um apelo ao eleitorado de direita para votação no PS?!!

Sr. Engº Sócrates, a população está perfeitamente consciente, e a área da direita em particular, que o Sr. Prof. Freitas do Amaral foi um dos fundadores do CDS. Ninguém põe tal em causa.
Mas, também toda a população sabe e tem consciência do percurso da pessoa em questão.

O Prof. Freitas do Amaral não demonstrou, ao contrário do que vexa refere, que a proposta política do PS não é guiada pelo interesse partidário, destinando-se a servir todos os portugueses, nem tão pouco poderá considerar que, por força de tal apoio, o PS se pode arrogar a "única força política credível, estável e coesa" em Portugal.

Porque, em boa verdade, o Sr. Prof. Freitas do Amaral, no que à política concerne, é o exemplo vivo da falta de credibilidade, estabilidade e coesão política.
O seu deambular político é o exemplo vivo disso mesmo, e os exemplos têm sido conhecidos da opinião pública desde o momento em que saiu do partido que ajudou a fundar.

Não se confunda a nuvem com Juno; não se manipulem os factos.

Governo deu luz verde ao complexo turístico de Tróia

O Governo ratificou hoje o Plano de Pormenor da Unidade Operativa de Planeamento 1 (Unop1) de Tróia, que abre caminho ao arranque das obras de requalificação do empreendimento turístico da Torralta, no concelho de Grândola.

E como ficam os pequenos accionistas nesta história toda?

No 25 de Abril foram nacionalizados. Trinta anos depois, como é que estão?

Onde pára o processo que corre, há décadas, no Tribunal de Grândola?
Está guardado numa qualquer gaveta?
E os pequenos accionistas, quem os vai ressarcir de 30 anos de espera?
Foram consultados? NÃO.

Presidente Critica "Abusos" nos Recursos Aos Tribunais Superiores

A reponderação do regime de recursos nos tribunais superiores foi defendida, ontem, pelo Presidente da República na sessão de abertura do ano judicial. Sampaio criticou os "abusos" a que, muitas vezes, a garantia que o recurso constitui, dá lugar, notando que "os primeiros prejudicados acabam por ser os próprios recorrentes - em custas e em honorários."

Uma óptima chama de atenção por parte do PR.

A morocidade da Justiça, e o elevado custo do recurso aos Tribunais, nomeadamente no tocante ao regime de recursos aos Tribunais Superiores, carece por parte dos legisladores e das entidades administrativas competentes, a reforma e alteração concreta do estado das coisas.

Serviço público.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

ESTÁTUA FALSA

Só de ouro falso os meus olhos se douram;
Sou esfinge sem mistério no poente.
A tristeza das coisas que não foram
Na minha'alma desceu veladamente.

Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,
Gomos de luz em treva se misturam.
As sombras que eu dimano não perduram,
Como Ontem, para mim, Hoje é distância.

Já não estremeço em face do segredo;
Nada me aloira já, nada me aterra:
A vida corre sobre mim em guerra,
E nem sequer um arrepio de medo!

Sou estrela ébria que perdeu os céus,
Sereia louca que deixou o mar;
Sou templo prestes a ruir sem deus,
Estátua falsa ainda erguida ao ar...


- Mário de Sá Carneiro

Os Grilhões da Ignorância

Auschwitz
Auschwitz
Auschwitz



O Medo, o Motor da Ignorância.

Os Conhecimentos com Medo da Vida.

A Ignorância transvestida de Conhecimento - os Holocaustos.
Prisões de Éfemeros Saberes. Pequenos Saberes. Pequenos Seres.
Prisoneiros da Ignorância.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Os Intelectuais do "chiu!"

O Jornalista Ferreira Fernandes, da revista "Sábado", publicou na última edição, uma excelente prosa (que se recomenda) sobre os intelectuais "chiu!", aqueles que não gostam que se lhes deponham os 'galões'.

Invoca o Manifesto Anti-Dantas: PIM!
Eu pescadora me confesso, que por razões familiares, de então ligações a Júlio Dantas, não posso compartilhar de tal fúria assasina contra o Conservador Dantas.
Contudo, subscrevo o apelo à rebelião contra os poderes mornos e acomodados a uma intelectualidade feita.
Quebrem-se barreiras, arrasem-se as fronteiras, do pseudo-saber.

Direi, ao jeito de Régio:

"Vem por aqui" – dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho os com olhos lassos,
(Há nos meus olhos ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...


(...)

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
– Sei que não vou por aí!

As Malhas que a Opus Tece

Jardim Gonçalves vai abandonar presidência da administração do BCP

O presidente do conselho de administração do Banco Comercial Português (BCP), Jorge Jardim Gonçalves, vai abandonar o cargo, anunciou esta terça-feira a instituição financeira.

Segundo o comunicado, a intenção de cessar funções executivas manifestada por Jardimn Gonçalves levou o presidente da mesa da assembleia geral a propor a eleição de nova administração na assembleia geral de 14 de Março.

Jardim Gonçalves deverá passar a presidir o conselho superior da instituição.

O conselho superior e o conselho de administração do banco vão propor o nome de Paulo Teixeira Pinto para suceder a Jardim Gonçalves.

Teixeira Pinto integra os quadros do BCP desde 1995, sendo desde 2000 director-geral, secretário-geral e secretário da sociedade.


BCP compra restantes 50% do banco grego NovaBank

O Millennium BCP revelou esta terça-feira, quando da apresentação em Lisboa dos resultados de 2004, que vai passar a controlar a totalidade do capital do banco grego NovaBank, adquirindo os 50 por cento que não detém ao accionista Dimitrios Contominas. O negócio foi estimado em 330 milhões de euros.

O Millennium BCP revelou esta terça-feira, quando da apresentação em Lisboa dos resultados de 2004, que vai passar a controlar a totalidade do capital do banco grego NovaBank, adquirindo os 50 por cento que não detém ao accionista Dimitrios Contominas. O negócio foi estimado em 330 milhões de euros.

O BCP vai pagar 250 milhões de euros pelas acções e 80 milhões de euros como prémio de controlo.
De acordo com a instituição financeira, a operação de compra deste banco com forte acção no retalho deverá estar concluída «no decurso do primeiro trimestre de 2005.»

O BCP estima que a operação tenha um impacto de 0,6% em fundos próprios de base, bem como um acréscimo de 40 a 45 milhões de euros na apropriação de resultados futuros entre 2005 e 2007.

Recorde-se que o banco grego atingiu o break even de forma antecipada, sendo que a saída de Dimitrios Contominas do NovaBank é justificada com «razões de incompatibilidade regulamentar» com os outros interesses económicos do banqueiro na Grécia.


- Diário Digital

sábado, janeiro 22, 2005

Sun Tzu: Dois Pensamentos


Um exército vitorioso não lutará com o inimigo até que esteja seguro de ter condições para a vitória, enquanto que um exército derrotado inicia primeiro a batalha e espera obter a vitória depois.


O máximo da excelência não está em conquistar cem vitórias em cem batalhas. A excelência maior está em obter-se uma vitória e subjugar o inimigo sem, sequer, lutar.

Peace generates business in devastated southern Sudan



Businessmen, aid workers and diplomats have rushed to this sprawling town, set to become the provisional capital of an autonomous government for southern Sudan, amid a flowering of hope after the signing of a landmark peace accord ending the country's civil war.

- USA Today, AP

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Can the UN Change?

Rocked by the oil-for-food scandal and unprecendented tension with the U.S. government, the United Nations took a serious beating in 2004, prompting Secretary-General Kofi Annan to call last year the organization's "annus horribilis."

Following on the institutional crisis surrounding the Iraq war, these difficulties have prompted several rounds of soul-searching that could lead to extensive reforms.
As Michael Glennon pointed out in Foreign Affairs in 2003, however, some of the most serious challenges to effective multilateral action lie not in the UN itself but in the very structure of international politics, which are likely to be even less amenable to reform than the bureaucracy in Turtle Bay.

Porque esqueci quem fui quando criança?


Porque esqueci quem fui quando criança?
Porque deslembra quem então era eu?
Porque não há nenhuma semelhança
Entre quem sou e fui?
A criança que fui vive ou morreu?

Sou outro? Veio um outro em mim viver?
A vida, que em mim flui, em que é que flui?
Houve em mim várias almas sucessivas
Ou sou um só inconsciente ser?


- Fernando Pessoa

Momento imperceptível

Momento imperceptível,
Que coisa foste, que há
Já em mim qualquer coisa
Que nunca passará?

Sei que, passados anos,
O que isto é lembrarei,
Sem saber já o que era,
Que até já o não sei.

Mas, nada só que fosse,
Fica dele um ficar
Que será suave ainda
Quando eu o não lembrar.


- Fernando Pessoa

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Que são os outros senão nós, a olhar para eles?

Meu caro Besugo :)

Impagável como sempre!
Excelente no maravilhar, e reflectir.
De dentro, para fora; como convém.

Sitting-Bull



O Chefe Índio Seattle - Sitting-Bull, escrevia há 150 anos atrás, a seguinte Carta ao Presidente dos EUA:

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra.

O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência.

Isto é gentil da sua parte, pois sabemos que não necessita da nossa amizade.

Nós, vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra.

O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano.

Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.

Como pode comprar-se ou vender-se o céu, o calor da terra?
Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água.
Como pode então comprá-los a nós?

Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo.
Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insectos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver.
Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita.
A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la, vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra dos seus filhos, nada respeita.
Esquece os antepassados e os direitos dos filhos.
A sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. As suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.

Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insectos.
Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos.
E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo nocturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite?
Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.

Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição:
o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisontes a apodrecer nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiro, disparados do combóio.
Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisonte, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida.
O que é o homem sem os animais?
Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afectar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.

Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota.
Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam o seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes.
Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos; um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha um dia a descobrir:
o nosso Deus é o mesmo Deus.
Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra.
Mas não pode.
Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco.
A terra é amada por Ele.
Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador.

O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças.
Continua a sujar a sua própria cama e há-de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejectos.
Depois de abatido o último bisonte e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem a gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões?
Terão acabado.
E as águias? Terão ido embora.
Restará dizer adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida, e o começo da luta pela sobrevivência.

Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos que esperanças transmite aos seus filhos nas longas noites de inverno, que visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã.
Mas nós somos selvagens.
Os sonhos do homem branco estão ocultos para nós.
E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração da sua mãe.
Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos.
Protege-a como nós a protegíamos.
Nunca esqueças como era a terra quando dela tomas-te posse.
E com toda a tua força, o teu poder, e todo o teu coração, conserva-a para os teus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos.

Uma coisa sabemos:
o nosso Deus é o mesmo Deus.
Esta terra é querida d'Ele.
Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

terça-feira, janeiro 18, 2005

As Fraldas



Não são giros?! :))

Sucede que, a UE, a maravilhosa guardiã dos interesses europeus, sim, europeus e de Portugal -

rezava assim, ontem:

A Comissão Europeia irá decidir brevemente se abre um processo de infracção contra Portugal pela redução de 19 para 5% a taxa de IVA sobre as fraldas, segundo a porta-voz responsável pela Fiscalidade e União Aduaneira.

Gostei da resposta do Ministro das Finanças:

Para o ministro das Finanças e da Administração Pública haverá no entanto «outras matérias mais importantes» para a Comissão Europeia se preocupar.

«Se a Comissão Europeia está preocupada com esta matéria que faça bom proveito», sublinhou Bagão Félix.


Mas, esta questão tem mais do que se pode ver à primeira vista!
Aqui existe, merecida sem dúvida, mas ainda assim, uma ingerência da UE em questões tão comuns como: FRALDAS; e o imposto sobre o valor acrescentado a elas adstrito!

É da máxima justiça que, pelo menos, o IVA seja reduzido de 19 para 5%; as famílias agradecem.

domingo, janeiro 16, 2005

Leitura recomendada

Então o PS não sabia?!


O PS desatou a gritar: "Aqui d'el rei", o Ministro Morais Sarmento anda a "esbanjar" o erário público indevidamente.

Teria alugado um jacto a uma companhia privada portuguesa, e ter-se-ia deslocado no mesmo com uma comitiva, para entregar ao Estado de S. Tomé e Princípe equipamento de media em "2ª mão" (mas que ainda funcionava!); acrescentando a cacha de: Bom-Bom - nome do complexo turístico onde terão ficado acomodados.
De seguida, o ministro terá ido dar um mergulho (coisa de que nada gosta..) e ai, de novo.

Acontece que, o ministro foi lá tratar de questões bem mais sensíveis e confidenciais, do que aquelas apresentadas pelo PS.

O PS não sabia?
Claro que sabia. Assim como sabia dos detalhes logísticos da viagem, do Bom-Bom e do mergulho, também sabia muito bem do real motivo da deslocação.

Não se tratou apenas de uma estratégia de campanha eleitoral, mas sim de uma estratégia.

A questão subjacente é:
o que levou o PS a "denunciar" a deslocação do ministro sob "falsos" pretextos, e porquê?

A exploração petrolífera de S. Tomé e Princípe é altamente cobiçada por todas as multinacionais petrolíferas, e todas elas 'dariam' o seu "melhor" para obterem concessões de exploração.
No caso da GALP poder aceder a tal possibilidade, seria uma extraordinária mais valia para o Estado português e para os contribuintes portugueses.

Aquilo que o PS fez foi ao arrepio da postura de Estado, que exige que questões sensíveis para os interesses económicos e políticos de Portugal, sejam mantidas confidenciais até à sua conclusão positiva.
Não foi isso que o PS fez.

"Obrigaram"o ministro, em defesa da sua honra, a revelar o real motivo da deslocação, já então conhecida pelo PS.

Já a postura do PM português, não merece sequer comentários, por tão baixo o nível a que chegou.

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Ainda "nem sequer ganhou nada", e já se dá ares?!

O secretário-geral do PS, resolveu reunir o "rebanho media" para transmitir-lhes as regras da "quinta"!

Ora bem! E se não se portarem bem.. não têm direito a sobremesa!

E ainda tinha a distinta petulância de falar daquele sr. dos assuntos para lamentar..!

O Engº 'Fócrates' e a Base de Dados!

Tal como o Pedro, também eu recebi uma "Mensagem Pessoal" do Engº Fócrates (atchim.. esta gripe, que não me larga!)!

Ora, considerando que o sr. nunca me foi apresentado (penso eu de que..), e que não sou 'ave do seu colorido', resta-me requerer ao sr. engº que não exista uma próxima; antes de 'nos casarmos' temos de 'namorar', e como nem sequer ainda fomos apresentados..:

- primeiro, terá de pedir-me autorização para inscrever o meu e-mail na sua lista de contactos.

- segundo, e como muito bem referiu o Pedro, a CNPD, tem conhecimento desta base de dados? Não? Então espere pelos próximos capítulos.

-terceiro, dispenso a sua propaganda demagógica e vazia de conteúdo.

- quarto, esta base de dados foi vendida, por quem tinha acesso a tais endereços, é pena; uma lástima.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Thatcher Freed after Admitting Helping Coup Plot



Sir Mark Thatcher was free to leave South Africa today after admitting he unwittingly helped finance a failed coup plot in oil-rich Equatorial Guinea.

He was fined £265,000 and given a suspended five year prison sentence.


- Scottsman

AS FARPAS

Uma amiga mandou-me o seguinte texto:

133 anos depois ........ Será que estas coisas são mesmo cíclicas?... Ou nunca chegaram a mudar verdadeiramente?

"O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida.

Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.

O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!"

Texto escrito em 1871, por Eça de Queirós, no primeiro número
d'As Farpas.

Corridinho Chinês!

Os Direitos Humanos Não Se Impõem "de Cotovelo e à Canelada"

O Presidente da República, na sua deslocação a Pequim apresentou este naco precioso:

Os Direitos Humanos Não Se Impõem "de Cotovelo e à Canelada"

O respeito pelos direitos humanos é um "longo processo civilizacional", em que "não vale a pena entrar de cotovelo e à canelada", disse o Presidente da República, Jorge Sampaio, que ontem falou por duas vezes de direitos humanos: numa conversa com os jornalistas que acompanham a sua visita àquele país e ao lado do seu homologo, Hu Jintao, com quem manteve um encontro restrito.

Das duas vezes, o Presidente português revelou compreensão para a morosidade com que a China parece aderir à necessidade de ser um país respeitador dos direitos humanos, da democracia e do Estado de direito, como lhe é exigido pelos parceiros ocidentais, nomeadamente a União Europeia.


Interessante esta posição de dois pesos e duas medidas, por parte do Dr. Jorge Sampaio.

Salvaguarda dos interesses nacionais (?)

terça-feira, janeiro 11, 2005

Quem não vai à frente, fica para trás.

O deputado Marques Mendes anda a ler Blogs.

'Liberdade de Expressão' - o que é?

Lançando mão da escrita de João Miranda, e de Francisco José Viegas, 'Liberdade de Expressão' é:

uma maçã verde.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Até "tu" JCN!

Através do CAA, confesso que hoje não iria ler o DN, li este excelente naco de texto de João César das Neves!
Nunca esperei ler JCN, num tom tão coloquial e 'desprendido'!
Vale a pena ler! Cheio de recados, e afirmações correctas.

Ressaca

Portugal, é tempo de te deixares de choradeiras, não achas? Esta conversa de crise, de futuro comprometido, do fim do Estado- -Providência, já começa a enjoar. Já chega de lamentações patéticas, intercaladas por balofas exuberâncias. Está na altura, meu caro Portugal, de deixares de ter pena de ti mesmo, de largares o sofá da conversa, arregaçares as mangas e enfrentares a vida como ela é. As crises são para os homens.

Ninguém tem paciência para te aturar mais chorinquice. Aliás, tens de reconhecer, esta crise até nem foi nada de extraordinário. Não se justifica tanta lamúria. Confessa que ela foi mais uma ressaca que uma verdadeira depressão. Apanhaste um pifo de euforia e dívida, e agora dói-te a cabeça e tens de pagar os estragos.

Emborcaste grades de subsídios, apoios, benefícios, incentivos, sem reparar que é com o teu dinheiro que te dão isso. Gastaste anos com parvoíces, como o aborto e a regionalização; deitaste-te tarde a ver a ficção dos reality shows.

Depois admiras-te que os parceiros te passem à frente e não tenhas produtividade. Acreditaste nos que te falavam em reduções de horário de trabalho e salários europeus, sem ver que esses países os têm porque trabalham muito para o conseguir. Quiseste fazer estádios e andar nas ruas a abanar bandeirinhas.

Agora acordaste. Choras com a crise e temes pelo fim do desenvolvimento. Assustas-te com os chineses e pões luto pelos têxteis. Temes perante a globalização e desanimas com o atraso na convergência. Sentes-te desorientado e perdido.

É incrível como acreditaste mesmo a sério nos muitos que te diziam que tinhas direito a tudo, sem nunca te falarem nos deveres ou explicarem como se pagaria. Nem sequer suspeitaste quando os viste a espreitar para a tua carteira. Caíste que nem um pato na maior das ilusões, o Orçamento do Estado, que dá tudo a todos, desde que todos lhe dêem antes. Comeste um grande almoço e ficaste surpreendido com a conta.

Não sei se já te disseram, mas não há almoços grátis!

É incrível como voltas a dar ouvidos aos mesmos que agora te dizem que não tens capacidade de trabalho e espírito empresarial, que não suportas horários nem respeitas a disciplina. Então recomeça a choradeira, dos analistas de café à reportagem de jornal.

É incrível como voltas sempre às desculpas estafadas. O Governo é mau? Olha que novidade! Mas desde o D. Fernando são todos maus. E os poucos que foram bons, nunca o reconheceste; limitaste-te a ter saudades, depois de dizeres todo o mal que podias durante seu mandato.

Os tempos estão difíceis? Olha que espanto! Desde o Noé que não são fáceis. São os homens que fazem os tempos, sem esperarem por ajudas. A vida é dura? Vê lá a grande surpresa!

Deixa-te de mariquices e toca a andar! Está na hora de esqueceres as desculpas e demonstrares aos que falam que sabes fazer coisas úteis. Não esperes previsões favoráveis. Não contes com estratégias e políticas salvadoras. Está na altura de trabalhar e lançar projectos, poupar e investir, encontrar clientes e fazer bons produtos para lhes vender. Fazer aqui e agora, onde há oportunidades. Como puderes, como souberes. FAZ! Como sempre soubeste fazer.

Não por ti, meu caro Portugal, mas pelos portugueses. E deixa dar--te uma novidade não há cá mais ninguém. Só tu, Portugal, podes fazer o desenvolvimento português. Mais ninguém. Os outros falam. Tu ainda cá andarás depois de eles se calarem.

naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

sábado, janeiro 08, 2005

Samakuva e Guebuza

Um é o líder da UNITA e o outro agora presidente de Moçambique. Enquanto Samakuva diz a verdade, Guebuza mente descaradamente passando as suas culpas (ou não fosse dirigente do partido que governa Moçambique desde a independência) para o velho monstro chamado colonialismo. Um reconhece que Angola andou para trás, o outro afirma com toda a lata que a Frelimo fez mais por Moçambique em 30 anos do que os portugueses em 500 anos. Um tem estofo de estadista e outro de mero bandoleiro.

Segundo Armando Guebuza, “a Frelimo construiu 10 ou 20 vezes mais infra-estruturas, como escolas e hospitais, do que Portugal construiu em 500 anos de colonialismo".

Basta ir a Moçambique, 30 anos depois da independência, para ver a desonestidade intelectual do actual presidente. Basta falar com o povo para ver que, afinal, Guebuza confunde o luxo em que vive (ou não fosse um “empresário” dos mais bem sucedidos) com a miséria dos moçambicanos. Basta ver para ter a certeza de que verdadeiramente importantes para o novo presidente são os poucos que têm milhões e não os milhões que têm pouco, ou nada.

Quanto a Isaías Samakuva, basta atentar nas suas palavras:

“Aqueles que como eu viram a noite colonial, concordarão comigo que o paraíso que na nossa imaginação de então seria o país Independente que sonhávamos, ainda continua longe do nosso alcance. Parece estarmos a andar para trás com ruas outrora limpas e secas hoje salpicadas de lixo e de lama à mistura; parece estarmos a recuar quando vemos a água que ontem chegava permanentemente às nossas casas ou ao nosso chafariz, hoje a correr pelas ruas quando não enche buracões e não faz lagoas, ajudando a multiplicação de mosquitos com todas as suas consequências”.

Embora em situações políticas diferentes, creio que nunca o presidente da UNITA diria barbaridades semelhantes às que tanta satisfação dão, perante a passividade dos governantes portugueses, ao presidente moçambicano.


- Lusófias
Por: Orlando Castro
orlando@orlandopressroom.com

sexta-feira, janeiro 07, 2005

O Prexidente da República

Sampaio defende mudanças para facilitar maiorias
Porque não acredita «que seja fácil governar Portugal sem ser com maioria»


O Presidente da República defende a alteração do sistema político de modo a favorecer a criação de maiorias absolutas no Parlamento, adianta esta sexta-feira o Diário de Notícias, citando a entrevista de Jorge Sampaio ao programa «Expresso da Meia-Noite» da SIC Notícias.

Afirmando ser «absolutamente a favor da necessidade de maiorias», o chefe de Estado sustentou que «o actual sistema teve a sua justificação na altura em que foi criado», mas acrescentou que «é preciso reforçar o mecanismo, mantendo a proporcionalidade, para chegar à possibilidade de fazer maiorias com mais facilidade».

O tema foi lançado por Pacheco Pereira, que, com Francisco Sarsfield Cabral e Eduardo Prado Coelho, participou no programa da SIC Notícias, gravado na quinta-feira à noite em Belém e será transmitido esta noite no canal de notícias.

O antigo eurodeputado social-democrata defendeu que «temos um sistema eleitoral em que a pulsão do eleitorado é para um sistema bipolar», ou seja, «o eleitorado quer maiorias» e, por isso, «devia ser feito um esforço para diminuir o número de votos necessários para ter um governo monocolor».

De acordo com o relato do Diário de Notícias, Jorge Sampaio concordou de imediato e, mais à frente, afirmou não acreditar que, «na falta de entendimentos, seja fácil governar Portugal sem ser com maioria». O Presidente lembrou que «se construiu um vasto conjunto de interesses que é muito forte e consome muitas energias e, portanto, se não há um conjunto de mecanismos que favoreça essa formação de maiorias, o desgaste é evidente».

Jorge Sampaio recordou ainda que «alguns acordos feitos na revisão constitucional de 1997 ainda estão por terminar» e previam a alteração do sistema político.

Embora sem se comprometer com uma opinião definitiva, Sampaio admitiu ainda alargar as legislaturas para cinco anos, com limite à renovação dos mandatos, e também a existência de um só mandato presidencial. O chefe do Estado exemplificou com o Tribunal Constitucional, que com um só mandato de nove anos, não renovável, deu ao TC «uma independência perfeitamente assinalável».

No debate, Sampaio defendeu a renovação do pessoal político e a existência de menos Estado.


Cortesia: Diário Digital

Comentários -

- Entendemos, em:
* Renovação do pessoal político e a existência de menos Estado.
* Limitação de mandatos.

- Não nos entendemos, em:
* Favorecer a criação de maiorias absolutas no Parlamento.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Estará doente?!!

Luís Delgado hoje primou!! Será que está doente?
Ou será mais um dos orfãos de PSL? A ver veremos!

O folclore das listas

Como sempre, num filme repetido vezes infindáveis, a elaboração das listas para deputados, em todos os partidos, mas em especial nos que estão vocacionados para o poder, gera conflitos e amarguras várias, com e sem razão, e que em última análise levam ao problema central deste sistema eleitoral Portugal tem de adoptar, pelas razões que todos entendemos, o sistema de círculos uninominais, com alguns lugares, mas muito poucos, por designação nacional, para que as popula- ções, que elegem os deputados, se reconheçam nos seus representantes, exijam a prestação de «contas» pelo desempenho na AR e obriguem a uma co-responsabilização política directa. É o modelo mais claro, transparente e democrático que se pode aplicar. Já todos percebemos, em 31 anos de democracia, que a actual Constituição, e lei eleitoral, deveria ter mudado nesse aspecto - aí sim, com o tal pacto de regime - e o que arrepia, no nosso país, é que, tendo todos a consciência de que essa mudança é vital, mantém-se tudo na mesma. Este não é um caso, por exemplo, em que um PR, no seu programa eleitoral, defina como objectivo central criar um consenso partidário para se fazer essa alteração constitucional? É óbvio que a AR deve ter menos deputados - 150 seria o ideal e mais do que suficiente - e aqui reside, desde logo, o exemplo que o Estado deveria dar aos seus cidadãos, de adaptar, e reduzir, as suas instituições ao nível adequado do País que somos. Com isto acabava-se o folclo- re das listas.

Another Cheney's Boy

CDS-PP: Cabeça de Lista - Legislativas 2005

CDS-PP aprova listas sem votos contra

Telmo Correia fica em Lisboa, Nobre Guedes em Coimbra e Narana Coissoró em Faro

O CDS-PP aprovou hoje, com uma abstenção, 21 dos 22 cabeças de lista às eleições de 20 de Fevereiro, faltando apenas divulgar o número um por Beja, que só será conhecido durante o dia.

De acordo com fonte do partido, já foi feito um convite para o círculo de Beja, e a direcção apenas aguarda a resposta.

As surpresas da noite foram as candidaturas de Luís Nobre Guedes pelo círculo de Coimbra e de Narana Coissoró por Faro, depois de o ministro do Ambiente ter estado confirmado como número um por Lisboa.

Pela capital, voltará a concorrer como número um o ministro do Turismo, Telmo Correia (Lisboa), e pelo Porto o vice- presidente do partido, António Pires de Lima (Porto).

Por Lisboa, o segundo nome do CDS será o secretário-geral Mota Soares, seguido do deputado João Rebelo, do presidente da distrital, António Carlos Monteiro, e do presidente da Juventude Popular, João Almeida.

No Porto, depois de Pires de Lima, são candidatos o presidente da distrital, Álvaro Castello-Branco, e o secretário de Estado da Educação, Diogo Feio.

A secretária de Estado das Artes e Espectáculos, Teresa Caeiro (Leiria), vai ser cabeça de lista por Leiria, distrito onde em 2002 foi número um a ex-ministra da Justiça Celeste Cardona.

O líder Paulo Portas (Aveiro) voltará a encabeçar a lista de candidatos a deputados por Aveiro, seguido do presidente da distrital António Pinho, depois de se ter colocado a hipótese de concorrer por Viana do Castelo, onde em 2002 o CDS falhou a eleição de um deputado por cerca de mil votos.

Por este círculo, será novamente cabeça de lista o presidente da distrital de Viana do Castelo, Abel Baptista.

Nuno Magalhães, (Setúbal) secretário de Estado da Administração Interna, vai liderar a lista por Setúbal, onde é presidente da distrital, enquanto o secretário de Estado dos Assuntos do Mar, Nuno Fernandes Thomaz (Santarém), encabeçará a lista por Santarém, por onde foi eleito em 2002 Luís Duque.

Tal como em 2002, Nuno Melo será cabeça de lista por Braga, Miguel Anacoreta Correia por Viseu e José Ribeiro e Castro por Portalegre.

Por Castelo Branco, será número um o eurodeputado Luís Queiró (Castelo Branco), substituindo o anterior cabeça de lista Mota Campos.

Os restantes cabeças de lista do CDS são: Manuel Sampaio Pimentel (Vila Real), Domingos Doutel (Bragança), João Caramelo (Guarda), Sara Sepúlveda da Fonseca (Évora), José Manuel Rodrigues (Madeira), Nuno Almeida e Sousa (Açores), Martim Borges de Freitas (Europa) e Fernando Moura e Silva (Fora da Europa).

Entre os 21 cabeças de lista já divulgados pelo CDS apenas existem duas mulheres, Teresa Caeiro e Sara Sepúlveda, e, destas, só a primeira tem hipóteses de ser eleita deputada.

Para a segunda quinzena de Janeiro, o CDS prometeu a apresentação do programa eleitoral e de uma equipa completa de Governo.

António Pires de Lima destacou a "serenidade, ordem e disciplina" com que foram elaboradas e anunciadas as listas do CDS, acrescentando que este processo "não pode ser semelhante a uma candidatura de misses".

O vice-presidente do partido frisou ainda que o CDS quer ter, a 20 de Fevereiro, uma votação "bastante superior" à de 2002, quando obteve 8,75 por cento dos votos e elegeu 14 deputados.


Cortesia: Portugal Diário

Material de Campanha do PPD-PSD



O novo outdoor de Santana Lopes já está pronto
(Santana ficará à esquerda do Mickey)


Cortesia do Jumento - esse Valoroso Rocinante :))

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Da minha idéia do mundo


Da minha idéia do mundo
Caí...
Vácuo além do profundo,
Sem ter Eu nem Ali...
Vácuo sem si-próprio, caos
De ser pensado como ser...
Escada absoluta sem degraus...
Visão que se não pode ver...

Além-Deus ! Além-Deus! Negra calma...
Clarão do Desconhecido...
Tudo tem outro sentido, ó alma,
Mesmo o ter-um-sentido...


- Fernando Pessoa

Pelas Crianças



As que se foram, mas principalmente, por todas as que ficaram orfãs, abandonadas à predação do seu, inferior, semelhante.



weblog.com.pt

O Weblog está outra vez em 'baixo'!

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Novo Semanário

No próximo Domingo, dia 9 de Janeiro de 2005, sai para as bancas um novo semanário.

O Domingo Liberal.

Um semanário na senda do Liberalismo Clássico.

Ao seu Director, o meu amigo, Jorge Pereira da Silva, desejo as maiores felicidades e muita tiragem!

Fazia falta um semanário com a qualidade que este apresenta; tanto ao nível de conteúdos, como de estética!
Um semanário que vem abalar a inércia lusitana, pondo fim à pacatez reinante!

Longa vida!

Novo Link

Fisco grava conversas dos contribuintes

Fisco grava conversas dos contribuintes

O absurdo fisco, prepara-se para implementar uma medida inconstitucional.
Mas, não existem juristas para tratar estas matérias?!!
Anda tudo doido, ou é da poluição?

Administração Fiscal prepara-se para permitir o acesso às bases de dados pela PT. A primeira fase do plano ocorrerá até Fevereiro. Funcionários da PT ficarão abrangidos pelo sigilo fiscal

A Administração Fiscal prepara-se para gravar as conversas tidas com os contribuintes. A notícia é avançada pelo jornal Correio da Manhã esta segunda-feira, que teve acesso ao plano de implementação de um novo centro de atendimento telefónico (call-center) que irá funcionar nas instalações da PT Corporate e que ficará na dependência da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI).

A primeira fase do plano ocorrerá até Fevereiro e será estruturada em três níveis: um director (chefe de divisão) que assegurará a gestão e supervisão do "call center" e que dependerá do director de serviços responsável pelo atendimento; cinco supervisores (IVA, impostos sobre o rendimento, Património, Cobrança e Informações Fiscais) e 30 operadores (funcionários de nível médio) que irão assegurar o atendimento telefónico aos contribuintes.

Avança ainda o Correio da Manhã, que uma das características exigidas pela DGCI à PT para o suporte logístico do "call center" foi a instalação de aparelhagem para a «gravação de todas as chamadas recebidas e efectuadas, e a sua monitorização». Numa segunda fase, a começar em Março, os operadores de primeira linha serão fornecidos pela PT e estes assegurarão as prespostas pré-formatadas às questões mais frequentes. Nesta fase, os funcionários da PT deverão ter acesso às bases de dados do Fisco, ficando abrangidos pelo sigilo fiscal e pela obrigação de entregar à DGCI e à DGITA toda a informação coberta pelo sigilo, ficando impedidos de realizar quaisquer cópias sobre qualquer pretexto, nomeadamente das gravações das chamadas.

O call-center tem como objectivo responder às dúvidas colocadas

O Ministério das Finanças negou a possibilidade de gravar conversas dos contribuintes, acrescentando que o "call-center" tem como objectivo responder às dúvidas colocadas. «Nenhum serviço de finanças grava qualquer conversa telefónica», disse porta-voz do ministério ao Correio da Manhã.

No entanto, o Correio da Manhã sublinha que a exigência de gravação de todas as chamadas, sejam elas de questões mais frequentes sejam de casos mais complexos, encontra-se expressa em todas as fases do plano de implementação do "call center" que deverá estar concluído em 2006.

O funcionamento do "call-center" será da oito da manhã à meia-noite.

domingo, janeiro 02, 2005

Ano Novo, Águas Novas!



As águas de Canaan, a ofertar o Novo Ano!
"São jóias senhor, são jóias!" A dar vida à Vida!

Com os excessos na alimentação (pois que, são os fios de ovos, os ovos moles, o sonhos e rabanadas..) a maravilhosa doçaria portuguesa, os vinhos e espirituosos.. enfim os excessos típicos!

Vale a pena beber uns bons copos de água para hidratar o organismo!

Que a passagem e Ano Novo tenho sido alegre, e que o novo campo que existe pela frente seja mais fecundo, mais produtivo!